Céu e Inferno escrita por HR


Capítulo 7
Capítulo 6 - Visita ao Inferno


Notas iniciais do capítulo

Então... Esse provavelmente é o último capítulo do ano, antes que eu viaje. Então, já me despeço de vocês... Bom natal e um ótimo ano novo pra todo mundo ! Até ano que vem.



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De manhã, quando os raios solares invadiram totalmente o carro de Damon, ele então abre os olhos, despertando de um sonho louco sobre demônios. Damon então sai do carro e reconhece o carro de Bonnie estacionado ao lado de seu carro. E quando entra na casa de Ana, se depara com todos reunidos na sala, conversando seriamente.

–Ah, Damon. Finalmente acordou. – Stefan é o primeiro a falar.

–Que reunião está acontecendo aqui? Por que não me acordaram antes?

–Você estava totalmente apagado. Acredite, eu tentei te acordar. – Katherine aparece na sala com uma garrafa de cerveja e um olhar sedutor.

–Katherine? O que você está fazendo aqui?

–Consegue dizer o que está escrito aqui? – Sam pergunta à Bonnie, mostrando a foto no celular da frase em latim.

–Sim... Mas não é um bom sinal. – Bonnie olha para todos. – Aqui diz algo sobre selos. Não sei o que quer dizer...

–Eu já ouvi falar sobre isso, são selos do inferno, mas o que diz exatamente? – Dean se endireita na cadeira.

–"O primeiro selo será quebrado quando um homem justo derramar sangue no inferno”. – Bonnie olha para os quatro homens – Nenhum de vocês matou ultimamente, não é?

Sam, Dean, Stefan e Damon se entreolham, agora preocupados, lembrando do dia anterior. Tudo parece estar acontecendo em câmera lenta e todos tem a mesma sensação sobre o dia não ter começado bem. Dean engole a seco e apoia as mãos nos joelhos, tentando livrar-se do peso da consciência. Por fim, Dean respira fundo e responde.

–Digamos que ontem eu matei uma mulher que estava possuída por um demônio, isso conta?

–Oh, não. – Bonnie fica boquiaberta.

–Agora eu entendi as minhas mensagens... – Elena murmura.

–Elas tinham algum destinatário? – Stefan pergunta.

–Um número. 666. – Elena responde.

–Parece diabólico. – Katherine comenta, com um tom de diversão.

–Desculpa quem é você mesmo? – Dean franze a testa reparando a moça somente agora.

–Sou Katherine Pierce, acredito que já ouviu falar de mim.

–Não. – Dean ergue as sobrancelhas, confuso.

–Eu esclareço resumidamente pra você. – Damon toma postura – Vampira, vadia, manipuladora, compulsiva, traidora, mas extremamente gostosa. Essa é Katherine Pierce.

–Obrigada. – Katherine ergue as sobrancelhas com desprezo para Damon.

–Vamos voltar ao assunto? – Elena propõe, cansada de Katherine ter plateia.

–Pois então, vamos fazer uma coisa ou só ficar parados esperando as coisas acontecerem? Porque estão acontecendo de uma maneira rápida demais. Por exemplo, agora está bem claro pra mim das notícias que passaram na televisão. Vocês ouviram aquela sobre a Bruxa de Salem?

–Não, o que houve? – Pergunta Elena.

–Não, desculpe. Somente vemos canais normais. Sport TV, Globo News, essas coisas. – Dean comenta.

–Pois então... – Bonnie ignora seu comentário de Dean – As bruxas de Salem foram executadas há séculos atrás e os espíritos delas ficaram trancados. Mas parece que algo as libertou, e da noite para o dia, mataram três jovens.

–O que as libertou? O “sangue que derramei no inferno”? – Dean parece preocupado.

–Parece que essa foi a chave.

–Dessa vez não foi eu quem fez uma enorme besteira. – Damon comenta.

–Já estava na hora de parar de fazer besteiras, Damon. – Bonnie o encara.

De repente, a luz da casa pisca e se apaga. Ana se levanta do sofá e tenta reacender a luz, mas parece ter queimado. A lareira se acende sozinha. Dean e Sam levantam rapidamente e jogam sal em todas as entradas da casa, com a ajuda de Stefan. Elena abraça Bonnie com medo. O vento lá fora faz as janelas e portas tremerem. Ana senta-se com as garotas enquanto Damon pensa em alguma fuga.

–Eu conheço isso... É alguma bruxa. – Bonnie murmura.

–O quê? – Elena se apavora.

–Damon, tem uma bruxa lá fora.

–E o que eu tenho a ver com isso? Quer que eu te apresente? Pra vocês tomarem um chá? Compartilharem feitiços?

–Não seja ridículo! Se é uma bruxa e está fazendo isso, é porque está a procura de algo.

–Tipo a procura de caçadores? – Katherine pergunta.

–Não. Bruxas são inimigas de vampiros. Ou ela está fugindo de algum, ou está atrás de algum.

–Klaus? – Katherine sussurra.

–Não quer ir lá conversar com ela? – Ana sugere à Bonnie.

–DEAN! – Sam grita do segundo andar.

No mesmo instante, o vento para, a lareira se apaga e a luz volta a acender. Damon vai como vulto para o segundo andar e vê Sam debruçado pela janela, gritando. Ao se curvar para ver o que há, vê Dean caído. Imóvel. No quintal. Stefan aparece de repente ao lado do corpo, gritando. Ele então corta o pulso com os dentes e tenta fazê-lo beber, mas o corpo parece não receber tal substância.

–Sinto muito. – Damon murmura.

–Sente muito?! – Sam diz incrédulo – Ele ainda não morreu! Seu idiota!

Sam o empurra e corre para o lado de fora. Ana se desespera ao ver o corpo de Dean, e desmaia nos braços de Bonnie e Elena. Katherine percebe a expressão de tristeza no rosto de Damon, que desce as escadas. Sam está gritando do lado de fora e Stefan já chamou uma ambulância, mesmo sabendo não ter mais chances. Tudo acontece rápido demais e ninguém parece acreditar.

***

Dean abre os olhos e se vê deitado numa cama coberta de cinzas de carvão. Por se sentir extremamente bem, se levanta da cama e observa o cômodo. Há mais camas com pessoas por ali e todas parecem estar imóveis. Ao observar de perto os corpos, um deles dá um salto por cima da cama e assusta Dean, que rapidamente recua e caminha pelo local, chegando num corredor negro. No fim dele, há uma chama reluzente. Não parece uma vela, mas também não parece uma lareira acesa. Dean então caminha até a chama e alguém aparece. Uma mulher loira e incrível num vestido vermelho-sangue. Sua boca parece ainda maior pelo batom preto que usa e seu decote distrai um pouco a mente de Dean.

–Nome? – Ela simplesmente pergunta.

–Ah, Dean Winchester. – Dean gagueja.

–Bem-Vindo Dean. – Ela sorri e marca “Dean Winchester” no braço dele.

–Onde estou?

–No lugar onde merecia estar. No inferno. – Ela diz brincalhona e continua sorrindo misteriosamente.

–No inferno? – Dean olha ao redor. – Imaginava ser mais quente.

–Você ainda não viu o salão principal. – Ela pisca e some de repente.

E então ele cai na real.

–Caramba! Eu... Eu estou morto! – Dean olha ao redor, agora desesperado.


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Notas finais do capítulo

O que acharam ?



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