Rin foi para a escola desanimada, não conseguirá descobrir a identidade de seu príncipe, conseguirá uma grande dor de cabeça, não havia descoberto nada... estava pior do que antes...

  A roupa que usava estava amassada, o cabelo despenteado, sentia-se um lixo, ela andava de cabeça baixa, não queria encarar nenhum de seus colegas....

Sesshomaru: Deveria olhar para onde anda

Rin: Perdão...

  Ela nem ao menos ergueu a cabeça para ver que era Sesshomaru, a menina continuou a andar de cabeça baixa, esbarrou mais uma vez, dessa vez ela ergueu a cabeça e viu um rosto familiar, era Inu Yasha.

Inu Yasha: Oi Rin....

  Disse ele tentando começar uma conversa

Rin: Oi, Inu Yasha-san...

 O garoto sorriu para ela, embora tivesse odiado ela ter usado o ‘san’

Inu Yasha: Rin, você trabalha todos os dias naquela lanchonete?

Rin: É a única forma de ganhar dinheiro, minha madrasta não me dá um centavo.

Inu Yasha: O que acha de depois da aula a gente dar uma volta?

  Rin ficou imóvel e sem reação, o que Inu Yasha queria com ela?... porque logo ele estava a convidando para sair... será que ele era o mesmo o Guerreiro Prata, e havia descoberto sua identidade?...

Rin: Porque quer sair comigo Inu Yasha-san?

  Ela decidiu arriscar, ele não esperava a pergunta apenas ergueu a sobrancelha, se perguntando se ela estava maluca...

Inu Yasha: Você é bonita, parece ser mais do que uma garçonete... eu quero  saber mais sobre você...

  Disse ele sorrindo maliciosamente, Rin se arrependeu da pergunta e se afastou envergonhada, pediu licença e se retirou sem definir horário ou dia para o encontro, Kikyou aplaudiu a belíssima atuação dele.

Kikyou: A garota ta ficando maluquinha por você

Inu Yasha: Viu, eu sou especial

  Disse ele apontando para si mesmo, Kikyou o abraçou dando um sorriso vitorioso

Inu Yasha: Mas, qual é a razão desse plano?

Kikyou: Lembra da mensagem que você falou, eu acho que era ela, e se for mesmo a idiota da garçonete, o Sesshomaru precisa ficar sabendo

Sango: E ele vai odiá-la para sempre

  Inu Yasha revirou os olhos, não sabia ao certo se deveria seguir com o plano, já que não estava sendo beneficiado com muita coisa... estava apenas satisfazendo as vontades das seguidoras do irmão...

  Rin correu até Kagome que lanchava entediava, até antes da amiga chegar

Rin: Kagome, Inu Yasha me chamou para sair

Kagome: O QUE??

Rin: Shhh... o Inu Yasha, me chamou pra sair, acredita?

Kagome: Não exatamente...

Rin: O que eu faço?

Kagome: Você quer sair com ele?

Rin: Sim, eu quero

Kagome: Então, boa sorte

Rin: Kagome... como eu falo com ele?

Kagome: Vá até ele e diga que aceita sair com ele...

Rin: Ei tenho vergonha Kagome-chan

  Disse a garota bem baixinho, Kouga apareceu absolutamente do nada e nada folgado já foi passando a mão pelos ombros de Kagome, está irritando quase o esbofeteou.

Kagome: Qual o seu problema Kouga!?

Kouga: Você é irresistível Kagome

Rin: Com licença

  Rin estava se sentindo uma vela no meio dos dois, em outro corredor um som de tapa foi escutado, Rin se aproximou cautelosamente.

Sango: Nem pense em fazer isso de novo Miroku-kun!

  Berrou a garota possessa, Miroku massageou o rosto que estava com uma marca de mão no lado esquerdo, Kagura segurava pra não rir, Sango era a maior vitima das mãos inquietas do garoto.

Kikyou: Ele que não se atreva a tocar em mim

Kagura: Deixa disso Kikyou, ele já passou a mão em você hoje

Kikyou: E teve o que merecia!

  Rosnou ela furiosa.

  Rin jogou a mochila em cima da cama, e ficou olhando o computador, não estava com vontade de acessar ao chat, não queria descobrir quem era o ‘Guerreiro Prata’, não queria que ele fosse Inu Yasha.

Rin: Porque tem que ser o Inu Yasha?

  Disse ela com os olhos já completamente marejados, ela nem percebeu quando Kohaku entrou no quarto.

Kohaku: Falando sozinha agora?

Rin: Não, Kohaku que bom vê-lo

Kohaku: É...

Rin: Você parece triste, o que foi?

Kohaku: Eu não gosto de ver chateada... E também não gosto de ver que só pensa nesse Guerreiro Prata, que até agora nem se deu o trabalho de saber quem você é, que garota maravilhosa você é

Rin: Você está muito quieto Kohaku, o que foi?

Kohaku: Não é nada... eu já vou indo

Rin: Por favor, não vá

  Ele já estava saindo do quarto, quando ela agarrou o pulso dele, ele olhou para aquele olhos suplicantes da amiga, ele sorriu e sentou ao lado dela na cama.

Kohaku: E vou ficar com você

Rin: Muito obrigada

  Ela o abraçou, Kohaku sentiu o coração ir até a boca e voltar

Kohaku: Não posso gostar dela, eu não seria correspondido...

Continua