A Bela e o Fera escrita por Milena Corrêa, Ayhenyc


Capítulo 1
A Bela e o Fera - Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Fanfic baseada na música A Bela e o Fera de Munhoz e Mariano

Link: https://www.youtube.com/watch?v=cmvdeB8T8Vc

Esperamos que gostem ^-^

Boa Leitura!



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A Bela e o Fera

Capítulo Único

P.O.V. Narrador (as)

Em uma bela noite enquanto Apolo se encontrava, mais uma vez todo chapado, avistou uma jovem de lindos cabelos cor de caramelo até a cintura. Enquanto estava prestes a fazer um racha. Ao entrar no carro o delírio o inundava e fazia com que ele desviasse sua atenção por alguns minutos da corrida.

P.O.V. Ela

Aí! Eu não acredito que nojento este lugar. Como conseguem chamar isso de diversão, isso está mais para putaria. Admira-me muito o Jason frequentar um lugar desse tipo! Jason por que você é assim? Arg! Se não fosse por ele eu não estaria aqui, maldita hora em que resolvi tentar impedi-lo de fazer esta porcaria de racha. Isso é ilegal e causa tantos danos... Mas infelizmente este imbecil do meu único amigo não percebe.

P.O.V. Jason

Esse play boy de merda não perde por esperar aquele GT500 vai ser meu! Eu não acredito que aquele galinha esta flertando a minha amiga, arg! Ela não serve para ele...

− Ei Jason. − escuto uma voz ressoar em meus ouvidos, desviando-me de meus devaneios.

− Fala Percy. − digo cumprimentando o meu amigo com um aperto de mão.

− Está pronto para detonar?

− Pode crer cara! − respondo dando uma piscadela para ele.

Entro no carro e acelero o meu Mustang, logo já estou imerso nesta corrida, com o motor a todo vapor.

. . .

P.O.V. Apolo

Quem era aquela garota? De onde ela surgiu? Porque aqueles traços me parecem familiares? Será que já fiquei com ela?

− Droga! − digo baixinho, pois estou parecendo uma menininha pensando assim! Sacudo a cabeça para que esses pensamentos saiam. Entro no carro e dou a partida, assim que aquela vadia tira a camisa.

. . .

P.O.V. Narrador (as)

É uma corrida e tanto, motores super potentes, uma verdadeira máquina mortífera. A velocidade é incrível, mais de 300 km/h.

Ambos desviavam velozmente de um carro ou outro. Já se passavam das 02h30min da manhã, mas a galera vibrava perante a corrida. Uma disputa acirrada, mano a mano.

. . .

Algumas horas depois...

Ela estava ajudando seu amigo que estava arrasado por ter perdido o racha e o seu lindo Mustang. Sua indignação era intensa e notável, mas como uma boa amiga continuava a ajuda-lo.

. . .

− Solace... O professor Barretos gritou acordando-o.

− Hã? − murmurou Apolo.

− Poderia me responder à pergunta que acabei de te fazer?

− Sabe professor. − começa Apolo limpando a baba. − O senhor poderia fazer o favor de repetir a pergunta?

− Por que eu faria isso?

− O senhor é um professor e por isso tem o dever de responder as nossas perguntas.

− Insolente! Fica dormindo em minhas aulas e ainda se acha no direito de me cobrar alguma coisa?

− Se isso te incomoda tanto, a porta é serventia da sala. − risadinhas abafadas surgem na sala.

− Isso é o cúmulo! Um... Um absur...

− Há... Poupe-me! − dito isso Apolo sai porta fora.

O clima fica tenso na sala de aula depois da repentina discussão.

P.O.V. Apolo

Que professor abusado, como sempre pegando no meu pé, aff... Penso irritado indo em direção à cantina no outro prédio. Mas no caminho acabo me esbarrando em um ser encapuzado, seus livros voam longe. Fazendo-o resmungar baixinho um xingamento e começar a juntar os livros rapidamente sem nem ao menos dirigir-me uma palavra. Isso me irritou muito, fazendo-me puxar o seu capuz. Revelando assim uma cabeleira caramelada, esse gesto fez o meu coração bater descompassadamente.

Ela ou ele se levanta rapidamente e sai correndo, deixando para trás um dos seus livros. Fico atônito com a sua reação, penso em ir atrás dele ou dela, mas já havia sumido pelo campus da faculdade.

