Inu Yasha voltou para casa, entrou no quarto do irmão e deixou o celular em cima da mesa, ao lado do computador.

Inu Yasha: Ela, ela é a garota que o meu irmão fica conversando!

Sesshomaru: O que faz no meu quarto, Inu Yasha? – Perguntou abaixando o livro e olhando para a figura estática do irmão.

Inu Yasha: Oi Sessomaru, eu só vim devolver o seu celular. – Diz coçando a nuca e dando uma risada nervosa.

Sesshomaru: Inu Yasha, para de usar o MEU celular.

  Ordenou ele furioso, o irmão assentiu e saiu do quarto.

Inu Yasha: Eu sei do seu segredinho meu irmão... E posso fazer o colégio todo ficar sabendo...

  Pensou ele com um sorriso diabólico nos lábios, ele ficou olhando para a tela negra do computador, ele poderia concluir o plano com Kikyou, mas algo o dizia para não fazer nada.

Inu Yasha: Eu tenho o ouro nas minhas mãos... então porque eu não conto logo tudo pra Kikyou? E assim o Sesshomaru nunca mais vai querer falar com a ‘Donzela’ dele, que é uma simples, garçonete...

  Rin se jogou na cama, estava cansada havia trabalhado duas horas a mais, isso por culpa de sua madrasta...Porque ela tinha que ser desse jeito, tão má?...

Rin: O Kohaku estava estranho... acho que vou lá na casa dele

  Ela pegou o casaco que estava em cima da cadeira. E estacionou o carro, que conseguiu convencer a madrasta a emprestá-lo, foi até a porta de madeira, e tocou a campainha.

Sango: Sim? Ahh olá.

Rin: Oi Sango, o Kohaku está?

Sango: Sim, quer entrar?

Rin: Eu não quero incomodar, eu espero aqui fora.

Sango: Certo, pode se sentar no jardim.

  Rin assentiu e foi andando até o jardim, decidiu vestir o casaco por cima do macacão que estava usando, ela se inclinou para ver o reflexo na fonte.

Rin: A Sango é diferente quando não está no colégio...

  Ela viu um outro reflexo atrás de si.

Rin: Kohaku...

Kohaku: Você quase nunca vem na minha casa, o que te trás aqui?

  Ele diz enquanto se senta na beira da fonte, Rin faz o mesmo.

Rin: Você parecia estranho, quero saber o que houve.

Kohaku: Não aconteceu nada.

  Disse ele se levantando e rodando a fonte.

Rin: Sou sua amiga há muito tempo, Kohaku, porque não pode me contar?

Kohaku: Porque nem eu tenho certeza do que vou dizer...

Rin: Está confuso em relação a alguma coisa?

Kohaku: A algumas coisas...

Rin: E eu posso ajudar?

Kohaku: Não sei...

   E o silêncio se fez presente por alguns longos minutos. Rin mordeu o lábio inferior e olhou para o relógio.

Rin: Bem...já está tarde, eu vou voltar pra casa, no que eu puder ajudar é só falar comigo ta? Tchau Kohaku-kun.

Kohaku: Kohaku-kun?

 Repetiu ele sem jeito, ela sorriu para ele e correu para fora da casa. Quando ela chegou em casa, tirou os sapatos e foi andando com cuidado já estava no meio da escada quando a luz do abajur da sala se acendeu.

Kaede: RIN

Rin: Sim...?

  A garota desceu rapidamente.

Kaede: Não quero que chegue tarde, ouviu bem?!

Rin: Sim senhora.

Kaede: Agora volte para o seu quarto menina.

Rin: Sim...

  Ela correu para o quarto e se jogou na cama, ela ficou pendurada na cama olhando tudo de cabeça para baixo.

Rin: Guerreiro Prata.... será que não é nenhum amigo meu de sacanagem com a minha cara?

  A garota se levantou da cama e ligou o computador, ela foi até o armário e pegou seu pijama predileto, um cor de rosa com o desenho de um gatinho.

Rin: Agora eu vou tomar banho e depois eu entro na internet...

   Kohaku estava sentando em frente ao computador, esperando que Rin entrasse no chat, ele pegou o telefone e rapidamente discou para o telefone do quarto dela.

 Rin se enrolou em uma toalha e correu para atender

Rin: Alô? Kohaku-kun, oi.

Kohaku: Olá, você não vai entrar no chat?

Rin: Vou sim, eu só vou tomar banho e já entro, ok?

Kohaku: Estou te esperando, tchau

Rin: Tchauzinho.

 Ela colocou o telefone no gancho e voltou para o banheiro, a velha Kaede bateu na porta, Rin começando a ficar irritada se enrolou na toalha novamente e abriu a porta.

Rin: Sra. Kaede...

  A velha empurrou a porta e entrou no quarto, Rin ficou encarando o chão

Kaede: Computador ligado há essa hora? E você ainda vai entrar no banho.

  Ela apertou o botão de reset, Rin ia protestar, mas achou melhor ficar calada.

Kaede: Vá para o banho, não quero ouvir esse telefone tocar novamente.

Rin: Sim senhora.

Kaede: Quem era?

Rin: O meu amigo, o Kohaku...

  Ela respondeu sem jeito, a velha se sentou na cama e fez sinal para que a menina se senta-se também, meio contrariada Rin sentou ao lado da velha.

Kaede: Seu pai era muito bonzinho, mas eu NÃO SOU.

  Ela berrou no ouvido da garota, que fechou os olhos e depois tapou o ouvido com as mãos, a velha Kaede sorriu e saiu do quarto.

Rin: aiiii....

  Ela voltou para o banho.

Continua