Resident Evil - The First Fear escrita por Goldfield


Capítulo 9
Capítulos 16 e 17




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Capítulo 16

O riso do traidor.

Chris e Rebecca estavam incrivelmente tensos. A revelação da traição de Wesker os apunhalara em cheio, e agora não sabiam ao certo como agir. Redfield pensava em vingança, mas extrema cautela constituía recurso mais que necessário. O capitão do S.T.A.R.S. era um homem cruel e ardiloso, e lidar com ele era o mesmo que se aproximar de uma cobra prestes a dar o bote.

John, armado novamente com a Magnum, os conduzira até o corredor em forma de “T” onde Barry e Albert haviam trocado breves palavras momentos antes. Ao chegarem à bifurcação, o cientista explicou o plano que tinha em mente:

–         A porta à direita leva à sala de força. Eu irei até lá ativar a contagem regressiva para a autodestruição. Assim que ela começar, teremos aproximadamente quinze minutos para correr até o heliporto e chamar resgate. Caso não consigamos contatar ninguém, nossa última opção será fugir a pé pela floresta!

–         E quanto a nós, o que faremos enquanto isso? – inquiriu Chambers.

–         O elevador à esquerda, no final deste corredor, desce até o último subsolo do laboratório. Há algo lá que precisam ver, além de evidências contra a Umbrella a serem coletadas. É possível que Wesker esteja aguardando vocês. Caso isso aconteça, tentem enganá-lo de alguma forma. Acredito que ele não seja um homem tão inteligente quanto aparenta ser!

–         Entendido! – disse o atirador.

–         OK. Assim que averiguarem o local, subam de volta e me esperem aqui! Seguiremos juntos até o heliporto!

Em seguida, Howe caminhou até a porta da sala de força, acenando para os policiais antes de cruzá-la. Estes, por sua vez, seguiram até o elevador na outra extremidade do corredor, adentrando-o com intenso nervosismo. Chris pressionou um botão no painel e, após rápido tremor, o transporte começou a descer.

Durante o trajeto, Redfield lembrou-se de Barry e Jill. Ele já não os via há um bom tempo! Estariam ainda vivos? Em caso afirmativo, não poderiam ir embora sem eles! Transtornado, o rapaz viu em sua mente a imagem de Valentine morta pelas terríveis criaturas daquele lugar, sem que ele pudesse fazer nada para salvá-la... Ela precisava sobreviver! Entretanto, em que lugar poderia estar naquele momento?

BUMP!

O elevador atingiu seu destino, e as portas se abriram diante dos combatentes. Temendo eventuais ameaças, ambos adentraram de forma lenta e apreensiva um corredor em forma de “L”, aparentemente sem nenhum monstro. Porém, ao contornarem a curva para a esquerda, depararam-se com o ser mais sádico e mesquinho que poderia existir: Albert Wesker.

Vendo-os, o traidor riu, apontando-lhes sua pistola Desert Eagle antes que pudessem reagir. Com a mão livre, ajeitou os óculos escuros, ouvindo Chris exclamar, enquanto este tentava conter sua raiva:

–         Wesker!

–         Chris, devo reconhecer que, como meu comandado, seu talento é extraordinário! Poucos seriam capazes de chegar até aqui!

–         Seu nojento! Já sei de tudo! Você trabalhava para a Umbrella! Atraiu os S.T.A.R.S. até este lugar apenas para testarem essas malditas aberrações que vocês criaram!

–         Aberrações, não – corrigiu o líder do time. – Armas biológicas!

–         Está ciente do que fez? Isso está fora de controle! O vírus contaminou toda a propriedade, transformando todos os cientistas em zumbis!

–         Sabe, eu não estou dando a mínima para esses mortos-vivos. Foi um efeito colateral. Eu os queimarei todos juntos, assim como este laboratório, assim que a autodestruição for ativada! Eu cumprirei minha missão, assim como ordenado pela Umbrella! E ninguém poderá me impedir, nem mesmo vocês, S.T.A.R.S. justiceiros de uma figa!

–         Está sozinho nisso, ou há alguém mais da equipe envolvido?

–         Barry vem me auxiliando desde o momento em que pousamos com o helicóptero. Ouvi falar que sua esposa e filhas estarão em perigo se ele não cumprir tudo o que eu mandar...

–         Como você pode ser tão cruel a ponto de manipulá-lo dessa forma? – indagou Rebecca, perplexa.

–         Coloquem-se no meu lugar. O que vocês fariam se criassem a mais poderosa arma biológica do mundo? Que responsabilidade teriam em mãos?

–         Você é louco... – murmurou Redfield.

–         Estou apenas salvando o que ajudei a criar. Esta pesquisa é muito importante e não pode se perder, muito menos cair nas mãos das autoridades. Nada disto pode ir a público. Aliás, tenho algo em mente para quando tiver o pagamento da Umbrella em minha conta bancária...

