– Vo-você aceita mesmo? – Perguntei surpreso com a resposta.

– Sim. Acho que será uma boa irmos ao baile juntos. – Carly comentou com sorriso tímido.

– Tem certeza mesmo que quer ir no baile com esse Freddonho? – Sam questionou com maldade.

– Sam...

– Ok, já parei! Mas vamos combinar Carly que o Freddinerd não é o tipo...

Observei Sam começar seu argumento contra a minha pessoa. Apenas sentei no sofá ainda surpreso com a resposta positiva de Carly. Apenas parei de prestar atenção à discussão.

Ainda não havia caído a ficha sobre que andava rolando entre ele e Carly. Idas ao cinema sozinhos, encontros casuais no vitamina da hora. E estudos solitários até altas horas, onde eles esqueciam de estudar. E os convites persistentes de Carly para que fosse com ela no mercado, todos os dias para buscar algo que Spencer esquecerá de comprar. E agora o mais importante o Baile de primavera. Ela simplesmente aceitou que fosse seu par. Seu cavaleiro.

– Freddie? Você está aí em algum lugar? – Fui despertado de meu transe, com tapa leve em meu rosto.

– Desculpe, estava distraído! Cadê a Sam?

– Foi buscar algo em algum lugar, não quis saber. – Carly explicou sentou ao meu lado. E quando digo lado, com nossas pernas grudadas. – Distraído , pensando em quem ou o quê?

– Ah, o quê?

– Pensando em mim?

– Cla-claro que não! – Menti nervoso. Carly baixou o olhar para longe. – Quero dizer sempre penso em você...

– Ah, Do jeito bom?

Senti meu rosto queimar, e sorri bobo.

– Do jeito certo! – Limitei a responder. Carly sorriu torto fazendo curvinhas quase como covinhas. – Na maior parte do tempo...

– Pensei que tinha desistido...- Carly sabia bem usar seus lábios, fez um beicinho de coitada. Mordi o lábio tentado.

– Pensei que não pensasse sobre o que sinto por você! – Revidei, senti minhas mãos suarem, quando Carly revirou os olhos em constrangimento.

– Você me pegou! – Ela riu e deixou sua cabeça cair em meu ombro, senti segurar minha mão colocar sobre sua perna. Tive medo que ela ouvisse meu coração. Então inclinei meu rosto suficiente, para meus lábios roçarem no de Carly. Ela deslizou sua mão e segurou em minha orelha fazendo carinho. Aquilo fez um estralo no meu corpo. Apenas segurei seu joelho e virei o rosto e a beijei. O hálito dela era quente, os lábios macios, sua língua um convite. Apenas me ajeitei e aprofundei o beijo. Segurei o ar nos meus pulmões, e, puxei pela perna a fazendo volta-se para mim. Beijar sentado é complicado. Mas Carly parecia não se importar. Apenas recebia meu beijo devolvendo com tanta vontade quanto. O local começou a esquentar quando notei Carly segurava meu pescoço puxando mais para si. Deslizei minha mão pelas curvas de Carly. Estava trêmulo.

Imaginou a cena? Por que até aquele instante, onde nossas bocas brincavam nossas línguas dançavam no mesmo ritmo, não havia imaginado. Estava CHOCADO!

‘Delicie aquele instante, sem acreditar que tocava Carly, beijava Carly Shay!

– Hey Gente! Se quiserem façam isso no quarto não aqui na sala! – Ouvi uma voz debochada me puxar para longe de Carly. Pigarrei ao voltar à realidade soltar a morena dá minha “pegada”.

– Ué, você não tinha ido cuidar da sua vida? – Questionei com frustração. Carly estava parecendo um tomate , analisando o teto do próprio apartamento.

– Não nerd eu estava no estúdio, Carly pediu para deixar com que conversassem em particular. – Sam estreitou os olhos pra amiga , que assoviou sem encara-la. – Mas nunca imaginei que Carly se deixaria levar por sua paixonite persistente. Carly como você deixou?

– Sam! Não é... algo que venha ao caso! – A morena estava irritada agora. Sua voz tremeu.

– Deixa Carly. Sam esqueceu que costumava me namorar!

– Nem me lembre dessa fase da minha vida, estava totalmente fora de mim Benson!

– Não cuspa no prato...

– Parem vocês dois! – Carly gritou levantando do sofá e nos olhando de forma que ficamos envergonhados. – Sam deixa o Freddie beijar quem ele quiser! E Freddie pare de incitar a Sam a te provocar!

– Você é minha melhor amiga, o mínimo que ...

– Sam você gosta do Freddie?

– Não, não mais – Sam foi sincera. Acho que ela viu que Carly não estava à vontade em fazer a pergunta. Mas foi justo.

– Freddie?

– Estou afim dá Carly – Admiti envergonhado escondi meu rosto nas mãos. – de novo.

– Seu beijo nem deixou isso em evidência, né gênio! – Sam gargalhou.

– Sam pare! Não quero ser chata. Mas se isso te incomodar é só admitir.

