Gaia invade meus sonhos, e eu banco a atendente de telemarketing.

Anteriormente: “Arrumei minha mala, decidi que nada iria atrapalhar meu sono hoje.

– ESCUTEM AQUI, MONSTROS DOS MEUS SONHOS: NÃO QUERO INTERRUPÇÕES ESSA NOITE. SEM SONHOS, SEM PESADELOS, SEM PROFECIAS. ESTAMOS ENTENDIDOS? – eu gritei pro nada

[silêncio]

– Espero que sim. – fechei os olhos e cai no sono.”

E como nem tudo é como queremos, eu tive um sonho.

Eu estava em um campo. Havia flores e árvores ao meu redor.
Eu estava descalça, e com um vestido branco.

“ Esse é o seu futuro “ Disse uma voz, com ar de riso e que parecia estar em todo lugar. Olhei para os lados, mas não vi nada

– Então minha vida vai ser uma merda... – bufei e pisei em uma flor.

“ Não entendi” A voz disse, e pude perceber que era uma voz feminina.

– Você é burra por acaso? – perguntei olhando para os céus

“ Você sabe com quem está falando?” - Pronto, eu irritei a voz.

– Você está nos meus sonhos, atrapalhando o meu sono. Então, eu que pergunto. Você sabe com quem está falando?

“ Mas é claro que eu sei! Você é Annabeth Chase. Filha de Atena... E aqui está o seu maior medo” A voz idiota disse, então milhares de aranhas começaram a subir o morro onde eu estava.

– Ah, sério? – dei uma gargalhada- TÁ NO SONHO ERRADO, SENHORA.

“ Não entendi novamente” A voz disse confusa.

– Senhora, qual é seu nome, por favor? – perguntei imitando uma atendente de telemarketing. Se ela atrapalhou meu sono, tá na hora de zoar a voz do além.

“ É... bem, eu me chamo Gaia. Gaia ou Terra. Mas os mais íntimos me chamam da Gai-Gai” Disse Gaia. Eu sabia que os deuses eram burros, e que os titãs também. Agora eu sei a quem eles puxaram...
– Tudo bem senhora, você está no lugar errado, está me entendendo? – falei controlando o riso.

“ Mais ou menos. Como assim no lugar errado?” Gaia perguntou

– A senhora invadiu os sonhos da pessoa errada, senhora. Eu sou Candice France, não tenho medo de aranhas, e não sou filha de Atena. – falei calmamente, eletrocutando aranhas mais próximas.

“ Mas... Me disseram que esse era o sonho de Annabeth Chase” Gaia pareceu confusa

– Não senhora. Esse é o meu sonho, senhora. Mas eu posso estar te transferindo para o sonho de Annabeth Chase se desejar, senhora.

“ Oh... Seria muita gentileza sua” Gaia disse gentilmente. A deusa Terra é realmente patética.

– Tudo bem senhora, apenas aguarde um minutinho, e estarei lhe transferindo para os sonhos de Annabeth Chase.

“ Muito obrigada. ”

– Foi um prazer, senhora.

[ musiquinha irritante ]

[...]

– JESUS! – gritei assustada, acordando do sonho com a deusa Gaia retardada.
– QUE QUE FOI, MANO? – Jesus falou lá de cima
– Nada não, desculpa Jesus. – me desculpei envergonhada
– Tá bom, flw. – Ele se despediu, e eu não ouvi mais sua voz.

Repassando:
> Gaia invadiu meu sonho. (Abusada)
> Me confundiu com Annabeth Chase (Só porque somos loiras, agora somos iguais? Por favor...)
> Eu banquei a atendente de telemarketing com ela (E eu notei que sou muito boa nisso)
> Eu a pedi pra esperar um minuto, e “desliguei” o sonho na cara dela. (Eu provavelmente vou ser morta por isso...)
> Acordei assustada (Notei que eu sempre estou assustada...)
> Jesus falou comigo. (Também notei que ele é bem vida loka simpático)

Moral da história: Se nada der certo, eu posso ser atendente de telemarketing!

[...]

Algumas horas depois, eu andava até a Casa Grande, onde estavam os três patetas e a cigana pobre.

