Céu e Inferno escrita por HR
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem...
Winchester.
Dean mostra as pistas que conseguiu sobre o desaparecimento de seu pai, incluindo uma foto tirada por uma câmera de segurança e uma mensagem de voz que recebeu em seu celular no dia anterior. Sam analisa a foto enquanto Dean prepara as armas no porta-malas do carro, pronto para a viagem.
–Dean, espera. – Sam diz, preocupado – Vem ver isso aqui...
–O que foi? – Dean se aproxima e analisa a foto nas mãos de Sam.
–Está vendo isso aqui? – Sam aponta para uma mancha ao lado de John – Ele não estava sozinho aqui.
–Droga! – Dean resmunga e entra rapidamente no carro, assim como Sam, determinado – Precisamos encontra-los antes que seja tarde demais!
Sam consegue descobrir o nome da rua através da foto e da internet do seu celular: Rua James Wolf, que fica perto da ponte Wickery. É uma viagem longa, eles teriam que atravessar o estado e um pouco mais, quase entrando na cidade de Mystic Falls, a pequena cidade estranha. Não aguentando mais ficar no carro, Dean começa a reclamar de fome.
–Deve ter um posto de gasolina logo depois da curva, não precisa de tanto drama.
Então quando eles fazem a curva, se deparam com um acidente. Carros de polícia por toda a parte e um carro totalmente arrebentado na ponte Wickery. Dean estaciona o carro, curioso e um tanto preocupado. Abre o porta-luvas e vasculha o monte de papel jogado ali, tirando uma identificação de policial, mostrando para Sam com orgulho.
–Onde arrumou isso?
–Bob. – Dean sorri e sai do carro, junto com Sam.
Os dois se aproximam do local, percebendo que havia mal acontecido o acidente, pois ainda saía fumaça do motor e o sangue no asfalto parecia estar fresco. Um policial barra os dois e Dean mostra seu distintivo quase que como vulto, para não notarem a falsificação. O policial desconfia um pouco.
–Não são meio novos para serem policiais federais?
–Eu fico lisonjeado. – Dean diz em tom elegante – Mas o que houve por aqui?
–Bom, ao que parece o motorista perdeu o controle do carro. Pode ser que estava bêbado.
–Ele estava sozinho? – Sam pergunta, curioso.
–Sim, encontramo-lo sozinho no carro.
–E como está o motorista? – Dean pergunta.
–Morto. – O policial diz severo.
Dean se aproxima do carro e vê um motorista loiro com o pescoço cortado pelo cinto e várias poças de sangue sobre seu corpo. Então suspira aliviado por não ser seu pai. Dean dá meia volta e se despede dos policiais, voltando para o carro e parando na lanchonete da esquina.
***
Salvatore.
Damon estava acelerando em seu ritmo normal, quando Stefan pede para que ele diminua a velocidade, num tom misterioso. Por fim, Damon acaba parando o carro no começo da rua e eles continuam a pé até uma cabana abandonada de madeira. Havia mais fendas e cupim do que a própria madeira.
–Tem certeza que é aqui?
–Visitamos as ruas mais abandonadas da região e essa é a última casa que há por aqui. É a cara de John, na minha opinião.
–Você ainda chama isso de casa? Parece mais uma pilha de madeira podre usada pela família Adams.
–Não querendo te contrariar, mas o filme da família Adams foi numa mansão em ótimo estado.
Damon lança um olhar indignado para Stefan antes de entrar no lugar. Quando se pensa que não pode piorar, o cheiro de mofo impregna até os olhos e a poeira entope as entradas respiratórias. Eles olham em volta à procura de ação, mas isso parece estar silencioso demais. Stefan observa as paredes com símbolos estranhos, cheios de triângulos e cruzes. Damon vê uma escada de madeira que dá para o andar de cima.
–Stefan... – Sussurra Damon.
Stefan se aproxima e Damon aponta para uma sombra no andar de cima que se mexe. Como vulto, Damon sobe até o segundo andar, se deparando com um terrível nada. Stefan evita rir da situação ao ver que fora a sombra de um mero galho de árvore. Damon avista uma estante, então começa a vasculhar os livros, enquanto Stefan checa por trás de portas.
–Achou algo? – Stefan pergunta.
–Achei sim, pó. – Damon fecha um livro, recebendo na cara quilos de pó impregnado das páginas, ao som da risada de Stefan. Mas para, ao ouvir o som de um motor de carro.
***
Winchester.
Dean estaciona o carro em frente à cabana. Os dois saem já com armas em mãos, já preparados para o que poderia acontecer. Os dois entram em silêncio na casa, observando os variados símbolos nas paredes. Sam percebe que a tinta ainda está fresca e reconhece o símbolo de anticristo. Dean vê uma aranha caminhando pela pia e decide que é melhor se afastar. Então o estrondo e rugido de uma porta se fechando no andar de cima. Os dois se entreolham, aflitos.
–Vai você na frente. – Sussurra Sam.
–Por que eu? Teme que seja o bicho papão? – Dean pergunta irônico.
–Pior.
Dean toma a frente, pisando no primeiro degrau da escada que se quebra drasticamente, assustando a si mesmo. Então Sam e Dean sobem os degraus pisando nas beiradas que parecem mais resistentes. Não há ninguém a princípio no andar de cima. Sam vê uma mesa cheia de porta-retratos de uma mulher sombria. A casa treme.
–Que diabos... – Sam para de falar ao ver que a casa se silenciou novamente.
A maçaneta de uma porta se mexe.
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E então ? *-*