Totally Wrong escrita por Malu


Capítulo 12
New York, New York... New Katherine.


Notas iniciais do capítulo

Hohohohohoh, olha eu aqui õ/ tudo bem com vocês amorecos?
Não vou falar nada suhahsuahushauhsuhus. Espero que gostem do capítulo!

Boa leitura!

Beijos no sweet heart de vocês!



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Eu olhei-a com expressão de ojeriza. Ela riu.

Nicholas seguiu o caminho para o aeroporto. Chegando lá, Nicholas ligou para o seu pai para buscar o carro dele, pois nós já íamos embarcar.

Dado, exatamente, onze minutos nós entregamos a chave do carro ao pai de Nicholas, e logo fizemos o check-in.

A viagem durou quatro horas, pela diferença de fuso horário. Saímos do aeroporto e eu pude sentir um cheiro diferente, pessoas diferentes... Tudo bem melhor.

Pegamos um táxi – tudo isso em silêncio, só com Nicholas e Melissa trocando algumas palavras –, e Nicholas deu um papel que estava com o endereço.

Não demoramos muito para chegar, a área era movimentada. Paramos em frente de um prédio, bem jeitoso. Que deveria ter em torno de vinte apartamentos.

– São quinze doláres. – falou o taxista, com um sotaque um pouco diferente de nós. Por mais que ainda falasse o inglês.

Nicholas o entregou os quinze doláres, retiramos nossas bagagens da mala.

...

Chegamos ao apartamento. Que já estava mobiliado (!). O apartamento era simples, mas uma graça. Tinha dois quartos. Eles ficaram com o maior, já que eles são dois. O meu quarto não era tão menor do que o de Nicholas. Enfim, peguei todas as minhas coisas e as joguei no chão do meu quarto.

Disquei o número da minha mãe. Logo ela atendeu:

– James! Graças a Deus! Está tudo bem? – minha mãe me perguntou, totalmente afobada.

– Calma mãe, estou bem sim. Acabei de chegar. – expliquei.

Ela cochichou alguma coisa com alguém.

– Ah James, a Kath quer falar com você. Mamãe te ama o.k? – minha mãe disse, e soltou um grito do outro lado do telefone. – Eu não sei o que a Katherine quer falar tanto com você. – Observe que ela destacou o "tanto". – Beijos, eu te amo!

– O.k mãe, eu te amo também. – falei e suspirei.

Ela entregou o telefone à Katherine.

– James? – Katherine perguntou baixo.

– Oi.

– Eu não queria admitir isso. Mas... – ela fez uma breve pausa. – Eu, infelizmente, estou sentindo a sua falta. – murmurou.

Eu abri um largo sorriso. Coisa que ela não pôde ver.

– Hm... Podemos dizer que eu também. – falei, e ela soltou uma riso de felicidade.

Às vezes as coisas mais simples pode encantar até as pessoas mais dificeis.

– Mas você é um idiota, egocêntrico! – ela gritou comigo.

– Você acabou de dizer que estava sentindo a minha falta. E agora você vem cheia de ofensas em relação à minha pessoa? – perguntei.

– Sim. Isso que é o amor – ela murmurou. – O amor não escolhe, ele simplesmente acontece. – Eu sei disso!

E isso acaba comigo.

***

2 anos depois...

E dois anos se passaram desde essa ligação, que eu nunca me esqueço. Dois anos se passaram desde que eu saí de Seattle.

Bem para começar, a minha vida mudou. Porque agora eu tenho dezoito anos. Arrumei um emprego. Estou estudando para fazer o meu vestibular em breve. Ganhei um carro (!), presente de dezoito anos. Agora eu tenho tudo mais do que nunca.

Quer dizer, quase tudo. Eu ainda quero a Katherine perto de mim.

Eu nunca entendi porque a minha mãe sempre vinha me visitar, mas nunca trazia a Katherine. Nunca.

E hoje é uma segunda-feira, e já completaram duas semanas que a minha mãe nem sequer mandou uma mensagem para mim.

E para a minha surpresa o meu celular toca. Quem? Mamãe!

– James?

– Oi mãe! – comecei, e um sorriso brotou dos meus lábios. – Até que enfim você ligou.

