– Por que você me prendeu nessa jaula Rei Gelado? – Eu perguntei com raiva. – Eu acabei com Ricardio e posso acabar com você também! YAAAH! – eu gritava numa tentativa inútil de arranhar o Rei Gelado. Mas ele estava longe, então fui obrigada a me acalmar.

– Bom Você foi a única que não ouviu uma historinha da Fionna e Cake.

– Ouvi sim! Você me prendeu a um bom tempo e me obrigou a ouvir uma historia!

– Pensa que eu não vi você dormindo? – Ele falou em um tom um pouco nervoso - Agora vai ter que ouvir uma historinha. – Falou como se fosse um castigo e tanto.

Ele começou a contar uma tão ruim, até terminou e já ia contar outra, por sorte a Marceline chegou e amarrou ele em uma trouxa, quer dizer: Ela estava invisível na hora. Ela puxou aquele “vestido” dele pra cima e amarrou, tampando a cara dele com o tecido e o prendendo em uma de suas pequenas jaulinhas. E então ela me soltou. Aí eu sentei no trono dele.

– Sabe, - Ela começou. - uma vez eu criei uma historinha da Fionna e Cake para poupar as princesas do sofrimento daquela historia horrível dele...

– Ei! Eu ouvi isso! – Rei gelado falou parecendo Bravo. – Dá pra alguém me desamarrar?

Eu fui até ele e rasguei a parte amarrada.

– Continuando, você poderia criar uma também, envolvendo o seu oposto.

– An?- Fiquei sem entender.

– Bem, você ouviu alguma coisa da historinha do Rei Gelado?

– Bem, deixa eu... Ah, entendi! Fazer uma historinha dessas envolvendo meu oposto! Brilhante! - Ela sorriu convencida. Parei para pensar e comecei.– Ok, sente-se e ouça minha historinha de Fionna e Cake! Você também Rei Gelado.

– Eu não tenho opção, é pequeno aqui! – Ele reclamou.

– Como se a culpa fosse minha.

– Ok. Tudo começou quando Fionna, Cake e Mellow estavam na lanchonete Camaleão, que apesar de servir folhas e insetos, que essa espécie gostava, serviam também comidas de outros reinos para visitantes ou para os próprios cidadãos que gostavam de variar um pouco.

Ele estava comprovando para Fionna e Cake que ele sabia tocar guitarra, porque elas não estavam acreditando. Então ele tocou algo como... Marceline, me empresta seu baixo?

– Que baixo? – Ela falou colocando o machado atrás das costas.

– Marceline. Você é magrela, da pra ver as pontas do machado atrás de você.

– Ah. Ok. Você sabe tocar?

– Claro que sei!– Falei, gesticulando.

– Tudo bem, pode tocar então.

– Valeu! – Falei e peguei o baixo. – Bem, continuando a história, ele tocou algo assim:

Um dia você vai ver, um dia você vai saber, que o mundo não gira ao seu redor... *solo de guitarra* - Olhei para a cara de Marceline e ela estava boquiaberta com meu solo. Fechei a boca dela. Então comecei a contar a história do ponto de vista dos personagens. É mais legal. Eu acho.

P. O. V. Mellow

Fionna estava boquiaberta. Fechei a boca dela.

– Eu não acredito! Você realmente sabe tocar! – Ela falou

– Sei! Você acabou de ver! Se quiser eu...

– Não. Se não eu perco meu queixo. – Ela disse sorrindo.

– Ok então. – Sorri.

Saímos da lanchonete e vimos o Marshall Lee voando com aquela “sombrinha” dele (se eu falar isso com ele, ele me mata) parecia procurar Fionna e Cake. Como não as achou já ia embora, mas Fionna pegou o pé dele (Eu poderia jurar que ele deu um gritinho.) e ele olhou para trás, vendo nós três.

– Fionna, Cake! – Ele abraçou as duas, embora Cake não tenha ficado muito feliz com isso. Já Fionna retribuiu o abraço. – Preciso da ajuda de vocês.

– Oque aconteceu dessa vez?- Ela perguntou.

– Ele foi pego pela Rainha Gelada. – Ele falou.

Fionna então saiu dando passos fortes e resmungando coisas como “Esse cara não sabe se defender sozinho não? Credo”. E Cake atrás

Olhei e percebi que o Marshall Lee não tinha me visto, por que ele começou a dar uma risada maligna. Ele começou a olhar para os lados para ver se tinha alguém por perto, então fiquei invisível para ele não me ver. Ele então foi embora e eu fui seguindo ele para ver o que ele tramava. Mas eu o perdi de vista.

P. O. V. Fionna

Credo, o chiclete nem sabe se cuidar sozinho, ele é um homem, mas toda vez eu tenho que salvar ele. Isso é tenso.

