Totally Wrong escrita por Malu
Notas iniciais do capítulo
Hohohohohoh, olha eu aqui õ/ tudo bem com vocês amorecos?
Não vou falar nada suhahsuahushauhsuhus. Espero que gostem do capítulo!
Boa leitura!
Beijos no sweet heart de vocês!
Eu olhei-a com expressão de ojeriza. Ela riu.
Nicholas seguiu o caminho para o aeroporto. Chegando lá, Nicholas ligou para o seu pai para buscar o carro dele, pois nós já íamos embarcar.
Dado, exatamente, onze minutos nós entregamos a chave do carro ao pai de Nicholas, e logo fizemos o check-in.
A viagem durou quatro horas, pela diferença de fuso horário. Saímos do aeroporto e eu pude sentir um cheiro diferente, pessoas diferentes... Tudo bem melhor.
Pegamos um táxi – tudo isso em silêncio, só com Nicholas e Melissa trocando algumas palavras –, e Nicholas deu um papel que estava com o endereço.
Não demoramos muito para chegar, a área era movimentada. Paramos em frente de um prédio, bem jeitoso. Que deveria ter em torno de vinte apartamentos.
– São quinze doláres. – falou o taxista, com um sotaque um pouco diferente de nós. Por mais que ainda falasse o inglês.
Nicholas o entregou os quinze doláres, retiramos nossas bagagens da mala.
...
Chegamos ao apartamento. Que já estava mobiliado (!). O apartamento era simples, mas uma graça. Tinha dois quartos. Eles ficaram com o maior, já que eles são dois. O meu quarto não era tão menor do que o de Nicholas. Enfim, peguei todas as minhas coisas e as joguei no chão do meu quarto.
Disquei o número da minha mãe. Logo ela atendeu:
– James! Graças a Deus! Está tudo bem? – minha mãe me perguntou, totalmente afobada.
– Calma mãe, estou bem sim. Acabei de chegar. – expliquei.
Ela cochichou alguma coisa com alguém.
– Ah James, a Kath quer falar com você. Mamãe te ama o.k? – minha mãe disse, e soltou um grito do outro lado do telefone. – Eu não sei o que a Katherine quer falar tanto com você. – Observe que ela destacou o "tanto". – Beijos, eu te amo!
– O.k mãe, eu te amo também. – falei e suspirei.
Ela entregou o telefone à Katherine.
– James? – Katherine perguntou baixo.
– Oi.
– Eu não queria admitir isso. Mas... – ela fez uma breve pausa. – Eu, infelizmente, estou sentindo a sua falta. – murmurou.
Eu abri um largo sorriso. Coisa que ela não pôde ver.
– Hm... Podemos dizer que eu também. – falei, e ela soltou uma riso de felicidade.
Às vezes as coisas mais simples pode encantar até as pessoas mais dificeis.
– Mas você é um idiota, egocêntrico! – ela gritou comigo.
– Você acabou de dizer que estava sentindo a minha falta. E agora você vem cheia de ofensas em relação à minha pessoa? – perguntei.
– Sim. Isso que é o amor – ela murmurou. – O amor não escolhe, ele simplesmente acontece. – Eu sei disso!
E isso acaba comigo.
***
2 anos depois...
E dois anos se passaram desde essa ligação, que eu nunca me esqueço. Dois anos se passaram desde que eu saí de Seattle.
Bem para começar, a minha vida mudou. Porque agora eu tenho dezoito anos. Arrumei um emprego. Estou estudando para fazer o meu vestibular em breve. Ganhei um carro (!), presente de dezoito anos. Agora eu tenho tudo mais do que nunca.
Quer dizer, quase tudo. Eu ainda quero a Katherine perto de mim.
Eu nunca entendi porque a minha mãe sempre vinha me visitar, mas nunca trazia a Katherine. Nunca.
E hoje é uma segunda-feira, e já completaram duas semanas que a minha mãe nem sequer mandou uma mensagem para mim.
E para a minha surpresa o meu celular toca. Quem? Mamãe!
– James?
– Oi mãe! – comecei, e um sorriso brotou dos meus lábios. – Até que enfim você ligou.
