Lágrimas de Amor escrita por XxLininhaxX


Capítulo 16
POV Carlisle




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O dia no hospital foi corrido, mas consegui fazer tudo que eu queria e ainda saí bem mais cedo que o planejado. Consegui tirar o resto da semana de folga, graças a um médico novo que fora contratado. Ele parecia ser bastante experiente, então não teria problemas. Eu poderia ficar essa semana com meus filhos. Aposto que eles ficariam muito felizes. Poderíamos sair um pouco, juntos. Eu tenho trabalhado tanto que não tenho passado muito tempo com minha família. E agora eu tinha mais um motivo, Sophie. Claro que ela não era a única coisa que me motivou tirar alguns dias de folga, eu já pretendia fazer isso. Sua chegada apenas reforçou meu desejo. E eu tinha que fazer do resto dessa semana a melhor possível. Eu queria que Sophie tivesse uma experiência do que era uma família de verdade. E com todos juntos seria perfeito. Quer dizer, eu precisava resolver aquele assunto da Rose primeiro. Não poderia deixar que Sophie pensasse que havia alguém na família que não a queria por perto. Já seria suficiente para ela desistir, levando em consideração o quanto era pessimista.

Já estava chegando em casa. Sophie já devia estar me esperando. Eu não queria fazer aquilo. Quer dizer, eu nunca gosto de disciplinar meus filhos. Edward então, nem se fala. O garoto arrumava um drama que, por incrível que fosse parecer, conseguia amolecer meu coração. Emmett sempre arrumava escândalo. Alice derretia-me em mimos. Rose era sempre difícil, assim como Jasper. Bella me peitava de vez em quando, mas não dava muito trabalho. Mas não conseguia nem imaginar a reação de Sophie. Ela era atrevida, mas estava completamente submissa a mim ontem. Ela poderia ser difícil como Jasper e Rose e, ao mesmo tempo, ser dramática como Edward e Alice. De qualquer forma, não adiantava nada ficar pensando. Só saberia na hora.

Cheguei em casa e guardei meu carro na garagem. Assim que entrei vi que todos estavam na sala, com exceção de Rose e Esme.

– Boa tarde! – disse sorrindo. Alice logo veio me abraçar.

– Boa tarde. – todos responderam em uníssono.

– Você voltou cedo hoje, paizinho. – ela disse me dando um beijo na bochecha.

– Sim, bonequinha. Tirei o resto da semana de folga para ficar com vocês.

– Mesmo, paizinho? Vamos poder passear juntos? – ela falava animada.

– Isso mesmo, bonequinha. Poderemos aproveitar bastante. – falei bagunçando seus cabelos.

– Vai assistir ao filme com a gente, pai? – perguntou Emmett.

– Não filho. Agora não. Onde estão Rose e Esme?

– Mamãe está no jardim e Rose está fora de casa desde que acordamos. – respondeu Bella.

– Entendo. – fiz uma pausa antes de continuar. – Sophie, me espere no escritório. Vou falar com Esme e já vou subir.

Ouvi um sonoro “Iiiiihh” por parte dos meus filhos. Segurei para não rir. Sophie me obedeceu e subiu. Dirigi-me até o jardim, fazer uma surpresa a minha linda esposa. Quando cheguei à porta, vi-a mexendo em seu canteiro de flores, extremamente concentrada. Era a visão do céu. Ela era tão linda que se eu pudesse ficava ali, apenas observando-a. Aproximei-me bem devagar, ciente de que ela já sabia que eu estava li por conta do meu cheiro. Ela levantou-se e limpou as mãos em um pano que ficava em seu avental.

– Chegou cedo hoje, meu amor. – ela me disse com aquele sorriso perfeito.

– Achei melhor terminar as coisas no hospital. Aproveitei para tirar esse resto de semana de folga. – disse acariciando seu rosto.

– Que bom, meu anjo. Os meninos estão loucos de saudades.

– Só eles? – perguntei provocando.

– Não vou responder o que já sabe.

Ela me abraçou e nos beijamos apaixonadamente. Aquela mulher me deixava louco. Aquele cheiro me entorpecia até que eu perdesse a razão. Anos de casamento e esse fogo não diminuiu nem um pouco. Ela fazia com que eu me sentisse um moleque que se apaixonara pela primeira namorada. Às vezes eu me perguntava se ela sabia o controle que exercia sobre mim. E sempre que me provocava eu tinha certeza que sim. Sentia-me um boneco em suas mãos e sabia que seria muito bem cuidado. Assim com eu cuidava dela com todo o amor que eu poderia oferecer. Separamo-nos por um momento, apenas para ficarmos nos olhando.