– Realmente. Eu estive muito atarefada cuidando da Katherine.

– O quê? Ela está doente? – perguntei, com a preocupação aparente na voz.

Ha, quem dera – Sarah comentou desanimada.

– O que aconteceu então?

– Ela não está muito bem. Um pouco fora do controle.

– Doida? Ou tipo, sem limites? – indaguei.

– Tipo, sem limites. É uma nova Katherine, James. – ela disse. Ah, então você quis dizer a antiga Katherine!

Bati com a minha mão no meu rosto. Isso não podia estar acontecendo!

– Ela passou a beber... – continuou Sarah. – Tem chegado muito tarde. E para completar cada dia um homem diferente deixa ela em casa! E as notas dela tem ido de mal a pior, na escola. – adicionou minha mãe.

Merda! Pensei.

– E eu preciso da sua ajuda.

– Minha ajuda?! – exclamei.

– Exatamente.

– Tá, e no que eu posso ajudar? Contando que eu estou a mais de três mil quilômetros de você! – falei. – Eu acho... – balbuciei.

– Eu queria tirar umas férias, eu e seu pai. Então eu pensei, quem poderia ficar com Katherine? E então eu me lembrei que eu tinha um filho maravilhoso, que poderia cuidadar da sua irmãzinha direito.

– Mas eu não sei nem cuidar de mim mãe! – repliquei.

– Mas vai aprender. – ela balbuciou. – Então eu posso contar com você? – ela perguntou. Fiquei em silêncio. – Não é? – reforçou a primeira pergunta.

E o máximo que eu consegui dizer foi:

– O.k.

– Eu sei que você não vai me decepcionar! – Pude sentir um sorriso formando em seu rosto. – Vá busca-lá no aeroporto daqui a três horas! Não se esquece...

E o resto da conversa foi composta por hum-hum (da minha parte), e o falatório da minha mãe. Dizendo como eu sou um filho maravilhoso. E como ela estava agradecida, coisa e tal

Logo quando eu finalizei a ligação, suspirei e olhei a hora. Dez horas da manhã. Ela chegaria em torno de duas da tarde.

Saí em direção à cozinha. Encontrei a – piranha – Melissa, e Nicholas conversando.

À propósito eu tenho motivos para chama-lá de piranha. Eu já vi vários homens entrando aqui no nosso apartamento, quando o Nicholas estava no trabalho. Às vezes eu chegava de surpresa, mais cedo. E sempre me deparava com essa situação deplorável.

Eu já mandei diversas indiretas para Nicholas. Mas para a minha surpresa ele também a traí. E eu acabo achando essa situação muito engraçada.

Me aproximei do casal vinte e falei:

– Bom dia!

– Bom dia. – responderam-me em conjuto, secamente.

– Nicholas, preciso falar com você. – falei, e ele nem deu bola. – Urgente!

Ele bateu com a mão aberta contra o balcão e disse:

– O.k. Já volto Melissa.

– Tudo bem. – ela respondeu através de um murmúrio.

Mal humor... Niguém merece... Já basta o meu péssimo humor!

Fomos para o meu quarto.

– Nicholas, é com pesar que eu te informo que a Katherine está vindo pra cá.

– Tudo bem. – respondeu-me, dando de ombros.

– Você não está entendendo. Ela está, no momento, A Garota Problema! – a minha voz acabou saindo um pouco mais alta do que eu havia intencionado.

– Tenha calma. Não precisa gritar.

– Não estou gritando, só estou nervoso. Porque eu terei que cuidar dessa prenda por tempo indeterminado.

– Sem problemas. Qualquer coisa eu te ajudo! – disse ele, pousando uma de suas mãos em meu ombro.

– O.k. Eu te agradeço. – concordei, e sorri fraco. Ele retribui o sorriso e saiu logo em seguida.

Eu sei que ninguém vai poder me ajudar!

***

Saí uma e meia da tarde de casa. Já que o trânsito daqui é imprevisivel.

