i Wait - GIRLFRIEND IN A COMA escrita por CrazyiCarly


Capítulo 3
Baile




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– Ela é sua namorada?

– Não mamãe ela não disse que sim nem que não. – Confessei antes de buscar Carly no apartamentos dos Shay para irmos ao Baile. Minha mãe alinhava meu topete.

– Por que diabos estavam tentando me dar netos ? – Arrumou minha gravata do smoking com zelo.

– Porque é o que adolescentes normais e saudáveis fazem, experimentam uns aos outros!

– Não o meu garoto, vou te leva para Igreja! – Desviei de seu cuidado excessivo.

– Que seja, boa noite! E mamãe – Girei nos calcanhares para vê-la me olhar com amor e olhos lacrimejando. – Te amo, e não se preocupe! Só estou crescendo...

– Adeus meu amorzinho! – Apertou minhas bochechas e me deixou ir.

Você vê beleza nos olhos da garota, na sua maquiagem singela, e como seus cílios se beijam, sente também aquele perfume doce de sorvete de baunilha e flocos, e, então viaja seu olhar pela obra toda, a pele branca exposta, as curvas bem desenhadas cobertas por um tecido negro, e descendo podia ver suas coxas amostra, pois o vestido é um tanto curto, e suas longas pernas e seus lindos pés em uma sandália, com tirinhas que prendem seu tornozelo, negra. Quis saber quanto tempo demoraria deslaçando aquelas cordinhas.

Vaguei meu olhar de volta pela garota, e ousei pensar que estava perfeita. E se quer saber: é difícil não reparar em Carly descendo da escada junto de Sam, sorrindo.

Quando nosso olhar se encontra ela cora, enrubesce tão rápido que sinto o mesmo calor em minha face só de olha-la, então, vem o olhar constrangido e Carly voltar o foco a Spencer.

Suspiro afoito, aquele smoking está me sufocando. Quando vejo Carly ser Abraçada por um Spencer que a elogia. Observo Sam, está bonita em seu vestido branco tomara que caia, seu sapato rosa choque e seu cabelo esvoaçante. Acho que Spencer repara mais na beleza do conjunto de Sam. Porque ele cora quando tenta provocar a loirinha. Eu riu do tapa que ele leva, por sua piada ousada e sem graça.

– Então vamos? – Gibby o par de Sam que entra trazendo seu buque. – Droga não tenho um buque!

– Sim, - estava ansioso, e então Carly se inclina e deposita um beijo em meu rosto, sorriu tímido olhando para Spencer por cima do ombro. – Você está linda – Digo inspirando o cheiro de Carly, ouço seu riso tímido quando se afasta.

– Juízo garotada eu estarei lá, vendo o que vocês acham que não estou vendo!

– Maldito seja o diretor que colocou Spencer como adulto responsável nesse baile. – Sam reclama, puxando Gibby para fora.

– Vamos Freddie? No seu carro? – Carly questiona me olhando ansiosa.

– Er.. claro meu carro...- Olho para Spencer a verdade que não consigo deixar de olhar para Spencer. Será que ele me mataria se soubesse que Carly e eu andávamos fazendo? Engoli o nervosismo.

– Estou bonito neste terno? – Spencer gira.

– Muito elegante!

– Agora vai, e cuida da minha maninha – Spencer me da um soco no ombro eu assinto. Carly sorri e encaixa sua mão a minha, fazendo Spencer arquear a sobrancelha para novidade. – vocês tão juntos?!

– Err...- Procuro ar, mas nada sai.

– Sim, pare com isso! – Carly pede quando Spencer a puxa de minha mão.

– Não! Como? Tipo ...NAMORADOS? – Aquilo foi um escanda-lo? Senti meu estômago revirar.

– É namorados,

– Ah...conseguiu rapaz? Quem acredita sempre alcança , em? – Spencer se colocou a rir, eu ri também, envergonhando, com cabeça baixa.

– É acho que sim, – digo olhando para a “minha namorada” com meu sorriso torto.

– Cuide bem da sua namorada , em Freddie! – Spencer pisca. Acho que é a deixa porque Carly me puxa pelo braço para fora.

– Então somos namorado e namorada? – Questionei no elevador quando Carly enlaçou minha cintura e ficou me encarando.

– É agora o negocio é está sério pro seu lado Freddie. – Ela sorriu fazendo biquinho. Sorri de volta.

– Então você é minha namorada...- Suspirei, estufando o peito.

– Certo, vamos anunciar isso, ok? – Ela brincou e depositou um beijo rápido em meus lábios.

– Ok! – Entrei no meu sedan onde Sam e Gibby pareciam discutir por alguma coisa.

/...

– Vamos mané, estava passando batom? – Sam fez o traço da boca , e aponto para mim. Eu ia limpar, mas Carly o fez.

– Pronto vamos...