. . .

Um livro de romance? Fala sério! Que clichê, estamos no século XXI e ainda tem pessoas que leem romance medieval... Puts é do século XIX. Eu poderia vendê-lo, pois isto deve ser uma relíquia. Sorrio com os meus pensamentos e começo a folhear o livro. Minha nossa as folhas são amareladas e ele é todo escrito á mão.

− É definitivamente uma relíquia e deveria estar em um museu. − penso alto.

. . .

Acordo sentindo o sol no meu rosto percebe que dormi abraçado ao livro.

− Hum... Nossa ele tem um cheiro agradável, que estranho. − digo para mim mesmo.

Vou fazer a minha higiene matinal, depois parto para a faculdade com o meu mais novo Mustang preto, em alta velocidade.

Ao chegar lá, dirijo atentamente o meu olhar a todos, a procura daquele ser misterioso, que prendeu minha atenção. Mas infelizmente não a vi.

Uma semana passou

E nada adiantou

Continuei a procura-la

E nada de acha-la.

Curioso com a relíquia que ainda encontra-se comigo resolvo começar a lê-la.

Depois de muitas páginas chego a uma folha solta no meio do livro.

− Nossa que livro estranho! − digo com o cenho franzido. − vejamos o que há de bom nesta folha.

Condessa Elizabeth Margareth Ritt Palhares da Fonseca. Quem é? − pronuncio intrigado.

“Minha querida venho dizer-lhe que infelizmente não poderei voltar para os seus braços calorosos. Creio que não chegarei até o final do dia, pois fui ferido gravemente por um golpe de espada. Nem sei como ainda consigo redigir esta carta. Acredito que seja a força do amor que sinto por ti, minha amada.

Beijos e tulipas vermelhas,

Meu amor!

Seu amante Santiago Dela Vega.”

− Ata né! Fala sério. − preciso parar de falar sozinho estou parecendo louco.

− Isso é muito meloso e bizarro, isso foi escrito com sangue? Quem é o louco que fez algo assim?

− O que deu em você maninho, está trancado neste quarto o dia todo e ainda por cima falando sozinho! Você se drogou hoje? − diz Ártemis encontrada no batente da porta.

− E isso te interessa? − pergunto seco.

− Calminha aí cara! − fala com as mãos para o alto. − O que está lendo? − continua.

− Um livro qualquer! − digo dando de ombros.

− Aham sei! Você nunca foi de ler, o que aconteceu?

− Hum? – pergunto arqueando uma sobrancelha.

− Conta aí. − ela me instiga, enquanto senta ao meu lado na cama.

Suspiro e conto a ela. Quando termino ela fica em silêncio. E com o olhar vago.

− Bom... Isso é estranho! E não tem nome no livro?

− Por enquanto não achei nada. − digo dando um meio sorriso.

− Boa sorte gatão! − ela fala e da uma piscadinha antes de sair. Fico atônito com a sua reação, mas dou de ombros e volto a ler.

. . .

Quando finalmente chego ao final do livro, encontro no canto esquerdo da página algo escrito. Mas não consegui ler, pois é muito pequeno. Por isso pego uma lupa, com ela leio o seguinte: Para Silena Beauregard em uma caligrafia perfeita. Não penso duas vezes e atiro o livro na cama, ligo o notebook e começo uma pesquisa sobre esta garota misteriosa. Entro no sistema do governo (meu pai era um agente secreto - faleceu quando eu tinha doze anos de idade, mas antes ele me ensinou a ter acesso a esse sistema e outras coisas mais).

Depois de uma intensa busca, acho duas Silena Beauregard. Uma delas tem 35 anos e mora do Canadá e blá,blá,blá...

Essa com certeza não é! Ou é?

A outra garota mora na Carolina do Norte e faz jornalismo na Yale e... Opá! Espere aí Yale, eu estudo lá, então pode ser ela − a minha garota misteriosa. Leio com atenção a sua ficha e me surpreendo quando aparece que ela já havia ficado seis meses em um reformatório e também foi diagnosticada com a síndrome de Asperge.

− Minha nossa! Que garota problema, mas eu gostei! Ela é muito bonita. Ela me parece familiar, mas da onde? – fico pensativo por alguns minutos até que me lembro. − Mas é claro ela é aquela garota que sempre anda com o mané do Jason.