– Que tal se tomarmos um banho juntos? – ela me disse sedutoramente.

– É uma proposta tentadora, mas terei que recusar por enquanto. – disse mordendo sua orelha levemente, fazendo-a gemer baixinho.

– E posso saber por quê? – ela me perguntou, afrouxando minha gravata.

– Tenho um assunto a terminar com a Sophie. – falei, agora sério.

– Você vai mesmo fazer isso? Tem certeza que já é hora? Ela chegou não faz nem dois dias, Carlisle.

– Mas eu fui claro, Esme. Ela sabia as consequências que a decisão que tomou traria. Você sabe que sou um homem de palavra. Além do mais, ela parece ter aceitado isso.

– Mesmo assim, Carlisle. Não tiro sua razão. Eu só fico preocupada se não é cedo demais pra isso. Quer dizer, ela nem teve tempo de se acostumar.

– Eu entendo, minha linda. Mas quanto antes ela entender que já faz parte da família e que não será tratada de maneira diferente dos irmãos, melhor. Se eu não fizer ela vai achar que estou com pena.

Esme suspirou. Eu entendia o que ela queria dizer, mas ela também entendia meu lado. Ambos sabíamos se tratar de uma situação delicada.

– Não seja duro demais com ela. – Esme colocou as mãos e meu rosto.

– Serei rígido o suficiente. Não se preocupe. – segurei suas mãos e beijei cada uma delas.

Ela me abraçou mais uma vez, como se quisesse me passar segurança. Entramos em casa de mãos dadas. Íamos subir para o quarto, mas Jake nos interceptou.

– Carlisle.

– Diga, meu filho.

– V-você vai bater na Sophie?

– Vou sim. Por quê?

– É que... Não sei... Depois de tudo que ela contou, não acha um pouco cruel?

Eu entendia a preocupação dele. Eu também tinha esse receio.

– Não, meu filho. Você deve saber que existe uma enorme diferença entre o pai da Sophie e eu.

– Mas... – o interrompi.

– Jake, eu entendo sua preocupação, mas não interfira. Eu sei muito bem o que estou fazendo. Entendeu?

– Sim senhor. – ele respondeu abaixando a cabeça.

Beijei o topo de sua cabeça e subi com Esme para o quarto. Tirei minha gravata, desabotoei um pouco a camisa e dobrei suas mangas. Esme entrou para o banheiro. Supus que ela fosse tomar banho.

– Querida, antes que tome banho, pode fazer um favor para mim? – perguntei.

– Sim, meu bem. – ela respondeu de dentro do banheiro.

– Pode ligar para Rose e pedir para que ela volte para casa?

– Pode deixar.

– Obrigado.

Deixei meu quarto e me dirigi para o escritório. A porta estava fechada. Suspirei. Esperava que não fosse difícil. Abri a porta e vi minha pequena sentadinha na cadeira de frente para minha mesa. Ela era tão pequena que seus pés não alcançavam o chão, então ela ficava balançando as pernas. Sorri. Era realmente minha pequena. Fechei a porta e ela olhou para mim. Eu estava sério, mas ela demonstrava calma. Eu achava aquilo estranho. Estava acostumado com a tensão que normalmente meus filhos possuíam antes de uma surra. Aproximei-me dela e me agachei na sua frente.

– Sabe o que vai acontecer, não é? – perguntei sério.

– Sim. – ela respondeu.

– Está com medo?

– Não. – ela falava aquilo, mas a senti tremendo.

– Sabe que não vou te machucar, não é?

– Sim.

Levantei-me. Peguei-a pelos braços e a ergui, apenas para sentar-me na cadeira com ela em meu colo.

– Quero que entenda que isso é uma disciplina. Por isso vou te perguntar: Por que você vai apanhar?

– Porque eu sou um m... – a interrompi.

– Não. E eu já disse para não falar isso. – olhei sério para ela.

– Mas... – interrompi de novo.

– Sophie, eu fiz uma pergunta e quero uma resposta.

– P-porque eu lutei...? – era mais uma pergunta do que uma resposta.

– E...? – tinha mais.

– E...? – ela repetiu, como se não soubesse.

– O que foi que você fez ontem que me deixou bravo enquanto coversávamos? – indaguei.

– Fui atrevida...?

– E...?

– R-rosnei pra você. – ela abaixou a cabeça.

