Arrisca Ou Arrepende te! escrita por beartzz
Diogo`s Pov:
Estava numa tarde entediante a andar no meu skate, nas ruas perto da minha casa. Estava muito bem até que vejo um vulto à minha frente. A principio não consegui perceber o que era, mas logo percebi que era uma pessoa!
–Cuidado!!!- soltei um berro para ver se a pessoa saia da frente mas foi tarde de mais, já estávamos os dois estendidos no meio do chão. Só ai reparei que a pessoa em quem esbarrei era uma rapariga e ela era linda. Tinha olhos cor de mel e lindos cabelos castanhos que chegavam mais ou menos até meio das suas costas.
–Mas tu és parvo ou quê? Não tens olhos na cara é?- e pronto toda a beleza que tinha visto nela desapareceu como por magia.
–Desculpa!?!?!?!- meio exclamei, meio perguntei indignado com as suas atitudes.
–Para além de parvo, também és surdo?- ela levantou se, virou me as costas e foi andando como se tivesse toda a razão do mundo.
–Idiota.- disse para mim mesmo.- quem é que ela pensa que é? Deve pensar que pode chegar aqui e insultar uma pessoa que nem sequer conhece.- ia resmungando comigo mesmo, enquanto voltava para casa, em cima do meu skate.
–Cheguei!- disse entrando em casa.
–Olá filho venha conhecer os novos vizinhos.- ouvi a voz da minha mãe vinda da sala. Novos vizinhos? Eu não me lembro de ver ninguém a mudar se para aqui.
E qual não é a minha surpresa quando entro na minha sala e vejo a minha mãe a conversar com um homem de mais ou menos 35 anos. Mas a maior surpresa de todas foi ver a Sª Irritadinha, exatamente aquela em quem eu tinha esbarrado havia poucos minutos atrás, a rir com eles, como se fosse uma pessoa... normal.
–Ah! Filho vem cumprimentar as pessoas.- disse a minha mãe "despertando me" dos meus pensamentos. Apresentei me olhando directamente para os olhos cor de mel que me fitavam também.
–Meninos.- a minha mãe chamou a nossa atenção.- porque não vão para o jardim conhecer se melhor?- a nossa única resposta foi um encolher de ombros e andar até à porta.
–Bem... o mundo é mesmo pequeno.- comentei assim que saímos em direcção ao jardim de casa. Ela não me deu resposta, limitou se a olhar me de lado.
–Ok. Olha eu sei que começamos mal, mas vamos ser vizinhos por isso... vamos recomeçar? Sou o Diogo e tu és...?- disse estendendo a minha mão na sua direcção. Ela deu um longo suspiro e finalmente apertou a minha mão dizendo:
–Ana.
Passado um mês, eu e a Ana já eramos amigos, melhores amigos na verdade. A Ana não é nada daquilo que eu pensava que ela fosse. Na verdade ela é doce, meiga e divertida e tem um belo gosto musical.
Na verdade, aquilo que eu sentia pela a Ana era muito mais que uma simples amizade, mas eu nunca era capaz de lhe dizer isso, pois tinha medo de estragar a nossa amizade. Até que um dia ela fez me arrepender perfondamente de nunca te lo feito.
Estava um dia ensolarado, eu e a Ana estavamos a dar uma volta até que ela quebrou o silêncio que se estabelecia entre nós:
–Diogo, temos de falar.
–O que se passa?
–Eu e o meu pai vamos mudar nos.
–Como assim, vão mudar se? Quando?
–Amanhã de manhã e eu não sei se vamos voltar, o meu pai encontrou lá uma proposta de trabalho melhor.
–Isso quer dizer que esta é a ultima vez que nos veremos?
–Lamento Diogo, mas quero que saibas que me diverti muito neste mês e que... vou sentir saudades tuas.- disse dando me um beijo na bochecha, virando se e indo embora. Então eu chamei a:
–Ana!!- ela virou se esperando que eu continuasse. Era agora.
–Eu... também vou ter saudades tuas.- e mais uma vez não fui capaz de lhe dizer o que sinto.
Hoje pergunto me se não teria sido melhor arriscar.
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