The Last Survivor - Interativa escrita por Riruchi


Capítulo 6
A vingança que me possui.


Notas iniciais do capítulo

Admito que chorei escrevendo esse capítulo HUEHUEHUEHUE
Enfim, acho que tudo está ficando mais interessante, mas me apeguei a todos.
Enfim, boa leitura.



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Luna POV - Day 5.

Era de noite, hora de agir. Segui-o pelo dia inteiro, mas finalmente peguei o meu alvo. Aquele arqueiro não perde por esperar, me vingarei por ele ter tentado me matar. Ouvi a conversa dele com aquele americano, pelo jeito ele é o mais forte daqui, então irei eliminar o aliado dele por conta própria, antes que eu vire um alvo dos dois.

A melhor maneira de agir, é ao anoitecer, pois sei que fica mais difícil de me verem. Perseguições a noite são perigosas, pois a morte tem que ser silenciosa. Eu havia descoberto o esconderijo do arqueiro, no qual não sabia o nome e nem queria saber.

Ele ainda deve estar ferido, é hora de agir.

Cheguei ao abrigo dele, ele estava deitado, enquanto olhava as estrelas, arrumando as suas flechas. Este, seria o último dia de vida dele. Peguei uma faca que estava guardada comigo e me preparei para o ataque.

– Que piada é essa, o japonês te salva e você vem se matar? - Ele me disse, rindo. Ele se levantou da grama em que estava, mas ele ainda tinha o seu ferimento na perna.

– Você mexeu com a pessoa errada. - Respondi para ele, que soltou um sorriso.

– Só vejo você falar, mas não agir. - Ele pegou seu arco e as suas flechas, logo jogou a primeira flecha em mim, mas desviei facilmente. Ele não estava muito ágil, seu machucado fazia-o ficar mais fraco, ele não podia lutar com oponentes fortes ou rápidos, apesar de usar mais os braços e não as pernas, as pernas apenas em perseguição ou outras ações.

Essa era a minha primeira vantagem: Velocidade. Ele estava errando todas as flechas, pois eu estava muito mais rápida que ele.

Era uma questão de tempo, se eu tenho que matar, tem que ser silenciosamente. Estava muito escuro, logo ele me perdeu de vista, ele mesmo estava se perdendo no lugar em que ele mesmo conhecia, ele dava círculos me procurando, mas não achava.

Ouvia suspiros, ele mesmo estava ficando desesperado, a minha vingança poderia dar certo se eu continuasse confundindo-o.

– Nunca me achará desse jeito. - Comecei a rir. - Quem está rindo agora?

– Eu não vou perder! Eu não posso! Eu só quero sair daqui! Por favor... Pare! - Ele disse.

Eu realmente estava com pena, mas... Se eu fizesse isso, ele não pouparia a minha vida, ele tentou me matar sem pensar duas vezes se quer. Pessoas assim não merecem o meu respeito.

Quando ele menos esperava, eu estava nas suas costas, apenas enfiei a minha faca em suas costas. Não peguei a faca de volta, deixaria ali, era o sinal da primeira morte que eu causei, outra faca eu acharia depois.

– Desculpe.

Jason POV - Day 5.

Eu sou Jason, logo no começo do jogo, tentei matar uma menina e quase mato ela e um menino, mas meu aliado me atrapalhou. E por isso, ouço as últimas palavras agora, da minha inimiga.

Eu não queria morrer e nem matar, mas... Eu comecei a ficar louco! Eu sentia falta dos meus amigos, familiares e achei que poderia sobreviver. Nem tudo é como pensamos... Nem tudo é como queríamos. Não posso pedir desculpas para eles, por ter vindo para o Mundial sem pensar e agora estar morto. Eles sentirão a minha falta?

Muito sangue escorria do meu corpo e lágrimas também, eu nunca quis ser um assassino, só queria... Poder ser feliz. Acho que estarei mais feliz, longe deste Mundo.

