Melly, A Princesa Camaleão escrita por Lottacaema


Capítulo 9
Nostalgia


Notas iniciais do capítulo

Uma vez eu demorei 1 hora pra decidir o que escrever no status do Facebook ~o~
~~e essa é a explicação de porque os capítulos demoram tanto pra sair~~
Eu tentei fazer uma história triste pra a Melly, mas não funcionou muito. Se ajuda, recomendo ler a historia de vida da Melly com a música Snuff de fundo. Ela e triste ;-;
Espero que gostem °w° -Do capítulo, não da música.- - Da música também mas do cap... ah, vocês me entenderam.-



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Eu estava fazendo algumas coisas no meu castelo, então eu achei uma coisa muito nostálgica. A joguei pela janela. Não queria ter que me lembrar muito daquilo. São águas passadas.

Mas, uma pequena desgraça pessoa veio com o objeto. Infelizmente, a pessoa estava passando perto. Era o Finn. Jake estava junto. Ele chegou na janela.

– Oi princesa. Isso aqui é...

– Sai. Sai! Não quero isso não. Pode ficar pra você, ou então joga esse troço longe. Sai daqui com isso.

– O que foi? – Ele me perguntou. – Aconteceu alguma coisa?

– Bem, aconteceu uma coisa muito horrível. Relacionada com... Isso. Antes que me pergunte, isso é um pedaço de pedra. Nem sabia que eu ainda tinha isso.

– Está sujo de poeira... – Ele limpou a pedra e viu algumas palavras – Melly’s curse never ends, mostly when anybody... – peguei a pedra da mão dele antes que ele terminasse de ler. – Por que você fez isso? Eu estava lendo.

– Por isso mesmo. O que está escrito lá é: “A maldição de Melly nunca acabará, principalmente se alguém ler isso.” Eu não posso deixar você ler.

– Melly, o que aconteceu? – Ele me perguntou calmamente.

– Ok. Eu conto. Mas vocês dois deveram entrar. Podem entrar pela janela mesmo. – Falei. Eles entraram. – Agora vocês saberão sobre a verdadeira história da minha vida.

“Eu tinha sete anos. Eu era uma pessoa feliz e saldável. Então aconteceu. A guerra dos cogumelos. Eu consegui achar um lugar seguro para me esconder, então não fui afetada pela bomba atômica. Passou se muito tempo, uns dois anos, eu via aquele mundo ainda destruído. Era muito triste para mim. Eu era a única humana restante. Meus pais morreram. Toda a minha família foi vaporizada. Pensei ter sido o único ser que sobrou. Eu andava por aquele mundo, até que eu vi uma senhora, com problemas. Aí eu vi que eu não era a única Ela estava presa entre escombros. Eu queria a ajudar, mas eu não consegui chegar perto. Eu estava com um desespero enorme. Ela deve ter entendido errado o porquê de eu não ajudá-la, por que ela me amaldiçoou. Eu achei uma placa de pedra, que era essa. Eu não sabia o que significava, mas eu li em voz alta. Então, eu desmaiei. Fiquei desmaiada por muitos anos. Um dia, eu acordei. Eu estava em uma sala colorida. E uma mulher rosa estava fazendo alguma coisa. Eu estava com uma dor de cabeça meio forte. Quando a mulher chegou e viu eu me mexendo se assustou.

– WAUGH – Ela deu um gritinho fino que doeu nos meus ouvidos.

– Por favor, não grite. Minha cabeça está doendo.

– Oh, me desculpe. - Ela chegou perto de mim e se abaixou na altura da minha cabeça, se agachando, então ela passou a mão na minha cabeça, devagar. – Tudo bem com você? – Ela falava devagar e baixinho.

– Tudo. – Consegui me levantar – O que aconteceu?

– Bom, eu achei você jogada por aí, e estava em perfeitas condições. Pensei que você tivesse morrido, e como corpos mortos apodrecem, achei isso estranho. Te trouxe para cá e estou te analisando a uns quatro dias. Você tem 1000 anos, segundo meus aparelhos, mas você não aparenta. E também estou analisando essa pedra que estava com você.

– Isso... Eu me lembro... Eu li isso! Quando eu li, eu desmaiei!

– Parece algum tipo de maldição. – Ela olhou para mim e gritou. Por sorte minha dor de cabeça já tinha passado.

– Oque... – Olhei para meu braço. Ele inteiro estava verde e com escamas. Minha mão também estava ficando. Gritei. – QUEQUEISSOMEUCHIJUIS!

Observei desesperada. Minha mão estava criando algumas garras. Desmaiei. Quando acordei de novo, só tinham se passado algumas horas. Eu olhei de novo minha mão. Ela estava do mesmo jeito. Mas meus pés e eu inteira estavam desse jeito. Inclusive senti uma coisa a mais aí. Era... Um rabo. Eu tinha um rabo. Minha língua estava estranha, e eu sentia uma imensa vontade de comer insetos.

