Um Príncipe Quase encantado escrita por TamY


Capítulo 1
Prólogo - A Chegada de Paulina ao Castelo


Notas iniciais do capítulo

OLÁ MAIS UMA VEZ... ESPERO QUE GOSTEM DESSA NOVA FIC... ESSE PRIMEIRO CAP E MAIO CORRIDO PORQUE É APENAS UMA INTRODUÇÃO PARA QUE ENTENDAM OS PRÓXIMOS ACONTECIMENTOS NA HISTORIA! :D

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BOA LEITURA!



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- Infelizmente os Pais das meninas foram brutalmente assassinados vossa Majestade! Dizia a Mulher Pesarosa. – Uma delas Vai ficar com os Padrinhos, me parece que eles não quiseram levar as duas. e a outra foi encaminhada para um abrigo. Explicava.

- Não, ela não Vai ficar nesse abrigo... Quero que mande busca - La imediatamente! Disse o Rei Eduardo. – Antony e Paula Foram meus Grandes amigos e Não posso permitir que sua Filha fique desamparada.

- Sim vossa Majestade! Disse a Mulher saindo da sala rapidamente.

Eduardo Bracho Era um bom rei, cuidava de todos e era muito amado por eles... Mas seu reino estava constantemente sob ataque e sua esposa Vitoria Foi morta por um grupo rebelde e ele nunca mais voltou a se casar novamente... Viveu apenas para lutar e defender seu povo dos constantes ataques e Antony foi um de seus mais Fieis generais... Lutou diversas vezes ao seu lado. Diversas vezes foi salvo por ele e em meio a tantas mortes, dor e sangue tornaram-se grandes amigos... Eduardo tinha uma divida com seu grande amigo a agora havia chegado o momento de pagar essa divida.

- No que esta Pensado pai? Perguntou Carlos Daniel seu filho e Único Herdeiro.

- Em um Grande amigo! Disse pensativo enquanto olhava os Papeis em sua mesa sem realmente os ver.

- O que aconteceu com seu amigo? Ele esta com problemas? Perguntou se aproximando.

- Ele esta Morto! Disse pesaroso. – e sua esposa também... Ele deixou duas Filhas pequenas de apenas 13 anos, uma delas esta com os Padrinhos, mas parece que eles não quiseram levar a outra menina com eles... Ela esta em um abrigo! Explicou ao filho que sentou-se a sua frente.

- Nossa, que coisa terrível! Disse o olhando e dando de ombros.

- Bom mandei que buscassem essa menina e a trouxessem para cá! Disse o olhando.

- Para cá? Perguntou se levantando surpreso.

- sim, para cá... Me sinto em divida com o meu amigo e não poderia deixar a filha dele sozinha nesse momento! Explicou.

- Tenho certeza que essa menina ficaria melhor onde esta! Disse Carlos Daniel andando nervoso pela sala.

- Já esta decidido filho! Disse encerrando o assunto.

Carlos Daniel Bracho era o Príncipe e futuro Rei, agora com 20 anos. Tinha apenas 5 anos quando sua mãe foi assassinada pelos rebeldes, e com a morte dela seu pai se distanciou de seu único filho, Carlos Daniel foi criado pelos empregados sem qualquer Carinho e acabou tornou-se um homem arrogante, introspectivo e frio.

Como ordenado pelo Rei à menina foi Trazida ao palácio... Ela estava assustada, e chorava em silencio agarrada a a mulher que a tinha trago.

-olá, minha querida! Disse o Rei se aproximando da menina.

A menina apenas se encolheu mais ainda quando o homem se aproximou...

- Não tenha medo... Sabe eu era amigo do seu pai! Disse sorrindo amigavelmente. – você estará segura aqui... Vai morar aqui conosco! Qual o seu nome? Perguntou o rei curioso.

- Paulina! Disse a menina o olhando com curiosidade.

Paulina era uma menina Franzina de olhos verdes e cabelos castanhos escuros... Estava junto com seus pais quando eles os mataram e ninguém soube por que não a mataram também.

