Amizade colorida, vira paixão! escrita por SrtaMontgomeryS


Capítulo 17
Cap. 16 - Infantilidade


Notas iniciais do capítulo

Olá meu amores!
Não vou enrolar muito vocês...
Boa Leitura.



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P.O.V Rose Weasley

Já era por volta das dez da manhã quando eu acordei. Me encontrava enrolada em um lençol azul. A luz da janela iluminava todo o quarto. Eu abri um olho de cada vez, pois a luz me encadeou. Depois de analisar o quarto, me perguntei onde estaria Scorpius. Pude perceber que ele não estava no banheiro, porque a porta estava aberta.

Continuei na cama, mas me sentei. Minha cabeça estava leve, eu em si, estava leve. Eu não conseguia parar de pensar na noite passada, tudo havia sido maravilhoso.

“Quando ele passava a mão nas minhas costas, eu sentia um calafrio me consumir dos pés a cabeça. Me dava beijos no pescoço, mordia minha orelha, sussurrando no meu ouvido que me ama”.

Meus pensamentos estavam distantes. Me levantei da cama e senti algo estranho, estava completamente nua. Me cobri com o lençol e fui tomar banho.

***

Voltei a me sentar na cama, já vestida. Estava distraída olhando uns livros jogados no canto da cama quando ouvi pegadas no corredor. “É o Scorpius, espero”, pensei. Fiquei olhando a porta, mas nada aconteceu.

Decidi sair do quarto. Andar um pouco pela casa, quem sabe eu não encontraria ele lá embaixo. Fui até a porta, fiz menção de abri-la, até que ouvi a voz da mãe de Scorpius, Astoria, falando com alguém no corredor.

– Vou chamá-la sim! – Ou melhor, ela gritava para alguém. – Deixar a menina trancada no quarto, de jeito nenhum.

Ela estava vindo pra cá. E “a menina” sou eu. Me afastei da porta conforme os passos dela vinham se aproximando. Já estava perto da cama quando a porta foi aberta.

– Olá querida! – Ela sorriu meigamente.

– Oi Sra. Malfoy! – Fiquei um pouco envergonhada. Afinal eu me encontrava no quarto do filho dela. “O que ela pensaria de mim?”.

– Você deve estar com fome, não é? - Ela veio em minha direção. – Vamos descer um pouco, para comer algo. Sair um pouco desse ovo. – Ela deu uma olhada no quarto.

– É na verdade eu estou com fome. – Corei.

– Então. Vamos?

– Sim.

Descemos a escada em direção à sala. Estava vazia, não se ouvia movimento de ninguém. Olhei bem para ver se conseguia ver, ou ouvir a voz de Scorpius. Mas, nada.

– Sra. Malfoy, onde está Scorpius? - Perguntei.

– Lá fora no jardim. Quer ir lá antes de merendar? - Fiz que sim com a cabeça. – Tudo bem, vou providenciar algo para você comer.

– Obrigada.

***

Scorpius estava sentado na grama. Fui andando bem devagar para que ele não me ouvisse. Cheguei bem perto e sussurrei em seu ouvido.

– Bom dia meu amor.

Ele se sobressaltou com o susto.

– Rose... Que susto. – Ele levantou-se. – Bom dia minha ruiva. – Depositou um beijo em meus lábios.

– Por que você não me acordou?

– Não quis. Você tava tão fofa e sexy deitada ali. – Ele fez biquinho. – E a noite de ontem, digamos que foi bem exaustiva. Em todos os sentidos. – Ele sorriu maliciosamente.

– Scorpius, alguém pode escutar! – Corei violentamente.

– Rose, amor, você dormiu no meu quarto. Acha mesmo que meus pais não imaginam o que a gente fez? - Ele ainda sorria maliciosamente.

– Scorpius! – Dei um tapinha de leve em seu braço musculoso.

– Ah, vem cá minha branquinha!

Me agarrou pela cintura e rodopiamos. Ele me dava selinhos e eu sorria enquanto recebia-os. Aquilo me fazia lembrar dos beijos quentes que demos ontem.

***

Passamos horas ali no jardim namorando. Parecia umas duas da tarde. Até que Cat apareceu.

– Rose, telefone pra você. É sua mãe.

Gelei quando ela falou que era minha mãe. Ontem saí sem me despedir dela, até porque não estava em condições. Com certeza ela deve ter chorado muito, imagino. Não havia parado pra pensar no jantar de natal de ontem. Mas a minha mãe não teve culpa.

– Tá. Obrigada Cat. – Eu tentei não parecer nervosa, mas dava pra perceber que eu estava. – Vem comigo? - Olhei para Scorpius.

