The chosen one escrita por Astrix


Capítulo 20
Capitulo 20 - Are you afraid?


Notas iniciais do capítulo

Hey sweets
— Primeiramente gostaria de agradecer a fofa da Leticia Dextre pela recomendação super fofa. Fiquei relendo a semana toda, me motivando ainda mais a escrever. Muitíssimo obrigada mesmo.*-*
— Segundo: Obrigada a Mandy(MelhorAmigaAllTheWay), que me suportou falando sobre esse capitulo, me ajudando a decidir o que rolaria. Esse capitulo é seu também.
— E terceiro: a vocês lindjus do meu corazion que acompanham e leem cada capitulo, mesmo que essa criatura ~eu~ demore a postar.
Peguem os lenços e boa leitura. Essidoizs



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Olhei para Maxon, seu rosto se tornou obscuro e assustador. Pude sentir que Aspen me observava, mas não fui capaz de retirar os olhos de Maxon, esperando sua reação.

– Ele é o garoto que você me falou? – Maxon disse com os punhos cerrados – Todo esse tempo,é ele?

Não fui capaz de responder. Apenas assenti.

Ele ficou em silêncio, evitando meus olhos pelo que pareceu uma eternidade mas foram só alguns minutos.Finalmente, ele ergueu o olhar para mim. Ele parecia triste.

Olhei para minhas mãos, que agora tremiam. O que eu menos queria era que ele descobri-se dessa forma. E vê-lo triste. Aquilo tudo fez meu coração doer.

Provavelmente o silêncio teria perdurado por mais um tempo, se Aspen não o tivesse quebrado.

– Eu posso explicar Senhor – Disse Aspen

Maxon tomou um fôlego antes de desviar os olhos e se dirigir ao Aspen.

– Você esta dispensado, Guarda. Vá para sua seção e fique lá até receber novas instruções.

Aspen olhou relutante para mim, como se eu tivesse poder naquela situação, fez uma reverencia ao Maxon, antes de se retirar. A porta foi fechada, e foi como se todo o ar do quarto tivesse sido sugado para longe. O clima pesou e Maxon voltou a me encarar. Ele não desviou o olhar. Eu não desviei o olhar.

–Explique-se – Maxon pediu.

Tentei formular qualquer frase na minha cabeça, mas nada vinha. Como explicar tudo a ele?! Meu desespero aumentou e naquele ponto, minhas lagrimas caiam livremente.

– E-eu... Ele... Apenas... – Tentei dizer.

Maxon desviou o olhar e virou de costas, passando as mãos pelo seu cabelo macio. Então ele virou com tudo, seu rosto estava em uma mistura de raiva, confusão, decepção... E tinha algo mais. Seus olhos estavam lacrimejando.

– Mais que droga, America! – esbravejou .

Maxon não esperou mais, ele saiu, deixando a porta aberta e meu coração em pedaços. Me arrastei para cama, tentando colocar meus pensamentos no lugar. Chorava ao ponto de soluçar. Não me importava se alguém podia escutar ou não. Ele descobriu. A única coisa que ele me pediu foi confiança e não pude cumprir.

Todas as vezes em que eu quase perdi o Maxon, achei que sentia meu coração despedaçado, que aquela dor era a pior. Que tola. Nenhuma das vezes anteriores se comparava a esta.

Porque desta vez era diferente. Havia decepção e raiva no seu olhar. Maxon certamente me odiava agora.

Minha cabeça ocupou-se em pensar no que aconteceria a partir de agora. Será que ele contará ao rei?! Ou me expulsará com outro pretexto?! Será que vou ter a chance de explicar novamente ou não o verei mais?! Ele expulsará Aspen também?! Ele não pode fazer isso. Quer dizer, certamente ele pode. Mas espero que não o faça. Aspen depende daquele emprego para sustentar sua família.

Então, a realidade da situação me atingiu. Pânico tomou conta, como se tivesse sido injetado em minhas veias. O choro se tornou mais forte. Balançava a cabeça, negando para mim mesma. Dizia que aquilo não podia acontecer. Que ele não faria isso comigo. Porque uma das piores hipóteses havia me ocorrido. Uma que incluía eu, Aspen e chicotadas em praça publica, na melhor das possibilidades.

As imagens já se formavam em minha mente. Aspen ao meu lado enquanto o carrasco girava a vara do ar, fazendo-a zunir, antes de vim de encontro com minhas mãos. Fechei os olhos, tentando afastar tudo aquilo.

Uma fraca luz incidiu meu quarto. Olhei esperançosa, pensando que ele havia voltado. Era apenas Anne. Ela se aproximou, olhou para mim com uma expressão chocada. Não acho que ela saiba o que aconteceu. Provavelmente só esta chocada como eu me encontrava no momento.

Anne me surpreendeu ao sentar na minha cama e me puxar para perto dela. Dizia coisas como ‘Vai ficar tudo bem’ ‘ Acalme-se, Senhorita’. Me acomodei em seu colo, fechei os olhos, enquanto ela massageava meu cabelo suavemente.

Quando tornei a abri-los, já era dia. Não sei exatamente como, mas em meio a voz de Anne que tentava me acalmar e sua mão fazendo carinho em minha cabeça, acabei dormindo.

Três batidas na porta, antes de um guarda que nunca havia visto surgir.

– O príncipe mandou que a busca-se. Ele a espera em seu escritório.