- Você sabe quem eu sou? Perguntou a olhando.

- O senhor é o Rei! Disse ela o olhando seria.

- Isso mesmo, mas você pode me Chamar de Eduardo... Você vai conhecer o meu filho no jantar! Disse sorrindo. – A Adelina! Disse apontando para a mulher Parada perto da porta. – vai mostrar o seu quarto!

Adelina no momento se aproximou da menina e a pegou pela mão a levando pelos enormes corredores e escadas do Castelo... Adelina a ajudou Guardar as coisas em seu quarto e a se lavar para o jantar... Paulina não tinha muitas coisas apenas algumas peças de roupas simples e sapatos... Apesar de triste não pode deixar de ficar encantada com seu quarto. Nunca tinha estado em um lugar assim...

- A menina já chegou? Perguntou Carlos Daniel sentando-se em seu lugar a mesa.

- Já, a Adelina vai Trazê-la para o jantar! Disse pensativo.

- Essa menina só vai servir para nos trazer problemas! Disse mal humorado.

Eduardo já conhecia o filho. e já tinha se acostumado com esse seu jeito arrogante então nem o respondeu... Tinha problemas mais importantes para cuidar. Seu reino estava sob ataque e não ficaria tendo discussões sem fundamentos com seu filho.

- Vossa majestade! Disse Adelina adentrando a sala de mãos dadas com a menina.

- Olá, Paulina! Disse o Rei Sorrindo para a menina que sorriu de volta. – Gostou do seu novo quarto? Perguntou a olhando.

- sim, senhor! Disse Paulina o olhando.

- Quero lhe apresentar meu filho Carlos Daniel! Disse apontando Para Carlos Daniel que nem ao menos se dignou a olhar para eles.

- Carlos Daniel! Chamou o Rei em Tom de advertência.

- Eu ter de aceitar essa menina aqui é uma coisa, agora querer que eu seja como um irmão mais velho para ela, e outra totalmente diferente! Argumentou sisudo.

- Não quero que seja um irmão mais velho para ela, quero que apenas a trate bem! Disse serio.

Paulina permaneceu calada agarrada a mão de Adelina assistindo a aquela briga... Seu coração estava disparado e seus olhinhos se enchiam de lágrimas. Entendia muito bem que o motivo daquela briga era sua presença ali.

- Pode se sentar aqui do meu lado minha querida! Disse o Rei olhando Para Paulina e sorrindo.

Adelina a ajudou a se sentar, mas Paulina não queria largar sua mão. Não queria ter de ficar sozinha naquela sala...

- Logo volto para te buscar Paulina... Agora preciso me retirar! Disse Adelina a olhando seria.

Paulina a soltou, mas ficou sentada a mesa de Cabeça baixa...

- Não se preocupe com ele Paulina... Logo vai se acostumar ele parece assustador, mas não morde! Brincou o rei arrancando um sorriso de Paulina.

Paulina havia gostado do rei. ele apesar de serio Parecia ser legal... Pelo menos a tratava muito bem... Mas não gostou de seu filho ele a olhava como uma intrusa. No inicio Paulina se sentia Tímida e com medo. Mas aos pouco o rei foi fazendo com que ela se sentisse a vontade e ela acabou esquecendo-se da presença do filho do rei que se manteve calado durante todo o jantar...

- Você pode decorar seu quarto quando quiser e só falar com a Adelina que ela vai te ajudar no que for preciso! Disse o rei sorrindo.

- O Senhor é um rei Bonzinho! Disse ela sorrindo. - o meu Pai contava muitas historia do senhor! Disse Paulina com os olhinhos brilhando ao lembrar-se das estórias que o Pai contava para ela e sua irmã dormissem.

- Mesmo? E que estórias ele contava? Perguntou curioso.

- Há, das vezes em que vocês lutaram sozinhos contra 300 cavaleiros! Disse empolgada.

- Hum, é verdade essa foi um batalha difícil! Disse o rei rindo.

- O Papai inventou isso! Disse Paulina rindo. – Ele inventava todas essas historias!

