Eu sempre vou estar aqui. escrita por Dangerous


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Essa é a primeira fic de terror que eu escrevo, eu tinha outro perfil na qual eu publiquei duas histórias "A primeira Vez" e "Decisões", futuramente irei postar elas aqui novamente :D

Espero que gostem. Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/445404/chapter/1

Após observar a traição cometida por seu marido a Sra. Perkins resolveu suicidar-se deixando para traz sua filha de quinze anos, dois meses depois para se livrar de lembranças obscuras, Justin Perkins resolveu mudar-se com sua filha Zoey para uma casa em um subúrbio do outro lado do país.

- Está gostando da viagem, meu anjo? – Ele continuou tentando puxar assunto. – Zoey, está me escutando? – Ela estava escutando, mas não estava afim de começar uma discussão, então apenas levantou e desencostou a cabeça do vidro, olhou para ele e abaixou a cabeça novamente.

- Zoey, melhora essa cara, é uma nova vida. Uma nova casa. Um recomeço. Eu sei que está sendo difícil para você, para mim também está.

- Pra você também está? – Ela perguntou, em um tom sarcástico. – Ela morreu por sua causa, você a traiu, e depois que ela morreu você teve relações com aquela vadia de novo, e agora você vem me dizer que está sendo difícil para você?

- Zoey, eu já disse, o que eu fiz com a sua mãe foi um erro. – Ele começou a aumentar o tom. - Eu estava bêbado, e agora para esquecer de tudo eu me embriago.

- E porque nos mudar, para você não ter a lembrança da mamãe? – Ela já estava quase gritando. - Para você não ter a lembrança do quarto de vocês? O mesmo quarto no qual você transou com aquela vadia?

- Chega Zoey, chega. – Ele bateu com a mão bruscamente no volante. – Nossa condição está péssima e eu tive que vender a nossa casa para comprar essa, e nós demos a sorte de ser uma casa grande e estar por um preço muito acessível. – Ele a encarou e voltou a olhar para a estrada.

Após cerca de trinta minutos em silêncio, ele parou o carro em frente a uma casa linda com um quintal grande. A casa tinha aparência de ter sido construída recentemente, a tintura impecável e detalhes de vidro nas laterais.

- Qual o problema dessa casa? – Ela perguntou. - É muito linda para estar barata demais.

- A imobiliária disse que das três famílias que moraram aqui, duas morreram lá dentro. – Ele disse.

- E a outra? – Curiosa Zoey perguntou.

- A outra abandonou a casa no terceiro dia após a compra. Macabro não é buuuuh – Ele brincou, fazendo cócegas na barriga dela.

- Para pai. – Ela continuou rindo. – Palhaço, não tem graça e se for verdade essa história que você contou eu bem que iria gostar.

Zoey caminhou pelo longo jardim em busca de conhecer o local até que se deparou com uma piscina, pelo visto há muito tempo não tinha moradores por lá, a piscina estava vazia e completamente suja, continuou andando até a porta de entrada, uma grande porta de madeira, abriu a porta e a casa era escura, mas estava perfeitamente limpa, lustres pendurados nos cômodos, uma escada de madeira e outras coisas que estavam muito alem do que o preço pago.

Ela voltou ao caminhão de mudança e começou a retirar algumas caixas e as levei para dentro, após terminar subiu as escadas até o andar de cima e se deparou com um longo corredor com dois quartos de um lado, o banheiro no outro e uma janela no final, o tempo lá fora estava começando a escurecer, mas mesmo assim ela não ligou muito, ela não tinha medo de escuro. Caminhou pelo corredor até encontrar o banheiro trancou a porta e começou a tomar banho, pela janela do Box ela percebeu que lá fora já estava escuro o suficiente para ela poder enxergar o banheiro com dificuldade, então, abriu a porta do Box e apertou o interruptor para acender a lâmpada, mas ela não acendeu. Estranho – Ela pensou consigo mesma. - Terminou o banho e se arrumou no completo escuro. Andou de volta ao corredor procurando o interruptor.

- Achei. – Ela apertou o botão e a luz começou a piscar em um tom assustador e explodiu no mesmo instante ela gritou e cobriu os olhos. No andar de baixo ela pôde ouvir seu pai gritando o seu nome e subindo as escadas ligeiramente.

- Zoey. – Ele estava pulando um degrau em cada passo que dava. – Cadê você? O que houve? Porque está tudo escuro aqui?

- Pai, eu estou bem. A lâmpada que explodiu quando eu liguei o interruptor.

- A lâmpada explodiu? – Ele perguntou. – Isso é meio difícil de acontecer Zoey.

- É, mas aconteceu. Eu não estou enxergando nada, as luzes desse andar estão todas ruins.

- As de lá de baixo também. Parece que vamos dormir no escuro hoje. Tem algum problema pra você?

- Está falando sério? É mais fácil você ter medo do escuro.

Eles desceram as escadas e pegaram algumas lanternas que estavam dentro de uma das caixas e continuaram a arrumar o resto das caixas que sobraram. Após acabar Zoey pegou a vassoura e uma pá e foi limpar a sujeira do andar de cima. A janela do final do corredor estava aberta e uma brisa forte soprava em seu rosto. Em segundos as portas dos quartos começaram a fechar uma por uma, assustada Zoey clareava cada porta com sua lanterna, ela se voltou para o chão com cacos de vidro, pressionou a lanterna entre suas pernas, e com a pá no chão ela começou a varrer os cacos. O vento soprava corredor adentro, ela largou a vassoura e a lanterna no chão e caminhou até a janela para poder fechá-la e cobriu-a com a cortina, quando se virou o corredor estava completamente escuro.

- As lâmpadas já estão ruins e para completar a lanterna também fica ruim. - Passando a mão pelas paredes ela caminhou de volta até o local onde deixou os objetos no chão, ela passava os dedos pelo papel de parede liso que tinha no corredor até encostar em algo que parecia o corpo de alguém, assustada ela pulou para trás. – Quem está aí? – Não se escutava nada além do vento do lado de fora. – Pai é você? – Segundos se passaram e não se escutava nada. – Eu não estou brincando. – Ela se agachou e foi rastejando até a lanterna, ligou e mirou em direção à porta eu que sentiu ter alguém ali, mas não se encontrava nada no local, a porta estava fechada.

Ela desceu as escadas rapidamente com o objetivo de não encontrar o seu pai no andar de baixo, ofegante ela caminhou até a luz que se encontrava no local, seu pai estava desembalando os artefatos de vidro da cozinha. Assustado e sem entender a expressão de Zoey, Justin perguntou.

- O que houve filha? – Ele perguntou e após um tempo em silêncio ela respondeu.

- Tem alguém na casa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então gostaram?? Deixem os comentários se vocês realmente gostarem eu termino de escrever essa fic e fico postando para vocês.

Não esqueçam de comentar ou favoritar isso deixa qualquer autor muito feliz :D

Fico agradecido desde já.