Lágrimas de Amor escrita por XxLininhaxX


Capítulo 23
POV Aro




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/444428/chapter/23

Voilá! Lá estava ela, a assassina! Como era linda! Aqueles olhos negros, frios e profundos estavam me deixando excitado. Uma obra prima! Digna de ser uma Volturi. E ela era minha! Talvez minha maior criação. Sentia-me emocionado com aquele momento. Aquela fragilidade, misturada com força e frieza, era tudo que a guarda Volturi precisava. Alguém que não se influenciasse por sentimentos desnecessários, que matasse sem um pingo de piedade. Era como se eu pudesse me ver naquele olhar, que por sinal estavam direcionados a mim. Sentia calafrios percorrendo meu corpo. Ela me olhava com tamanha indiferença que eu sentia que só a pressão poderia me esmagar. Sorri. Era exatamente assim que eu gostava. Sentia algo parecido com a adrenalina tomando conta de mim. Aquele perigo iminente, aquela insegurança de saber se seria atacado ou não, era tudo prazeroso demais. Eu ansiava por ver sua força, por ver sua habilidade, por ver o quão bela era sua vontade de matar. Ah! Eu mal conseguia me aguentar de ansiedade.

– Seja bem-vinda, Sophie Volturi! – eu disse saudoso, de braços abertos.

Ela me olhava calada. Podia sentir que ela me engoliria só com o olhar. Ela estava muito quieta. Achei aquilo estranho. Pensei que ela nos atacaria sem nenhuma dó. O que raios ela estava esperando? Eu queria vê-la lutando! Foi para isso que eu a forcei aquela situação. Esperava que ela não me decepcionasse.

– Vamos, não seja tímida. Quero que me mostre do qu...

Não consegui terminar. Assustei-me com o estrondo a minha frente. O que aconteceu? Eu não consegui sequer ver um único movimento. Só a vi sendo arremessada para trás. Ela derrapara agachada, tentando parar. O que tinha acontecido? Olhei ao meu redor e vi Renata no chão, com a mão no peito como se estivesse cansada. O que acontecera? Eu precisava saber.

– Renata, o que você fez? O que aconteceu? – perguntei ansioso por saber.

– Eu na-não sei. Não con-se-segui ver. Tudo que sei foi que algo extremamente forte acertou a barreira que faço te cercando.

Meus olhos se arregalaram. Ela tinha me atacado! Ela finalmente estava tentando me matar. E se não fosse pela barreira de Renata, ela teria me matado e eu sequer teria visto. Esplêndido! Gargalhei alto. Era isso que eu queria! Aquela força era descomunal! Capaz de deixar uma vampira forte como Renata naquele estado, como se tivesse usado quase toda a força para detê-la. Eu sabia que ela não me decepcionaria! Mas eu precisava tomar cuidado. Mais um descuido e eu poderia morrer em suas mãos. Eu não podia subestimá-la e nem abaixar a minha guarda. Olhei para ela novamente. Agora ela estava em pé, olhando para o chão. Provavelmente estava pensando em algo. Fiquei apenas observando. Eu precisava pensar em uma forma de imobilizá-la ou todos estaríamos mortos em um piscar de olhos. Alec poderia impedi-la de se movimentar enquanto Félix poderia se aproximar e nocauteá-la. Mas será que Alec teria força o suficiente para imobilizá-la. Ela não estava mais vulnerável como antes, então Jane não poderia fazer nada.

– Renata, preciso que crie um escudo ao redor de todos. – disse.

– Mas mestre...

É uma ordem! – falei mais firme.

Ela se concentrou e eu senti a barreira nos envolver. O próximo passo seria imobilizar Sophie. Mas eu precisava de uma abertura, algo que pudesse tirar sua atenção. No estado em que ela estava, não teria nenhum efeito continuar torturando Carlisle. A essa altura ela também o considerava uma presa. O que eu poderia fazer? Olhei para ela, que continuava parada olhando para o chão. O que ela pretendia agora? Alguma coisa a estava impedindo, ela estava calma demais. Talvez esse fosse o momento certo. Eu tinha que agir rápido.

– Alec! Preciso que use suas habilidades! Tire os sentidos dela, quero que ela se torne incapaz de se mover! Agora!