. . .

Levanto rapidamente e mal me arrumo, saio como um foguete de casa, para chegar mais cedo e conseguir me aproximar dela.

− Apolo? Apolo Solace? − murmura uma voz conhecida atrás de mim.

− Não a Princesa Isabel! É obvio que sou eu, não vê os meus músculos. − digo, enquanto exibo o meu bipes bem definido para Nico.

− Nossa! Choquei. − diz afinando a voz. − Isso não significa nada. − fala normalmente.

− Quer ver? Eu não me importo de mostrar a minha masculinidade. − digo desabotoando o meu sinto.

− Não seria má ideia. − Nico fala debochado. Fazendo nós rir.

− Vai à merda Nico. − digo enquanto dou um murro em seu braço.

. . .

Paro em frente a sua sala, mas não há ninguém. Quando me viro para ir embora dou de cara com ela, só que sem capuz. Ela é realmente linda! Ficamos nos encarando por alguns minutos, mas ela vai se afastando lentamente e logo começa a correr. Vou atrás e agradeço mentalmente por ter feito atletismo. Quando consigo alcançá-la pego em seu braço, fazendo-a olhar para mim.

− Ei o que foi? − pergunto, não obtenho resposta. Mas não desisto − Eu não queria te assustar, me desculpe, eu... − sou interrompido bruscamente por sua voz suave.

− Então por que está segurando o meu braço?

− Por que... Porque você sempre tenta fugir − dito isso ela me olha nos olhos tão intensamente que por alguns segundos fico imerso em seus olhos azuis cristalinos. Chego até a afrouxar um pouco minha mão de seu braço, mas logo volto a segurá-lo com mais força.

− Você está me machucando garoto! Solte-me eu não te conheço. − pronuncia com uma voz chorosa.

− Não irei soltá-la. − digo com a voz firme. − É exatamente por isso que eu não a solto, eu também não a conheço! − murmuro aborrecido.

− Então me diga o que queres?

− Falar contigo!

− Fale estou ouvindo! − diz ríspida.

Fico sem saber o que falar, por um súbito impulso acabo me aproximando dela e assim posso sentir sua respiração acelerar. Seus olhos se fecham lentamente e de sua boca entre aberta sai um hálito adocicado que não me deixa resistir, acabo por beijar seus lábios com vontade.

. . .

P.O.V. Silena

Eu não acredito que ele me beijou, sinto um embrulho no meu estômago. Estava completamente imersa em seus lábios sedosos. Um beijo tão doce e calmo. Deixo-me levar pelo momento, mas me recomponho rapidamente o empurrando e saindo correndo sem rumo.

. . .

Em casa deitada sobre minha cama as imagens do ocorrido surgem em peso, com varias dúvidas. Porque eu cedi ao beijo? Por que estou pensando nisso? Nossa como ele beija bem! Arg! Por que ele tinha que beijar tão bem? E ser tão gostoso? E idiota, estupido, galinha e... E irresistível?

− Que droga! − digo irritada.

Passo o resto do dia com estes pensamentos, até que adormeço.

. . .

Levanto-me rapidamente, atrasada. Vou às presas para a aula decidida a pedir desculpas pelo meu comportamento ao...

− Hã... Eu não sei o nome dele. Como vou acha-lo? − digo em voz alta enquanto entro na sala.

O tempo passa rápido, até demais, assim que o sinal toca vou à cantina da faculdade e pego uma maçã. Resolvo comê-la sentada em baixo de uma árvore. Coloco meus fones e dou uma mordida, enquanto folheio uma revista qualquer.

Quando sinto que alguém senta ao meu lado desajeitadamente e fica me fitando intensamente. Olho para o ser sentado ao meu lado com aquele cabelo loiro e olhos azuis eletrizantes pousados em mim. Sinto o meu coração falhar uma batida e um suspiro involuntário sair de minha boca.

Ele estica sua mão para tirar uma mecha de cabelo que esta em meus olhos e coloca-a atrás de minha orelha. Arrepio-me com o seu simples toque. Tiro os meus fones e deixo a revista de lado enquanto tomo coragem para me desculpar e perguntar por que ele me beijou.

