Céu e Inferno escrita por HR


Capítulo 30
29 - Voltando à vida normal


Notas iniciais do capítulo

Desculpem, mil perdões pela grande e entediante demora para postar mais um capítulo, mas eu realmente estou sem tempo. Cada vez mais aparecem alunos de violão para mim e minha agenda se enche cada vez mais, sem contar com a grande chatisse dos estudos do ultimo ano no ensino médio... Mas aí vai mais um capítulo para vocês me odiarem um pouco menos kkk



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Damon fica inerte por um tempo na cela ainda, quando de repente ele desperta, enchendo o pulmão de ar num movimento desesperador, tentando controlar o ar que novamente entra em seu corpo. Damon olha ao redor e se vê dentro da cela da própria casa e sente certa alegria invadi-lo por inteiro. Ele então chama por alguém perante minutos, mas ninguém aparece então ele mesmo passa seu braço pela grade da porta e a destranca.

Damon continua chamando pelos integrantes da casa e então liga para o celular de Stefan para assustá-lo, mas a ligação cai na caixa postal nas três tentativas. Decide então ligar para o celular de Elena, que começa a tocar em cima da mesa de centro da sala. Damon desliga e reflete: “Elena nunca esquece o celular.” Decide então tentar uma última vez e ligar para Alaric, que dessa vez, alguém atende.

Ora, ora, ora... Se não é um Salvatore tentando ganhar o mundo. – Diz uma voz estranha ao telefone.

–Ric? – Damon pergunta desconfiado.

No momento Alaric não pode atender, deixe seu recado. Pi! – Agora Damon reconhece a voz de Klaus, aquele irreconhecível sotaque britânico – Mas creio que ele demorará para ler a mensagem.

–Estou vendo que nada mudou... Onde estão todos? O que você fez com eles?

Sabe, resolvi mudar... Ficar mais enigmático... Então, se você tiver um tempinho, ou uma vida inteira sem nada pra fazer, tente resgatar seus queridos amigos... Antes que o tempo esgote. Tic, tac, tic, tac,... – E desliga.

Damon olha ao redor aflito e tenta ver se há algo no celular de Elena, mas está protegido por senha. Suspira fundo e tenta pensar em algo rápido. “Enigmático... Resgatar... Antes que o tempo se esgote... Tic, tac...” reflete por um breve tempo. E então, se lembra da Relojoaria do Mago, no fim da cidade. Damon se põe para ir em vulto, mas de alguma forma, mas o máximo que consegue fazer é parecer uma tartaruga com pressa. Tenta novamente, mas o mesmo acontece. Começa a ficar preocupado. Procura então um pedaço de graveto quebrado e faz um corte em sua mão, vendo o sangue escorrer e nem sinal de cicatrização. “Você voltará... Diferente.” Lembra das palavras de Deus, e uma raiva toma conta de seu corpo, fazendo-o chutar com força um troco de árvore e recebendo em troca uma enorme dor no pé.

Klaus está em pé perante ao enorme relógio da cidade, ajustando-o em seu motor interno. Desconecta cabos, corta fios e adapta sua bomba relógio ao relógio da cidade, colocando sua programação em 4h, assim como as bombas que estavam amarradas a cada integrante envolvido com Damon. Dentre os mais próximos como Stefan e Elena, até seus “colegas de trabalho” como Dean e Sam.

Klaus vê o relógio funcionar e então sorri satisfeito. Manda uma mensagem para Damon em seu celular: “Te dou 4h para salvar eles e me trazer John Winchester”. Feito isso, desce calmamente do relógio central e reúne seus capangas híbridos.

–Não deixe barato para ele. Vão! – Klaus ordena.

–Você o quer vivo? – Pergunta Michael.

–De preferência, não. – Klaus o encara. – Quero o coração Salvatore em minhas mãos, seu corpo pode me servir de alguma coisa num experimento futuro.

Damon lê a mensagem e sente o coração acelerar rapidamente. Já dentro de seu carro, dá a partida e pisa fundo do acelerador, furando as sinalizações de trânsito e ultrapassando perigosamente na via entre pedestres e motos. A adrenalina que corre em suas veias faz seus olhos lacrimejarem ao pensar que poderia perder Elena pra sempre desta vez. E então, de relance, vê Bonnie parada no meio da rua e freia bruscamente, girando o volante para o outro lado e raspando a traseira num veículo estacionado no acostamento. Bonnie parece acordar de um transe.

–Bonnie! – Damon grita.

–Damon? Damon! DAMON! Você está vivo! – Bonnie comemora e entra no carro, analisando-o e o tocando para ver se era realmente verdade.

–Sim, estou. Mas o que estava fazendo no meio da rua?!

Bonnie aponta para uma direção fora do carro e Damon acompanha seu olhar, se deparando com o relógio central da cidade marcando 3h50min.

–Bonnie, eu preciso da tua ajuda! Você consegue fazer um feitiço de localização, certo? – Damon diz esperançoso.

–Não. Sim... Na verdade faz tempo que não o faço, mas por que você quer?

–Klaus tramou alguma coisa com todo mundo e eu tenho exatos... – Damon olha o relógio – 3h48min pra achar todo mundo, ou então...

–Meu Deus! Mas eu não...

–Você TEM que conseguir! – Damon a encara. – Comece a fazer logo o “alacazum”, que eu vou tentar começar a busca.

–Ok, quando eu conseguir eu te ligo. – Bonnie sai correndo do carro na direção contrária de onde veio.

Damon então dá a volta com o carro e volta a pisar fundo, ouvindo as buzinas dos outros carros estressados a sua volta. Diferente deles, Damon realmente não tinha tempo a perder no trânsito. Não ligava se sua carteira de motorista iria ser suspensa, só queria salvá-los. Da maneira que puder, mas de preferência antes do tempo acabar.


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Notas finais do capítulo

Suspense... O que vocês acham que vai acontecer daqui pra frente ?? Apareçam leitores fantasmas. Bjs!



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