Ensemble escrita por


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Faz 5 meses que eu não posto :x desculpa? em minha defesa vou dizer que a escola não ajuda em nada, mas também sou muito preguiçosa então desculpa :x mas eu estou de volta o/ espero que goste do capítulo :)



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Capítulo Oito

P.O.V. Carissa

— Como assim você vai pra um encontro com o Jason? — Foi o que Chloe falou quando contei a ela sobre sair com Jason de tarde.

—Não é um encontro!—eu disse

—é sim!

—Não, Não é e ponto final.

—Vocês vão sair de casa, certo? — Chloe perguntou.

—sim.

—ele vem te buscar certo?

—Aham.

—Vão estar só vocês dois né?

—ãnh... Acho que sim... —falei na dúvida.

—Então? Como isso pode não ser um encontro? — ela falou balançando as mãos e levantando da cama— me explica porque eu não sei o que isso é.

—Nós vamos apenas conversar.

—Aham, Conversar apenas, Carissa eu te conheço muito bem e sei que você não quer apenas conversar.

— A questão não é o que eu quero ou não quero a questão aqui, é que eu e Jason vamos apenas conversar.

—Então você confessa que não quer apenas conversar né? —Porcaria Chloe me pegou.

—Cala a boca Chloe! — falei com um sorriso bobo na cara.

—Mas eu estou certa. —Ela sorriu satisfatoriamente.

* * *

P.O.V Chloe

Carissa andava de um lado para o outro com as mãos na cabeça, fazendo com que ela parecesse uma adulta preocupada com as contas que tinha que pagar, mas na verdade ela só estava decidindo que roupa usar.

—Que tal essa?— Ela me perguntou mostrando uma calça Jeans com uma blusa branca com pequenas caveiras.

—hm… — resmunguei e franzi o cenho.

—Você não gostou né?— Ela jogou a roupa na minha cara e eu coloquei ao meu lado na cama.

—Carissa, você não devia levar minhas opiniões tão a sério, não sou lá muito boa em escolher roupas. Ainda mais se você vai usar essas roupas.

—Chloe, é exatamente por isso que eu estou pedindo sua opinião, porque se você não gostar simplesmente vai me dizer que não tá bom, e não fingir que tá legal. Porque você é sincera.

—Ãnh, obrigada… eu acho. — Franzi o cenho novamente.

—O que você acha dessa? — Carissa segurava uma blusa branca lisa e uma jardineira Jeans.

Apenas sorri e balancei a cabeça. Carissa abriu um largo sorriso e correu para o banheiro.

—Obrigada Chloe — Ela falou de dentro do banheiro.

—De nada, mas na próxima vez quero pagamento. — Falei brincando e escutei a risada de Carissa, ela soava como uma criancinha rindo.

Uma curiosidade sobre Carissa: assim como a maioria das pessoas, ela canta quando está no chuveiro, mas diferente da maioria das pessoas ela sabe cantar muito bem, e eu adorava ouvi-la cantando.

A última musica que eu a ouvir cantar foi "Who are you" do Fifth Harmony. Após a música acabar eu escutei o chuveiro desligando e a porta do chuveiro se abrindo.

—Hm… Chloe?—Carissa perguntou de dentro do banheiro.

—Sim?— Eu falei tirando os olhos do celular por um momento.

—Você pode me passar à toalha que tá na cadeira da escrivaninha? Por favor?

—Tenho cara de escrava por acaso?— falei e levantei da cama para pegar a toalha.

—Tem. — Carissa falou sarcástica.

—Era uma pergunta retórica vadia.

—Eu sei, foi exatamente por isso que eu respondi.

—Ah é assim? Pois você não vai ter sua toalha — joguei a toalha no chão.

—Por favorzinho?—Carissa abriu a porta do banheiro botando apenas a cabeça para fora e fazendo cara de cachorro abandonado.

Revirei os olhos, apanhei a toalha do chão e entreguei para Carissa.

—Obrigadinha.

—Já pode parar de falar no diminutivo, eu já te entreguei a toalha.

—Tá bom. — Ela riu.

Passados mais cinco minutos Carissa saiu do banheiro já vestida, com o secador de cabelos em uma mão e uma escova na outra. Enquanto Carissa se arrumava eu apenas acariciava o pelo de Nicolas o urso de pelúcia dela.

Era incrível como ela conseguia manusear o secador e a escova tão facilmente. Bom para outras pessoas isso pode parecer fácil, mas pra mim parece extremamente difícil, já que eu quase não consigo pentear meu cabelo antes de ir pra escola.

Carissa secou o cabelo em poucos minutos e logo começou a fazer uma simples trança de lado.

—Bom acho que tá na hora de ir embora — Falei levantando da cama.

—Awn, mas já?— Carissa fez uma "falsa" cara de tristeza.

—Eu sei que você tá louca pra eu sair daqui pra você ir pro encontro com o Jason. —Eu falei.

—Não é um…

—Aham já sei, não é um encontro. —Interrompi Carissa antes que ela começasse a explicar que aquilo não era um encontro de verdade. — Bom de qualquer jeito eu vou indo.