Eu e a Cake fomos até o reino gelado e Invadimos o castelo. Não tinha ninguém lá. Ninguém mesmo. Nem o Príncipe Chiclete, nem a Rainha Gelada e nem ninguém. Só eu e a Cake. De repente o Marshall Lee apareceu com um bastão de gelo.

– Oi Marshall. Masoq...

P. O. V. Mellow

Eu não vi a Fionna e a Cake por duas horas. Então resolvi fazer alguma coisa.

Fui ate o Reino Gelado, Subi e invadi o castelo, então vi a Fionna em pé, com a mão na cintura e uma perna esticada para o lado. Então ela veio andando até mim, que estava ainda na frente da janela por onde eu entrei. Fiquei com medo dela (Ela estava com uma cara de possuída, quem não teria medo?), então eu dei alguns passos para o lado e ela foi me seguindo.

– O que aconteceu Príncipe Camaleão? – Ela me perguntou com uma voz suave e lenta. Comecei a suar.

– Fionna... V-você c-conseguiu salvar os o-outros? – Perguntei gaguejando. Garotas conseguem ser bem assustadoras.

– Os outros estão bem... E você? – Ela perguntou colocando a mão no meu rosto. A cara de possuída continuava. Coloquei minhas mãos na parede atrás de mim e depois os pés e comecei a subir a parede daquele jeito para escapar da “Fionna possuída”.

Subi até o teto daquele jeito e vi uma pequena rachadura no chão. Me soltei do teto e cai no chão, aumentando a rachadura. Depois fui arranhando o chão e consegui abrir um buraco grande o suficiente para que eu pudesse entrar. Sem a possuída conseguir me pegar antes. Entrei e observei os lados. Não pude acreditar no que vi. Tentei sair, mas o buraco tinha sido fechado.

Fionna, Cake, Chiclete e Marshall estavam congelados. Só o Chiclete parecia estar acordado. Parecia que todos os outros tinham sido abatidos.

Então a possuída não era a Fionna. Era... Só podia ser a Rainha Gelada.

Tentei em vão arranhar o gelo para libertá-los, mas, como eu disse, em vão.

Então, apliquei mais força para quebrar o gelo de Fionna. Consegui fazer uma rachadura (doeu;-;), e então abri o gelo e Fionna acordou. Então ela “voou” pra cima de mim, me abraçando.

– Mellow! – Ela ficou uns cinco segundos e depois me soltou. – Ah, eu quero matar o Marshall Lee! Ele socou um bastão de gelo em mim, e daí eu não sei mais nada. – Ela dizia, com raiva.

– É, e até alguns minutos atrás eu pensei que você tinha virado obra do tinhoso sido possuída pelo Lich.

– Como? – Ela me perguntou surpresa.

– Tinha uma Fionna possuída andando lá em cima. Ela estava vindo para cima de mim, mas eu consegui escapar.

– Como assim lá em cima?

– Estamos embaixo do castelo da Rainha Gelada.

– Não acredito que eu caí no truque dela de novo!

– Como assim?

Ela me esclareceu tudo, e então nos decidimos quebrar o gelo em volta de todos.

Eu fui arranhando e ela “espadando”, e conseguimos soltar todos. Então, tentamos abrir o buraco com menos barulho possível, conseguimos com muito pouco barulho. Então, subi primeiro e vi a possuída de costas e vi um Zíper desde a cabeça dela até a saia. Puxei e foi revelada a Rainha Gelada. Então ela começou a voar

Ela tentou jogar raios de gelo na gente, mas conseguimos escapar. Marshall Lee voou para trás dela, porém ela o viu. Então, a Fionna foi correndo para perto de Cake, que ficou na forma de um trampolim e chutou a coroa dela. Peguei a coroa no ar, a coloquei e congelei a Rainha Gelada. Depois a Cake tirou a coroa da minha cabeça, antes que eu ficasse louco também.

Então reparamos uma coisa: Cadê o Chiclete?

Nós esquecemos de descongelar ele.

Então descemos no buraco de novo e o descongelamos. Mas, ele não acordou, mas ele ainda estava vivo, estava respirando. Então alguém tinha que carregar ele. Adivinha quem perdeu? Eu. Eu tive que carregar ele. Fui andando tendo que carregar o desmaiado estávamos quase chegando no reino dele e ele acordou. Foi estranho. O larguei e ele caiu no chão. Diz ele que doeu muito. Que cara sensível. Não e atoa que a Fionna toda hora tem que salvar ele.

Fim

P. O. V. Melly

– E esse foi o Fim da minha historinha da Fionna e Cake.

– Nada mal! Até que eu gostei! – Marceline disse sorrindo.

– Obrigada! Agora vamos embora.

– Claro.

Então fomos embora e deixamos o Rei Gelado lá dentro da gaiola.