Royalty - A Realeza escrita por Anthony Saints


Capítulo 4
Capítulo 4 - Convite


Notas iniciais do capítulo

Como será que Josh irá reagir com a presença desses dois?



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Josh estava estático. Sua mente não conseguia processar o que havia acabado de acontecer e várias perguntas vieram a sua cabeça. Primeiro: o que é esse robô? e principalmente quem são esses dois?

Ele levantou-se lentamente pois os ferimentos do dia anterior ainda latejavam. Bateu na roupa para tirar a poeira e olhou sério para os dois que estavam em sua frente:

–Primeiro, obrigado por terem salvado minha vida.

–De nada. – Interrompeu Dean.

–Segundo: quem são vocês, de onde vieram e, acima de tudo, porque estão com o uniforme do meu colégio?

Nari sorriu para Josh, o que o deixou momentaneamente sem reação. Ele tinha certeza que eram estrangeiros devido aos nomes e o forte sotaque do garoto os denunciava. Também se encantou com a beleza da garota. Nunca tinha visto uma bonita que não seja numa capa de revista.

–Bom Josh, – Disse Ela enquanto examinava o robô caído no chão – Nós somos agentes secretos e estamos aqui para lhe proteger dessas coisas. E também, lhe fazer um convite.

Josh Encarou-os com um olhar de desconfiança. Não acreditou em uma palavra que foi dita.

–Sério? Com essa idade já pode ser um agente secreto? Aham, acredito. –Ele cruzou os braços e arqueou as sobrancelhas.

– É sua escolha acreditar ou não. –Disse a garota, com um tom amigável.

–Muito mal agradecido esse ai viu? – Reclamou Dean, enquanto digitava e sussurrava algo em seu comunicador.

Josh pensou no quanto ele estava sendo babaca. Esses dois haviam acabado de impedir que um robô lhe fizesse em picadinho. Mesmo que não tivesse a mínima ideia do que havia acabado de acontecer, devia sua vida para esses dois.

–Me desculpem, vocês acabaram de salvar minha vida. Só tô meio confuso com tudo isso.

–É normal, quem não ficaria? – Nari aproximou-se e apoiou a mão no ombro dele. – Agora vamos, Você vai se atrasar para a aula.

–Ah isso, porque vocês estão com o uniforme do meu colégio?

–Somos agentes secretos. devemos nos disfarçar para concluir nossas missões. Portanto, estamos disfarçados de seus colegas de classe. E por falar nisso, me chame de Maria a partir de agora, e o pateta lá atrás de Pedro ok?

Dean mostrou o dedo do meio á Nari.

Então, vamos? – Disse ela.

–Não vão deixar ele entrar no colégio com aquilo. – Josh apontou para as espadas do garoto de mechas brancas.

–Já tá resolvido.– Dean pegou o robô partido ao meio e junto de suas espadas arremessou para o alto. Josh ficou admirado com a força daquele cara. Quando chegaram a certa altura, os objetos pararam em pleno ar. Josh arregalou os olhos atônito. Foi quando Dean disse “Pode ir Smith” E, devido a um reflexo da luz solar, Josh conseguiu visualizar o caça em modo stealth. Tudo estava grudado em um tipo de ímã localizado em baixo do moderno caça. E assim partiu Smith silenciosamente.

Quase dava para ouvir o barulho dos neurônios de Josh entrando em curto-circuito. Ele não acreditava nas maluquices que aconteceram nos últimos 10 minutos. Vamos recapitular, ele pensou: Um robô acabou de tentar me matar, fui salvo por uma garota muito gata e um cara com mechas descoloridas (algo que já saiu de moda há muito tempo) usando duas espadas, e pra finalizar, um caça virtualmente invisível passou sobrevoando minha cabeça. Eu devo ter caído quando desci da escada hoje. é, é isso.

Os jovens agentes seguiram em frente e Josh logo acompanhou aqueles desconhecidos.