Alec se concentrou. Ela, que antes olhava para o chão, olhou diretamente para Alec. Aquele olhar não era frívolo, era cheio de ódio, vontade de matar. Ela o estava ameaçando. Senti que Alec estava fazendo mais força que o normal. Ela deu um passo para trás, como se estivesse sentindo os efeitos do poder de Alec. Mas, logo em seguida, firmou os pés no chão e colocou uma das mãos na corrente que a prendia. É claro! As correntes continuavam bloqueando seus poderes! Isso quer dizer que... Se ela quebrasse, a situação ficaria crítica.

Alec! Anda logo com isso! – falei nervoso.

– E-eu estou t-tentando! – ele falava ainda fazendo força.

Voltei a olhar para Sophie. Ela tentava puxar as correntes, mas como estavam conectadas uma a outra, seus movimento se tornavam limitados. Quando ela percebeu que não conseguiria com as mãos, começou a bater no chão, tentando quebrá-las. Ela batia cada vez com mais força. Se ela continuasse os grilhões logo se quebrariam. Alec ainda não conseguira conter seus movimentos. As coisas estavam ficando fora de controle. Tinha que haver mais uma solução.

– Jane! Use seu poder! – disse.

Ela também se concentrou. Na mesma hora Sophie parou de bater as mãos no chão. Ela ergueu o olhar mais uma vez. Continuava ameaçadora. Aquilo estava me desesperando. Nada que eles faziam parecia surtir efeito. O que aconteceria se ela conseguisse quebrar as correntes? Será que ninguém poderia controlá-la? Será que não poderíamos evitar morrer em suas mãos? Não era isso que eu planejara. Talvez eu tivesse subestimado-a demais. Senti o desespero tomar conta de mim. Diferente de antes, agora não era mais prazeroso. Eu estava... com medo? Aro Volturi estava com medo? Não! Não me sujeitaria a sentir medo como se fosse um vampiro qualquer. Que viesse a verdadeira Sophie! Eu estava disposto a ir até o fim com isso. E eu venceria! Os Volturi nunca perdem! Nunca!

Ouvi ela batendo as correntes no chão novamente. Agora parecia usar mais força. O chão já estava fundo e conseguia sentir os estrondos. Ouvi um barulho. Uma última batida com mais força e os grilhões se quebraram. Droga! Ela se libertou! Ela lentamente retirou os restos que estavam em seus pulsos e, apesar de estar com a cabeça abaixada, vi um sorriso se desenhar em seus lábios. Aquilo de causou arrepios dos pés a cabeça. Ela colocou as mãos na corrente em seu pescoço e sem o menor esforço a quebrou. Ela estava livre. Agora podia usar todo seu poder! O que aconteceria? O que poderíamos fazer? Não conseguiríamos fugir! Ela ainda estava parada. Ela olhava para suas mãos, abria e fechava, como se estivesse experimentando a liberdade que agora possuía. De repente ouvi uma risada baixa, que logo em seguida se tornou uma gargalhada completamente maligna. Ela ria alto e parecia se deleitar.

Mais força! – ordenei a Alec e Jane.

Eles começaram a fazer ainda mais força. Sophie parou de rir nesse momento e olhou na nossa direção, séria. Ela começou a caminhar lentamente, aproximando-se de nós. Na metade do caminho vários flashes de fogo começaram a sair de seu corpo. Pareciam caldas de fogo que se balançavam. Ela continuava andando com aquele olhar ameaçador. Quando ela parou diante do escudo. Ela começou a forçar as mãos na barreira. Ouvi Renata gritando. Ela estava quebrando o escudo? Renata parecia fazer muita força. Ela agachou-se no chão, como se estivesse fazendo o máximo para suportar. Olhei para Sophie novamente e ela parecia usar apenas um pouco de seu poder. Como uma vampira de aparência tão frágil e tão pequena podia conter tamanho poder? Aquela mutação era mais intensa do que eu imaginara. Eu devia ter ouvido Anderson. Não devia tê-la subestimado. Se ela ultrapassasse a barreira, estaríamos mortos. Olhei para Carlisle. Ele parecia desacordado no chão. Não fazia diferença. Ele não estava em condições de fazer nada. Não tínhamos o que fazer.