Carlos Daniel apenas observava a interação dos dois em silencio. e ficar olhando como os dois estava se dando bem o deixava ainda mais irritado... Levantou-se sem dizer nada e saiu sem ao menos terminar seu jantar... Depois do jantar Adelina mais uma vez levou paulina para seu quarto e a colocou na Cama...

Carlos Daniel se sentia ainda mais abandonado... Passou toda sua infância querendo um pingo de atenção de seu pai e agora essa menina chegava e em poucas horas seu Pai estava a tratando como uma filha que nunca teve...

==== Manhã seguinte ===

Paulina acordou cedo como estava acostumada, mas dessa vez sua mãe não foi acorda-la como todas as manhã e isso a deixou imensamente triste... Estava sentada na escada pensativa...

- Não fique sentada no caminho menina! Disse Carlos Daniel a olhando serio.

Paulina não disse nada apenas se levantou e o olhando saiu correndo... Paulina ficou andando pelo castelo procurando o que fazer... Não havia crianças no castelo, e o rei estava trabalhando. Os empregados não lhe davam atenção... Abrindo uma enorme porta dupla se deparou com uma enorme biblioteca... O lugar era lindo. Paulina Caminhou em meio as estantes lendo os títulos ali curiosa. Pegou um e sentou-se em um sofá... Mal viu as horas passaram.

- Pensei que tinha fugido Paulina! Disse Adelina preocupada. – o rei a espera Para jantar! Disse a Puxando pela mão.

Adelina Praticamente arrastou Paulina pelos corredores do Castelo ate a sala de Jantar onde mais uma vez o Rei e Carlos Daniel estava sentando em silencio...

- Olá Paulina! Disse o rei sorrindo amigável como sempre. – onde se meteu?

- Ela estava na Biblioteca Vossa alteza! Disse Adelina apreensiva. – Mandarei que a tranquem!

- Gosta de ler? Perguntou o rei a olhando com curiosidade.

- sim senhor! Gosto! Disse o olhando.

- Bom então pode ler quantos livros quiser! Disse sorrindo. – ela pode ir lá quando quiser Adelina! Disse o rei.

O jantar mais uma vez foi feito em silencio por Carlos Daniel apenas o rei e Paulina conversavam...

- Amanhã irei viajar Pai! Disse Carlos Daniel se manifestando pela primeira vez no jantar.

- Para onde vai? Perguntou o olhando.

- Universidade! Disse dando de ombros. – não aguento mais ficar aqui trancado com essa menina correndo por ai! Disse olhando ameaçador para Paulina que abaixou a Cabeça.

- Boa viagem então! Disse o rei o olhando seriamente.

Carlos Daniel levantou-se da mesa e saiu rumo a seu quarto ver seu pai dando mais atenção a Paulina do que a ele o deixava com ódio...

Como prometido na manhã seguinte Carlos Daniel foi viajar sem se despedir de ninguém... Seu Pai não ligou ele já estava acostumado com esse tipo de atitude do filho... A cada Dia Paulina se tornava mais Próxima do rei... Que sempre gostou de seu companhia. As semanas se Passavam e Paulina às vezes achava que poderia um dia se sentir completamente feliz ali... Mas sempre que se lembrava de seu pais mortos em sua frente chorava ate adormecer. Nunca mais teve contato com sua irmã Paola... Escreveu algumas vezes para ela mais nunca obteve resposta... Carlos Daniel voltava Para Casa apenas nos finais de ano apenas por obrigação... E em uma dessas visitas.

- EI, MENINA! Gritou quando a viu Passar cavalgando em alta velocidade com seu puro sangue.

Paulina estava agora com 15 anos e mais segura de si do que quando chegou parecendo um buchinho assustado naquele castelo.

- O que você quer? Perguntou Paulina de má vontade.

- sabia que esse cavalo e meu? Perguntou tentando manter a paciência. – e que ele custa uma fortuna que uma morta de fome como você jamais poderia sonhar.

Paulina o olhou inicialmente com espanto com a forma que ele estava a ofendendo... Paulina rapidamente desmontou o cavalo.