–         Nenhuma quantia justifica a morte dos membros do S.T.A.R.S., Wesker!

–         Não é apenas pelo dinheiro, Chris. É pelas criaturas. Nós conseguimos criar um supersoldado, um guerreiro apto a combater em qualquer tipo de conflito! Não acha essa razão suficiente para sabotar o helicóptero do Bravo Team ou dar um tiro certeiro naquele chato do Enrico?

–         Você o matou? – exclamou Chambers, olhos arregalados e semblante horrorizado.

–         Sim, desta maneira!

Dizendo isso, Albert apontou a arma para a jovem e disparou. Atingida no tórax, a integrante do S.T.A.R.S. veio ao chão de forma rápida, corpo inerte e presumidamente já sem vida.

–         Rebecca! – gritou Chris com todas as forças, incrédulo e revoltado.

–         Não se mova! – ordenou Wesker, voltando a mirar na direção do policial. – Faça isso e você será o próximo a partir rumo ao inferno!

O ex-membro da Força Aérea fechou os punhos de tanta raiva. Tinha vontade de voar sobre o pescoço do capitão, quebrando-o com grande prazer. Entretanto, Albert estava no comando e Chris precisava seguir suas ordens até que a situação se invertesse, ou acabaria morto...

–         Siga-me! – disse o traidor, seguindo até a porta-dupla logo em frente. – Quero lhe mostrar a obra-prima deste laboratório! E perdoe minha falta de maneiras, pois não estou acostumado a escoltar minhas cobaias de teste!

Com os braços para o alto, Redfield acompanhou Wesker pela entrada, percebendo que, no chão, diante dela, havia o símbolo de perigo biológico.

A sala de energia era talvez a área mais amedrontadora do laboratório subterrâneo. O local era iluminado por lâmpadas de tom avermelhado que davam aparência soturna ao ambiente, sem contar os jatos de vapor que escapavam a todo momento das tubulações no teto e paredes através de rachaduras.

John percorria esse setor com a Magnum em mãos, rumo ao gerador de energia principal, localizado nos fundos do lugar. Através do computador acoplado a ele, o pesquisador poderia acionar o processo de autodestruição, que em questão de minutos transformaria a mansão e suas imediações numa grande cratera.

Correndo sobre o chão de metal, Howe viu-se sem mais nem menos de frente para um horripilante mutante insetóide que lembrava em parte um ser humano, pouco mais de um metro de altura. Antes pendurado ao teto através dos braços, o mutante pousou diante do cientista, pronto para atacá-lo com suas cortantes garras.

–         Como pude me esquecer? – reprovou-se John. – As Quimeras!

Um disparo da Magnum foi suficiente para fazer a aberração cair para trás, contorcendo-se enquanto pequenas larvas brancas saíam de seu corpo escuro ferido mortalmente. Percebendo que mais daquelas criaturas se aproximavam por trás de si, Howe avançou rapidamente, temendo não ter a mesma sorte contra um bando daquelas coisas. Tinha de encontrar o gerador e sair dali o mais depressa possível.

A sala possuía inúmeros computadores e modernos equipamentos junto às paredes. No centro, vários tanques contendo experimentos de menor porte. Wesker levou Chris, sempre sob a mira da arma, até uma das extremidades do local, onde algo se destacava.

–         Contemple! – exclamou Albert cheio de orgulho. – Eis a arma biológica definitiva!

Diante dos dois, de pé dentro de uma câmara contendo um líquido esverdeado, estava uma criatura de aparência humana, com altura pouco acima de dois metros e músculos bem definidos. Não tinha sexo, tampouco cabelo, e sua pele era excessivamente pálida. A mão esquerda (na perspectiva do monstro) tinha aparência comum, porém no lugar da direita havia uma série de grandes garras rubras tão afiadas quanto facas. Para completar a bizarra criação, diante de seu peito, totalmente exposto, pulsava vagarosamente um coração vermelho que possuía o dobro, senão o triplo, do tamanho normal do órgão num ser humano.

–         Esse é o supersoldado elaborado através do T-Virus, um verdadeiro salto na história da guerra! – vangloriou-se Wesker. – Tyrant!

Redfield fitou o mutante mais uma vez e não resistiu: começou a rir descontroladamente, percebendo como o capitão do S.T.A.R.S. era infantil e bobo.

–         Pare, Chris! – ordenou o traidor, um tanto desajeitado por não esperar aquele tipo de reação.

–         Esse é seu salvador, Wesker? – perguntou o atirador, ainda rindo. – Sacrificou seus comandados por causa dessa coisa? Eu não chamaria isso de supersoldado, mas sim “superfracasso”!