Quando cheguei no aeroporto, fiquei em pé com a placa escrita a mão. "Katherine". Não coloquei sobrenome nem nada. Comecei a mexer no celular. Depois de uma hora, comecei a observar as pessoas que pegavam as suas malas e saiam. Para me distrair, observei uma menina muito, muito, muito bonita mesmo. E com uma roupa que a deixavava, incrivelmente... Uau... Gostosa!

Ela estava se aproximando de mim... Será que ela percebeu que eu estava olhando-a?

Fiquei muito corado. Voltei à mexer no meu celular para disfarçar o "mico" que eu havia cometido. A pessoa ficou do meu lado e mexeu comigo. Tirei meu óculos de sol e olhei a tal menina. Eu não conseguia tirar os olhos da perna dela.

– Pois não? – falei, completamente sem graça.

– Por acaso você se chama James?

– Sou eu sim. – repliquei e voltei a olhar o celular. Pensei um pouco e arregalei meus olhos. – KATHERINE?!

– Por acaso você é irmão de alguma Katherine? É, então infelizmente terei que passar o meu verão com você. – ela falou, com deboche explícito em sua voz.

– C-como você... Eu... Nós... – gaguejei.

– É, isso mesmo. Nós! – ela começou, e empurrou a mala dela para mim. – Nós, um dia transamos... E... Um dia eu ainda gostei de você. – ela riu por fim.

– Nossa...– murmurei.

Saímos do aeroporto e entramos no meu carro, despejei as malas dela no banco traseiro e ela sentou-se no banco do carona.

– É né, pelo menos você tem um carro. – Katherine comentou e revirou os olhos. – Mamãe só não me deu um carro porque ela acha que eu estou louca demais para ganhar um presente desses – completou.

– E ela está certa... – balbuciei.

Ficamos em silêncio enquanto eu dirigia.

– Então, como anda a sua vida? – perguntei.

– Com as pernas. – Ela riu debochada.

– Ah, claro. – murmurei.

Voltei a ficar em silêncio. Já que ela está tão atrevida, prefiro nem falar nada com ela.

Chegamos em casa. Subi a mala da Katherine. Guardei meu carro, e subi juntamente a ela.

Encontramos Melissa e Nicholas se agarrando no sofá. Como se fossem o casal mais feliz do mundo.

Katherine riu.

– Essa piranha é a que vocês estão dividindo? – Katherine perguntou.

– Quem é essazinha ai? – Melissa perguntou.

– Katherine essa é a Melissa, e Melissa essa é a Katherine. – apresentei-as.

Nicholas assoviou, querendo dizer: Essa é a Katherine?

Vontade de dar um soco nele.

– Então, onde será o meu quarto? – perguntou Katherine, entrando em meu quarto e se atirando na minha cama. Me largando para trás.

Corri até meu quarto, atrás da Katherine. Fechei a porta, e a encarei.

– Então... – comecei. – Você vai dormir na sala.

Ela riu.

– Claro que não! Eu vou dormir aqui! – impôs.

Bufei, e acabei por concordar. Me joguei na cadeira da minha escrivaninha. Folhei algumas páginas do livro de quimíca que estava aberto. E comecei a fazer algumas anotações. Eu estava com a minha cadeira virada. E Katherine sentou no meu colo e me deu um beijo no rosto.

– Quantos anos eu estou te esperando mesmo? – ela me indagou, olhando nos meus olhos.

– Nenhum.

– Engano seu. Estou te esperando tem 2 anos. Isso dá um total de... – Ela parou para pensar. – Dá um total de setecentos e trinta dias. Eu te esperei setecentos e trinta dias! Você tem noção de quanto tempo é isso?

– Setecentos e trinta dias! – repliquei.

– Exatamente. Por isso eu estou aqui. Pra você pagar toda a minha espera. – ela colocou o o próprio rosto rente ao meu.

– Não estou entendendo. – murmurei.

Ela riu e disse:

– Eu estou aqui para fazer da sua vida um inferno, baby!


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Notas finais do capítulo

E-E, gostaram? Reviews pls. Bem, agora eu quero vê. Como o James vai ficar... HAHAHAHAHAHAHAHA! Acho que eu só tenho isso à falar. Valeu pelos reviews! Espero que tenham gostado!

Beijinhos, e até às reviews!