– Realmente. Eu estive muito atarefada cuidando da Katherine.
– O quê? Ela está doente? – perguntei, com a preocupação aparente na voz.
– Ha, quem dera – Sarah comentou desanimada.
– O que aconteceu então?
– Ela não está muito bem. Um pouco fora do controle.
– Doida? Ou tipo, sem limites? – indaguei.
– Tipo, sem limites. É uma nova Katherine, James. – ela disse. Ah, então você quis dizer a antiga Katherine!
Bati com a minha mão no meu rosto. Isso não podia estar acontecendo!
– Ela passou a beber... – continuou Sarah. – Tem chegado muito tarde. E para completar cada dia um homem diferente deixa ela em casa! E as notas dela tem ido de mal a pior, na escola. – adicionou minha mãe.
Merda! Pensei.
– E eu preciso da sua ajuda.
– Minha ajuda?! – exclamei.
– Exatamente.
– Tá, e no que eu posso ajudar? Contando que eu estou a mais de três mil quilômetros de você! – falei. – Eu acho... – balbuciei.
– Eu queria tirar umas férias, eu e seu pai. Então eu pensei, quem poderia ficar com Katherine? E então eu me lembrei que eu tinha um filho maravilhoso, que poderia cuidadar da sua irmãzinha direito.
– Mas eu não sei nem cuidar de mim mãe! – repliquei.
– Mas vai aprender. – ela balbuciou. – Então eu posso contar com você? – ela perguntou. Fiquei em silêncio. – Não é? – reforçou a primeira pergunta.
E o máximo que eu consegui dizer foi:
– O.k.
– Eu sei que você não vai me decepcionar! – Pude sentir um sorriso formando em seu rosto. – Vá busca-lá no aeroporto daqui a três horas! Não se esquece...
E o resto da conversa foi composta por hum-hum (da minha parte), e o falatório da minha mãe. Dizendo como eu sou um filho maravilhoso. E como ela estava agradecida, coisa e tal
Logo quando eu finalizei a ligação, suspirei e olhei a hora. Dez horas da manhã. Ela chegaria em torno de duas da tarde.
Saí em direção à cozinha. Encontrei a – piranha – Melissa, e Nicholas conversando.
À propósito eu tenho motivos para chama-lá de piranha. Eu já vi vários homens entrando aqui no nosso apartamento, quando o Nicholas estava no trabalho. Às vezes eu chegava de surpresa, mais cedo. E sempre me deparava com essa situação deplorável.
Eu já mandei diversas indiretas para Nicholas. Mas para a minha surpresa ele também a traí. E eu acabo achando essa situação muito engraçada.
Me aproximei do casal vinte e falei:
– Bom dia!
– Bom dia. – responderam-me em conjuto, secamente.
– Nicholas, preciso falar com você. – falei, e ele nem deu bola. – Urgente!
Ele bateu com a mão aberta contra o balcão e disse:
– O.k. Já volto Melissa.
– Tudo bem. – ela respondeu através de um murmúrio.
Mal humor... Niguém merece... Já basta o meu péssimo humor!
Fomos para o meu quarto.
– Nicholas, é com pesar que eu te informo que a Katherine está vindo pra cá.
– Tudo bem. – respondeu-me, dando de ombros.
– Você não está entendendo. Ela está, no momento, A Garota Problema! – a minha voz acabou saindo um pouco mais alta do que eu havia intencionado.
– Tenha calma. Não precisa gritar.
– Não estou gritando, só estou nervoso. Porque eu terei que cuidar dessa prenda por tempo indeterminado.
– Sem problemas. Qualquer coisa eu te ajudo! – disse ele, pousando uma de suas mãos em meu ombro.
– O.k. Eu te agradeço. – concordei, e sorri fraco. Ele retribui o sorriso e saiu logo em seguida.
Eu sei que ninguém vai poder me ajudar!
***
Saí uma e meia da tarde de casa. Já que o trânsito daqui é imprevisivel.
