My Little Girl escrita por Tatá Mellark


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! Como estou oficialmente de férias vou voltar aos meus afazeres de escritora!! LOL
Boa leitura e até lá em baixo ;*
Música: My Little Girl- http://www.youtube.com/watch?v=T1_J5MQ5sbw



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Pov Katniss

Mais de 15 anos. Mais de 15 anos que a guerra teve seu fim, mais de 15 anos que voltei para o D12, mais de 15 anos que meu mundo desabou. Em todo esse tempo muitas coisas aconteceram, boas e ruins, mas definitivamente a melhor coisa que poderia acontecer e que eu não tinha mais nem esperanças que fosse possível, foi a volta de Peeta a minha vida.

Foi lenta e dolorosa a nossa reaproximação, eu sempre querendo resistir e me manter afastada de todas as lembranças que ele me trazia, mas ao mesmo tempo ansiando tanto o conforto dos seus braços em noites de pesadelos (que eram constantes nessa época). Até mesmo Peeta tentou se manter afastado inicialmente quando voltou, mas no caso era por ter medo de me machucar. Ele sempre se preocupou tanto comigo...

Com o tempo o inevitável aconteceu, nos rendemos a ligação mais que profunda que temos, aceitamos as nossas cicatrizes (pois são parte do que somos) e enfim pudemos viver as nossas vidas sem ser apenas um fingimento para as câmeras. Um passo de cada vez, um dia de cada vez.

Dizer que mudei em todo esse tempo é certo, não sou mais aquela menina que se voluntariou no lugar da irmã, ou a jovem que enfrentou a Capital, ou mesmo o Tordo. Sou uma mulher, com marcas profundas em minha alma, com sofrimentos passados imensos e dores que ainda nos dias de hoje existem, mas uma mulher casada com o homem que sempre a amou e que é o alvo de todo o seu amor.

Posso dizer que Peeta também mudou, ele não é aquele Peeta do fim dos primeiros Jogos, tão pouco aquele Peeta que me achava uma bestante e queria me matar, ele é simplesmente o que pode ser e eu o amo com tudo o que ele é. Seja nos momentos em que os flash veem e ele se controla para não me atacar, ou quando compartilhamos momentos únicos e felizes, eu o amo da mesmo forma e cada dia mais.

Demorei muito para aceitar esse sentimento descomunal que crescia dentro de mim e quando o entendi e aceitei pensei que já seria tarde demais, mas estava enganada, Peeta ainda estava ali para me dar todo o seu amor e receber tudo que eu poderia lhe dar, e dei.

Casada. Essa foi uma das etapas mais felizes e difíceis que enfrentei em meu relacionamento com Peeta. Mesmo após tudo o que passamos e não tendo dúvidas que Peeta é o homem da minha vida e tudo o que poderia querer é passar cada dia com ele para sempre, meus medos ainda eram mais fortes, não foi diferente no assunto "filhos". Mas Peeta sempre foi muito paciente, esperou o meu tempo e nunca desistiu de mim. Peeta não me pediu só uma vez em casamento e lembro-me de não ter negado poucas vezes, e mesmo vendo a dor nos olhos dele o medo ainda me corroia. Depois de muito pensar e de umas boas brigas e puxões de orelhas dados por Haymitch, aquele velho que esteve presente nos melhores e piores momentos da minha vida, aceitei e me casei com Peeta.

Diferente do casamento que teríamos na época dos Jogos, o nosso casamento foi simples, convidamos apenas o mais que próximos, mas mesmo não tendo todos os luxos que o outro casamento teria, foi tudo perfeito.

Após casados Peeta e eu já passamos por várias crises, seja por ciúmes, como quando fiz as pazes com Gale e voltamos a nos falar (o que demorou alguns anos para acontecer) ou mesmo por besteiras da rotina do casamento, mas sempre conseguimos nos entender logo, pois depois que tudo o que já passamos não seria um ciúmes bobo que teria força pra nos separar.