Dean andava de maneira desleixada, chegando até a tropeçar nas pequenas pedras do parque. O que gerava um olhar de reprovação de Nari. Já ela tinha uma expressão serena. Os olhos negros observavam as copas das árvores, os pássaros cantando... parecia que ela não tinha estado num lugar como aquele fazia um bom tempo. Josh tinha que se vigiar para não ser pego encarando-a. Ele queria puxar assunto mas não sabia como. Ela fala bem português, vou perguntar se ela é daqui.

–É...Então, Você é brasileira? –Perguntou tímido.

–Não. Nasci no Japão mas fui criada minha vida inteira nos EUA. –Disse ela simpaticamente.

–Sério? Porque você fala português perfeitamente!

–Obrigada–Ela sorriu.– Nós somos classificados como agentes globais e agimos no mundo inteiro. Portanto, temos que aprender as cinco línguas mais faladas pelo mundo.

–Mas, pelo que eu saiba, português não é uma delas.

Nari se admirou, Josh não parecia o tipo de cara que saberia dessas coisas.

–Você está certo. Mas, como português e espanhol são línguas bem semelhantes, aprendemos as duas ao mesmo tempo. –Ela pegou o estranho chaveiro em forma de gato e o moldou no formato de prendedor de cabelo, colocando-o em suas madeixas. Josh achou estranho mais preferiu não comentar.

–E você Josh, fala outro idioma?

–Inglês fluentemente. Aprendi com meu pai que era americano.

–Que ótimo! Vai nos poupar bastante problemas.–Ela deu mais um sorrisinho em direção dele.– Mas por enquanto, falaremos só português mesmo.

Dean permanecia calado. Josh não acreditava que aqueles dois eram agentes secretos, mesmo com tudo que aconteceu. Ele os observava inquieto. Aquilo tudo poderia ser uma armação de Dênis para lhe pregar uma peça. Aquele cara caga dinheiro, poderia muito bem criar uma superprodução só para sacanear com alguém.

Os três caminharam até finalmente chegar ao colégio. Josh logo ficou desconfortável pois todos os olhares vieram em sua direção, o que estranhou pois era tratado como um fantasma naquele lugar. Ele pensou que era por causa dos vários curativos em seu corpo, mas logo concluiu que os olhares eram pros jovens que lhe acompanhavam. Josh não estava gostando nada disso. Ele odiava chamar atenção.

–Por que tá todo mundo olhando pra gente? A gente tá sujo ou algo assim? –Questionou Dean a Josh enquanto analisava se havia algo de errado em suas vestes.

–Não, imagina. Até porque essas mechas descoloridas passam muito despercebidas.

–Não é descolorido! É uma falha genética da minha família!– Respondeu Dean levantado o indicador em direção de Josh que riu.

–Vamos logo, senão eles vão ficar nos encarando o dia inteiro.

Nari estava acostumada com isso. Todo lugar que ia recebia olhares, cantadas e elogios. Algo que aprendeu a tolerar com os anos. Ela não usava nenhum tipo de maquiagem, justamente para evitar essas coisas. Entretanto, por mais que tentasse, não conseguia se enfear. A beleza dela era algo sublime, natural e raro. Tão raro que era impossível não perder alguns segundos contemplando o lindo rosto da garota. Eles estavam a alguns passos da sala quando Ricardo os interceptou:

–Cara, você tá bem? Fiquei preocupado pelo que aconteceu ontem. –Disse segurando os ombros de Josh.

–Tô mais ou menos. –Respondeu Josh fazendo uma careta, ao se lembrar que ainda estava bem machucado.

–Me desculpa cara.

–Relaxa, tô de boa.

–Ufa! Ainda bem que...– Ricardo notou as duas figuras ao lado de seu amigo. Ele era muito lerdo pra perceber as coisas. –Oi! Sou Ricardo! Nunca vi vocês por aqui. São novatos?