− Pelo visto nos encontramos de novo. − fala esboçando um sorriso de lado.

− Nossa! Que coincidência! − digo sarcástica.

− Então... − ele começa. − Sabe ontem o que aconteceu... − interrompo bruscamente.

− Foi um incidente, puro impulso... Coisa do momento, provocada pelos hormônios. Está tudo bem, vamos esquecer isso, ok? − pronuncio em um só folego.

− Sem dúvida! − ele concorda e estende à mão − Eu sou Apolo Solace.

− Silena Beauregard. − digo estendendo minha mão para cumprimenta-lo.

− É um prazer conhece-la. − diz galanteador enquanto beija as costas de minha mão.

Não consigo conter um sorriso e percebo que ele faz o mesmo. É lindo vê-lo sorrir!

− Então o que me diz de tomarmos um sorvete hoje à tarde? − fico surpresa com o repentino convite. Mas não dou o braço a torcer.

−Não! − falo simplesmente.

− Como? − questiona-me.

− Você é surdo!? − digo revirando os olhos.

− Não! − pronuncia irritado. − Mas se eu fosse você, aceitaria! − fala enquanto desvia o olhar.

− Por que eu deveria aceitar o seu convite? − questiono com a sobrancelha arqueada.

− Porque tenho uma coisa muito importante para te falar!

− E o que é? − pergunto mordendo o lábio inferior.

− Você só irá saber se aceitar o meu convite. − responde com um sorriso nos lábios.

Olho para ele e digo:

− Não confio em você! Mas já que é importante e estou curiosa para saber... − deixo a frase no ar.

− Ok! Então, depois da aula?

− Tanto faz! − falo com indiferença.

− Vou nessa, então! − dito isso ele levanta e saiu. Fiquei observando-o até desaparecer pelo campus.

. . .

− E aí o que tinha para me dizer? − falo assim que nos sentamos em uma mesa qualquer de uma sorveteria que eu me esqueci do nome.

− Nossa você é ansiosa! − finge surpresa. − Bom não sei se você lembra-se daquele dia que nos esbarramos no campus e você simplesmente saiu correndo desesperada?

− O que isso tem haver? − falo fazendo pouco caso.

− Promete que não vai sair correndo de novo?

− Fala logo! − digo irritada

− Promete? − ele insiste.

− Sim! Eu prometo. − falo entediada.

− Eu achei isso. − diz enquanto pega algo dentro na mochila. − E sabe foi através dele que te achei. − ao terminar de falar ele me entrega o meu livro de capa preta. Fico em pânico, o pego rapidamente com as mãos tremulas.

− Você leu? − pergunto espantada.

− Sim... − fala receoso.

− O que achou? − não sei por que perguntei isso.

− Muito interessante... Quem escreveu?

− Sei lá! − digo dando de ombros.

− Onde o encontrou?

− Hã... − fico pensativa. − Foi um presente.

− Hum... Essa pessoa deveria gostar muito de você!

− Como assim?

− É uma linda e triste história de amor, acredite em mim, pois eu não sou muito ligado em livros desse gênero. − ele dá uma breve pausa enquanto toma o sorvete. − Para falar bem a verdade nunca gostei de ler e muito menos de livros, mas esse foi especial, sabe por quê?

− Por quê? − pergunto me aproximando dele.

− Porque despertou a minha curiosidade, simples assim! − responde a minha pergunta se debruçando sobre a mesa, deixando uma pequena distância entre nós. Quando eu pensei que ele iria se aproximar mais, ele simplesmente me pergunta:

− Quem te deu o livro?

− Uma pessoa! Que infelizmente não está mais entre nós. − respondo com a garganta seca.

− Você não vai me dizer mesmo? − insiste.

−Não! − digo somente.

− Por quê? − pergunta sério.

− Eu tenho os meus motivos!

− Hum... Só mais uma coisa − ele dá uma lambida em seu sorvete. − Tenho chance de saber algum dia?

Dou um sorriso de canto quando escuto sua pergunta e digo:

− Quem sabe! − olho em seus olhos e vejo que sua curiosidade é visível.

− Olha que eu vou cobrar! − diz e deposita o seu dedo indicador sujo de sorvete em meu nariz. Arrancando-me um sorriso.

. . .

Um ano depois...