– Ah... Sim.

***

Peguei o telefone. Minha mão tremia, eu estava ofegante.

Oi mãe!”

“Filha, querida! Que saudade!” A voz dela estava chorosa. “Você está... Bem?”.

“Estou, quero dizer, agora sim.”

“Ah minha filha. Venha pra casa, quero cuidar de você. Seu pai está arrependido.” Ela fungou do outro lado do telefone.

“Ah, meu pai.” Desdenhei. “Não quero falar com ele. Me desculpe mãe, mas... Eu não vou voltar pra casa.” Pude ouvir ela cair no choro. “Sinto muito mãe, mesmo”.

“Por favor, querida, eu quero cuidar de você. Precisamos conversar, seu pai quer conversar com você e Scorpius, pedir desculpas sabe¿ Venha filha, e traga-o junto”.

“Ele tem que me pedir desculpas também!” Falei amargurada. “Não sei mãe, papai enlouqueceu. Preciso pensar”.

“A você ele deve perdão meu amor. E ele vai pedir”. Senti convicção na voz dela. “Venha e traga seu namorado, temos muitas coisas para conversar”.

“Vou ver mãe, não estou preparada agora.”

“Rose, filha não quero passar a virada do ano longe de ti.”

Na hora que eu ia responder Scorpius arrancou o telefone de minhas mãos e falou: “Não vai Sra. Weasley. Eu e Rose estaremos aí na noite da virada. Não se preocupe”.

Ele colocou o telefone no lugar e me encarou. Eu estava dura, não quis falar nada, apenas me virei e saí deixando-o sozinho. E é claro que ele ficou sem entender.

Não gostei da atitude dele. Eu não estava afim de encarar meu pai, não agora, e ele não tinha o direito de fazer aquilo. Se eu estava chateada, sim, estava furiosa. Subi para o quarto dele e me joguei na cama, como se ela fosse minha. Ele veio logo atrás.

– Rose, o que foi?

– Não quero falar. – Falei sem olhá-lo.

– Rose Weasley, quer me dizer o que foi?

– O que foi Scorpius, você quer mesmo saber? - Me virei para encará-lo. – Eu não estou a fim de encarar meu pai, não quero ir pra casa. Se eu estou te incomodando, vou pra casa de um dos meus tios, sei lá. Só diz, tá legal? - Eu explodi. – Você não tinha o direito de tomar o telefone de minhas mãos daquela forma.

– Rose, amor, me perdoa. Só ache que... – Ele falava baixo.

– Achou o quê? Que vai resolver tudo da noite para o dia? - Sentia que minhas veias iam explodir.

– Chega Rose! – E dessa vez ele que gritou. – Você não me incomoda caramba! Eu te amo droga! E se quer mesmo saber o que eu acho sobre isso, que é infantilidade sua. Seu pai errou? Beleza, mas ele merece ser perdoado, porque dar pra perceber que ele está arrependido. – Ele fez uma pausa e depois continuou. – Sabe o quanto eu daria para o meu pai se arrepender de tudo que ele disse a mim? Para me pedir perdão por todas as vezes que ele foi ausente? Daria todo o dinheiro que tenho e mais um pouco.

Eu não conseguia entender aquilo, mas sabia que era sério. Scorpius e o Sr. Malfoy nunca tiveram aquela relação de pai e filho, como a do meu pai com Hugo, mas eu nunca pensei que havia acontecido tanta coisa ruim entre eles.

– Scorpius... Eu sinto muito! – Funguei. – Você está certo amor, me perdoa? - Corri para seus braços.

– Tudo bem. Só dê mais uma chance a seu pai, ele merece. – Afagou meus cabelos e me deu um beijo.

Eu deixei que nos acalmássemos, sabia que não era o momento, mas eu queria saber de tudo. Queria entender o porquê desse desabafo, sentia uma necessidade dentro de mim. Scorpius nunca me contou nada sobre tal assunto. Na verdade, ele nunca falava dos pais.

– Amor, quer me contar sobre o que acontece, ou está acontecendo entre você e o seu pai? - Tentei abordar o assunto sem pressão.

– Não gosto de falar sobre isso, sabe? É um assunto muito chato.

– Ei namorado, pode confiar em mim! – Fiz biquinho.

– Eu sei namorada. Tudo bem. Vou te contar os meus problemas...


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Notas finais do capítulo

Gente, vou aproveitar enquanto tenho tempo, e vou postar o capítulo 17.
Esse ficou meio sem graça, mas o outro compensa; Acreditem.
Beeijos amores!



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