Mas ainda existia um assunto que sempre nos atormentava, na verdade me atormentava. Sempre que Peeta tocava no assunto "filhos" era motivo para discussão, lembranças ruins, lágrimas e medo. Peeta sempre foi compreensivo com os meus temores e sempre aceitou que ainda não estava na hora de pensarmos nisso e continuou assim mesmo depois de muito tempo de casados.

Eu não era cega ao ponto de não ver o quão o meu amor ficava triste quando tinha que deixar para o futuro a sua vontade tão presente. Sempre soube que Peeta seria o tipo de homem que se tornaria um ótimo pai e sei que esse é um dos seus maiores desejos. Já até vi muitos de seus quadros que ele nos pintou com uma criança entre nós, já vi até um quadro em que eu estava grávida em uma cadeira de balanço olhando o pôr do sol. Peeta tentava esconder esses seus quadros, provavelmente tentando evitar mais discussões sobre o assunto, mas eu sempre os via e aquilo me apertava o coração.

Em uma decisão solo cheguei a conclusão que não deveria mais lutar tanto contra a ideia de ter uma parte de Peeta crescendo em mim, comecei até a considerar uma coisa boa isso, um fruto do nosso amor. Sem falar com Peeta parei de tomar os remédios que minha mãe me receitou quando casei e fui menos cobradora em relação ao uso de preservativos. Peeta não pareceu se importar ou perceber muito essas mudanças que tomei. Mas toda ação gera reação...

Mesmo já estando totalmente reconstruído, o distrito 12 ainda leva as marcas da guerra, mas não foi exatamente isso que me levou a visitar a minha mãe no distrito 4 onde a mesma é diretora de um dos hospitais. Também não fui visitar minha mãe para matar as saudades...

Nas últimas semanas eu estava me sentindo um pouco estranha, então preferi ir ao distrito 4 para me consultar com a minha mãe, mas para isso eu teria que manter Peeta aqui no 12, o que não foi muito difícil já que ele está cheio de trabalho com a reforma que está fazendo na padaria, que depois de muito pensar Peeta decidiu reerguer há alguns anos.

Minha viagem ao 4 foi curta, mas já estava morrendo de saudades do meu amor, principalmente com a notícia que trago. Estou entrando na Vila dos Vitoriosos puxando a pequena mala que levei na viagem e nas mãos tenho um pequeno embrulho de presente para Peeta.

Já está no final da tarde e provavelmente Peeta já voltou da padaria, ele sabia que eu voltaria hoje, mas insisti que ele me esperasse em casa.
Quero partilhar a boa nova que trago só com ele, e conhecendo Peeta como conheço, se ele fosse me pegar na estação eu não conseguiria esperar até em casa para contar e ele iria gritar para os quatro ventos a boa notícia.

Quando entro em casa poucas luzes estão acesas, mas a que mais me chama a atenção é a da cozinha, então sigo até lá e como esperado lá está o meu amado marido no fogão preparando o jantar. Provavelmente Peeta não escutou quando cheguei, pois continua concentrado no que está fazendo.

Silenciosamente deixo minhas malas e coloco o presente de Peeta em cima da mesa enquanto ando na sua direção. Pegando-o de surpresa, abraço as costas de Peeta que parece se assustar no primeiro momento, mas quando percebe que sou eu trata de cobrir meus braços com os seus e apertar minhas mãos delicadamente.

- Estava com saudades.- digo inspirando seu cheiro tão familiar.

- Não mais do que eu.- diz e faz com que fiquemos frente a frente.

Como eu estava com saudades dos seus olhos, esse azul tão lindo que ilumina os meus dias a cada manhã, como estava com saudades de ficar assim, simplesmente só olhando para o motivo da minha felicidade, a minha salvação, o meu amor.

Com o tempo, as palavras não foram sendo mais tão necessárias como antes, sabíamos o que o outro sentia, nos tornamos mais confiantes. Mas existem coisas que só os olhares não podem substituir e uma delas é o arrepio que percorre o meu corpo quando Peeta diz com a sua voz melodiosa que me ama.

- Eu também amo você.- digo antes de colar nossos lábios em uma ação tão esperada.

