Royalty - A Realeza escrita por Anthony Saints


Capítulo 2
Capítulo 2 - Dean e Nari


Notas iniciais do capítulo

Um preguiçoso garoto
Uma linda jovem...
Conheça os dois primeiros Herdeiros!



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NOVA IORQUE, DIAS ATUAIS.

Era noite, a cidade que nunca dorme estava agitada como sempre. E Sobre os telhados, silenciosamente um garoto corria. Era um garoto de estatura mediana. Seu cabelo liso, preto com mechas brancas balançava com o forte vento. Os profundos olhos azuis escuro se moviam avidamente para todas as direções de maneira quase que hiperativa. Ele carregava uma mochila nas costas e saltava suavemente de prédio em prédio como se quisesse chegar a um edifício específico.

O garoto dominava perfeitamente a arte do parkour: Saltava com maestria sobre obstáculos, corria por paredes e passava deslizando por brechas. Seus fones de ouvido estavam num volume que deixaria qualquer pessoa surda em questão de minutos. As batidas e solos do AC/DC podiam ser ouvidas ao longe.

No braço, ele usava uma espécie de comunicador com uma tela de LED de aproximadamente 10 cm, que poderia ser facilmente confundido com um relógio moderno ou um Smartphone.

Depois um bom tempo correndo ele finalmente visualizou seu destino, o edifício da SUNRISE inc.

A Sunrise inc. é uma empresa de tecnologia que supostamente estaria envolvida em um esquema de vender informações e tecnologias secretas para terroristas a um alto preço. Se dono Richard Baxter, é um magnata bastante conhecido no mundo dos negócios tento pela sua ousadia quanto pelos seus crimes.

O jovem tirou um binóculos de sua mochila para observar a localização dos guardas. Contou cinco e, Após conferir a posição deles, lembrou-se das palavras de seu pai: Evite confusões, quanto menos alarde melhor, isso que é ser um agente secreto.

O garoto pensou numa maneira de entrar sem fazer barulho. Olhou para as portas, entradas de ar, mas achou muito cansativo. ah dane-se essa merda! disse, e pulou em direção de uma das janelas estilhaçando-a. O barulho logo chamou a atenção dos guardas que imediatamente se dirigiram ao local. Ao chegarem, encontraram um garoto com um sorriso no rosto e fones de ouvido ensurdecedores que, rapidamente, desarmou um dos guardas que estava pronto para atirar.

Após perder sua arma, o guarda tentou lutar contra o garoto desferindo socos e chutes que eram desviados com facilidade. Quando viu uma brecha na defesa, o garoto com um golpe certeiro no queixo o nocauteou. Mas já era tarde, haviam outros três apontando suas armas para ele.

O jovem pulou para trás de uma mesa e começou a arremessar tudo que havia lá em cima, em seguida chutou-a em direção de seus inimigos deixando-os momentaneamente sem reação. Ele saltou para uma parte escura da sala que logo foi alvejada pelos seguranças, que acharam ter eliminado seu objetivo.

Ledo engano. Quando aproximaram-se, foram surpreendidos pelo garoto que desceu do teto e com uma cotovelada, dois chutes aéreos e uma cabeçada botou-os para dormir.

Ele sorriu e andou lentamente até a sala trancada por uma porta metálica. Ele puxou um fio de seu comunicador, conectou no painel da porta, e com um programa de decodificação, a abriu. Dentro havia um escritório comum: Alguns papéis em cima da mesa, um computador, alguns livros e um cofre. Ele conectou um pen-drive no computador e roubou todos os dados que ali haviam.

Quando o comunicador toca. Ele vê que é seu pai e atende:

–Que foi velho?

–Velho não Dean! mais respeito ao falar comigo moleque.

–Tá, tá bom Sr.Donovan. – Dean adorava irritar seu pai.

–Você já terminou sua missão?

–Tô acabando.

–Ok,Venha ao meu escritório amanhã. Eu e Mack precisamos conversar com você. Traga Nari consigo. John e Rider também virão.

–A Night Angel já vai ser criada? – Perguntou Dean entusiasmado.

–Tem certeza que vai querer esse nome?

–Lógico. Afinal, tudo vai acontecer por causa de um anjo, e também, eu gosto da noite.

–Aham, Batman... Só faltam alguns papéis serem preenchidos. Mas, é outro assunto que precisamos tratar com vocês.

–O que é?

–Venha amanhã as 7:00 com Nari que eu lhes explico. – Donovan desligou a chamada.

Dean percebeu que vários outros guardas estavam se aproximando. Então, saiu rapidamente pela janela, andou pelas laterais do prédio, quase caindo em um momento, e pulou para o prédio da frente sem fazer nenhum barulho. Saltou por mais cinco edifícios e desceu as escadas laterais do ultimo, indo tranquilamente para o seu apartamento. Ele morava sozinho faziam alguns meses em um velho e barato quarto na periferia de NY.