- Então toma o seu Cavalo seu Imbecil! Disse Paulina dando o tapa estalado no Cavalo o fazendo sair Galopando pelo campo.

- VOCÊ ESTA MALUCA? Gritou espantado com a atitude da menina. – VÁ BUSCA –LO IMEDIATAMENTE! Gritou irritado.

- você não manda em mim! Disse Paulina cruzando os braços o desafiando.

- nunca mais coloque essas suas mãos nas minha coisas! Entendeu bem? Perguntou a olhando seriamente.

- quanto a isso não se preocupe seu engomadinho eu NUNCA mais mexo nas suas coisas idiotas! Disse Paulina e logo em seguida saiu correndo.

Paulina ficou aliviada quando mais uma vez Carlos Daniel saiu de viagem... Como havia dito nunca mais tocou em nada que era dele... Não deixaria que ele a humilhasse daquela forma... Os anos passavam rápido... e Paulina agora completava seus 17 anos estava se transformando em uma linda mulher... Era uma pessoa meiga, esperta... O rei passava horas conversando com ela ele gostava do seu jeito espirituoso e feliz de ser... o rei Acabava de descobrir uma grave doença e mais do que nunca procurava formas de esquecer. Carlos Daniel teve de voltar para Casa e assumir o lugar do Pai ate ele se reestabelecer...

- essa é minha namorada Tifany? Apresentou Carlos Daniel.

Tifany era uma mulher alta, magra, loira de olhos claros... Mas de mente vazia. A única coisas que sabia falar era sobre moda e que era a namorada do príncipe. Riqueza e status era seu único interesse.

O rei não gostou da namorada do filho. mas não disse nada, deixaria que o filho descobrisse sozinho se essa mulher estava com ele porque o amava ou pela sua coroa...

Carlos Daniel e Tifany não se desgrudava e enquanto eles estavam no castelo Paulina tratou de ficar o mais afastada possível dos dois...

- é quem é essa? Perguntou Tifany na mesa de jantar. – sua irmã mais nova?

- NUNCA! Disse Paulina e Carlos Daniel juntos.

- é apenas uma órfã que meu pai com toda sua bondade acolheu! Disse olhando Paulina com indiferença.

- Uma órfã? Perguntou Tifany espantada.

- qual Parte do Órfã você não entendeu? Perguntou Paulina sarcástica.

- olha lá como Fala menina! Disse Carlos Daniel a olhando com irritação. – meu Pai não esta aqui para te defender.

- e quem disse que preciso que me defendam? Perguntou petulante.

- Você devia voltar do esgoto de onde moravam com aqueles Fracassados que era seus Pais! Disse a olhando seriamente. Carlos Daniel a queria atingir e havia conseguido.

Paulina ficou sentada em silencio... Seus olhos estavam ardendo mas não queria chorar na frente dele... Se levantou e parou a seu lado.

- Nunca mais em sua vida se refira a meus pai dessa forma! Disse o olhando.

E antes de sair jogou o prato de sopa quente em seu colo e saiu enquanto o escutava gritas e xingar.

Paulina agradeceu aos céus quando finalmente o rei Eduardo melhorou e Carlos Daniel e sua namorada voltaram sabe-se lá para onde...

Mais uma vez a guerra começava e o rei mesmo doente insistiu que se fosse para morrer morreria em combate e não em uma cama e mesmo depois de Paulina pedir, implorar que ele não fosse...

- Não se preocupe minha filha! Disse Eduardo a Paulina que chorava abraçada a ele.

- como não vou me preocupar? Você esta doente e vai para essa maldita guerra! Disse Paulina o olhando.

- Eu vou morrer de qualquer forma minha querida! Argumentou com a voz embargada. – você foi a melhor coisa que me aconteceu Paulina e lhe sou muito grato pelos anos de Felicidade que me deu... Foi à filha que nunca tive! Disse a olhando. – e agora esta se tornando uma mulher integra!

- Eu nunca poderei agradecer por tudo que fez por mim! Disse o olhando com os olhos marejados.