– Ok, – respondi. – Vou apenas me vestir.

O guarda concordou e informou que esperaria na porta. Fui para o banheiro, tentando fazer tudo necessário o mais rápido possível. Meu rosto não era um dos melhores. Meus olhos estavam inchados, tanto pelo sono, quanto pelo choro. Escorreguei dentro de uma calça e coloquei uma blusa vermelha. Caminhei até a porta, hesitando por um minuto. Era hora da verdade. Abrir e me pus a seguir o guarda.

Ele me levou até a porta do que suponho ser o escritório de Maxon. Do lado de fora, Aspen já estava aguardando para entrar. Sentei no banco oposto ao de Aspen e encarei o chão.

“– Esta assustada? – Aspen perguntou

– Não

–Também não.

Mas eu tenho certeza absoluta que ambos estávamos mentindo. “

Minutos se passaram até que um guarda saiu do escritório e disse: – Príncipe Maxon mandou que entrassem.

Aspen abriu a porta e entramos. O escritório era grande e bonito, com moveis pretos e brancos bem organizados. O guarda apontou para uma das cadeiras e me sentei. Maxon me olhava do lado oposto da mesa, e eu lutava para não me contorcer na cadeira.

Maxon parecia mais serio hoje. Ele indicou para que os guardas no escritório se retirassem.

– Vamos logo ao ponto. – Ele iniciou. – America, acho que você já sabe, mas direi mesmo assim. A seleção acabou para você. Como quem os descobriu fui eu, não haverá necessidade de fazer o mesmo que ocorreu com a Srt. Tames.

Sentir meu corpo relaxar um pouco, após ouvir isso.

– Sobre sua volta para casa, não acontecerá hoje. Eu decidi encerrar a seleção. Para não levantar suspeitas sobre sua ida, America, você ficará aqui até o próximo jornal, quando eu revelarei quem é minha escolhida. Todos sabem que você era a única que eu queria. – ‘Era’. Aquela pequena palavra teve um poder destrutivo sobre mim. – Então não posso simplesmente manda-la embora.

Então ele se virou para o Aspen. – Sr. Leger, ainda não decidi o que lhe acontecerá. – continuou – Porém, até que seja decidido, seu trabalho mudara. Sem mais rondas no andar das selecionadas, nem ficará mais como guarda da Senhorita America. – Maxon falou serio, cuspindo as ultimas palavras.

Aspen concordou. Afinal, o que mais ele podia fazer?! Toda aquela situação estava me corroendo. Eu deveria apenas ficar sentada e escutar, eu sei. Mas não era do meu feitio fazer aquilo. Me levantei da cadeira, assustando Maxon, que não esperava por aquilo.

– Precisamos conversar Maxon. – Informei, suplicando.

Ele olhou para mim. Por um segundo eu vi o garoto que eu amava tomar o lugar da carranca que Maxon tinha desde que entrei. – Não há mais nada a ser dito, America.

A carranca voltou. E naquele momento, ele pareceu tanto com o rei.

–Vocês devem ir agora.

Aspen fez uma reverencia e se foi. Eu me levantei, ainda tentando processar toda informação. Tudo estava caindo ao meu redor. E eu não sabia mais o que fazer. Nessas ocasiões, só queria sentar junto do meu pai, escutando as historias que ele contava para mim e May. E logo eu estaria de volta. Mas isso não me deixou mais feliz. Muito pelo contrario.

Já estava junto a porta, quando ouvi a voz de Maxon.

– Sabe, America – Seu tom de voz carregava ira e tristeza. Me virei para olha-lo enquanto o escutava. – Quase todos aqui eram contra minha decisão de deixá-la permanecer. O meu pai desaprova você, principalmente depois daquele jornal. Os conselheiros diziam para eu escolher uma das outras selecionadas, uma mais qualificada para o papel. E eu lutava contra eles, retrucava o que eles diziam. Porque eu queria você, eu queria que isso desse certo, eu queria um nós. Porque eu via um potencial em você. Porque eu te amo. E pensei que você me amasse também.

– E eu te a... – Tentei dizer em um sussurro.

– Não. Não ouse dizer isso. – Ele me interrompeu. Sua mandíbula estremeceu. – O que mais me dói, é saber que eu estava enganado. Eles estavam certos esse tempo todo.

Eu queria dizer mais. Porém um guarda surgiu para me levar ao meu quarto. Eu mal enxergava o caminho, minha visão estava turva com as lagrimas que escorriam. Eu precisava sair dali.


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Notas finais do capítulo

Mil tretas o/ A historia finalmente ta tomando o rumo que eu queria, para resolver algumas paraditas.

#Partiu ser lixada em praça publica. AUSHAUSHAUSHAU #Zueiras a parte. Queridas e queridonnns, sentindo falta de alguns personagens? Calma que eles vão aparecer. Um em particular no próximo capitulo.
—Antes de me xingar sobre o Maxon: Lembre que ele ta de coração partido e bolads na night, então ele mudou o comportamento dele.
— A parte com aspas é um sneak peek da Kiera, que resolvi usar.
— Xinguem, elogiem, recomendem( não só por aqui, mas pro seus vizinhos, colegas, amigos, papagaios leitores ambulantes e etc). PS: SE QUISEREM É CLARO U-U aushaushauh Vou tentar hipnose na próxima.

Até o próximo galerê.