Mesmo sendo pouco o tempo que estive fora, a falta de ter os lábios de Peeta junto aos meus é algo que não posso explicar. Ele é meu porto seguro, ele me transmite toda a paz que preciso e tudo o que quero é fazê-lo feliz, para sempre.

Os lábios de Peeta são suaves e firmes sobre os meus, primeiro em um toque simples, mas que logo ganha força. Entrelaço meus dedos em seus fios loiros que estão um pouco grande agora e ele mantêm as suas em minha cintura apertando levemente. Quando o ar se faz necessário quebramos nosso contato, mas nossos olhos continuam ligados enquanto nos perdemos dentro um do outro.

- Vou lembrar de viajar mais vezes se for ter uma recepção assim. - disso baixo fazendo-o abrir um pequeno sorriso que logo retribuo.

- Na próxima viagem eu vou junto. Não aguentaria ficar outra vez tanto tempo sem você.

- Nossa! Que marido exagerado esse que fui arrumar, não?

- Exagerado não, realista. Não estava mais acordar sem te ter em meus braços, sem poder te beijar...

- Além de exagerado é carente! Meu Deus, assim não mais o que faço com você. - me afasto uns centímetros para poder fazer a minha melhor cara de indignada.

- Você que poderia vir matar a minha carência então. - diz e volta a me puxar para perto me abraçando.

Passamos algum tempo só sentindo o calor do abraço um do outro e isso para mim é o que basta.

- Como foi a viagem? - pergunta Peeta quebrando o silêncio.

- Foi... Esclarecedora.- digo lhe dando um sorrisinho enquanto ele voltava-se para desligar o fogão antes que colocasse a casa em chamas.

- Esclarecedora? Tudo bem, se você diz. O jantar já está pronto.

- E o que o meu Chef preparou para a minha volta?

- Que tal cozido de carneiro? - pergunta trazendo para a mesa uma travessa cheia do meu prato preferido.

- Acho que é perfeito! - sorrio colocando os pratos para comermos.

- Kat.. O que é isso? - pergunta Peeta com o embrulho de presente nas mãos.

- Um embrulho...

- Estou vendo que é um embrulho, e que parece ser um presente... É para mim?

- Para quem mais seria?- me aproximo dele.

- Poderia ser para o Haymitch.

- Se fosse para o Haymitch teria o formato de uma garrafa, não de uma caixa. - lhe lanço um sorriso que é correspondido por uma risadinha de sua parte.

- Então é para mim mesmo? Posso abrir? - parecia uma criança em noite de Natal.

- Unhum. - disse assentindo com a cabeça.

Não desviei o olhar um segundo sequer de Peeta, estava atenta a todos os seus movimentos, ao modo como lentamente ele foi puxando a fita que tinha o embrulho, como ele um pouco desajeitado rasgou parte do papel quando desembrulhava a caixa e por fim quando ele tirou a tampa da pequena caixa.

Não lembro de ter visto os olhos do meu amor de um azul mais brilhante, ele não tirava o olhar do conteúdo da caixa e sua boca se mexeu algumas vezes enquanto aparentemente ele balbuciava tentando formar alguma frase, mas não conseguiu. Aos poucos seus olhos foram se enchendo d'água e os meus não estavam diferentes.

Depois de algum tempo ele finalmente me olhou tirando com uma mão o par de sapatinhos brancos que estavam dentro da caixa. Devagar Peeta foi se aproximando até está na minha frente enquanto intercalava o olhar entre o sapatinhos, eu e a minha barriga ainda lisa.

- Kat... É real? Você..?

- Sim amor, é real.- disse chorando e sorrindo ao mesmo tempo pegando a mão onde Peeta tinha a caixa e a levando ao meu ventre.- Estou grávida.

Peeta caiu de joelhos na minha frente, me surpreendendo um pouco. Ele abraçou a minha cintura chorando e depois começou a distribuir muitos beijos na minha barriga o que fez meus sorriso se alargar mais ainda se possível.