- Não se preocupe não irei deixa-la desamparada! Disse a abraçando forte e levantando-se e saindo porta a fora seguido pelo guardas.

Paulina não entendeu o que ele quis dizer, mas nada agora importava... A única pessoa que esteve sempre com ela e que aos pouco soube conquistar seu afeto estava assinando seu atestado de morte e ela estava de mão atadas...

Paulina Passou meses em angustia... O rei sempre escrevia contando a ela tudo sobre a viagem as diversas batalhas que enfrentou. E a cada Carta que chegava era um alivio para seu coração significava que ele estava vivo e bem.

Mas no inverno uma ultima carta amarrada com um laço preto chegou...

Olá, minha querida.

Eu sinto tanto ter de te deixar... Te amo como a uma filha queria ter te dito isso há mais tempo mas eu nunca fui bom com as palavras. Deixei essa carta escrita para que lhe enviasse caso eu morresse e se você esta a lendo e porque o meu fim chegou.

Queria ter podido te ver se tornar uma mulher, casar-se ter filhos... Mas eu sinto muito não vou poder. Espero muito que se cuide e cuide de tudo ai... Como prometi não a deixarei sozinha meu filho se tornara o rei e cuidara de você, sei que agora deve esta rindo ou desesperada de ficar sob os cuidados do meu filho Carlos Daniel mas ele é um bom homem e cuidara de tudo...

Nunca contei isso, mas eu nunca fui um bom pai para ele... Talvez por isso ele seja como é! Tente o compreender...

Bom espero que nunca me esqueça de mim... Do seu amigo e protetor

Eduardo Bracho

Paulina Tinha o rosto molhando pelas lágrimas ao terminar de ler aquela carta... Mais uma vez ficava sozinha. E sentia tanto pela morte do rei ele cuidou dela como um pai e ela seria eternamente grata a ele por isso...

Paulina estava sentada na escada observando os empregados andando de um lado a outro uns colocando enormes laços pretos enquanto outros arrumava tudo... O filho do rei Foi avisado da morte do Pai e chegaria a qualquer momento e quando Paulina ouviu o Barulho do Carro saiu correndo para seu quarto não queria ter de vê-lo...

Toda uma cerimônia foi montada para receber o corpo do rei... Todos seus súditos lotavam as praças com homenagens ... Ele era um rei muito querido por todos. Paulina não saiu de seu quarto ate o momento em que o corpo do rei chegou. O Castelo estava lotado e esperava passar despercebida... Ficou de longe enquanto olhava seu protetor e amigo deitado naquele caixão... Procurou pela sala para ver se o filho dele estava ali e quando não o avistou se aproximou do caixão... Tinha de se despedir dele.

Um movimento próximo a uma das inúmeras portas naquela sala chamou a atenção de Paulina e ela tratou de sair logo dali. O que menos queria naquele momento era ter de se encontrar com o arrogante Carlos Daniel.

Paulina seguiu toda a cerimônia o mais longe e discreta possível... O testamento do Rei seria Lido naquela mesma noite o Pais estava em guerra e não tinham tempo a perder. O Filho tinha que assumir o trono o mais Rápido possível o pais não poderia ficar sem um líder...

- Paulina o Juiz te chama para a leitura do testamento! Disse Adelina entrando em seu quarto.

- Eu não vou! Disse se deitando em sua cama.

- Mas o testamento só será lido com sua presença... Seu nome foi citado nele! Explicou Adelina a olhando. – é melhor você ir menina!

Paulina acabou se rendendo... Teria de enfrentar aquele arrogante mais cedo ou mais tarde e melhor que fosse agora, Pensava enquanto seguia vagarosamente pelos corredores do castelo rumo à biblioteca onde a portas fechadas o testamento iria ser lido.

Paulina entrou em silencio... Olhando todos na sala... Carlos Daniel estava de costas olhando a janela... Um homem velho e barrigudo sentado atrás de uma mesa a olhou e com um meio sorriso fez sinal que se sentasse.

