– E como ela é?- perguntou minha mãe.Estávamos n’a Toca como sempre fazíamos,segurei a xícara de café me preparando pra responder algo do tipo “An legal.”

– Linda.- respondeu meu pai.

– Oh Albus querido...

– Mãe...- reclamei.

–...eu sei que é um grande passo pra você mas....- continuou segurando meu rosto com as mãos.

– Mãe as batatas estão pegando fogo.

– O que?Oh Merlin!

– Ela nunca aprende.- murmurou meu pai,por sorte minha mãe estava ocupada consertando o jantar.

– Ela vai aparatarem casa?- perguntou.

– Vou encontrá-la em Londres ela horrível aparatando.

Empurrei minha família e volta pra casa,desfiz meu malão,troquei de roupa e sai rápido de casa antes que minha irmã ou mãe reclamassem do que eu estava vestindo,o que seria bom já que eu estava tão nervoso que coloquei os pés errados das meias.

Lucy estava na casa de Rose,provavelmente pegou um taxi,tia Hermione ficou sorrindo para mim todo o tempo em que eu fiquei esperando a morena,depois de alguns minutos ela apareceu. E Uau.

Ela usava um vestido vermelho com alças,cardigan bege e sapatos de salto pretos com estrelas brancas.

– Oi.- disse ela parando na minha frente,demorei um tempo pra achar as palavras certas mas as únicas que saíram foram: An,(pigarro)oi.

Lucy riu e segurou minha mão.

– Hermione obrigada por abrigar a desconhecida aqui.- agradeceu

– Oh de nada Lucy,venha mais vezes.

– Para terminar de comer os biscoitos.- murmurou Hugo descendo a escada.

– Awn tadinho do Huginho sem biscoitos.- comentou Lucy apertando suas bochechas.- bem eu vou indo.

– Tem certeza que não quer passar a noite aqui?- perguntou Hermione.

– Ah não eu tenho uma reserva no caldeirão furado que tenho que cumprir.- ela sorriu então saímos para a brisa quente do verão.- como eles são adoráveis.

– São.- respondi então a guiei até a esquina.- você esta incrível.

– Eu ia dizer que você também mas nem tanto.- segurei sua cintura e a beijei.Seus lábios estavam com gosto de cerejas, continuavam calmos e viciantes.- Wow.- comentou quando nos separamos.- ainda bem que não fez isso lá dentro.

Eu ri e peguei minha varinha do bolso.

– Pronta?

– Sim.- respondeu depois de um suspiro então o chão sumiu de nossos pés.

***

Atravessamos o jardim e paramos na frente da porta branca com o numero sete pendurado.Lucy apertou mais minha mão, seus anéis machucaram um pouco mas eu apenas perguntei o que havia de errado.

– Eu estou nervosa, e se seus pais não gostarem de mim?
Tive que rir.

– Eles vão Lucy.

– Mas e se não? - ela me encarou com seus olhos brilhantes, eu sentia um pouco de falta de sua maquiagem escura.

– Se não eu fujo de casa e moro com os meus tios porque alguém que não gosta da minha namorada tem problemas.

– Ah ótimo vou quebrar os Potters.
Bati na porta.

– É tarde pra fugir Adams.- respondi segundos antes de Ginny Potter abrir a porta.

– Albus! - minha mãe continuava com seu cabelo ruivo, sorriso travesso e olhos castanhos que combinavam com suas sardas. Ela moveu o olhar para a morena ao meu lado, seu sorriso aumentou. - Lucy.

– Senhora Potter. - minha mãe avançou e abraçou a morena de um jeito maternal.

– Oh você é bonita como eu imaginei. - Lucy corou. - que adorável, por favor entre querida.
Lucy foi na frente então minha mãe ficou perto de mim e sussurrou :

– Você não descrever pessoas filho.
Eu ia responder quando meu pai entrou na sala de estar.

– Lucy Adams.- disse.

– Senhor Potter. - meu pai também a abraçou.

– Bem eu vou me arrumar um pouco. - disse minha mãe tirando o avental da cintura.

– Mas esta ótima senhora Potter. - disse Lucy.

– Gentileza a sua querida, eu vou subir. Harry pode dar uma olhada no jantar?

– O.k.

– Sem tocar em nada.

– Eu sei.- meu pai saiu e a ruiva subiu as escadas.
Lucy soltou o ar dos pulmões.

– Viu? Tudo bem.- comentei a fazendo sorrir.

– Você puxou o cabelo do seu pai.

– Eu sei.
Minha mãe voltou usando um vestido verde escuro e sapatilhas.

– De onde você é Lucy?

– Australia.

– Sabia. - a ruiva enganchou no braço da garota e começou a leva-la para a sala de jantar.
Segui elas pelo cômodo mas elas tinham sumido na cozinha. Meu pai andou até mim colocando a mão no meu ombro.

– Filho.

– Sim?

– Precisamos conversar...

– Ah não já tivemos essa conversa, não preciso dela de novo.- Harry Potter riu.

– Só pra dizer que se um dia vocês tiverem um filho...

– Pai...

– ...eu compreendo se ele não tiver uma homenagem.

– Pai, não vou ter um filho chamado Harry Potter.

– Obrigado.

– Garotos?

– Sim?- dissemos juntos.
Ela entrou carregando o frango recheado, receita da minha avó e com Lucy ao seu lado.

– Obrigado por devolver a minha namorada mãe. - eu disse passando o braço sobre os ombros da morena.

– Bobagem Al, estamos apenas nos divertindo.

– É Al, - respondeu Lucy.- e sua mãe é até mais divertida que você.
A Potter explodiu em gargalhada.Me soltei da grifinoria a encarando.

– Como assim Adams?

– Ora ela é engraçada,divertida e é da grifinoria.

– Não vamos discutir isso agora.

– Tem razão, Severo.

– Que bom, Grace.

– Vamos comer! - disse meu pai rindo.
Lucy se sentou ao meu lado de frente á minha mãe.
Tivemos frango,purê de batatas, salada e pudim de sobremesa.

– Então Lucy o que seus pais fazem?

– Eles são trouxas e tem um restaurante em Sidney.Você deveria falar com eles Ginny - minha mãe pediu pra ser chamada assim.- Sobre esse pudim, esta ótimo.

– Você fez minha mulher ficar corada Lucy, acho que precisa ir embora porque nem eu consigo fazer isso!- exclamou meu pai
Todos riram.
No fim da noite meus pais estavam quase planejando nosso casamento e uma casa ao lado da deles.Resumindo: eles a amaram.
Lucy saiu rindo da casa.

– Eu estava tentando me lembrar, quem estava com medo mesmo? - ela sorriu. - de não gostarem de você,e você quebrar os Potters?

– Ta legal.Eu estava errada.

– Desculpe o que?
Ela se aproximou roçando os lábios nos meus.

– Eu errei. - sussurrou.

– Eu sei.
Eu a beijei, que era o que eu queria ter feito a noite toda.

Nos separamos ofegantes então ela começou a rir.

– O que foi? - perguntei.

– Eu te sujei de batom.

– Valeu a pena.
Lucy esfregou o dedo perto da minha boca e garantiu estar limpo.Então segurei sua cintura e aparatamos na frente do caldeirão furado.