Quando acordou, eram 7:30 da manhã. Estava meia-hora atrasado, e ainda precisava ir até o apartamento de Nari. Dean poderia ter ligado e avisado da reunião, mas queria fazer uma visita para sua amiga. Desde sua ultima missão há algumas semanas, ele nunca mais a tinha visto.

Ele vestiu a primeira calça jeans que encontrou pelo meio do bagunçado apartamento, calçou seu tênis all-star sem colocar meias e vestiu uma camiseta de mangas compridas do AC/DC, álbum, Back in Black.

Dean Andava tranquilamente pela rua e flertava qualquer garota bonita que passava. Ele era um conquistador barato, mesmo que raramente conseguisse algo com suas cantadas. Dean tinha um aspecto desleixado: cabelos emaranhados, roupas sujas de ketchup, mostarda e afins... Ele seria até um cara bonito, se não se vestisse como um sem teto.

Após uma breve caminhada, chegou a frente do hotel Kings, Um dos mais caros de toda Nova Iorque. Era um hotel grande, com duas enormes colunas de ferro na frente. O seu símbolo era uma imensa coroa acima das colunas. Na entrada era possível ver o nível das pessoas que frequentavam aquele lugar: Uns hospedes chegando em ferraris, outros trajando a ultima moda de Paris. todos compartilhando o mesmo ar esnobe.

Dean entrou no saguão do hotel e logo deixou os seguranças em alerta, pois se vestia como um mendigo. Ele aproximou-se do balcão, onde estava um senhor franzino, no auge dos seus 80 anos. O senhor virou-se e foi logo o cumprimentando:

–Olha se não é o garoto Dean! - Respondeu o velho que deixou os guardas se perguntando porque ele está falando com esse mendigo? ele o conhece?

–Bom dia senhor Baltasar! Como vai meu velhinho favorito?

–Estou ótimo!como estão seu pai e seu irmão?

–Estão ótimos também.

–Soube que seu irmão Jason ganhou o prêmio Bond desse ano é verdade? – Disse o velho colocando a mão na boca para abafar o som.

–É… mas eu vou ser o próximo! – Respondeu determinado.

Os Donovans são conhecidos no mundo todo como uma das famílias mais bem sucedidas de espiões e agentes secretos. Seu pai, Joseph Donovan, é um dos agentes mais renomados no mundo. Fora eleito por sete anos consecutivos o vencedor do premio Bond, que possui esse nome em referencia a James Bond, o agente secreto mais conhecido do cinema, e premia o melhor agente/espião do mundo.

Atualmente Joseph se tornou um agente “Old School” (Velha guarda) e não realiza mais missões de campo, somente cuida do setor administrativo. O irmão de Dean, Jason, é o melhor agente da atualidade. Dean sempre viveu na sombra do seu irmão mais velho, mas jurou pra si mesmo que um dia iria supera-lo. O Hotel Kings era a moradia de vários agentes. e Baltazar era o único que sabia disto. ele fora amigo do avô de Dean.

–Veio aqui procurar a senhorita Nari? – Perguntou Baltazar.

–Isso! Ela tá ai?

–Sim, espere um instante que eu irei interfonar para avisa-la de que você esta aqui.

–Não precisa…

–Desculpe Dean, mas da ultima vez eu tive que consertar o estrago que senhorita Nari fez na janela usando a sua cabeça.

Dean deu uma gargalhada bem alta e completou: –É, e ainda tá doendo.

Depois de interfonar, Baltazar autorizou a subida de Dean para o apartamento de Nari. Enquanto Dean subia, todos os hospedes o olhavam torto e com desprezo. Ele retribuía a simpatia mostrando a língua e fazendo caretas.

Dean chegou ao apartamento 542 e bateu na porta. Uma linda garota abriu. Ela tinha profundos olhos negros, lábios grossos bem vermelhos e um lindo cabelo liso da cor preta. sua pele era alva e possuía traços asiáticos, exceto pela ausência dos famosos olhos puxados. Ela vestia um pijama e provavelmente havia acabado de acordar, pois estava segurando um copo de macarrão instantâneo. A garota possuía uma tatuagem da letra b na mão esquerda próxima ao polegar. porém, parecia que a tatuagem era um complemento de outra.

Os dois ficaram se encarando por alguns segundos até que Dean falou:

–Tá esperando o quê? Não vai me convidar pra entrar?

–Não até você me dizer o que veio fazer aqui.

–Bom, o meu velho disse que era pra vir te chamar porque ele e o Mack querem conversar com a gente.

–E porque não ligou pra me avisar?

oh meu amigo lindo e super legal que eu não vejo há quase um mês veio me visitar, que ótimo! Estou superfeliz! – DisseDean fazendo uma imitação horrível da voz de Nari.