Será que eu vou para o Inferno por tentar matar alguém? Não... Eu já vivo um Inferno. Que patético.

Sakichi POV - Day 6.

Sexto dia. O Sol sempre estava quente, o que deixava todos mais exaustos ainda, isso também nos cansava para pensar, a fome e a sede sempre atacavam, acredito que eram o que mais temíamos. Pouco a pouco, a expectativa de não confiar em ninguém ia aumentando sobre nós, ou pelo menos sobre mim. Esse era o psicológico do jogo, talvez.

Eu ainda não conhecia três pessoas, não sabia de que países eram, suas estratégias e nem o que estavam arrumando fazer. Este jogo ficava cada vez mais complicado, ao menos para mim, o meu psicológico aumentava a cada altura do jogo e ainda não completava nem uma semana.

Como ainda era cedo, fui atrás de comidas na floresta, as minhas estavam acabando, a parte em que eu estava era complicada de achar água, até mesmo do rio.

Caminhava com cuidado, procurando comidas, eu havia feito um mapa da área em que eu ficava, com uma pedra de carvão, que dava tanto para escrever quanto para acender fogo, em algumas paredes da outra caverna aonde eu estava ficando. A área não era muito grande, mas não tinha água e isso me dificultava, eu me virava com o que tinha, água de coco.

Mas para minha surpresa, encontrei um jovem, loiro, parecia ter cerca de 14 anos, ele andava com cuidado sobre as pedras, para não cair em um buraco e ao me ver, levou um susto, dando um leve grito.

– O que você está fazendo na minha área de sobrevivência? - Ele me disse, com um tom arrogante.

– Sério? É isso que você diz ver seu inimigo? E aliás, aonde está o seu nome? - Respondi, um pouco nervoso, ele não parecia ser perigoso, mas me lembro do brasileiro.

– Ali! - O menino apontou para uma parede, que tinha uma bandeira da França. - Eu sou Juan, um dos franceses mais elegantes da França.

– Certo, agora é a parte que você me ameaça? - Eu perguntei, um pouco cansado.

– Como assim? Eu não vou usar esta arma contra você. - O menino que se nomeava Juan tirou uma arma do bolso.

– Como você tem isso?! - Perguntei.

– Meu pai é do exército, sempre ando com uma arma, não fui revistado ao parar aqui. Mas... Não quero brigar! Só brigo com quem me ataca. - Ele respondeu, com um pouco de inocência eu diria.

– Entendo. - Levei a minha mão para ele. - Somos dois. Sou Sakichi, do Japão.

– Prazer. - Ele respondeu.

– Bom, tenho que ir agora, estava apenas procurando alimentos, mas não achei. - Eu estava indo embora, até ele me parar.

– No meu abrigo tem muitos, quer alguns? - Ele perguntou.

– Se possível... - Respondi e sorri. - Obrigado.

– Venha comigo. - Ele me respondeu.

E acho que isso gerou a minha primeira amizade no jogo. A outra da Espanha não foi bem uma amiga, foi uma aliada. Mas Juan era diferente. Ele não ligava para o jogo, ele queria sobreviver, com amigos. E eu também pensava dessa maneira.

Finn POV - Day 6.

Ao chegar no abrigo do arqueiro, vejo o corpo dele caído no chão. Ele estava morto, seu corpo estava frio, novamente eu estava sozinho. Este jogo estava mais fácil agora, mas a preocupação dele com o japonês e com a outra menina, era grande. Acho que estava na hora de eu ir atrás deles.

Peguei uma flor e a coloquei no chão, em cima dela, uma pedra. Era a prova que ali era aonde foi a morte do meu aliado.


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Notas finais do capítulo

Foi 1 dificuldade escrever esse capítulo huehuehueheuhue
Obrigado por lerem, o próximo capítulo já está pronto, postarei no dia 17!
Obrigado pela compreensão, até mais.