–         Engolirá essas palavras, Redfield! – ameaçou Albert, seguindo até um terminal de computador ao lado da câmara. – Será enviado ao inferno, e Valentine se juntará a você logo depois!

Apesar das circunstâncias, ao ouvir tal afirmação Chris alegrou-se. Jill estava viva! Estava viva e ele ainda poderia salvá-la!

Todavia, sempre há algum contratempo. Digitando velozmente, Wesker fez com que o líquido da câmara onde Tyrant hibernava começasse a ser drenado. Num piscar de olhos o interior do compartimento estava seco, e o gigante passou a se mover. Havia despertado e agora nada seria capaz de pará-lo.

Golpeando violentamente com suas garras o vidro que o separava do mundo exterior, o monstro quebrou-o em mil pedaços, caminhando para fora a pesados passos. Chris sentia enorme medo, mas Wesker sorria, observando, totalmente realizado, o mutante em ação.

Tyrant olhou para Redfield por alguns poucos segundos. O policial sentiu o corpo gelar, porém logo em seguida a titânica aberração voltou-se para seu criador. Albert, estranhando tal comportamento, recuou alguns passos, e acabou encurralado pela criatura junto a uma parede.

–         Não, não venha em minha direção! – berrou o capitão, desesperado. – Não!

Num golpe ligeiro e sem chance de defesa, o supersoldado empalou Wesker, suas garras atravessando o corpo do traidor de fora a fora, chegando a erguê-lo do chão, ao mesmo tempo em que um verdadeiro mar de sangue escorria sobre o piso cinza da sala. O feitiço se voltara contra o feiticeiro.

Assim que o cadáver do líder do S.T.A.R.S. parou de se mexer, Tyrant atirou-o longe bruscamente, virando-se para Redfield. O monstro era incontrolável, e o jovem precisaria derrubá-lo para sair dali com vida.

–         Você não pode me matar! – desafiou-o, engatilhando a espingarda calibre 12.

Capítulo 17

Tyrant.

A “obra-prima” da Umbrella se aproximava de Chris lentamente, parecendo não ter a menor pressa em matá-lo. O atirador recuou na mesma velocidade, arma apontada para o gigante.

O gatilho foi apertado pela primeira vez, e os projéteis da espingarda atingiram o peito de Tyrant, arrancando-lhe sangue, porém sem afetá-lo efetivamente. Mordendo os lábios, o policial tentou mais uma vez, acertando agora o abdômen do mutante assassino, e novamente não foi o suficiente para detê-lo.

–         Droga!

Redfield rolou para escapar das garras do monstro, que por pouco não perfuraram seu intestino. Novamente de pé, o membro do S.T.A.R.S. procurou tomar uma distância maior do oponente, o qual continuava caminhando com aparente tranqüilidade. Nesse momento, fitando o pulsante órgão vital no tórax da criatura, o rapaz percebeu em que local deveria mirar. Se destruísse o coração de Tyrant, ele cairia morto rapidamente.

O bizarro adversário estava bem próximo. Chris ergueu a espingarda e voltou a atirar. Ferido em seu ponto vital, a aberração pareceu sentir dor, pois parou por um instante, cobrindo o local do impacto com a mão esquerda. O jovem afastou-se do gigante para poder disparar mais uma vez, mas não contava que seu ataque acabaria enfurecendo-o...

O mutante seguiu correndo rumo ao agressor, suas garras prontas para parti-lo em dois. Sempre ágil, Redfield conseguiu se esquivar da investida, e as afiadas lâminas do monstro acabaram fincadas numa parede. Enquanto observava a arma biológica tentando se soltar, o policial riu brevemente, voltando a pressionar o gatilho da espingarda.

O coração de Tyrant foi novamente atingido, e logo depois o supersoldado livrou suas garras. Em seguida voltou a correr até o atirador, porém este, mais rápido, teve tempo de atirar uma vez mais, destruindo parte do órgão.

O ataque fora decisivo. Após cambalear por poucos segundos, a criação de Wesker caiu de joelhos, desabando sobre o piso assim como o forte Golias quando derrubado pelo pequeno Davi. Estendida no chão totalmente imóvel, a criatura parecia morta. Ofegante, Chris limpou o suor de sua testa, guardando a espingarda às costas. Vencera.

Instantes depois, Redfield caminhou até o cadáver do capitão, inerte no chão sobre uma poça rubra. Uma morte miserável, sem dúvida. Viu que, quando ele fora erguido por Tyrant, deixara algo cair de seu uniforme. Tratava-se de uma chave, e nela estava escrito “Área de Detenção”. Apanhou-a.

–         Agora eu poderei salvá-la, Jill! – afirmou o atirador, esperançoso.

Súbito, a porta do recinto se abriu. Assustado, o policial quase sacou a espingarda, temendo ser mais algum monstro. Entretanto, milagrosamente, era Rebecca Chambers quem entrava na sala, aparentando estar muito bem apesar do tiro que recebera.