–Seu Ridículo. – Ela deu um leve sorriso. – Mas, sobre a reunião, é algo sério? envolve o Torneio dos Reis?

–Pelo tom de voz dele, parecia que sim.

–Tá, entra.

Dean entrou no belíssimo apartamento e jogou-se no sofá de couro, o que deixou Nari furiosa. Ela olho para a janela recém consertada, respirou fundo, e sentou-se ao lado dele para assistir um programa de videoclipes que estava passando. Logo em seguida, o Vj do programa anunciou:

Agora com vocês o primeiro lugar que não é surpresa pra ninguém, é dela pela vigésima semana consecutiva! Sim! O fenômeno musical da década: Sarah Rose!

Dean ao ouvir isso instantaneamente mudou sua expressão. Ele baixou o olhar, cruzou os braços e cerrou os lábios.

–Você não deveria ver isso. – Disse Nari desligando a TV.

Dean pegou um porta-retratos que estava em cima da mesa de centro. Nele estavam Ele, Nari e mais cinco crianças. Duas meninas e três meninos.

As meninas estavam sentadas em um sofá e os quatro meninos logo atrás. Nari estava na ponta esquerda. Ao seu lado havia uma garota ruiva, de longos cabelos cacheados e lindos olhos azuis que de tão belos ofuscavam as lentes da câmera.

Ao lado da garota ruiva, uma menina loira estava sentada. Esta tinha cabelos compridos e usava aparelho nos dentes. Trajava belas roupas que indicavam que era de uma família rica, diferente de Dean que estava logo atrás. Com seus cabelos embaraçados e roupas amassadas parecia um menino de rua. Dean também contrastava com o garoto que estava em pé ao seu lado. O jovem exibia uma roupa digna de um príncipe britânico. Seu impecável cabelo preto combinava com sua aparecia esnobe.

Atrás de Nari haviam dois garotos: um baixo e um alto. O baixinho tinha cabelos castanhos e olho da mesma cor. Uma jaqueta compunha seu visual. Já o garoto alto e magro ao seu lado chamava atenção pelo lindo sorriso que exibia na face. Parecia que nada nesse mundo poderia lhe tirar esse sorriso. Seus cabelos eram loiros e os olhos, verdes. O baixinho estava fazendo chifrinhos no garoto alto. Todos na foto tinham 12 anos.

Dean observou a foto por um bom tempo principalmente para a garota loira que estava sentada a sua frente. Nari percebeu o olhar distante de seu amigo e perguntou:

–Saudades, não é?

–Muita. naquela época era tudo tão fácil, todos juntos... – Ele engoliu em seco e logo engatou uma pergunta – E você? Ainda vai continuar sendo agente depois do tal Torneio?

–Provavelmente não. Amo ser espiã, mas é uma vida muito cansativa. Depois que o torneio acabar vou me dedicar a minha vida acadêmica – Disse, quase como uma despedida.

–Então de todos nós, parece que só vai sobrar o Rider e eu porque até mesmo John está deixando o serviço secreto pra se dedicar a música.

Rider e John eram os garotos da foto. O alto e o baixinho respectivamente.

Dean silenciou-se. Nari percebendo a tristeza dele o abraçou. Os olhos do garoto se encheram de lágrimas. Estava prestes a chorar quando ouviu uma voz estridente vindo de um dos cômodos do apartamento:

–Não acredito que a mocinha vai chorar!

–Hoje que eu mato essa peste! – Dean virou-se furioso.

Saiu do quarto de Nari uma coisa bizarra. Era uma espécie de felino transparente, feito de uma gelatina azul. Seu nome era Plucky.

–É hoje que eu te mando pro inferno seu gato escroto!

–Haha, Como se tu conseguisse, bundão! – E Plucky se transformou em algo parecido com nádegas.

Dean estava pronto para avançar na estranha criatura quando Nari pediu para que os dois “meninos” parassem. Depois da briga ser apartada, Nari perguntou para Dean:

–E que horas o Sr. Donovan pediu para estar no escritório dele?

–7:00

Nari olhou para seu relógio, eram 8:48. Ela deu um forte tapa na cara de Dean derrubando-o do sofá e gritou:

–SEU IRRESPONSÁVEL!

Sr. Donovan olhava para o relógio impaciente. eram 9:06. Dean e Nari estavam muito atrasados. Irritado, ele começou a tamborilar os dedos na mesa e resmungar:

–Como eu pude ter um filho tão irresponsável?

Donovan era um homem bem alto, por volta de 1,90 m. seu corpo era forte e tinha cabelos grisalhos devido a idade que já lhe castigava, e compartilhava os mesmos olhos azuis do filho. Ele estava vestindo um impecável terno preto pois, segundo sua concepção, esse era o verdadeiro traje de um agente. Donovan sempre fica com sua mão direita dentro do bolso da calça não importa a situação.