- Eu te amo, eu te amo muito... Obrigada, meu amor! - disse voltando a me abraçar.

- Eu te amo e não me agradeça, eu que tenho que te pedir perdão por te privar dessa felicidade por tanto tempo. Me perdoa Peeta.- digo sincera me desmanchando em lágrimas.

-Ei! - ele se levanta e segura meu rosto entre suas mãos.- Não me peça perdão, eu sabia que um dia você estaria pronta para tudo isso e agora você está! Eu estou tão feliz! Sou o homem mais feliz do mundo e você que me faz assim!- diz e toma meus lábios em um beijo terno e calmo.

- Eu também estou muito feliz! - digo e nos abraçamos. O momento estava perfeito, mas somos interrompidos pelo som da minha barriga roncando. De tão ansiosa que estava não comi nada nas ultimas horas e aí está o resultado.

- Acho melhor comermos, afinal agora tenho que alimentar não só você, como também ao nosso bebê! - diz entre risos.

Jantamos felizes e de mãos dadas trocando constantemente algum tipo de carinho. Estava tudo perfeito, não poderia está mais feliz.

- Então foi para isso que foi ao 4? - quis saber.

- Na verdade foi sim, eu queria me consultar com a minha mãe, queria saber se estava mesmo grávida, se estava tudo bem, de quantos meses eu estou.. Essas coisas.

- E está tudo bem? Está de quantos meses?

- De dois meses, está tudo correndo bem, minha mãe me receitou umas vitaminas e me deu algumas recomendações, nada demais.

- Queria ter podido está lá.

- Desculpa amor, mas eu queria ter certeza primeiro. Mas temos uma consulta marcada daqui a três meses, nela vamos saber o sexo do bebê.

- Não posso esperar!

*~*~*~*~ 3 meses depois ~*~*~*~*

- E então Senhora Everdeen? É menino ou menina?- diz Peeta apertando a minha mão enquanto minha mãe faz um ultrassom em mim.

Os meses passaram voando, Peeta era o mais atencioso possível, até contratou gente para ajudar na padaria para poder passar mais tempo em casa comigo. Mas também houveram momentos difíceis nesses primeiros meses, havia dias em que o medo vinha com muita força para me assombrar e se não fosse por Peeta eu não teria aguentado.

Finalmente vamos descobrir o sexo do nosso bebê, já pensamos em alguns nomes tanto para se for menino ou menina, eu sempre achando que é um menino pelo tanto que se agitou desde que começou a se mexer e Peeta achando que é uma menina.

- Diz mãe, qual o sexo?

- Bem... Creio que vou ter uma netinha! - diz minha mãe abrindo um enorme sorriso.

- Uma menina! Você estava certo Peeta! - digo apertando mais ainda a sua mão. Ambos estando com lágrimas nos olhos.

- Sim, uma menina.. A minha garotinha! - disse beijando a minha testa.- Obrigada, meu amor. Eu te amo e a nossa menininha também.

- Eu amo você também.

~ algumas semanas depois ~

You are a miracle
You are a blessing from above
You brought joy to my soul
And pleasure to my eyes
In my heart I can feel it
An unexplainable feeling
Being a father
The best thing that I could ever ask for

(Você é um milagre
Você é uma benção dos céus
Você trouxe alegria para minha alma
E o prazer aos meus olhos
No meu coração eu posso sentir isso
Um sentimento inexplicável
Ser um pai
A melhor coisa que eu poderia pedir)

Acordo com o som de uma voz melodiosa e logo reconheço como sendo a de Peeta. Ainda estava de madrugada, posso ouvir o barulho da chuva batendo na janela e sentir a minha bebê se mexendo dentro de mim, ela sempre fica um pouco agitada quando chove.

Just thinking of you makes me smile
Holding you, looking in your eyes
I'm so grateful for having you
And everyday I pray
I pray that you'll find your way

(Só pensando em você me faz sorrir
Segurando você, olhando em seus olhos
Eu sou tão grata por ter você
E todos os dias eu oro
Eu rezo para que você vai encontrar o seu caminho)

Abro minimamente os meus olhos e vejo Peeta cantando com o rosto na altura da minha barriga, que já estava crescida, acariciando-a com a mão enquanto continuou a cantar, provavelmente não notou que acordei.