– Bom dia. – Quíron cumprimentou
– Seria melhor se eu não fosse obrigada a ver a cara dos três. – respondi suavemente.
– Devíamos transforma-la em um golfinho. Daria muito menos trabalho. – Sr D. bufou
– Hm... Talvez ela ficasse fofinha como um golfinho. – ele sorriu pra mim.

Motivos pelos quais eu devia ter continuado do lado de Cronos:
> Daniel é um imbecil
> Sr D. é um imbecil
> Quíron é um imbecil.

– Golfinhos são inteligentes, ela não. – Hammel chegou sorrindo – Bom dia.
– Qual é? Hoje é dia de fazer bullying comigo? – encarei os três patetas e Hammel (Rachel ignorada) – Não se esqueçam de que eu estou indo em uma missão hoje. Sejam gentis.

– Tudo bem... – Rachel, a ignorada disse – Ela está certa.

Rachel sorriu e me entregou uma mala quase mais pesada que a minha. O que raios essa garota colocou aqui?
Um elefante?
Um filho de Dionisio?
O Eric Cartman de South Park? (N/Cartman: Vai se foder, judeuzinho de merda!) NINGUÉM AQUI É JUDEU, MOLEQUE. EU SOU GREGA! (N/Cartman: Tô falando com o Kyle) Ah tá, desculpe, Cartman. (N/Kyle: Cala a boca, Cartman) QUAL É! ISSO AQUI É MEU POV OU É O POV DESSAS CRIANÇAS DEMONIACAS?? (N/autora: Sinto muito, eu assisti muito South Park, hoje...)

De qualquer modo, eu havia decidido que Lia Hammel iria comigo. Até porque, sendo uma filha de Zeus, eu preciso de escravos pra mandar.

– Então... Está tudo pronto? – Daniel perguntou
– Sim – Rachel assentiu
– E isso é uma despedida. – Lia concluiu.
– UH, MRS ÓBVIA! – falei. É claro que eu não ia ficar um minuto sem zoar a Hammel.

Lia me lançou um olhar mortal, mas não me causou o mínimo de medo. Afinal, eu mandava nessa missão agora.

– Como vamos? – Lia perguntou
– Bem... – Rachel balançou uma chave e jogou pra mim – Com o presente do seu pai, Candy.
– Não quero nada que veio dele. – bufei
– É um conversível rosa. – Rachel sorriu pra mim
– VALEU AÊ, INÚTIL! – gritei para os céus, e espero que Zeus tenha entendido que era pra ele.
– VAMBORA HAMMEL. VAMOS SAIR DESSE LUGARZINHO. – falei ligando o carro
– Mas... Você não vai nem se despedir? – Daniel falou desapontado

Desliguei o carro, e abri a porta. Ficando em pé novamente

–Bem... Tchau. – sorri e abri a porta de novo.

E Daniel fez a coisa mais inesperada: Ele gritou comigo.

– OLHA AQUI, SUA OXIGENADA. QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA SAIR EM MISSÃO ASSIM, SEM NEM SE DESPEDIR DE MIM? VOCÊ PODE AO MENOS ME DAR UM ABRAÇO? - ele gritou
– Daniel... Se te uma coisa, que eu não admito... É gritar comigo. – falei calmamente
– SEM EU TER FEITO NADAAAA! – cantou o Sr D.

E o meu inicio de missão, foi interrompido por um pequeno show dos dois patetas (o terceiro estava ocupado, apanhando de mim) , cantando Kelly Key.

– Sinto muito. – sussurrei para Daniel – mas eu odeio despedidas.
– Vou sentir sua falta. – ele me apertou
– Eu também vou. – afastei-o e limpei as lágrimas
– Eu te amo... tanto quanto eu amo livros – ele sorriu. Sempre me dizia isso...
– E eu te amo... tanto quanto eu amo a Hammel. – sorri pra ele
– Mas... – ele me olhou confuso – Você odeia a Hammel.
– Exatamente. – sorri e dei partida no carro

E então, eu estava descendo calmamente a colina do acampamento, enquanto Lia gritava atrás de mim:

– ME ESPERAAAAAAAAAA! EU NÃO POSSO DESCER ISSO TUDO... CANDICEEEEEEEEE! – ela gritou, e eu parei o carro, quase atropelando-a.
– Obrigada – ela disse toda descabelada e ofegando, entrando no carro.

E a missão começa.