Renata começou a berrar mais alto. Olhei assustado para Sophie. Ela olhou para mim e sorriu de maneira sombria. Ela parou de forçar o escudo, deu um passo para trás e, logo em seguida, acertou um soco na barreira. Ouvi Renata dando um grito e quando vi ela tinha sido arremessada contra a parede. Ela caiu no chão, desacordada. Estávamos vulneráveis agora. Sophie começou a se aproximar. Mas então Félix se adiantou e acertou um soco no rosto dela. A pressão foi muito forte, pois o chão se afundou. Mas Sophie não movera seque um músculo. Ela olhou para ele com uma expressão que eu nem conseguiria descrever. Era uma mistura de ódio e prazer. Difícil dizer. Ela segurou o braço de Félix e, sem a menor dificuldade, o jogou do outro lado do salão. Eu fiquei espantado com a cena. Ela era extremamente pequena e levantara um vampiro muito maior que ela. Não só o levantara, como o jogara longe. Pensei que ela viria até nós, agora que o caminho estava limpo. Mas de repente ela sumiu no ar e reapareceu perto de Félix. Ele estava caído no chão, com o peitoral para cima. Ela juntou as mãos e começou a bater em seu peito com muita força, novamente afundando o chão. No primeiro impacto, vi saindo veneno da boca de Félix, que respingou no rosto de Sophie. Mas ela não parou. Eu podia ouvir os gritos desesperados de Félix! Era assustador! Ela era um demônio! O demônio que os seres humanos pensavam que era um vampiro! Era realmente um pesadelo! Ela continuava batendo em no peito de Félix, que já não conseguia mais gritar, tamanha dor que deveria estar sentindo. Provavelmente já estava prestes a perder a consciência. Foi quando ela parou. Ela passou a mão no rosto, limpando o veneno que respingara. Logo depois ela começou a lamber, como se aquilo fosse delicioso. Novamente um sorriso sombrio se desenhou em seus lábios e ela levantou Félix, puxando seus cabelos. Ela colocou dois dedos sobre os olhos dele, que estavam fechados, e de repente uma chama se acendeu. Félix gritava desesperado! Ela não só era assassina, como também era cruel. O que foi que eu criei? Ela era um monstro!

Ela parou de queimar os olhos dele e ainda segurando sua cabeça começou a batê-la contra a parede. Ela começou a gargalhar alto. Félix já não gritava mais, provavelmente já estava inconsciente. Depois de um tempo ela parou. Ainda segurava a cabeça dele pelos cabelos. E, como se tivesse se cansado de uma brincadeira, sentou em cima dele e puxou sua cabeça, arrancando-a. Ouvi Jane gritando atrás de mim. Aquela cena não tinha sido nada bonita. Se eu não estivesse tão chocado, até acharia bonita. Mas só de pensar que os próximos seríamos nós, já sentia minhas pernas trêmulas. Ela segurou a cabeça de Félix e a abraçou. Logo havia chamas em seus braços. Ela então soltou a cabeça em chamas em cima do corpo e estalou os dedos, fazendo a chama aumentar.

Ela ficou um tempo olhando para as chamas, como se fosse uma humana aproveitando o calor de uma fogueira em um dia frio. Depois de algum tempo ela se virou para nós novamente. E antes que pudéssemos reagir, ela já estava diante de Jane.

– CORRA! – gritei para Jane.

Porém, minha menina parecia paralisada. Sim, minha menina! Não costumava demonstrar afeto, mas Jane e Alec eram meus filhos. E mesmo que eu não agisse como pai, não podia deixar de sentir o extinto paterno falando mais alto em uma situação como aquela. Vi Alec partindo para cima de Sophie. Ela apenas se desviou, concentrando-se em Jane novamente. Alec voltou a atacá-la. Dessa vez ela não só se desviou como também acertou um chute nas costas de Alec, arremessando-o longe.

– ALEC! – gritei.