P.O.V. Narrador (as)

O tempo foi passando

E a amizade se intensificando.

No cinema Silena estava agarrada ao braço de Apolo enquanto ambos assistiam ao um filme de terror. E ao sentir suas pequenas mãos agarrarem seu braço, ele lembrou o dia em que ela lhe contou o mistério por trás do livro...

Flashback on

− Quando eu tinha três anos de idade, fui tirada do seio de minha família e desde então fui obrigada a cometer alguns delitos como pequenos furtos, ajudar a depredar o patrimônio público, participei muitas vezes de brigas entre gangues e entre outros piores me tornei uma delinquente juvenil. − ela dá uma pausa, mas logo continua. − Mas em um pequeno assalto a uma casa lotérica fomos pegos e como eu tinha treze anos fui mandada para um reformatório onde descobriram que eu havia sido raptada por um grupo de traficantes de crianças até hoje me pergunto, o porquê deles terem ficado comigo e não ter me vendido como faziam com as outras crianças, todas elas mal chegavam e logo já iam embora... − Silena deixa uma lágrima escorrer e isso me corta o coração.

− Passaram-se alguns meses. Então fui enviada para um orfanato até ser entregue de volta a minha família. Mas para eles era difícil de acreditar o que conturbou a minha readaptação, fazendo com que eu desenvolvesse a síndrome de Asperge. Os anos foram se passando e a cada dia eu me excluía mais e mais da sociedade. Encontrei apoio neste livro o último presente que minha avó me deu antes de morrer... − Silena suspira. − Esse livro, na verdade é o diário da filha da Condessa Elizabeth Margareth Ritt Palhares da Fonseca, que assistiu o sofrimento de sua mãe e sofreu com seu suicídio... Minha avó o encontrou no porão de sua casa quando tinha oito anos.

− Ela o guardou e deu a mim, pois ela disse que eu sou muito parecida com ela quando era jovem... − um soluço sai de sua boca. − Apolo ela era a única que me recebeu de braços abertos, que se importou comigo. Todos esses anos nos quais fiquei longe da minha família ela foi a única que nunca perdeu as esperanças de me encontrar. Em todas as datas comemorativas ela comprava um presente para mim e guardava.

− Não chore, por favor! − digo enxugando suas lágrimas e a consolando com um abraço. − Eu estou aqui, Lena.

Flashback off

Apolo? − Silena chama enquanto abana sua mão na frente do rosto de Apolo.

− Oi? − perguntou se recompondo.

− Você está bem? Parece tão distante.

− Desculpe só estava pensando.

Ela não fala nada e simplesmente sorri e entrelaça nossos dedos. Deposito um beijo termo no topo de sua cabeça.

. . .

Dois meses se passaram...

Ambos estavam tão próximos que chegavam até a completar as frases um do outro. Foi em uma tarde ensolarada que o pedido foi feito.

− Então você aceita? − Apolo pergunta novamente.

− Preciso responder? − Silena questiona.

Em um beijo apaixonado ambos selam o começo de um namoro.

. . .

P.O.V. Jason

Fala sério, a Lena está saindo com o Apolo!? É inacreditável! Eu tenho que confessar que não vou muito com a cara daquele play boy, mas ele está fazendo a Lena feliz... Isso me conforta. Ela está tão diferente... Ela está mais sorridente! Eu nunca a vi assim antes. Ela está mais sociável, vai a vários lugares, que antes só amarrada ela iria. Isso é engraçado. Mas o que é mais intrigante é o Apolo, o maior pegador do pedaço e o mais cobiçado pelas garotas, iria se submeter aos encantos de uma única mulher e se apaixonar perdidamente. Pois só pode ser isso para ele não frequentar mais as festinhas de sempre, para ir ao cinema e ler livros... E vale acrescentar que são livros de romances. Isso é hilário! Hum... Lembrei-me do pedaço de uma música perfeita para esse fenômeno:

− Quem diria que a Bela e a fera formariam no final

− Um belo casal

− Hoje ela frequenta o bar da faculdade

−Balada sertaneja

− E as pubs da faculdade

− E ele lê romance

− Vê filme de terror

− A Bela e o Fera, é isso que é amor...


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Notas finais do capítulo

Esperamos suas opiniões :)

Rach & Mi *-*



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