– Desculpa amiga, só acho que Freddie não é bom pra você...

– Eu descido isso Sam!

– Certo, vou deixa-los, decidir isso. E boa sorte Freddienstein com a Carlotta. E se você ousar nem que seja isso ...- Fez um sinal de migalha, - Pode se considerar acabado.

– Não estou para brincadeira! – Falei pulando do sofá e a encarando como homem. Isso fez Carly sorrir encantada.

– Sr e Sra Benson boa noite! E não ultrapassem o limite.

– Tchau! – Carly fechou a porta com força e suspirou aliviada.

– Vou no estúdio preciso atualizar os softwares, boa noite! – Disse antes de subir para estúdio. Carly sorriu e assentiu. Ela corou para mim. Senti nervoso. Segurei para não cair.

Estava distraído quando Carly assoprou meu cabelo.

– Yep! – Ela fez sorrindo se encostando a mesa de produção. – Tudo certo?

– Ah está tudo certo, sim, já estou terminando . – Comentei, distraindo com verificação no computador.

– Poderia fazer isso outra hora?

– Até poderia...- Respondi e sorri tendo olhar curioso em resposta.

– Ou que podemos fazer enquanto termina isso? – Ela questionou, me dando um empurrão com quadril fui para o lado deixando tomar espaço na frente do computador. Carly abriu editor de texto. Somente observei as mãos dela, brancas , unhas negras, muito bonitas. Estralei o pescoço lembrar do beijo.

– O que você quer fazer enquanto termino meu trabalho? – Murmurei em pergunta. Inclinei podendo sentir cheiro de shampoo de cereja de Carls.

O que vêm depois do beijo? – Carly digitou para meu espanto. Olhei surpreso. Recebi um sorrido maldoso, ela voltou a digitar:

Como posso te olhar nos olhos agora? Um milhão de perguntas Freddie, e você tem a resposta!

– EU? – Exclamei surpreso.

– Não se desespere. –Ela riu e segurou minha mão sobre a mesa. Voltei-me para Carly.

– Não posso te responder nada, agora. Não quando não sei o que você sente... – Falei conscientemente.

– É isso que gosto em você, sempre fofo e preocupado comigo.

– Err, eu poderia tentar te beijar? – Desviei o olhar rapidamente dos lábios de Carly e observei piscar e morder os lábios.

Ela sorriu e enlaçou meu pescoço, apenas segurei sua cintura. E avancei. O beijo foi calmo.

Os lábios de Carly me receberam com caricia provocante. Avancei o beijo pedindo passagem para minha língua. Aproximei mais nossos corpos tentando acabar com a distância. A morena suspirou apenas deixei minhas mãos vagarem por suas curvas, apertando seu corpo por cima da roupa, as unhas de Carly beliscando minha nuca. Desci por suas coxas. E a apertei a fazendo enlaçar as pernas a minha cintura. Procurei ar.

A morena sorria, apenas deslizei meu rosto junto ao dela, seu cílios causando cocegas as em minha face.

– Isso responde sua pergunta? – Carly falou suavemente sobre meus lábios. Caminhei colocando Carly contra a porta. Assenti e deslizei os lábios por seu pescoço ela arfou.

– Você gosta de mim Carly? – Questionei com a voz macia sobre os lábios da morena a provocando.

Ela puxou meu topete até que sua língua me invadiu eu a mordi de fraco a fazendo recuar e gemer.

– Mais que é permitido para nós – ela gemeu quando mordi sua orelha. O cheiro dela me provocava arrepios. O gosto dela fez meu corpo queimar em desejo. O tipo de desejo que não se tem pela melhor amiga. Ou que pelo menos não deveria se ter.

Voltei a beija-la e isso fazia a suspirar cada vez mais forte. Recuei sentindo minha vontade crescente entre as calças. Que a faz arregalar os olhos.

– Você está recuando? – Carly questionou com a voz fraca. A deixei descer ao chão. Ou perderia o controle.

Fiz uma careta. Como ia admitir que se continuasse a beijando aquilo não iria prestar? Que não tinha mais 14 anos.

– Me responde por que recuou? Novamente você é um bacon?

Fiquei em choque , e comecei a rir. Ela me olhou chateada.

– Não, espero que me entenda. – Minha calça apertava mais que o habitual. Malditas calças apertadas!

– Então? – ela veio mansa e se apoiou em meu peito a beijei profundamente e a larguei rápido.

– Que há de errado comigo? Você gosta de mim? Certo do jeito bom?

– Sim.

– Qual o problema acha ainda que não gosto de você?

Fiquei inseguro e trinquei os dentes. Não pensava que Carly não gostasse na verdade ela vinha demostrando sua necessidade por mim há algum tempo. Precisa pensar sobre sentimentos e tesão. E ESTAVA sendo muito para aquele momento!

– Melhor eu ir...- Respondi. Carly me encarou não furiosa , mais magoada e perdida.

– Droga que eu fiz? – Gemi ao entrar em casa.