TAILS escrita por Cath Lovelace


Capítulo 16
Baco produz filhas totalmente insuportáveis.


Notas iniciais do capítulo

BOM DIAAAAAA/ BOA TARDEEEEE / BOA NOITEEEE/ BOA MADRUGADA!
Bem bem, estamos chegando ao final da fic.
Ela vai ter 20/21 capítulos, e eles já estão todos escritos e prontos pra serem postados.
Então, vamos fazer um acordo? (Rumplestilskin aqui)
Todo leitor que favoritar, ganha uma prévia, em primeira mão do próximo capitulo.
E qualquer leitor que RECOMENDAR vai poder ler o ultimo capitulo, antes mesmo da fic terminar.



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Baco produz filhas totalmente insuportáveis.

– CANDICE, VOCÊ NÃO PODE DORMIR O DIA INTEIRO. TEMOS TREINO! – uma garota que eu não sabia o nome – nem me importava em perguntar – me jogou da cama com um empurrão forte
– BURRRRR – murmurei algo que nem eu mesma entendi – Vocês são todas loucas, ou é apenas 2 em cada 3? – perguntei com sono.
– Somos todas loucas. – outra garota, de armadura e parada na minha frente disse.

Olhei ao redor para me lembrar de onde eu estava.
Um quarto branco, que me lembrava do sanatório que haviam me colocado uma vez – longa história - , quatro camas de solteiros, porém grandes suficientes para caber eu e o Sr Tuba (meu tubarão-gigante-que-era-um-ursinho-de- pelúcia-que-eu-nunca-deixaria- o- Octavian-chegar- perto), quatro guarda-roupas, e vários outros móveis estavam no quarto. Também havia roupas espalhadas elo chão, junto com garrafas de energético e outras coisas. Eu provavelmente não odiaria essas garotas...
Três garotas me encaravam. Duas delas estavam com armaduras completas, e a outra pintava as unhas de rosa em cima da cama.
Filha de Vênus! pensei.
Fiz um esforço para lembrar o nome das pragas que dividiam o quarto comigo, e achei, no fundo do meu pequeno cérebro, em uma parte dele chamada “LIXEIRA”, que era onde eu guardava:
1- Nomes
2- Formulas Matemáticas
3- Qualquer coisa que o Sr D. dissesse
4- Qualquer coisa que Quíron dissesse
5- Qualquer coisa que qualquer um dissesse.

A garota morena a minha frente, se chamava Lyanna. Ela havia se apresentado como filha de Ceres. Mas ela não me lembrava em nada – exceto pelos olhos castanhos brilhantes – a Tess.
A ruiva tingida que tinha o cabelo com cor de salsicha, que havia me empurrado da cama e atrapalhado meu soninho, se chamava Diana. E ela se orgulhava em dizer que era em homenagem a deusa da Lua e da caça: Diana. (dã). Ela era filha do deus insuportável e problemático: Baco.
E por último, e realmente menos importante estava Natallee. Ela era filha de Vênus, e totalmente dispensável, já que não fazia nada. Como eu...

– O que vocês querem? – perguntei levantando do embolado de lençóis, cobertores e travesseiros que eu havia arrastado da minha cama com meu tombo.
– Te chamar pra um banquete, com os deuses, a Barbie e a Dora Aventureira! – Diana ironizou. – TEMOS TREINO DE ARCO E FLECHA AGORA, GAROTA!

– ABAIXA ESSE TOM, MINHA FILHA. VOCÊ NÃO TÁ FALANDO COM AS SUAS NEGAS NÃO. – levantei a voz, com muita vontade de enfiar a mão na cara da filha de Baco.
– NÃO TÔ PORQUE A ESCRAVIDÃO ACABOU! – ela retrucou sem muito nexo
– SORTE A SUA, PORQUE SENÃO, NESSE MOMENTO VOCÊ ESTARIA NO TRONCO, SUA MARMOTA DE SATANÁS! – gritei.

Ela me fuzilou com os olhos e saiu sem dizer mais uma palavra.

– Okay, acho que eu ganhei. – sorri pra Lyanna inocentemente – Uhhhhh, bem, eu não tenho equipamento necessário...
– Ah, sem problemas! – ela sorriu de novo – Octavian já providenciou tudo pra você. – ela apontou para o canto, onde havia uma armadura dourada, e um arco e flecha branco e reluzente.
– Oh. – falei surpresa
– Parece que alguém tem um admirador! – Natallee exclamou, falando pela primeira vez desde que eu acordei.
– Acho que ele realmente gosta de você... – Lyanna falou pensativa.
– Ah não – falei sorrindo – ele me odeia.