– Por que esse modelo do vestido de Sam, chama tomara que caia? – Gibby interrompeu o silêncio do carro.

– Aí como pode ter tanta burrice em uma pessoa só? – Sam escarnou.

– Que você quer dizer com isso? – Gibby questionou.

– Aí, não tô dizendo? Preciso de comida! Não tem bacon ou doces nessa bosta de veiculo, não? – A loira começou a cutucar todo lugar que podia alcançar dentro do carro.

– Carros não são geladeiras para terem estoque de comida...- Carly comentou revirando os olhos. Apenas dirigi concentrado no caminho.

– Não sei, mas tenho certeza que se não comer algo em 15 segundos, eu como o Gibby e faço Freddie de refresco!

– Acho que tem carne seca no porta-luvas – Lembrei-me de dizer. Carly pegou e jogou para amiga no banco do passageiro.

– Freddie, por que tá tão calado? – Gibby perguntou de súbito tirando meu foco da estrada. Olhei pelo retrovisor.

– Depois de observar e escutar o que vocês falam, não tem muito a ser dito...- Comentei sorrindo. Mas tirei uma careta de insatisfação da morena ao meu lado e da loira do banco de trás.

– Ah, não entendi!

– Esquece Gibby – Pedi, ao parar no semáforo e repousar minha mão na pele quente da coxa de Carly que acariciou meu braço e depositou beijo rápido no meu rosto.

– Ah vou vomitar! – Sam disse.

– Por quê? – Carly questionou deixando de me tocar e girando o pescoço para sua amiga.

– Vocês são tão doces que dão náuseas.

– Ah gracinha! – Falei mostrando a língua a loira que fez o mesmo.

Quando chegamos Carly e Sam me deixaram com Gibby para arrumar a mesa de som. Fomos os primeiros, por que Carly e Sam , ou melhor Carly estava cuidado dos preparativos.

– Então, cara ela é sua namorada? – Gibby questionou.

Sorri largo e olhei para amigo que me encarava sério: - Sim ela é minha namorada, dá pra acreditar?

– Não, não dá, achei que você e Sam...

– Não, eu e Sam, já foi.

– Certo, não vá magoar Carly...

Levantei o olhar para Gibby surpreso.

– Por que eu faria isso?

– As vezes achamos que queremos algo, e quando temos percebemos que não...

– Ei, definitivamente não está sendo assim.

– Quem diria Carly sua namorada!

– É nossa isso é tão surpreendente assim?

– Sinceramente, combino mais com ela que você!

Dei um soco no meu amigo e rimos.

– Claro, mas tire o olho ela é minha namorada....- Avisei rindo. Gibby fez um gesto de rendido. E liguei o computador no programa de Dj até o garoto que faria o trabalho chegar.

E a festa teve inicio, casais e mais casais começaram a invadir o salão dançando e bebendo.

Vi Spencer ao lado da poncheira sorrir para uma das professoras e fui atrás de Carly.

– Olá namorada. – Cumprimentei a enlaçando e tirando um beijo de seus lábios a surpreendendo.

– Ah vou pra mesa de comida! – Sam anunciou arrastando Gibby.

– Nossa é tão insuportável, as pessoas nos verem juntos? – Carly perguntou me deixando, seu olhar estava triste.

– Não, quero dizer, não sei...e temos que nós importar com que eles acham e pensam? O que importa são nossos sentimentos e não há nada de errado... – Falei segurando no rosto de Carly para olhar em seus olhos. Seus olhos encharcados de tristeza.

Apenas a beijei com carinho.

Estava enraivecido por dentro, afinal, não queria que as pessoas decidissem o que devemos sentir ou com quem deveríamos ficar. Sabia que depois de tanto tempo, as coisas estavam só seguindo seu curso natural. E não poderia mais ignorar o fato de querer ela para o todo sempre. E se Carly me queria, não deixaria escapar.

– Agora que tal uma diversão?

– Como?

– Dança comigo? – Ela riu e me puxou pelo braço para pista. Estávamos suando, felizes e agitados, e movíamos de acordo com os ritmos que enchiam nossos ouvidos. Algumas vezes a dança se tornava uma provocação de Carly muito sensual.

– Uma bebida? – Carly gritou em meu ouvido. Assenti e a deixei partir.

– Cadê a bebida? – Questionei, quando ela voltou e me agarrou por trás. Girei com ela meu redor e a encarei. Carly tinha um sorriso travesso.

– Nossa eu bebi tudo! – Ela falou eu ri de sua careta de quem foi pega.

– Egoísta – Sussurrei em seus lábios. Deslizei minha mão por suas costas nua. Aquela sensação deliciosa de seus lábios.

Então o som que encheu meus ouvidos era de uma música conhecida.

Meant For Me

Dançamos aquela música calma e conhecida laçados.


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