– Olhe pra mim! – falei sério e ela levantou o olhar. – Isso mesmo. Não quero que isso se repita, ouviu mocinha? Nada de lutas! Nada de atrevimento! E nada de rosnar para mim! Fui claro?

– Sim senhor.

– Ótimo.

Deitei-a em meu colo, como habitualmente faço com meus filhos. Abaixei sua calça e calcinha. Ela não tinha vergonha, assim como Alice. Segurei sua mão nas costas por precaução.

– Muito bem, essas palmadas são por ser atrevida comigo.

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*

– Não quero saber de você fazendo isso de novo!

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*

– E nem pense em rosnar para mim novamente. Eu sou seu pai e exijo que me trate com respeito!

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*

Parei por um momento. Até então ela não fez nenhum barulho, sequer gemera. Aquilo era novo para mim. Estava acostumado com o escândalo dos meus outros filhos. Tentei dar uma olhada em seu rosto. Ela fazia cara de quem estava se segurando. Mas não era por atrevimento. Era como se estivesse aceitando estar naquela situação. Como se não se permitisse chorar até que chegasse ao limite. Bem, eu quebraria aquela resistência de qualquer forma.

– Sophie, o que vou te ensinar agora é muito sério!

PAFT** PAFT** Não

PAFT** PAFT** Te quero

PAFT** PAFT** Lutando

PAFT** PAFT** Entendeu?

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** Perguntei se

En PAFT** Ten PAFT** Deu PAFT** PAFT**

– S-sim senhor.

– É perigoso e você pode se machucar ainda mais do que dessa vez! Não me desobedeça!

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**… Humm – ela começou a gemer baixinho.

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**… aaaiii

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**… d-dói

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**… pa-paaaii

– Vou precisar repetir, Sophie?

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**… N-não sei

– Não sabe? Pois vou te fazer ter certeza!

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**… Aaahh

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**… D-dói

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**… p-paaaii

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**… t-tá d-doendo

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**… aaaahhhiii

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**… ch-chegaaa

– Vou perguntar de novo…

PAFT**Vou PAFT** Precisar PAFT** Repetir? PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**... aaaahiii

– N-nã-não.

– Não o que?

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**… aaaaahhh

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**… hhuuuummm

– Não senhor.

– Que bom que entendeu.

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**… paaarraaa

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**… j-já entendiiii

PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT** PAFT**… d-desculpaaa

Parei de bater. Ela não fazia escândalo, mas já estava chorando há um bom tempo. Ela tinha aceitado aquilo muito bem. Esperava que todas as vezes que precisasse discipliná-la fosse tranquilo daquele jeito. Levantei sua calcinha e sua calça. Ela gemeu com o contato. Sentei-a em meu colo e a abracei. Era hora de demonstrar meu carinho.

– Shiiii... Tá tudo bem agora. O papai tá aqui. Não vou mais te bater. – falava em seu ouvido carinhosamente, enquanto ela chorava se aninhando em meu peito.

– P-por que e-está m-me conso-solando? – ela me olhou com os olhos cheios de veneno.

– Porque quero que entenda que não importa o que você faça, sempre terá o meu amor. Sempre trarei você para meus braços. Você precisa saber que aqui é o seu lugar!

Ela chorava muito, bem baixinho, e eu acariciava seus cabelos, beijava o topo de sua cabeça, fazia carinho em suas costas. Queria que ela entendesse que estava perdoada, que já tinha encarado as consequências, que nos meus braços ela sempre encontraria o perdão. Queria que ela sentisse toda a preocupação que me causou quando a vi lutando daquela forma, quando vi que tinha se machucado daquele jeito. Queria tanto que ela entendesse a dimensão do meu amor por ela. Aquela menininha pequenina que estava em meus braços era muito forte, mas precisava de alguém que a protegesse. Ela precisava entender que esse alguém era eu. Eu que a manteria segura! Eu me responsabilizaria por ela!

– Des-desculpa Carl... – ela parou de falar, para então continuar. – Papai... Me p-perdoa... E-eu nã-não q-quero t-te perder... Des-desculpaaa...

– Desculpo sim, minha pequena. Sempre terá esse perdão e o meu carinho. Você não vai me perder nunca, florzinha. Já disse que você é minha agora!

