Cartas Nunca Enviadas escrita por VitoriaPotter


Capítulo 1
A Descoberta


Notas iniciais do capítulo

Me deem opiniões (:



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Logo que a Batalha de Hogwarts terminou, fora impossível retornar às atividades diarias. Todas as famílias bruxas da Inglaterra sofrera algum tipo de prejuízo emocional. A família Weasley, e toda Ordem da Fênix, sofrera dores que seriam vividas para sempre. Machucados abertos latejavam na alma de cada um..

Dois meses depois da Batalha, Harry desceu as escadas d’A Toca na hora do café da manhã, carregando o malão que usava em Hogwarts e uma expressão sentida no rosto. Sra Weasley estava sentada na mesa da cozinha, envolta em pensamentos.

– Ahm, hum… Senhora Weasley? - Harry largou a mala no chão e sentou-se ao lado da mulher que há anos tornara-se sua mãe

– Ai, querido, me desculpe, esqueci que você estava em casa e não preparei café, um segundinho só… - ela foi se levantando, mas Harry a impediu.

– Não, ouça… acho que está na hora de eu me mudar daqui, me sinto muito culpado por… por tudo e não acho justo com vocês continuar aqui.

– Ah, meu querido, você não tem culpa de nada… Fred sempre foi tão bom, destemido, aposto que está feliz por… por ter sido pelo bem - ela começou a ficar com a cara de choro que Harry já conhecia, envolveu a mãe adotiva em um abraço e beijou-lhe o rosto ternamente.

– Vou vir aqui todos os sábados, e domingos também, se você quiser, mas acho que… isso precisa ser feito.

– Oh, meu querido… vá, mas saiba que nossas portas sempre estarão abertas para você, você é tão meu filho quanto qualquer outro. Eu amo você.

Harry aparatou para a casa que pertencera, outrora, a seu padrinho. Era uma casa antiga, escura e, ao contrário d’A Toca, não tinha um lindo e colorido jardim para espantar os fantasmas da mente de Harry. Subiu as escadas até um quarto que dizia Sirius na porta antiga e, com um aceno de varinha, fez com que ele se limpasse, enquanto se deitava no chão e pensava em tudo que havia perdido, e pensando se não teria sido mais fácil se entregar em seu primeiro ano, enquanto estava a procura da Pedra Filosofal, em Hogwarts.

Não conseguia imaginar um futuro em que fosse ser feliz.

Quando a mágica acabou seu trabalho de limpeza, Harry desceu as antigas escadas e foi até a cozinha, não sabendo porque tinha esperanças que tivesse algum tipo de comida em casa. Saiu para a Londres trouxa até o mercado mais próximo, onde comprou macarrão instantâneo, café, refrigerante, pão, alguns vegetais, salsichas, ovos e peito de frango, apesar de não ferver nem água desde que saíra da casa de Tia Petúnia, teria que aprender a se virar.

Ao voltar para casa, guardou as compras e resolvera fazer um café preto e bem forte. Com um movimento de varinha, a casa inteira começou a se limpar, aquela sujeira toda estava dando nos nervos de Harry. Tomou seu café e se dirigiu, muito lentamente, até a biblioteca da família Black. Recostou-se na cadeira estofada e deixou os pensamentos seguirem, será que era isso? Era o bruxo que matou o Lord das Trevas, e estava dentro de uma casa enorme e abandonada, sozinho.

Começou a escrever uma carta para Molly Weasley, para que ela não se preocupasse. Depois de enviá-la, começou a perceber que sentia falta de Gina, como sua namorada. Apesar que, na noite anterior, os dois, mais Rony e Hermione receberam as cartas de Hogwarts, que diziam para voltar a escola. Hermione e Gina escolheram ir, já Rony e Harry não, Sr Weasley havia assumido como Ministro da Magia e escolhido como Sub-Chefe e Chefe do Quartel-General dos Aurores do Ministério, respectivamente, e começariam dia primeiro de setembro, após as garotas entrarem no trêm.

Gina queria jogar quadribol quando terminasse a escola, e Hermione já tinha um cargo garantido por Sr Weasley no ministério, assim que se formasse. Por esses e outros motivos, não podia se envolver com Gina antes de ela terminar o colégio.

Voltara ao quarto que adotara como seu e foi arrumar as coisas em seu armário, onde encontrou uma caixa que pertencera a seu padrinho e continha, provavelmente as coisas mais valiosas que Harry podia esperar ver.

Era uma caixa de sapato velha, provavlemente da adolescencia de Sirius, tinha fotos de James, Lily, Sirius, Remo e Pedro, cartas de James para Lilian, cartas nunca enviadas para Marlene, que, pelo que Harry viu, fora a mulher da vida de Sirius, assim como Gina era a mulher de sua vida.


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