Jane continuava parada e Sophie agora a encarava. Ela não estava mais séria, parecia uma criança se divertindo. Ela sorriu docemente para minha filha. Jane deu um passo para trás imediatamente. Sophie deu um passo para frente. Elas continuaram repetindo esse gesto, até que Sophie encurralou Jane na parede. Ela continuava sorrindo como se dissesse “vamos ser amigas, vem brincar comigo”. Jane estava tremendo muito. Sophie ergueu a mão, como se fosse acariciar o rosto da minha filha. Essa, por sua vez, de um tapa na mão de Sophie. Era perceptível que foi automático, mas Sophie fechou a cara na hora. Ela ergueu a mão e mostrou um dedo, que logo em seguida colocou sobre os lábios, como se estivesse pedindo silêncio. De repente uma pequena chama se acendeu acima do dedo que mostrara e ela apontou para Jane. Não! Ela ia queimar minha filha! Corri tentando impedir, mas mesmo em velocidade vampírica não consegui impedir que ela atirasse uma rajada de fogo no rosto de Jane. Ouvi o grito ensurdecedor de minha filha penetrar em meus ouvidos como se fosse uma facada. Ela caiu rolando no chão com o rosto em chamas, seus cabelos pegavam fogo. Sophie ria alto. Ela se deliciava com aquela cena. E nesse momento meu veneno ferveu. Eu não permitiria que ela se divertisse à custa da minha filha. Ataquei-a. Tentei lhe dar uma rasteira enquanto estava distraída, rindo. Mas, para minha surpresa, ela pulou como uma criança brincando de pular corda. Não me dei por vencido, voltei a atacar, agora tentando socá-la. Ela segurou meu punho com uma facilidade assombrosa. Tentei socá-la com a outra mão, mas novamente ela segurou. Ela mudou sua expressão de risonha para extremamente séria. Ela começou a puxar meus braços. Ela parecia querer arrancá-los. Podia sentir que minha pele estava cedendo. Quando pensei que já não teria mais meus braços, vi Alec partir para cima de Sophie novamente. Ela me soltou, sendo obrigada a desviar do ataque.

– Você está bem, mestre? – ele me perguntou.

– Estou bem. Tire sua irmã daqui, é perigoso. – respondi.

– Não vão a lugar nenhum! – pela primeira vez ouvi a voz de Sophie. – Vou matar todos vocês, sem nenhuma exceção! Mas por enquanto, quero me divertir um pouco, afinal, tenho que comemorar o extermínio da minha personalidade chata e sem graça. – ela começou a andar em nossa direção. – E eu tenho um agradecimento especial a fazer ao senhor Volturi. Por isso você será o último.

Ela continuava andando em nossa direção lentamente. De repente alguém apareceu atrás dela e uma grande descarga elétrica a atingiu. Foi tão grande que houve uma explosão. A fumaça se ergueu e eu não consegui ver o que estava acontecendo. Quem fez isso? Foi muito rápido, não consegui acompanhar. Foi então que Anderson apareceu ao meu lado.

– Você tem que sair daqui com seus filhos. Ela não terá nenhuma piedade. Fuja enquanto é tempo. – ele me disse.

– F-foi você? – perguntei surpreso.

– Não pense que estou fazendo isso para te salvar. Apenas fiquei com pena de Jane e Alec, que não tem nada com isso. Se alguém aqui deve morrer somos eu e vo...

– Muito lento. – Sophie apareceu na nossa frente e deu um soco, com a mão em chamas, no rosto de Anderson.

Ele foi arremessado e, enquanto ainda estava no ar, Sophie apareceu em cima dele e com os pés o jogou no chão. Ele saiu destruindo o chão, até que parou. Sophie foi andando até ele.

– Aposto que está pulando de alegria por dentro, não é, seu inseto?! Eu te fiz esperar muito por esse momento. Devia ter te matado quando explodi seu laboratório. Mas parece que na época uma onda de pena tomou conta de mim. Mas você queria tanto que eu te matasse que veio atrás de mim de novo.

– S-seu lado as-assassino nun-nunca me cansa. – ele falou sorrindo debochado. Provavelmente perdeu a noção do perigo.

– Que bom, não é? Você vai morrer em minhas mãos, sentindo o calor do meu corpo. Você é um vampiro de sorte, meu caro.

