Cinderella: A Garota Mascarada - Dramione escrita por BDP


Capítulo 2
Capítulo 2 - Pansy Começa a se Estressar


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo ficou bem pequeno, ok? E a fic mal começou e já tenho leitores fantasmas! Vamos aparecer, por favor!



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– Mione, você está me escutando? – Perguntou Gina.

– Desculpa Gina, estava distraída – eu me desculpei.

Estávamos no pátio da escola. O sinal para o terceiro tempo ainda não havia batido e, do mesmo jeito, minha próxima aula seria com Gina. Então poderíamos ficar conversando.

Gina estreitou os olhos, e perguntou:

– Mione, o que aconteceu? Pansy andou te infernizando de novo? Ou ela mandou Judith fazer algo?

– Não foi nada disso. É que eu acabei de passar por uma situação tão horrível! – Disse.

– Ai meu Deus, o que você fez?! – Perguntou Gina.

– Não foi nada demais. E eu não fiz nada. Mas eu estava saindo da aula de matemática quando o professor me chamou para me alertar sobre minhas notas. Depois, quando eu fui sair da sala, eu me virei para acenar e acabei batendo de frente com uma pessoa, que me segurou na cintura, para eu não cair. Depois ele me ajudou a pegar meus livros, pegou meu folheto do baile e tivemos uma rápida conversa.

– E com que foi que você trombou? – Perguntou Gina, curiosa.

– Draco Malfoy... – falei.

– E por que isso seria horrível? Quer dizer, a maioria das meninas da escola gostaria de estar no seu lugar. Ele é bonito, mas não faz meu tipo. Não gosto de loiros.

– Mas acontece que eu não sou “a maioria das meninas da escola”. Além disso, você sabe muito bem que Pansy gosta dele! Se ela descobrir do acidente ela vai me matar! Não que ela ache que eu seja uma concorrência forte. Mas sim porque ela me detesta, detesta quando eu toco no que é dela e ela não quer, de jeito nenhum que eu fique perto de Draco Malfoy. Se bobear, ela não quer nem que eu olhe para ele.

– Não tinha pensado nisso. Argh! Detesto as Parkison. Por que ela acha que você “roubaria” o Draco dela? Aliás, ele nem é dela! E você nem gosta dele!

– Fala isso para ela, Gina.

Então o sinal toca e nós nos encaminhamos para a sala. No caminho Gina começa a falar:

– Tenho que arranjar alguém para levar ao baile! Você também, você vai ao baile, não vai?

– Não sei Gina, acho que não. Eu nem tenho roupa e não tenho dinheiro para alugar uma, muito menos comprar.

– Eu te empresto uma! Ah, Mione, por favor! Vai ser legal, prometo – implorou Gina.

– Desculpa, mas acho melhor não.

~*~*~

Cheguei em casa e não havia ninguém. Fui para meu “quarto” e guardei a mochila. Depois eu desci as escadas e foi fazer a faxina.

Sim, eu também fazia a faxina.

Varri a sala, a sala de televisão, a sala de jantar, a cozinha, quarto de Pansy, de Judith e de Georgia. Lavei os banheiros e arrumei a garagem. Quando terminei Geordia, Pansy e Judith já tinham chegado em casa e todas estavam trancadas em seus devidos quartos.

Preparei o jantar e fui chamá-las. Primeiro chamei Georgia, depois Judith, e, por último Pansy. Estaca com medo. Medo de ela ter descoberto que eu tinha caído em cima do Malfoy, medo dela.

– Pansy? – Chamei, enquanto batia na porta.

– Entra – respondeu, numa voz educada. Então comecei a ficar mais preocupada, Pansy nunca é educada comigo.

Entrei no quarto e deixei a porta aberta, como uma rota de fuga.

– Pansy, o jantar está na mesa. Sua mãe e Judith já desceram.

– Entre e feche a porta, por favor. – Respondeu Pansy, ainda no tom educado e calmo.

Relutante, fiz o que ela mandou. O barulho da porta fechando para mim foi como o barulho que a arma faz, quando dispara na sua direção.

– Fiquei sabendo do seu pequeno “acidente” hoje na escola e estou disposta a te ajudar a não ficar caindo por aí, que nem uma estabanada, nos outros – a essa altura ela caminhava na minha direção. – Principalmente quando este outro é Draco Malfoy – ela já estava em frente a mim, seu olhar era assustador e ela era alguns centímetros mais alto que eu. – Eu sei que você está a fim dele, por isso vou logo avisando: fique longe dele. Ou vai se arrepender.