- estou bem assim! Disse na defensiva.

- Então podemos começar! Disse o juiz.

Nesse momento Carlos Daniel se virou e ao vê-la ficou surpreso... Paulina não era mais uma criança tinha se transformado em uma linda mulher... Seu cabelo estava maior e mais claro mas os olhos continuavam com aquele verde hipnotizante de sempre... Carlos Daniel levou seu tempo a olhando de cima e Baixo e depois saído de seu “Transe” sentou-se em sua Cadeira com aquele ar arrogante de sempre.

Os dois ali mal ouviam o que o juiz lia no testamento... Tudo que esperava do rei estava ali naquele testamento... Sua obrigações e fortuna e titulo passavam para seu filho como todos esperavam...

- “meu filho Carlos Daniel será o tutor legal de minha protegida Paulina Martins ate que ela complete 21 anos...” Lia o Juiz.

- O que? Perguntou Paulina com espanto.

Carlos Daniel não tinha palavras não conseguia acreditar nas exigências feitas pelo seu pai... Como ele fazia uma coisa dessas com ele? Pensava.

- isso mesmo senhorita o Príncipe Carlos Daniel será seu tutor ate que complete 21 anos e só então poderá ser coroado rei .

- Não... Isso não! Disse Paulina espantada. – eu não aceito! Disse Paulina exasperada. – ele não vai ser nada meu, posso me virar sozinha a partir de agora.

- a senhorita não pode tomar essa decisão. somente o Príncipe pode dizer se aceita a condição Para se tornar rei ou recusa e passa a coroa para o próximo da lista...

Todos os olhares se voltaram para Carlos Daniel...

- Podemos conversar a Sós menina? Perguntou a olhando.

- Isso não vai dar certo ele nem ao menos sabe meu nome e eu o odeio! Disse Paulina irritada.

- sabia que a senhorita pode ir presa por falar dessa forma com o futuro rei? Perguntou o juiz serio.

- Por Favor nos deixe a sós ! Pediu Carlos Daniel.

Todos que ali estavam imediatamente saíram deixando os dois sozinhos...

- Esse é seu momento de se livrar de mim para sempre! Disse Paulina apressada.

- mas se eu me livrar de você perco a corou! Disse a olhando calmamente.

- Você não vai querer isso... O poder não é uma coisa boa! Argumentou.

- quando não se quer pode ate ser uma coisa ruim, mas eu o quero! Quero ser o rei que meu pai não foi! Disse serio. – é não deve faltar muito para você interar 21 anos! Disse dando de ombros. – quantos anos tem?

- 18 anos! Disse o olhando seriamente.

-hum... 3 anos! Disse pensativo. – acho que podemos nos suportar por 3 anos! E depois disso te dou uma boa quantia e você estará livre!

- quer saber de uma coisa ? Perguntou se aproximando o olhando desafiadoramente. – Vai se danar eu vou embora agora mesmo! Disse lhe dando as costas e saído da sala.

Carlos Daniel ficou Parado a olhando bater a porta perplexo... Ela o odiava tanto assim? Pensava. Tudo bem que ele nunca fez nada para se darem bem e muito menos deu uma chance a ela... Mas porque o odiava tanto?

- e então senhor? Preciso de uma decisão no mais tardar amanhã pela manhã ! Disse o juiz entrando na sala.

- amanhã terá a sua resposta! Disse Carlos Daniel o olhando gravemente.

- Antes de ir tenho de lhe entregar uma Coisa! Disse lhe estendendo um envelope. – veio junto com o testamento e esta endereçado ao senhor! Disse saindo.

Carlos Daniel quando Finalmente ficou sozinho abriu o envelope se deparando com uma carta de seu pai...

