Que cama confortável, encaro o nada... Quem diria, depois da mãe morrer, o Sabo e o Ace, eu encontro meu pai aqui. Bem daqui a pouco eu arrumo minhas roupas, essa casa é enorme, na porta de entrada sala e cozinha juntas num comodo extremamente grande, divididos por uma parede de vidro com uma passagem no centro, e uma porta ao lado da escada, que dava entrada a um pequeno banheiro sem duxa. Só o vaso memo '-' (huehuehue)

No segundo andar, um corredor com tres portas, a primeira que fica à esquerda é a entrada para o quarto do velho. A segunda à direita é o meu quarto, e a terceira porta é um quarto de hospedes com duas beliches. Cada quarto tinha seu próprio banheiro com duxa.

E por fim meu quarto, grande com uma cama de casal ao lado da janela que dava na rua, do lado o guarda roupa, e na frente uma tv e um video-game, ja joguei uma vez, mas uma tv tao grande dessa nunca vi não. E ao lado da porta de entrada havia a entrada do banheiro e do lado uma estante com alguns muitos jogos. Os outros quartos eram parecidos, mudava um pouco aqui e ali.

Alguém bate a porta:

–Entra! - Eu digo, agora despertando do meu sonho acordado.

A porta abre e quem entra é o velho, ele entra com um banquinho na mão. Se senta, ele me olha com uma cara séria e eu decido me sentar.

–Olha filho, eu sei que eu deixei vocês na pior e que agora é tarde demais para pedir desculpas, porém espero que você entenda minhas motivações... Olha eu amava sua mãe e...

–Olha pai, tudo bem... - Dessa vez, nós estavamos discutindo de cabeça fria, digo... Eu estava conversando de cabeça fria. - Mas o que passou, passou... Além do mais, olha essa casa, eu sei pelo que você deve ter passado... Mas não estou afim de conversa séria.

Ele caiu na gargalhada, se engasgou, bateu no peito. Coisa de velho, se levantou:

–É você está certo, se sentir fome tem comida na cozinha, bastante, mais do que suficiente para um elefante, fico feliz de você me chamar de pai, mas agora eu tenho uma viagem de trabalho, volto depois de amanhã

Ele foi saindo, lembrei que tinha chamado o pessoal para uma festinha amanhã (sabado):

–Hey pai, não sei se atrapalha, mas eu chamei os meus amigos para virem aqui em casa amanhã

–Ah... Claro, eu vou deixar duzentos reais em cima da mesa da cozinha caso precisar... E vou também deixar um cartão de crédito na mesanina do meu quarto, mas o cartão é só pra emergencias! Ok?

–Claro velho... - Emergencia?É lógico que eu irei usar, comida pra um elefante? só? Luffy aqui!! - Tchau!

–Tchau!

Ele saiu e eu voltei a deitar e olhar pro nada, não estava muito afim de jogar agora, meu pai, festa amanhã...Nami, ela não sai da minha cabeça, eu vejo ela e quero muito abraça-la...Beija-la, mas parece que tudo vai contra nossa vontade. Pego meu celular, droga ele não liga;

Tch, tava na hora de quebrar essa porcaria. Meu pai entra no quarto, me entrega uma sacola e fala:

–Toma, assim eu consigo falar com você, meu numero ja está salvo... E é claro você consegue falar melhor com ela. Tchau

Ela? Bem foda-se, eu abro a sacola dentro dela um celular, daqueles bem chique, mas não com função mesa pra familia, cabe num bolço de qualquer roupa. Eu louco para ver e configurar, troco o chip, ligo.

Eu vejo, a interface é muito desenvolvida, porém mesmo assim o celular é extremamente facil de se mexer. Ainda quero saber... Quem é ela... Peraí será que ele tava falando da Nami?

Sinto meu rosto arder, abro os braços, caio na gargalhada... Estou ancioso para a festa, mas nao ligo pro resto, desde que eu possa ve-la.

Fico deitado por mais um tempo, jogo, vou tomar banho e durmo, ansioso para o outro dia.