Logo após dizer isso, ela se deitou ao lado dele e o abraçou. Ela não tinha limites de ironia. Ela o abraçou e começou a beijar seu rosto. Ele provavelmente não tinha mais forças para se mexer, por isso estava à mercê de Sophie. Ela subiu em cima dele e sentou em sua barriga. Abaixou-se e levou os lábios na direção da orelha dele. Deu uma mordida de leve e sussurrou algo em seu ouvido. Logo em seguida ouvi um grito. Foi quando vi a orelha de Anderson na boca de Sophie. Ela cuspiu e lambeu os lábios, deliciando-se. Ela voltou a se abaixar sob ele e foi distribuindo vários beijos em seu pescoço, foi descendo pelo peitoral até parar na altura da virilha. Foi então que ela, ainda abaixada, ergueu o olhar para mim e sorriu maliciosamente. Foi então que a vi soltando fogo pela boca, como um dragão, bem em cima das partes íntimas de Anderson. Ele soltou um grito gutural. Ela se levantou gargalhando alto. Anderson rolava no chão de dor. Sophie, então, colocou um pé sobre seu peito, impedindo-o de continuar rolando. Então ela começou a pisoteá-lo. O chão afundava a cada novo ataque. Ela então desferiu um chute em sua cabeça, arrancando-a e jogando-a longe. Ela então estalou os dedos e queimou seu corpo.

– Pai, temos que sair daqui. – disse Alec segurando Jane em seus braços.

– Vamos. – falei.

– Tarde demais. – Sophie apareceu na nossa frente, nos impedindo de passar.

– Não importo que me mate! Apenas deixe meus filhos em paz! – disse firme.

– Não, não, Aro! Que graça teria matá-lo sem te ver sofrer antes? – ela se aproximou de mim e sussurrou. – Eu quero ver a agonia e o pavor em seus olhos.

Logo após dizer isso ela se virou para Alec. Esse, por sua vez, não teve nenhuma reação. Ela apenas sorriu e deu uma rasteira em Alec, que caiu no chão com a irmã em cima. Ela partiu para cima deles, mas eu aparecia na frente.

– PARE! – falei de braços abertos, como se fosse impedi-la.

Ela parou e ficou me olhando. Cruzou os braços e ergueu uma sobrancelha.

– Parece que terei que imobilizá-lo primeiro, não é?

Ela então me atacou, dando um chute em minha cabeça. Eu atravessei o salão e bati as costas em uma estátua no canto. Ela andou em direção a uma armadura que tinha se desfeito no outro canto do salão e pegou a espada. Eu tentei me levantar, mas não consegui, provavelmente quebrei as pernas e sentia uma dor infernal no peito. Ela começou a andar em direção a Alec e Jane. O desespero tomou conta de mim.

– PAAAARAAAAAA!! – gritei.

Ela não parou. Quando já estava próxima dos dois, outro sorriso maligno tomou conta de sua face. Jane estava desacordada e Alec não conseguiu se mexer. Ela ergueu a espada e, com a ponta para baixo, desceu no peito de Alec, perfurando-o. O grito de Alec fez duas lágrimas rolarem por meu rosto. Sim! O imponente Aro Volturi estava chorando. Ela continuou perfurando o corpo dele e de Jane, que nem sequer estava acordada para sentir dor. Ela tinha uma expressão completamente doentia no rosto. Como se quisesse mais sofrimento, mais gritos, mais dor. Eu não conseguia nem olhar. Os gritos do meu filho já eram suficientes para me destroçar por dentro. Nunca pensei que fosse me arrepender de algo na vida, mas o dia chegou. Eu jamais podia esperar que ela se tornasse aquela besta incontrolável. Eu pensei que não teria problemas em controlá-la. E agora me encontrava naquela situação. Será que era isso? O fim seria aquele? Será que nada poderia fazê-la parar? Será que não existia ninguém que pudesse nos ajudar?

– SOPHIE! PARE AGORA MESMO!

Ouvi uma voz familiar. Era Carlisle.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Yooo pessoitas ^^/
Hauahauhauahauahauahau XD!! Eu me senti mto maligna nesse capítulo... huahauahauahauauahau XD!! Mas sou obrigada a admitir q foi divertido escrever XD!! Talvez pq a finalmente a Sophie está dando o devido castigo a esses vampiros sem consideração XD!!
E então? Gostaram? Fui cruel demais ou esperavam mais? Comentem e me façam feliz XD!! Essa fic tá ficando mto maior do q eu imaginava XD!! A história em si está se aproximando do fim, mas ainda terão mtos capítulos pela frente XD!! Afinal, vcs já perceberam q estou fazendo caps curtos XD!!! Bom, é isso aí XD!! Mais um cap pra vcs ^^
Até o próximo o/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Lágrimas de Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.