A mão esquerda de Lúcifer escrita por Drama Queen


Capítulo 3
O despertar


Notas iniciais do capítulo

Que comecem os jogos! rs.



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Los Angeles, Califórnia.

Depois de dois dias chegamos a Los Angeles, alugamos um quarto no primeiro Motel barato que encontramos. Star Inn Motel, fica no meio da Av. Santa Monica, não achei a localização tão ruim.

Por volta de umas 3hrs da manha eu acordo com os gritos de Mel vindos da outra cama.

–Mel?! O que foi ?

Levantei em um salto, ela estava com as mãos sobre a cabeça e chorava como uma criança.

–Mel! Mel vem. Vamos ao Médico agora!

–NÃO! – Ela gritou, ela me olhou com os olhos repletos de dor.

–Mel, vamos.

–NÃO!

A cômoda que estava de frente para as camas acertou minhas costas. Cai sem defesa.

Não sabia mais o que pensar, Mel gritava e chorava e as coisas iam todas caindo, o espelho se rachou perfeitamente ao meio.

Escondi-me em baixo da cama de Melanie, será que era um demônio? Não acho que não, demônios não fazem isso. Por um bom tempo pensei que fosse um demônio que tivesse possuído Mel.

Ela se levantou da cama e olhou exatamente onde eu estava escondida, me puxou pelo calcanhar.

– eu não vou ao médico Katharine!

Eu não conseguia falar. Ela me jogou contra a parede com uma força imensa, bati a cabeça.

– eu não preciso de um médico! Eu precisava e uma família.

Ela me pegou pelo pescoço e regeu-me na parede, olhei nos olhos dela, não era um demônio, era mesmo a minha irmã.

–Não vou matar você, sua vadia! Não vou te matar para que você veja o que deixou que acontecesse comigo! Papai pediu pra você cuidar da gente, e o que você fez esse tempo todo foi cuidar de você!

–Mel... – Tentei falar

–Calada! – Ela me soltou e deu um chute na barriga, o sangue começou a escorrer pela minha boca.

– Não vou perder meu tempo, tenho outras coisas pra fazer. Bem mais importantes.

Ela saiu pela porta.

Eu fiquei lá, sentada no canto do quarto com sangue na boca lembrando-me da ultima vez que vi meu pai.

“– Katy meu amor, a sua irmã é especial, não deixe que nada aconteça a ela tudo bem?

– Pode deixar pai.

– Tudo bem, eu estou confiando em você.

Ele me deu um beijo na testa e subiu no Empala 67 que estava estacionado em frente à casa de Bobby”.

Eu não conseguia pensar em mais nada, eu só levantei e me deitei na cama, fiquei olhando para o teto que tinha algumas rachaduras.

O relógio despertou 9 horas da manhã, nem havia percebido que tinha dormido.

Sentei na cama, e olhei de costume para o lado.

Mel estava lá, dormindo.

Ela acordou a fiquei olhando espantada encostada na parede.

–Katy? – Ela falou em uma vos normal. Quando se sentou vi que suas mãos estavam sujas de sangue e sua roupa também. – Katy o que foi? Ai meu Deus! Sangue!

Ela pareceu surpresa, me olhou com os olhos azuis arregalados.

–Katy, o que aconteceu?

Não consegui responder, só ficava olhando aterrorizada para ela. Será que realmente não se lembrava-se de nada?

–Katy... Katy o que houve?

Respirei fundo e tomei coragem.

–Não... Não se lembra? De nada?

–Não... Na verdade, me lembro de que estava com dor de cabeça ontem, eu levantei tomei um copo do whisky de compramos ontem e fui dormir. – Ela me olhou – Acordei com as mãos cheias de sangue e você com medo.

Minha cabeça girou por um segundo, como ela não se lembrava? Será que era mesmo um demônio?

– Espera.

Fui à mala e peguei um pouco de água benta, joguei sal dentro.

–Beba.

–Por quê? Você realmente acha que e possuíram?

–Beba.

Ela bebeu. Nada aconteceu.

Então ontem não era um demônio. Era realmente ela.

Resolvi contar o que aconteceu. Contei tudo a ela.

Mel jurou, jurou não ter feito nada daquilo.

Passamos o dia procurando pistas, mas foi tudo em vão.

Não tinha nada. Só o quarto do Motel que estava todo quebrado e bagunçado.

Ao cair da tarde eu arrumamos o quarto e resolvemos partir no outro dia de manha para a casa de Bobby, talvez ele soubesse o que houve.

Mel Deitou-se e eu fiquei a observando dormir, demorou até eu estar segura de que ela estava realmente dormindo.

Deitei-Me, e adormeci.


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