–Yes, we are. –Respondeu Dean sem querer, botando o disfarce em xeque. Nari o olhou furiosa.

Ricardo Franziu o cenho e perguntou para Josh:

–Josh, de onde tu conhece eles?

–Ah...eles? É...São meus... Primos! Meus primos que vieram dos EUA estudar aqui! –Ele engoliu em seco.

–Sair dos EUA pra estudar aqui? No Brasil? –Ricardo tinha certeza absoluta que até a pior escola americana tinha um ensino melhor que as escolas brasileiras. Sair de lá pra estudar aqui não parecia algo muito lógico.

–Aham.

–E tu nunca me disse que tinha primos americanos.

–Você nunca perguntou.

Um silencio constrangedor pairou no ar por alguns segundos, mas logo se desfez. Ricardo era tapado demais pra desconfiar de alguma coisa, Josh sempre conseguia persuadi-lo. Ele cumprimentou Dean e Nari, Aproximou-se de Josh e disse ao pé do ouvido “Porque não me disse que tinha uma prima tão gata?” Josh riu e respondeu mentalmente “Nem eu sabia”.

...

Dean, ou melhor, Pedro sentou-se em sua carteira assim como os outros, a não ser pela sua posição extremamente torta. Josh até perguntou-se como ela ainda não tinha adquirido um problema de coluna sentando-se dessa maneira. O garoto de mechas brancas estava no lado esquerdo e Nari no lado direito de Josh que ainda estava desconfortável com toda a atenção que aqueles dois geravam.

Entrou pela porta o professor de Josh. O mesmo da montagem de foca que Ricardo fez no dia anterior. Josh deu um sorriso lembrando-se da imagem. O homem era baixo, calvo e usava um óculos redondo que definitivamente não o deixava mais bonito. Era um professor bastante rígido. Praticamente ninguém gostava das aulas daquele cara. Seu nome era José.

–Bom alunos, nosso conteúdo está finalmente terminado. Portanto não preciso dar mais nenhum assunto pra vocês. –A turma inteira comemorou e Ricardo questionou do meio da sala:

–Então vamos ser liberados?

–Parem com essa algazarra! Vocês acham que isso aqui é o quê? Um zoológico? –A turma imediatamente se silenciou. –E não Ricardo, não vou liberá-los. Ao invés disso vou fazer um joguinho pra entreter vocês.

Ele pegou o giz e começou a por uma gigantesca equação no quadro. Cheia de números, letras, sinais e vírgulas. Enquanto ele escrevia, Nari observava atentamente cada coisa que era transcrita para a lousa. Depois de aproximadamente 7 minutos, José terminou e virou-se para a classe:

–O jogo é o seguinte, vocês farão trios e terão que resolver essa equação. A medida que trouxeram pra mim a conta eu os libero. Eu como pós-doutor em matemática demorei cerca de 35 minutos para resolvê-la. –Josh odiava quando o velho começava a se gabar. Toda aula tinha que ter uma demonstração de olhem o quanto vocês são inferiores perante a mim vinda de José. Um dos motivos da classe não nutrir muita simpatia por ele. – Portanto, sugiro que dividam a conta em 3 partes e somem o resultado no final.

–548,8 raiz de 3. –Disse Nari.

–O quê? –Questionou o esnobe professor.

–548,8 raiz de 3. É o resultado.

Todos na sala ficaram chocados, principalmente o quase careca professor.

–Qual é seu nome mocinha? E como você resolveu isto?

–Meu nome é Na... Maria. Resolvi enquanto você a escrevia no quadro.

José a encarou bravo. Primeiro porque ela o chamou de você e não de Senhor. E Segundo porque aquilo só poderia ser uma piada de mal gosto. A garota não estava nem com um caderno em sua mesa. Isso foi um chute pensou.

–Impossível! É impossível resolver essa conta sem nenhuma anotação.

–Impossível pra você senhor pós-doutorado em matemática. –Nari desafiou-o arqueando as sobrancelhas. – Eu resolvi portanto você tem que liberar eu e meu grupo.

