The chosen one escrita por Astrix


Capítulo 11
Capitulo 11 - Snow flake: Part II


Notas iniciais do capítulo

Hey, boa leitura! ;*



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Gelei ao ouvir Aspen.

–Você enlouqueceu? – Disse em um tom quase inaudível.

–Olhe ao seu redor. – Disse Aspen

Olhei para o salão; no centro Elise e Kriss dançavam com um dos soldados. Instantaneamente entendi o que Aspen queria dizer. Podíamos dançar se eu agisse normalmente.

–Então senhorita America, me daria a honra dessa dança? – Perguntou novamente

–Claro soldado Leger.

Aspen segurou minha mão e me conduziu ao centro do salão. O toque da sua mão em minha cintura, me trazendo para si, fez minha coluna arrepiar. A leve melodia nos envolvia e levava nossos corpos em perfeita sintonia.

Em matéria de dança, eu não sou uma das melhores. Porém, não tive problemas na dança com Aspen. Eu não pisei em seu pé ou movi para o canto errado.

Olhei para o salão e pude ver Maxon, que agora dançava com Kriss. O sorriso doce de Kriss e o olhar atencioso de Maxon; Será que estou atrapalhando algo?! Imediatamente, deitei minha cabeça no peito do Aspen, não me permitindo vê-los. De alguma forma, Aspen sempre acaba sendo meu refúgio.

– Casa da arvore hoje? – Aspen disse em meio a um sorriso

– Ah, se fosse simples assim...

– Basta você querer, Meri. – Sussurrou – Vamos voltar pra Carolina. Você será casta 3 e eu sou um soldado agora. Tudo vai ser mais fácil.

Interrompi a nossa dança e sai. No mesmo instante ele me seguiu.

– Vamos Meri?!

– Eu... Eu não posso.

– O que te impede? Maxon?! – A irritação em sua voz era notável.

– Você sabe Aspen. Eu não posso ir.

Ele virou de costas e mecheu no cabelo por longos segundos, até torna-se para mim novamente e dizer:

– Ele vai te decepcionar. E eu vou estar aqui, por você Meri. Eu vou te esperar.

Sai correndo, sentia as lagrimas que ameaçavam sair.

Fui para o jardim; A musica do salão ainda podia ser ouvida; havia uma arvore de Natal ali e vários pufes espalhados pela grama, que agora estava se refrescando com a neve que começara a cair. Estava realmente bonito. Caminhei até o banco. Não podia voltar, corria o risco de chorar, e assim, descobririam sobre Aspen, então fiquei por lá mesmo.

– Não me diga que até no tempo você manda? – Pude ouvir Maxon atrás de mim.

– Receio dizer que não tenho culpa. – Virei dando um leve sorriso.

Maxon caminhou e parou em pé ao meu lado. Olhou para o céu, antes de dizer:

– Amo a neve. – confessou Maxon.

– Ouvi dizer que o Natal é um dos feriados favoritos da sua família.

– Ah, sim. É quase o único dia do ano em que somos uma família normal. – Explicou – Minha mãe costumava cozinhar uma receita secreta que ela aprendeu antes de se tornar rainha e meu pai tirava o dia de folga. Nada de reuniões chatas, nada de conselho, nada de estratégias de guerra por um dia. Enquanto minha mãe terminava suas coisas, ele me levava para fazer algo divertido.

Não pude conter minha surpresa e acho que Maxon percebeu, pois falou:

– Por mais difícil que seja acreditar, meu pai já foi alguém amoroso comigo. Acho que por isso insisto tanto nele. Uma fagulha de esperança de que esse velho homem esteja escondido lá dentro.

O olhar de Maxon era distante. Era como se ele não estivesse ali. Levantei e o abracei o mais forte que pude. Queria demonstrar que estava ali por ele. Seus braços logo me envolveram também.

– E o seu Natal, America? Como era? – indagou

– Bem, apesar de tudo, era divertido. May sempre tratava de animar tudo, mesmo nas piores ocasiões. Eu ajudava minha mãe na cozinha e Gerad conversava com meu pai. As vezes meus outros irmãos apareciam. Mas eram normais. Natal é a época favorita do ano para May. – Admiti

– Já disse que sou fã da May?! – Exclamou Maxon. – Afinal, ser sua irmã não deve ser tão fácil assim.

– É mesmo? – Entrei na brincadeira, me afastando dele.

Maxon me puxou para si

– Lembrei o que vim fazer aqui. – Informou

– E o que foi?

– A senhorita saiu antes de me dar a honra de uma dança.

– Apenas poupei seus pés, Alteza. – Sorri

– Não me importo com isso, contanto que não me poupe sua companhia.

Maxon olhava-me fixamente para mim. Seu olhar sincero fez meu coração arder. Logo estávamos a um palmo de distancia. Sua mão desenhava minha boca. Seus lábios aproximaram-se dos meus lentamente, até finalmente se encontrarem. Maxon e a ponta dos seus dedos pela minha pele. Eu e minhas mãos passeando pelo seu cabelo macio, o apertando mais contra mim.

E assim acabou aquela noite. Com um doce beijo e uma dança, com a neve caindo em torno de nós.


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Notas finais do capítulo

Não escrevo mais nas notas, porque o NYAH sempre some com o que escrevo.
Please, ninguém atire pedras em mim. Esse capitulo foi um dos mais hards de ser escritos, por motivos de que não sabia como colocar o que queria em ação. Então ficou isso ai mesmo.
Obrigada por ler, mesmo sendo uma droga.
Tratarei de não comer mais açúcar