Filho

Peço que me perdoe por não ter sido o Pai que você quis que eu fosse, por ter me afastado de você quando mais precisou de minha companhia, do meu apoio... Tenho plena consciência que nunca fui um bom pai para você... E peço que me perdoe mais uma vez pela condição que lhe imponho agora. Entendo que você e Paulina nunca se deram bem, mas você nunca lhe deu uma chance de se aproximar de você sempre a tratou muito mal...ela era apenas uma criança e entendo sua dor de vê-la tão próxima a mim... Eu sinto tanto não ter dado a você todo o carinho que merecia... Peço que não continue descontando a raiva que tem de mim na Paulina... Ela é uma boa moça, e inteligente, doce, carinhosa... Sofreu muito com a falta dos Pais... Tente conhecê -La melhor e peço que cuide dela por mim... Se um dia você me amou mesmo que apenas um pouco cuide dela por mim... Sei que ela é esperta e vai conseguir se virar sozinho mas peço que mesmo assim o faça!

Ela tem um temperamento forte e não leva desaforo para casa, mas é boa e merece que você dê uma chance para ela mostrar o quão boa é... Não desconte nela o que devia ter descontado em mim...

Espero que um dia consiga me perdoar! Eu te amo Filho sei que nunca disse isso a você. Fui um péssimo Pai... Me perdoe!

Sempre seu Pai ... Eduardo Bracho.

Carlos Daniel ainda ficou sentado naquela sala e releu aquela carta vagarosamente absorvendo Cada letra, cada Palavra daquela carta...

- porque esperou Tanto tempo para me dizer isso? Perguntava-se. – como quer que eu cuide dela? Ela me odeia! Dizia Para si mesmo enquanto andava de um lado a outro.

-Senhor , a Paulina esta indo embora! Disse Adelina entrando na sala sem ao menos bater. – Não a deixe ir senhor... Ela não tem Para onde ir provavelmente vai ficar pela rua e pode ser perigoso! Pediu.

- Não vou deixar Adelina! Disse Carlos Daniel se levantando e seguindo ate a porta.

De longe Carlos Daniel via Paulina discutindo com os seguranças...

- ABRA ESSE PORTÃO! Gritava Paulina Para os homens que se negavam a abrir. – vocês não podem me obrigar a ficar aqui! Disse os olhando.

- Onde pensa que vai menina? Perguntou Carlos Daniel se aproximando.

- Não te interessa e preste pelo menos uma vez na vida para alguma coisa e mande-os abrirem esse portão! Disse irritada.

- Ela esta proibida de sair do Castelo! Disse Carlos Daniel aos seguranças.

Todos assentiram em concordância.

- O QUE? Perguntou Paulina sem acreditar naquilo. – eu não vou ficar aqui e você não pode me obrigar! Argumentou.

- Sou seu tutor e posso sim te obrigar! Disse a olhando seriamente. – então é melhor você voltar para dentro! Disse serio.

- Eu te Odeio! Disse Paulina passando por ele apressada e correndo para seu quarto se trancando lá.

Carlos Daniel voltou para seu escritório se trancando La enquanto mais uma vez lia a carta de seu Pai... Passou praticamente a noite inteira ali com aquela carta nas mãos pensado em tudo que ela dizia...

“você nunca deu a ela uma chance de se aproximar de você sempre a tratou muito mal...” Lembrava-se do trecho da Carta de seu Pai. E com isso veio a sua mente as diversas vezes em que a tratou mal sem motivo algum, apenas porque tinha raiva da forma que seu Pai a tratava.

=== Manhã seguinte ===

Carlos Daniel acordou cedo como futuro rei teria muitas coisas que cuidar no reino de seu Pai... E ainda tinha que dar sua resposta ao juiz quase não pregou o olhos pensando nisso...

- Onde esta a menina? Perguntou a Adelina que o servia.

- ela esta Trancada no quarto desde ontem! Disse o olhando.

- deixe ela uma hora vai sentir fome e vai sair de lá! Disse dando Pouca importância.

- O senhor não a conhece! Disse Adelina preocupada. – ela é muito cabeça dura e não vai dar o braço a torcer tão facilmente.

Carlos Daniel não disse nada e terminou seu café e foi resolver os Problemas do reinos. Teria uma reunião muito importante na Parte da manhã para resolver o que Fazer com as Tropas localizada no lado norte...