Aquilo fora a gota d'água para José. Quem essa garota pensava que era pra confrontá-lo desse jeito?

–Ah se é tão esperta, porque não vem resolver no quadro para seus colegas de turma? – Disse ele oferecendo um giz para ela. José achava que a garota havia, com a ajuda de algum aplicativo, resolvido a conta usando o celular. Ele queria envergonha-la, aquilo havia se tornado pessoal. Seu orgulho estava em jogo.

Porém, ele não esperava a atitude da garota que sutilmente levantou, pegou o giz e foi resolvendo a equação calmamente. Josh olhou para Dean que estava com um sorriso e perguntou:

–Como ela fez isso?

Dean deu uma leve gargalhada e respondeu:

–Ora como, com o cérebro. Cara, você está diante de um dos maiores gênios da nossa era. Nari tem um Q.I de 220. ela é mais que um gênio, é um super-gênio.

Josh virou-se para ver a garota terminando a conta. Era surreal uma garota tão linda como ela ser tão inteligente.

–E você, também é um super-gênio?

–Não, não. –Respondeu Dean. –Sou só um gênio mesmo. –Ele estava mentindo, da ultima vez que fez o teste, seu QI saiu um pouco abaixo da média.

–Então cara...–Josh juntou os dedos e começou a girar os polegares ao redor um do outro. –Vocês estão...Tipo, juntos?

–Juntos? Quer dizer, namorando? Não não. Na verdade nunca me interessei por ela. Nossas famílias são muito próximas sabe? Fomos criados juntos, quase como irmãos. Porque a pergunta? Tá interessado? –Dean se aproximou rápido de Josh com um sorriso movendo as sobrancelhas de cima pra baixo.

–Não...É que...Sei lá... Só queria saber mesmo.

–ok então. Vou logo avisando que ela é solteira e você meio que faz o tipo dela.

–Faço?!

–É, faz. Ela gosta de caras assim, sem nada de mais como você.

Josh ficou animado com aquilo. Uma garota como aquela ter a remota chance se interessar por ele era algo praticamente impossível. Ele ficou tão animado que nem percebeu que o que Dean acabara de dizer não foi um elogio.

Nari escreveu o ultimo número no quadro. Ela de fato resolveu toda a equação monstruosa de José. O professor ficou abismado assim como toda a turma. Ela entregou-lhe o giz e disse:

–Podemos sair agora? Professor? –Ele assentiu com a cabeça, olhando para o vazio. Nari pegou Josh e Dean pelo braço e os levou para fora da sala. Os alunos comentavam o que havia acabado de acontecer, fora algo espetacular.

–Agora podemos conversar sem interrupções – Disse Nari enquanto se acomodava em uma das mesas do pátio da escola.

–Aquilo que você faz foi incrível! José tava merecendo.–Interrompeu Josh.

–Muito obrigado. Mas, deixe-me ir logo ao assunto. Não temos tempo a perder.

–Pode continuar.

Quando Nari abria a boca pra falar, uma voz estridente veio da parte de trás de sua cabeça:

–Psiu! Posso sair daqui? Não tem ninguém olhando.

Ela procurou ao redor se havia alguém e logo autorizou.

–Tá, vem. –Uma gelatina azulada escorreu da cabeça de Nari, passou pelo sue ombro e caiu em seu colo, assumindo a forma de um gato transparente.

–O QUE É ISSO! – Josh gritou.

–O que é isso não, quem é isso. – Plucky subiu em cima da mesa e sacudiu-se.

–Esse é Plucky – Disse Nari – Ele é minha herança.

Josh abaixou-se e encarou a criatura cerrando os olhos. Plucky também fez o mesmo e rebateu:

–Pode ficar me encarando, mas digo logo que sou muito difícil.

–Por favor, digam que eu estou ficando louco. –Disse Josh para Nari e Dean colocando as mãos na cabeça.