NO CAMPO DE TIRO AO ALVO:

– Então... – comecei – o que temos que fazer mesmo?
– Atirar – Lyanna falou soltando a flecha do seu arco e se virando pra mim, enquanto a flecha acertava perfeitamente o alvo – no alvo.
– Isso não é difícil. – Nattallee disse. Ela havia levantado da cama, e ido ao treinamento com a gente. Só porque eu a obriguei, é claro.

Natallee levantou o arco cor de rosa e posicionou uma flecha, mirou e...

– Você errou, retardada. – zombei rindo
– Tenta você então! – ela desafiou com um desapontamento óbvio na voz.

Peguei meu arco branco, e levantei em direção ao alvo. Mirei por dez segundos, e torci para não errar. Fechei os olhos, e soltei a flecha.

– ISSO FOI MACUMBA! – Natallee exclamou, mas ela parecia estar rindo.

– WOW! Você acertou perfeitamente! – Lyanna disse.

Abri os olhos e olhei para o alvo que estava perfurado bem no meio, com uma flecha branca.

– Obrigada Ártemis. – sussurrei pra mim mesma – Por não ter amaldiçoado minha mira depois que eu fiz catorze das suas caçadoras saírem da caçada, e as transformei em bêbadas e loucas...


Então, enquanto Natalle, Lyanna e eu atirávamos nos alvos – e as vezes, umas nas outras – uma garota louca apareceu. E por incrível que pareça, não era a Hammel. A garota louca falava milhares de palavras sem sentido, e em outra língua, provavelmente.

– QUE PORRA ESSA MINA TÁ FALANDO? – perguntei com medo dela estar me rogando alguma praga.

– Adrugatu baraudage vrosetef - falou a garota.

Agora que ela estava mais perto, podia notar que seus cabelos e roupas estavam encharcados, como se ela tivesse dado um "mergulho" no lago.

Seus cabelos eram loiros, e ela tinha olhos acinzentados. Como uma filha de Atena. Imaginei que ela seria uma SE Minerva (Atena romana ) não fosse totalmente virgem e casta. Diferente da Srta deusa grega 'tenho-filhos-pela-cabeça-porque-eu-posso'.

– Acho que ela tá falando latim. - Natallee falou sabiamente

– E você sabe falar latim? -perguntei

–Sim -Nat respondeu- Fluentemente. Eu sei falar... Aurus, Argentum, Greacus e... só. É, é isso.

– Wow. - falei - Google tradutor, é você?

– Não, meu nome é Natallee.

Deuses, eu estou cercada de otários.

Então, a coisa mais óbvia aconteceu: Octavian surgiu do além gritando com a garota. Porque no Acampamento Júpiter, é super comum romanos aparecerem gritando do além. Claro.

– GEORGETE, VOLTA JÁ PRO BANHEIRO! - Octavian gritou, colocando as mãos na cintura.

Encarei-o, e troquei um olhar com Lyanna.

– Octavian, quem é essa? - Natallee perguntou confusa.

Claro que ela 'perguntou confusa'! Quem aqui não está confusa?

– Éér... bem, ela é minha irmã. - ele falou envergonhado

– Sua irmã é louca. - Natallee falou em tom de aviso.

– Opa, ninguém percebeu. - Lyanna ironizou

– Eu também ficaria louca se fosse sua irmã... - falei

Octavian me encarou, como se percebendo que eu estava ali agora.

– Precisamos conversar. - Octavian avisou - Agora, VOLTA JÁ AQUI, GEORGETE. OU EU VOU QUEBRAR O SEU CD DA ANITTA!

Georgete parou de dançar com uma pedra e fuzilou Octavian com o olhar, e então saiu pisando duro. Provavelmente xingando o Octavian na língua de E.T dela.

– Okay... - Lyanna falou abaixando o arco, com um olhar distante - Acho que eu preciso de um psicólogo.

– Eu tô traumatizada. - falou Natallee

– Lyanna, me empresta essa flecha? -pedi - Quero me matar antes de ter que falar com o Octavian.


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Notas finais do capítulo

BOM DIAAAAAA/ BOA TARDEEEEE / BOA NOITEEEE/ BOA MADRUGADA!
Bem bem, estamos chegando ao final da fic.
Ela vai ter 20/21 capítulos, e eles já estão todos escritos e prontos pra serem postados.
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