You know I love you, I love you
My little girl, my little girl
I ask God to bless you, and protect you always
My little girl, my little girl

(Você sabe que eu te amo, eu te amo
Minha garotinha, minha menina
Peço a Deus que te abençoe e proteja sempre
Minha garotinha, minha menina)

You're like a shining star
So beautiful you are
My baby girl
You light up my world
I pray that I'll get the chance
To be around and watch you grow
And witness your first steps
And the first time when you will call me "dad"

(Você é como uma estrela brilhante
Então, você é linda
minha menina
Você ilumina meu mundo
Eu rezo para que eu vou ter a chance
estar ao redor e ver você crescer
E testemunhar os seus primeiros passos
E a primeira vez em que você vai me chamar de "pai")

Não entendo como ele consegue ficar a cada dia mais perfeito! Já estava com os olhos marejados de emoção por o ver tão entregue ao amor que tem pela nossa filha que nem nasceu ainda. São essas coisas que me fazem o amar cada dia mais.

Just thinking of you makes me smile
Holding you, looking in your eyes
I'm so grateful for having you
And everyday I pray
I pray that you'll find your way

(Só pensando em você me faz sorrir
Segurando você, olhando em seus olhos
Eu sou tão grata por ter você
E todos os dias eu oro
Eu rezo para que você vai encontrar o seu caminho)

You know I love you, I love you
My little girl, my little girl
I ask God to bless you, and protect you always
My little girl, my little girl
(Você sabe que eu te amo, eu te amo
Minha garotinha, minha menina
Peço a Deus que te abençoe e proteja sempre
Minha garotinha, minha menina)

I could spend hours watching you
You're so innocent, so wonderful and pure
O God I can not express my gratitude!
But I'll raise her good, 'cause all I want is to please You
And now I pray You'll guide her steps forever

(Eu poderia passar horas observando
Você é tão inocente, tão maravilhoso e puro
O Deus que eu não posso expressar minha gratidão!
Mas eu vou criá-la bem, porque tudo o que eu quero é agradar você
E agora eu rezo para que você orientar seus passos para sempre)

Ele continuou a cantar e eu estava me controlando para segurar os soluços que insistiam em tentar estragar esse momento tão lindo e singelo.

You know I love you, I love you
My little girl, my little girl
I ask God to bless you, and protect you always
My little girl, my little girl

(Você sabe que eu te amo, eu te amo
Minha garotinha, minha menina
Peço a Deus que te abençoe e proteja sempre
Minha garotinha, minha menina)

Peeta terminou de cantar e deu um longo beijo na minha barriga e pude ouvi-lo sussurrar.

- Eu te amo minha garotinha. Eu sempre vou está aqui para te proteger, para cuidar de você e da mamãe, para ser o pai bobão que vai te encher de doce, mas também sei que vou ficar louco quando você aparecer com seu primeiro namorado e que possivelmente eu vou tentar matá-lo, mas você vai ter que me entender, você é o meu tesouro, a minha joia preciosa. Você e sua mãe são tudo o que eu tenho e tudo o que eu sou.

Um soluço escapa de minha boca e faz todo o meu corpo tremer chamando a atenção de Peeta, que se surpreende ao me encontrar acordada e chorando.

- Eu te acordei? - faço que não com a cabeça. - Está a muito tempo acordada?

- Um pouco... - digo baixo e ele sorri um pouco envergonhado baixando a cabeça. - Peeta. - o chamo e ele me olha. - Você vai ser o melhor pai do mundo, eu tenho certeza e tenho sorte de poder ser a mãe da sua filha.

- Você é a única que eu poderia querer como mãe dos meus filhos e como mulher da minha vida.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Odiaram?
COMENTEM E RECOMENDEM!
Me deem a opinião de vcs!
Bjs, Tatá :3
P.S: Desculpem qualquer erro! Não corrigi :X