– Parece que você virou um... Camaleão. – A mulher falou. Eu fiquei meio desesperada, mas ela tentou me acalmar. – Bem, isso não e tão ruim. Camaleões mudam de cor, conseguem subir em paredes... Tente subir! – Ela falou e eu coloquei uma mão na parede, depois eu coloquei a outra, um pé, e então o outro. Eu fiquei grudada na parede. Dei um gritinho, mas depois eu fui dando mais passos, e em um tempo eu já tinha andado por tudo lá.

– Bem, eu andei te analisando enquanto você estava desmaiada, e parece que você voltou a ter 10 anos.

– Como? – Fiquei impressionada.

– Parece que aquela pedra fez efeito em você. Tudo e por causa da maldição na pedra. Parece que se alguém ler isso, piora tudo.

Ai meu corassaum Ai glob!

– Tome cuidado. Se alguém ler isso, coisas inesperadas podem acontecer.

– Tudo bem. Eu acho que eu consigo. – Eu falei determinada. Mas por dentro, ainda triste. Eu teria que viver sozinha, andando pelas terras daquele lugar estranho, sem ninguém para me ajudar, sem uma família, e tals.

– Olha, se você quiser, eu deixo você ficar em meu reino.

– Eim? – Fiquei com os olhos brilhando, eu acho.

– Sim. Você pode ficar aqui por um tempo! Então eu coloco você na escola, coisa e tal, pra aí você conseguir seguir sua vida!

– Muito obrigada! – A abracei.

Essa mulher era a Princesa Jujuba. A PJ foi muito legal. Eu fiquei muito feliz.”

– Nossa. A princesa Jujuba foi bem legal! – Jake disse e Finn confirmou.

– Sabe, ela foi extremamente legal. Me fez sentir feliz!

– Quando isso aconteceu? A uns nove anos? – Finn disse, pensando que eu tenho 19 anos.

– Não! Foi à 4 anos. Eu sou nova “krido”. Tenho 14 anos.

Peguei a pedra e sem querer eu deixei ela cair no chão. Quando vi, ela quebrou. Olhei no meio dela, tinha um anel. Um anel estranho. O peguei. Tinha um papel junto.

~~Se está lendo isso, e por que a pedra amaldiçoada quebrou. Não, a maldição não vai passar. Apenas tenho um presente. Eu te amaldiçoei, mas depois eu vi o que fiz. Você não teve culpa, mas já era tarde demais. Então, aceite este anel, que lhe protegerá de qualquer maldição além dessa da pedra. A maldição não vai passar, aceite isso. ~~

Coloquei o anel. Ele era bonitinho. Então joguei a pedra pela janela. Olhei, acertou a cabeça do Rei Gelado. Voltei para dentro sem me importar. De repente me senti estranha. Apareceram mais braços em mim, rasgando uma parte da minha pele. Olhei para fora, o Rei Gelado leu. Aquele maldito leu a placa. Então eu criei dentes afiados e pontudos.

P.O.V. Finn

Agora a Melly estava virando um monstro! Surgiram mais quatro cabeças e ela ficou um verde muito estranho. Eu não sabia como fazer para derrotá-la, ela era um monstro, mas ainda era minha amiga. Eu tinha que fazer algo.

Sai pela janela do castelo. Pra quem não entendeu até agora, aquela janela era baixa, dava pra pular ela tranquilo. Puxei Jake junto. Nos dois saímos de lá e pegamos a placa. Olhei, e a Princesa estava conseguindo sair de lá. Eu e o Jake fomos virando a pedra e vimos sendo escrito atrás (aparecia com uma luz, era doidão) :

Leram isso? Eu tenho a solução! Ao contrário tudo deve ser então.

– Acho que isso é algum tipo de pista Jake.

– Isso é um enigma! Temos que resolver rápido! Você pensa e eu seguro ela!

Olhei e fiquei super confuso. Como eu desvendaria o enigma? Fui olhando, virei de cabeça pra baixo, juntei as duas pedras, li a frase de novo... Aí eu pensei... Claro! Ler ao contrario!

– Jake! Descobri como fazer isso! É só ler ao contrário!

– Lê aí, a Melly tá quase me mordendo!

Então eu li.

– Siht daer ydobyna nehw yltsom, sdne reven esruc s’yllem!

Senti a pedra tremer, então a joguei para o alto. Ela deu uma pequena explosão e sumiu. Quando olhei para Melly, ela tinha voltado ao normal. Porem o vestido dela estava rasgado onde tinham criado partes mutantes. A pele dela também.

– Tudo bem com você? – Perguntei chegando perto dela.

– Sim, tudo bem. – Ela falou, tossindo um pouco. Depois se levantou. – Bem, eu vou entrar. Preciso colocar outro vestido porqueissoakinauméhentai.

Então ela entrou pela janela mesmo. Antes de fechar a janela, ela comentou:

– Eu preciso arrumar uma ajudante.


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Notas finais do capítulo

Eu gostaria de agradecer a Tsuki por favoritar minha fic, e a Mordo Rigs por favoritar e recomendar. :D Isso me da mais inspiração pra fazer a história °w° Por que se tem gente gostando, um autor não vai deletar a história vai? -A não ser que as ideias acabem, mas aí é outra historia-