– Eu não estou a fim dele – respondi, sincera.

– Eu não acredito. E não importa. Apenas fique longe dele. Agora está dispensada. Diga a minha mãe que eu vou descer para comer em cinco minutos.

Saí do seu quarto e respirei fundo. Pansy é uma completa idiota. Desci as escadas e avisei que Pansy já se juntaria a elas. Peguei um prato e sentei num canto isolado da mesa, onde eu comia minha refeição.

Depois de comer, eu me retirei da mesa e levei meu prato para louça.

– Vou tomar banho enquanto vocês terminam de comer e depois lavo a louça – aviso no exato momento que Pansy desce.

Pansy passa por mim e me lança um olhar assustador. Eu estremeço um pouco, e vou para meu quarto. Pego uma roupa e vou para um banho.

Depois do banho eu lavo a louça e volto para meu quarto para descansar pela primeira vez hoje.

Deito na cama e pego meu celular para ligar para Gina. Ela atende no terceiro toque.

– Oi, Mione! – Ela fala. – Como foi seu dia hoje?

– Péssimo. Pansy descobriu que eu caí em cima do Malfoy. Ainda não acredito, como pude ser tão retardada?

– Você não é retardada! – Repreendeu Gina. – Enfim, adivinha o que eu estou fazendo?!

– Está no computador? – Chutei, sem esperanças de acertar.

– Não, estou numa loja que aluga fantasia, procurando as melhores fantasias para nós levarmos para o baile!

– Gina, eu já disse que eu não vou ao baile. – Disse.

– Ah, por favor! Vai ser divertido, eu pago sua fantasia.

– De jeito nenhum, Gina. Não vai rolar, vamos deixar para a próxima – falei. Gina não disse nada, pois ela, com certeza, ainda não tinha engolido isso.

Eu me lembrei que tinha que estudar para a prova de matemática da semana que vem e falei:

– Gina, vou desligar. Tenho que estudar.

– Ai, que mania chata, a sua. Sempre estudando!

– Que mentira! Ultimamente nem tenho estudado por falta de tempo. Mas, felizmente, arranjei um tempo agora. Então, até amanhã.

Desliguei o telefone e comecei a estudar. Fazia meses que eu não estudava e minhas notas só continuavam altas porque eu prestava muita atenção nas aulas, se não estava muito ferrada.

Depois de muitas horas estudando vi que já era uma hora da manhã. Eu precisava dormir. Fechei meu livro e meu caderno, e depois guardei meus lápis no estojo.

Botei meu pijama e deitei na cama com um suspiro, pensando no baile, no meu pai e na minha mãe que eu nem cheguei a conhecer direito, na Gina, que vai ficar me perturbando para eu ir ao baile, em Pansy e, por fim, no Malfoy. Pensei em como ficaria afastada dele, sendo que ele estuda na minha escola e eu tenho muitas aulas com ele. Parecia impossível, mas eu não vou poder nem olhar para os pés dele, muito menos sair tropeçando em cima dele.

Eu iria enlouquecer! Por mim, nem chegava perto do metido do Malfoy! Porém, estudamos na mesma escola, e eu não posso escolher nunca mais vê-lo! Mas para Pansy não é assim, Pansy faria de tudo para infernizar a minha vida e, como eu já disse, ela não gosta que eu chegue perto das coisas dela.

Como eu sentia falta do meu pai e da minha mãe, ela morreu quando eu tinha sete anos, mas consigo me lembrar bem dela. Costumávamos a brincar de tudo quanto é tipo de brincadeira pela casa, e meu pai apenas ria de nós duas. Nessa época Malfoy era meu vizinho e nós costumávamos a brincar juntos. Mas agora, ele nem sabe quem eu sou, mas isso foi porque antes mesmo da minha mãe morrer, ele se mudou de cidade, e só voltou há um ano, quando eu já era escrava da família Parkinson e, de qualquer forma, ele mora em outra casa agora.


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Notas finais do capítulo

Como eu disse, esse capítulo ficou pequeno e meio chato. Foi mais para mostrar como é a Pansy, o próximo vai ser melhor, prometo, ok?



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