- Desculpe senhor mas acho arriscado remover as tropas no lado norte do Pais! Disse um dos comandantes.

- Bom tenho que admitir que Cai de Paraquedas aqui e ainda não tive tempo de saber como esta à situação dos ataques pelo Pais! Disse constrangido. – então fiquem a vontade para dar opiniões aproveitem que eu ainda sou apenas o príncipe! Brincou.

Depois de decidido sobre as tropas foi à hora de falar com o juiz que leu o testamento de seu pai... Tinha que entender melhor quais seriam sua obrigações e essa historia de que só poderia ser coroado dentro de 3 anos ...

- como assim isso é Valido? Perguntou perplexo. – O pais Vai ficar sem um rei por Três anos?

- O seu Pai era o rei senhor, e ele podia Fazer o que bem entendesse então esse documento é totalmente Valido! Explicou.

- é como querem que eu Ordene o pais? Sou apenas o Príncipe! Disse nervoso.

- se aceitar ser o tutor da jovem terá todo o poder de um rei... E passando os três anos será coroado! Explicou.

- esta certo então... Serei o tutor daquela menina. Meu Pai sabe mesmo como morrer e matar qualquer pessoa em vida! Disse mal humorado.

Depois de conversar com o juiz e oficializar tudo mais problemas chegaram a sua mãos Para serem resolvidos... Mal viu as horas passarem e quando deu por si já era tarde da noite...

- ela não saiu daquele quarto ainda? Perguntou entrando na sala de jantar Vazia.

- ainda não senhor! Disse Adelina preocupada.

- se ela quer ficar Trancada La que fique tenho problemas maiores que resolver! Disse irritado.

Carlos Daniel nem ao menos jantou e foi direto para seu quarto... Tomou um banho quente e deitou-se exausto pelo dia corrido e cheio de Problemas. mas agora teria de se acostumar com essa rotina corrida... Pensava em tudo que lhe aconteceu com a morte de seu Pai, a tutoria forçada que teve de aceitar...

- essa menina Vai me dar trabalho! Disse Para si mesmo.

Carlos Daniel não demorou a dormir tamanho o cansaço...

==== manhã seguinte ====

- Ela continua trancada não é? Perguntou ao ver a cara de preocupação de Adelina.

- sim senhor! Disse preocupada.

- Chame o chaveiro! Disse serio e voltou-se para seu café da manhã.

Adelina mais que depressa chamou um chaveiro... E quando voltavam Carlos Daniel já esperava ao lado da porta. O homem logo começou a trabalhar para abrir a porta.

- pronto senhor! Disse o chaveiro orgulhoso de si mesmo.

- Obrigado, Adelina vai te acompanhar ate a porta! Disse enquanto abria a porta e entrava.

Carlos Daniel entrou em silencio enquanto observava tudo... Paulina ainda estava dormindo e ele ao vê-la dormindo tão serena e linda ficou Parado a olhando sem ao menos perceber o que estava fazendo...

Quando Adelina adentrou o quarto correndo ele disfarçou e a chamou.

-EI, acorda! Disse a balançando sem jeito.

Paulina quase pulou da cama quando o viu ali...

- o que faz aqui? Como entrou? Perguntou perplexa enquanto se enrolava no lençol não estava nua, mas a camisola que usava era muito curta e praticamente não escondia em nada sua forma.

- esta Proibida de se trancar no quarto... Se fizer isso de novo mandarei que arranquem essa porta! Ameaçou ignorando sua pergunta e saindo rapidamente.

Paulina ficou Parada sem entender nada. Carlos Daniel seguiu Para seu escritório se trancando lá... Teria um dia muito cheio e antes da próxima reunião teria de saber tudo o que estava acontecendo não poderia ficar perdido mais uma vez em uma reunião... Que tipo de líder seria? Tentou se forçar ao Maximo naquele documentos mas a todo o momento a imagem de Paulina dormindo tão linda o atormentava...


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Notas finais do capítulo

E ENTÃO GOSTARAM? DEVO CONTINUAR ELA?

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BOA NOITE! :D