–Infelizmente você não está. – Riu Nari. Já Dean gargalhava. Plucky virou para o garoto de mechas brancas e disse:

–Tá rindo do quê bundão?

Dean mais uma vez tentou esmagar Plucky e Nari o impediu. A situação era bizarra porém engraçada. Josh resolveu aceitar a loucura e riu juntos daqueles dois (ou melhor 3). Era ali que uma grande amizade iria começar.

Nari segurou Plucky em seus braços e pediu para que ele e Dean ficassem quietos pois ela iria explicar para Josh o motivo de estarem ali.

–Antes de tudo preciso saber, – Disse ela. – Você é cristão Josh?

Josh não entendeu o motivo da pergunta, mas respondeu que sim. Ele fora criado em um ambiente bastante católico, já que sua mãe era muito devota.

–Porque o que eu vou lhe contar agora vai depender muito do que você acredita ou não.

Aquela afirmação o deixou ainda mais confuso. Ele refletiu e em seguida permitiu que ela continuasse a falar.

–Primeiro, vou lhe contar uma lenda. Uma lenda de que há milhares de anos um anjo renegado caiu na terra. Seu nome era Uriel.



Uriel era um querubim arrogante, viciado em batalhas. Ao lado de Samael formavam os braços direito e esquerdo respectivamente do ser mais maligno de todos, Lúcifer. Diz a lenda que após a revolta dos anjos contra os humanos liderada por Lucífer que fracassou, os anjos rebeldes que sobreviventes da batalha conhecida como a batalha dos mil anos foram julgados pelo supremo conselho angelical, formado pelos Arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel. Lucífer foi condenado a ficar preso em uma dimensão alternativa que mais tarde ficaria conhecida como inferno. E o que restou dos anjos também fora mandados para o inferno.

Já Samael e Uriel sofreram destinos diferentes. Samael foi destinado a vagar pelos humanos na forma do animal que mais detestava, a cobra. Cobra está que seduziria Eva nos primórdios da humanidade. Já Uriel sofreu outra pena. Ele teria seus dons angelicais removidos e seria obrigado a se tornar um humano, vagando pela terra como o ser que mais detestava.

Porém, os arcanjos cometeram um erro. Anjos são seres feitos puramente de luz, ou seja, seus poderes vêm da luz. Eles tinham medo de que ao remover a “luz” de Uriel, sua existência desapareceria. E não queriam que mais um de seus irmãos, mesmo sendo um traidor, fosse morto. Por isso deixaram um pouco da luz em Uriel e assim o jogaram na terra para viver entre os seres humanos.

Uriel era conhecido por ser o único não arcanjo capaz de criar fendas dimensionais e transitar livremente por elas. Ele não perdeu tempo. Com o pouco de luz que lhe restava, criou um cristal que denominou de cristal do renascimento, vagou pelos reinos que se instauraram na terra e transmitia para o primogênito de cada rei um pouco da sua luz,deixando uma aviso de que ao completar 16 primaveras de vida os cinco “herdeiros da luz” terão que se unir para batalhar contra outros cinco herdeiros que virão do outro lado. Ele fez o mesmo na dimensão paralela da terra batizada de Nexus por nós. Como seu ato final, Uriel criou um torneio que faria sua paixão por combates se manter viva antes dele perder completamente a luz e sumir pelo mundo.

Desde lá, a cada 150 anos uma fenda dimensional criada pelo cristal permite com que os herdeiros tanto da terra como de Nexus se reúnam para batalhar entre si. A equipe vencedora pode escolher entre tomar o controle da dimensão oposta ou haver outro torneio nos próximos 150 anos.

Um silêncio súbito surgiu.

–Legal a história mas, o que eu tenho haver com isso? – Perguntou Josh incrédulo.

–Você é um herdeiro Josh.


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Notas finais do capítulo

não deixem de comentar e favoritar, é muito importante pra mim!