Meus Rascunhos escrita por Teud


Capítulo 17
Poema: Resumo da Ópera


Notas iniciais do capítulo

Criei esse poema hoje, 10/12/2014, enquanto tentava dar forma a aflição contínua que prendeu o meu ser em um ciclo além do natural.



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Resumo da Ópera

Ela não tinha paciência para ouvir

Meu sussurro a sumir

Dormir? Sorrir? Fugir?

Nada disso consigo, meu amigo

Por isso este é o resumo da canção

Ah! Um escândalo pelo castelo!

Sabia-se do elo dela com o duque

Mas não se sabia do vândalo cavaleiro

Que, mais desordeiro que um criminoso

Impiedoso! Tirou-lhe a virgindade

E tentou-lhe proteger do pior duque que ele!

Que desfeita! A mulher apanhou por merecer!

Forasteiro em verdes campos da cristandade

Chega a idade com desrespeito a trindade

E morre em vergonha com uma promessa

Descobrir uma descoberta: a completa felicidade

E com humildade deixa os séculos sucumbirem

Iludirem-se ao seu delírio do lírio

Até a remessa passar para meu sonho realizar

Anos passam, minha natureza retorna

Escrava imunda dos desejos

Sucumbida em anseios

Estava eu, longe de qualquer outro eu

Dela e de todos, sendo apenas...

Cega pelos prazeres do meu...

Lamentas propriedade somente seu

E em meus seios a lâmina ainda jaz...

Pulsos e vozes, Menezes e Aroldos

São incontáveis as sequências

Em que preso as suas demências

Absorvido a suas causas

Odiando minhas calças

Nossas vidas passam, e passadas,

Um infinito pior e maior que este está por vir

Não importa quantas vezes eu repita

Diga ou mendiga

Salvá-la é somente, desesperadamente, um meio

Um receio da minha própria salvação

Para que sua espada não mais

Tira-me egoistamente do todo

Ela, como sempre, é tenaz.

Ordenei: "Não me capture jamais!"

Mas eu sei, é tarde de mais...

Eu me tranquei em vocês, nela e em você

E joguei a chave que só eu conheço

Sim, eu sei como é

O sorriso que me fere

Que me devora, assim como você

A felicidade que me entristece, e o amor que me faz odiar

Contudo isso, já não é mais amor

Se um dia foi, nunca mais será

Enquanto for esta ópera este eterno ciclo de dor!

Post Scriptum:

Será que eu realmente aceitei a adoção

A coloração do sangue não foi limpa com a nova estação

Esta menção a você, de sua devoção

Apenas é para seu orgulho

Pois ainda dói

Mói, destrói, desconstrói, oh, theoi!

Assim como a boca

O sorriso dela me come como

Os olhos negros como fundos pretos

E como seus frutos, ainda que já bastante amadurecidos

Apodrecidos sempre serão?

Ainda que seja falta de educação

Se cheguei tarde, espero não ser ainda não ser tarde

Para dela e de eu desfazer

Desfalecer em vossos braços e amolecer

Perecer e renascer

Em um novo amanhecer.


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Notas finais do capítulo

Ponto final aqui não. Não pare por aqui e comente, por favor! ^^
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