–         Rebecca! – exclamou Chris, feliz e surpreso. – Mas você...

–         Acho que este meu colete à prova de balas é bastante resistente! – sorriu a jovem. – O que houve aqui?

–         Bem, o capitão está dormindo junto com seu “superfracasso”... – respondeu o rapaz. – Eu explicarei melhor mais tarde! Agora venha, vamos sair deste lugar!

Os dois sobreviventes voltaram ao corredor em forma de “L”, quando sem mais nem menos ouviram o alto e repetitivo som de uma sirene, seguido de uma voz feminina, que anunciava:

–         O processo de autodestruição foi ativado! Repito: o processo de autodestruição foi ativado! Todos os funcionários devem se dirigir até o heliporto para evacuação! Isto não é um treinamento!

–         O John conseguiu... – murmurou Chris. – Rápido, para o elevador!

E subiram rumo ao andar superior.

De volta ao corredor que lembrava um “T”, Redfield e Chambers logo se encontraram com Howe, o qual saía naquele exato momento da sala de força. Vendo-os, o cientista disse:

–         Vamos para o heliporto antes que tudo vá pelos ares!

–         Vão à frente, eu preciso salvar Jill! – pediu o atirador, mostrando a chave encontrada junto ao corpo de Wesker.

–         OK, mas não demore!

Assim se separaram. Mal podiam acreditar que tudo estava chegando ao fim.

Valentine estava sentada num dos cantos da cela, encolhida, com os braços apoiados sobre os joelhos e a face oculta entre eles. Desconsolada ao ouvir o anúncio da autodestruição, a ex-ladra pensava que o insano capitão havia triunfado. Era o fim para os S.T.A.R.S. de Raccoon City. Chorando, ela desejou ao menos ver Chris uma última vez antes de morrer, revelando-lhe seus sentimentos...

–         Jill!

A policial ergueu a cabeça, coração aos pulos. Quase enfartou ao ver Redfield através da abertura na porta, sorrindo-lhe com a chave desta em mãos.

–         Espere só um segundo! – exclamou ele, liberando a tranca.

O obstáculo foi vencido e o rapaz pôde entrar no local, olhando para a colega com felicidade incomparável. Incapaz de resistir, Valentine abraçou-o fortemente, e logo depois trocaram um demorado beijo, lábios colados e línguas dançando num momento de extremo prazer e realização. Estavam vivos. Estavam juntos. Nada mais lhes importava.

–         Eu te amo, Chris... – suspirou ela.

–         Eu também te amo, Jill... – respondeu ele, fitando os olhos dela e sorrindo.

Em seguida soltaram-se, e a filha de Dick Valentine disse:

–         Wesker, ele é...

–         Eu já sei de tudo! – replicou Redfield em tom tranqüilizador. – Não se preocupe, ficaremos bem! Precisamos apenas sair daqui o mais rápido possível! Você tem uma arma?

–         Não, o capitão levou minha bazuca quando me prendeu aqui...

–         Pegue minha Beretta! – ofereceu Chris, estendendo a arma para a amada. – Já tenho uma espingarda!

–         Obrigada! – sorriu Jill, apanhando-a.

Assim deixaram a cela, correndo como nunca. Eles tinham de sobreviver para revelar ao mundo os crimes da Umbrella. E, se dependesse deles, obteriam pleno êxito.

John e Rebecca venceram velozmente a escada-de-mão que levava ao primeiro subsolo do laboratório. Todavia, logo que chegaram à saída de emergência antes trancada, depararam-se com Barry Burton apontando-lhes sua Magnum.

–         Parados! – ordenou ele.

–         Oh, merda... – praguejou Howe, braços erguidos.

–         Não há mais motivo para isso, Barry! – informou Chambers. – Wesker está morto! Sua família já não corre mais perigo!

Burton hesitou por alguns segundos, mas acabou por abaixar a arma, dizendo cabisbaixo, voz abafada pelas sirenes:

–         Estou tão envergonhado por tê-los traído... Eu espero que possam me perdoar algum dia!

–         Não ligue para isso, amigo! – exclamou o cientista. – Vamos apenas sair daqui!

Barry assentiu com a cabeça, ao mesmo tempo em que Chris e Jill surgiam pela escada.

–         Ótimo, agora estão todos aqui! – sorriu John.

–         Hei, eu conheço você! – afirmou Valentine, olhando fixamente para o pesquisador. – Salvou-me daquele gás na sala das armaduras e daquela planta gigante!

–         Prazer, sou John Howe! Ah, e não precisa agradecer! Agora vamos, os minutos estão se esgotando!

Prosseguiram então pela porta-dupla, cada vez mais ansiosos e ao mesmo tempo aliviados. Seria mesmo o fim?

Continua... 


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