—Obrigada pela ajuda. — Ela falou e me abraçou.

—Hm… de nada, eu acho — Falei abraçando-a.

* * *

P.O.V. Carissa

Logo depois que Chloe foi embora Jason mandou uma mensagem perguntando se já poderia me buscar.

[Jason: Já ta pronta?]

[Eu: Se eu te disser que não oq acontece?]

[Jason: eu ficaria te esperando na porta pq tô saindo de casa]

[Eu: Sorte a sua pq eu já tô te esperando]

[Jason: Chego aí em cinco minutos]

E em impressionáveis cinco minutos Jason estava buzinando em minha porta. Assim que entrei no carro ele esticou o braço e colocou uma orquídea atrás da minha orelha.

–Então, onde estamos indo?– Perguntei.

–É surpresa esqueceu?

–Eu sei que é surpresa, mas eu já tô aqui ué – Dei de ombros.

–Vira de costas – Ele ergueu um lenço de seda roxo, então eu virei de costas para que ele pudesse amarrar a venda em meus olhos.

Ele deu um toque em meu ombro indicando que eu já podia virar de frente.

–Tá vendo alguma coisa?

–Não – e eu realmente não conseguia ver nada.

Ouvi Jason se movimentar lentamente, parecia que ele estava se aproximando, senti sua respiração chegando mais perto.

– Acho que posso acreditar em você – Ele estava tão perto que eu podia sentir sua respiração em meu rosto, também pude sentir seu perfume, que por sinal era muito agradável.

Ele se afastou e então o carro começou a se movimentar.

– Por que eu tenho que ir vendada?

– Meu Deus, porque é uma surpresa.

– Mas porque não colocar a venda só quando chegarmos ao lugar? Não posso nem olhar o caminho? – Virei à cabeça em direção a Jason mesmo que não enxergasse nada.

– Você não pode olhar o caminho por que se eu tiver sorte hoje, nós vamos voltar nesse lugar.

– Então isso é basicamente para me deixar curiosa e aceitar "sair" – fiz questão de simbolizar as aspas com os dedos – com você de novo?

– Talvez.

* * *

O silêncio tomou conta do ambiente, o que se tornou muito estranho para mim porque minha visão se limitava a escuridão, mas passados poucos minutos o carro parou.

– Chegamos! – Jason saiu do carro deu a volta e abriu a minha porta, levei minhas mãos à cabeça para desatar o nó, mas fui impedida por Jason.

– Ainda não – ele pegou minha mão e me guiou para fora do carro.

Assim que começamos a andar eu pude ouvir sons de folhas secas se quebrando aos meus pés, a brisa era fresca e tinha um cheiro agradável de terra molhada. Jason soltou minha mão e desatou o nó do lenço. Estávamos no que parecia ser uma praça abandonada, havia uma mesa e alguns bancos de pedra e encima da mesa havia uma cesta de piquenique, Jason puxou um banco para que eu pudesse sentar e então abriu a cesta e começou a arrumar a mesa, haviam várias frutas, sanduíches e sucos.

– Como você descobriu esse lugar?

– Eu morava aqui quando era menor.

– Na floresta?

– Não – ele sorriu – não exatamente aqui, mas sim na cidade, esse lugar onde estamos faz parte de uma casa do lago dos meus avós.

– Que legal, não sabia que você já tinha morado aqui.

– Agora você sabe.

Conversamos sobre nosso gosto musical, filmes favoritos, músicas favoritas, até a comida acabar, então ajudei Jason a arrumar tudo.

– E aí o que a gente vai fazer agora? Ir pra casa?

– Não, quero te mostrar uma coisa antes.

Ele largou a cesta encima da mesa e pegou a minha mão. Andamos por um caminho de pedras antigas até chegarmos a uma estrutura grande de vidro.

–O que é isso? – perguntei analisando o lugar, o lugar era completamente de vidro e na frente era coberto por musgo.

– Uma estufa. – ele abriu a porta e me guiou para dentro.

Haviam várias plantas espalhadas pelo lugar, a maioria eram flores, as cores eram incríveis, cores possíveis e impossíveis, cores que eu não imaginei que as flores tinham. E o cheiro era agradável, era exótico.

– É lindo.

Ele me guiou entre as plantas me dizendo informações sobre as plantas que ele conhecia, chegamos a uma porta dos fundos que tinha a vista pro lago, e perto do lago tinha uma casa de madeira.

– A gente vai descer ali? – Perguntei esperançosa.

– Talvez da próxima vez.

– Awn – Fiz beicinho. – Você tá praticamente me obrigando a sair com você de novo.

– Isso significa que você vai aceitar?

– Talvez – sorri sarcasticamente.


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Notas finais do capítulo

E aí gostou? comente por favor, ajuda muito :P eu não posso prometer que vou postar o próximo capítulo logo pq eu comecei ele agora, mas vou me esforçar pra não demorar :) obrigada por ler.



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