Quando cheguei no aeroporto, fiquei em pé com a placa escrita a mão. "Katherine". Não coloquei sobrenome nem nada. Comecei a mexer no celular. Depois de uma hora, comecei a observar as pessoas que pegavam as suas malas e saiam. Para me distrair, observei uma menina muito, muito, muito bonita mesmo. E com uma roupa que a deixavava, incrivelmente... Uau... Gostosa!
Ela estava se aproximando de mim... Será que ela percebeu que eu estava olhando-a?
Fiquei muito corado. Voltei à mexer no meu celular para disfarçar o "mico" que eu havia cometido. A pessoa ficou do meu lado e mexeu comigo. Tirei meu óculos de sol e olhei a tal menina. Eu não conseguia tirar os olhos da perna dela.
– Pois não? – falei, completamente sem graça.
– Por acaso você se chama James?
– Sou eu sim. – repliquei e voltei a olhar o celular. Pensei um pouco e arregalei meus olhos. – KATHERINE?!
– Por acaso você é irmão de alguma Katherine? É, então infelizmente terei que passar o meu verão com você. – ela falou, com deboche explícito em sua voz.
– C-como você... Eu... Nós... – gaguejei.
– É, isso mesmo. Nós! – ela começou, e empurrou a mala dela para mim. – Nós, um dia transamos... E... Um dia eu ainda gostei de você. – ela riu por fim.
– Nossa...– murmurei.
Saímos do aeroporto e entramos no meu carro, despejei as malas dela no banco traseiro e ela sentou-se no banco do carona.
– É né, pelo menos você tem um carro. – Katherine comentou e revirou os olhos. – Mamãe só não me deu um carro porque ela acha que eu estou louca demais para ganhar um presente desses – completou.
– E ela está certa... – balbuciei.
Ficamos em silêncio enquanto eu dirigia.
– Então, como anda a sua vida? – perguntei.
– Com as pernas. – Ela riu debochada.
– Ah, claro. – murmurei.
Voltei a ficar em silêncio. Já que ela está tão atrevida, prefiro nem falar nada com ela.
Chegamos em casa. Subi a mala da Katherine. Guardei meu carro, e subi juntamente a ela.
Encontramos Melissa e Nicholas se agarrando no sofá. Como se fossem o casal mais feliz do mundo.
Katherine riu.
– Essa piranha é a que vocês estão dividindo? – Katherine perguntou.
– Quem é essazinha ai? – Melissa perguntou.
– Katherine essa é a Melissa, e Melissa essa é a Katherine. – apresentei-as.
Nicholas assoviou, querendo dizer: Essa é a Katherine?
Vontade de dar um soco nele.
– Então, onde será o meu quarto? – perguntou Katherine, entrando em meu quarto e se atirando na minha cama. Me largando para trás.
Corri até meu quarto, atrás da Katherine. Fechei a porta, e a encarei.
– Então... – comecei. – Você vai dormir na sala.
Ela riu.
– Claro que não! Eu vou dormir aqui! – impôs.
Bufei, e acabei por concordar. Me joguei na cadeira da minha escrivaninha. Folhei algumas páginas do livro de quimíca que estava aberto. E comecei a fazer algumas anotações. Eu estava com a minha cadeira virada. E Katherine sentou no meu colo e me deu um beijo no rosto.
– Quantos anos eu estou te esperando mesmo? – ela me indagou, olhando nos meus olhos.
– Nenhum.
– Engano seu. Estou te esperando tem 2 anos. Isso dá um total de... – Ela parou para pensar. – Dá um total de setecentos e trinta dias. Eu te esperei setecentos e trinta dias! Você tem noção de quanto tempo é isso?
– Setecentos e trinta dias! – repliquei.
– Exatamente. Por isso eu estou aqui. Pra você pagar toda a minha espera. – ela colocou o o próprio rosto rente ao meu.
– Não estou entendendo. – murmurei.
Ela riu e disse:
– Eu estou aqui para fazer da sua vida um inferno, baby!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E-E, gostaram? Reviews pls. Bem, agora eu quero vê. Como o James vai ficar... HAHAHAHAHAHAHAHA! Acho que eu só tenho isso à falar. Valeu pelos reviews! Espero que tenham gostado!
Beijinhos, e até às reviews!