Continuei com ela embalada em meus braços. Era tão pequena que eu poderia niná-la como um bebê. Ela estava agarrada a mim como se eu fosse um sonho e ela estivesse com medo de acordar. Sorri. Aquela garota que estava me agarrando daquela forma era a mesma que tinha certeza que eu a abandonaria. Ela estava tão confusa. Se eu pudesse tirar aquelas dúvidas de sua cabecinha, se eu pudesse tirar aquela insegurança toda, com certeza o faria. Mas seria aos poucos. Aos poucos eu a mostraria que não havia motivos para ser insegura e nem para duvidar. Estava confiante que meu amor conseguiria fazê-la sorrir como meus outros filhos.

Aquele tinha sido um passo enorme. Ela confiara em mim! Ela permitiu que eu a punisse! Ela entendeu que merecera e que não precisava ser mais do que aquilo. Apertei-a ainda mais em meus braços. Nossos laços estavam cada vez mais fortes. E a cada minuto ela entendia mais que era minha filha agora. Isso me deixava incrivelmente feliz. Vi minha esposa abrindo a porta. Ela entrou e agachou-se na minha frente, acariciando o topo da cabeça de Sophie.

– Minha florzinha! Boa menina, foi muito bem. Estou orgulhosa. – ela disse beijando o rosto da pequena ainda em meus braços.

– V-você também me p-perdoa? – ela perguntou para Esme, que se derreteu toda.

– Sempre, minha florzinha! A mamãe sempre vai te perdoar! – disse ela, tirando Sophie de meus braços e carregando-a no colo.

Ela voltou a chorar no pescoço de Esme. Eu me levantei e abracei as duas. Mais uma etapa vencida. Dei um beijo em Esme e, logo em seguida, um no topo da cabeça de Sophie.

– O papai te ama, pequena. Ama muito!

– A mamãe também te ama, florzinha. Já passou, não chore mais.

Ela ficou calada. Sabíamos que para ela ouvir aquilo era difícil. Da mesma forma que sabíamos que para ela dizer que nos amava também demoraria um pouco. Ela ainda estava entendo o que era amor. Era normal. Não podia negar que sentia falta daquelas palavras. Eu sabia que ela não me odiava, mas gostaria que esse amor fosse recíproco. Eu tinha que ter paciência. Também não podia querer tudo ao mesmo tempo. Fomos em direção da porta. Esme ainda estava com ela no colo. Abri e porta e lá estava Jake esperando. Sorri.

– Pronto, Jake. Acabou a agonia! – disse sorrindo.

Ele me sorriu de volta e fomos para o quarto de Sophie. Esme colocou-a na cama virada de bruços. Jake sentou de um lado e Esme no outro. Fiquei em pé ao lado da cama, apenas observando. Ela ainda chorava e soluçava, mas agora bem menos.

– Podem ir. Eu fico com ela. – Jake disse.

– Cuide dela, lobinho. – disse a ele.

Eu e Esme beijamos a cabeça de Sophie e saímos do quarto. Assim que saímos Esme me abraçou e eu retribuí. Depois daquela experiência todas as minhas dúvidas, questionamentos e insegurança foram para longe. Eu faria Sophie feliz! Nós a faríamos feliz!

– Correu tudo bem. Que bom, não é querido? – disse Esme.

– Sim, meu bem. Sinto que nada mais nos impede de fazê-la feliz.

– Também sinto isso. Mas temos outro problema.

Fiquei sério. Sabia do que ela estava falando; Rosalie.

– Ela já chegou? – perguntei.

– Sim, mas foi direto para o quarto. Disse que não está muito bem.

– O que ela tem?

– Disse que estava com um pouco de dor de cabeça e levemente zonza. Talvez fosse melhor deixar essa conversa para amanhã. Você não vai trabalhar mesmo.

– Tudo bem, mas de amanhã não passa.

Achei aquilo estranho. Rosalie quase não passava mal. Tive um mau pressentimento. Não que eu desconfiasse que ela estava mentindo, mas alguma coisa estava me alertando para tomar cuidado. Esperava que fosse apenas um pressentimento. As coisas estavam começando a se acertar. Não queria que tudo se perdesse depois de tanto trabalho. Mesmo que eu estivesse seguro que poderia fazer Sophie feliz, também estava certo de que estávamos em uma fase delicada. Sophie estava entre confiar e não confiar em nós. Qualquer passo em falso e tudo poderia ir por água abaixo. Faria de tudo para que aquilo não acontecesse.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Yooo pessoitas ^^/

E aí? Gostaram? Espero que sim ^^
Agradeço a todos que continuam acompanhando XD!! A história vai começar a esquentar no próximo cap XD!! E as coisas vão começar a ficar ainda mais complicadas XD!! Podem esperar XD!!
Até o próximo cap e non deixem de comentar ^^
o/



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