Mack que estava sentado próximo dele sorriu e disse:

–Não diga nada pois você era assim também Jô.

–Aposto que não era tão irresponsável.

–Jô, a única diferença entre você mais novo e Dean são os nomes. – E assim, ambos caíram na gargalhada. Donovan sabia que aquilo era a mais pura verdade. Quem o vê sisudo e sério nunca iria imaginar o quão inconsequente ele fora um dia.

Mack ainda tinha a mesma aparência da década de 80. não havia mudado praticamente nada, a não ser pelo cabelo que estava mais curto e pela fina barba que cobria-lhe o rosto.

Quando a porta abriu abruptamente, Dean e Nari entraram correndo. Ela estava completamente desarrumada e Plucky estava em forma de um chaveiro que ela carregava na cintura. Como não tivera tempo para se arrumar, seu visual era somente um shortinho e uma camisa azul.

–Estão atrasados. – Disse Donovan em um tom repreensivo.

–Me desculpe Sr.Donovan não tive a intenção. – Desculpou-se a garota ofegando.

–Não se preocupe Nari, eu sei que não foi culpa sua. – E direcionou o olhar para Dean que retribui com um sorriso cínico e perguntou:

–Ué? Cadê o John e o Rider?

–Se tivessem chegado à tempo, os encontrariam aqui! – Respondeu Donovan furioso.

Mack os interrompeu dizendo:

– já chega! – Interrompeu Mack. – O que temos pra falar é algo muito sério.

–Realmente. – Concluiu Donovan.

–Primeiro, Sobre a Night Angel, já está tudo pronto, quando vocês voltarem darei o direcionamento adequado.

–Voltar de onde? – Perguntou Dean.

–Bom, vocês sabem que existem cerca de 50 herdeiros em idade de torneio não recrutados pelo mundo. E que somente vocês, John e Rider estão recrutados. A regra exige que sejam cinco herdeiros.

–Sim – Completou Nari, – Você está os observando para que o mais apto seja escolhido para juntar-se á nossa equipe.

–Correto Nari! Mais ai que está o problema. Nos últimos 4 dias, os herdeiros vem sendo mortos numa velocidade alarmante.

–O quê? – perguntaram Nari e Dean surpresos.

–Nos últimos 4 dias, dos 50, só restaram três vivos.

Os dois ficaram perplexos.

–Mas como alguém descobriu a localização deles? – Nari ficou nervosa. – Será que algum tipo de hacker invadiu nosso sistema?

–Nos hackear é impossível, Temos o Pablo.

–Não seriam os alfas? - Perguntou Dean.

–O portal para vir para nossa dimensão fica inacessível e só é aberto durante o Torneio. Fora isso é impossível os alfas virem para cá.

–Se não são os alfas então quem são? – Perguntou Nari. – Qual o objetivo de quem está fazendo isso? Querem que nós percamos o Torneio?

–Não faço a mínima ideia. Mas investigar isto não é a sua missão.

–Então o que é? – perguntou Dean.

–A sua missão é de proteção. Vocês devem proteger o herdeiro, mantê-lo em segurança até segunda ordem e recruta-lo. Como vocês demoraram a chegar, fui obrigado a enviar John e Rider para a proteção de dois dos três restantes. O último deixo para vocês.

–E se ele não quiser se recrutado? – Perguntou Nari.

–Bom... Use seu charme para convencê-lo! - Mack piscou o olho esquerdo para ela que sorriu e fez uma ultima pergunta:

–Quando partimos?

–Como atrasaram… em 15 minutos.

–Só isso pra pegar nossos equipamentos? – protestou Dean.

–Negativo, vocês têm 15 minutos para estarem dentro do caça no hangar 15-B.

O Hangar 15-B era uma instalação subterrânea secreta utilizada somente em casos de ataques terroristas e missões importantes. Todas as sedes de agencia possuíam um elevador especial que ia para um caminho subterrâneo que levava até o hangar. Lá estavam os aviões mais rápidos do mundo.

Dean e Nari saíram rapidamente da sala. Mack os observou correndo para o elevador e pensou essas crianças... tendo um leve deslumbre de seu passado. Dean subitamente parou de correr e veio em sua direção:

–Posso levar minhas Queridas ?

As “Queridas” que Dean se referia eram suas espadas. São duas espadas katanas de tamanho médio. Dean era um ótimo espadachim, aprendeu tudo que sabia com seu irmão mais velho. Ele Tinha um estilo de luta diferente, segurava uma espada como uma katana e outra ao contrario como uma adaga. Ele dizia que não conseguia segurar as duas da mesma forma porque era canhoto, mas, todos sabiam que aquilo era uma maneira de criar seu próprio estilo de luta.

–Pode não, Deve! – Mack abriu um sorriso largo.

Dean também sorriu e voltou para o elevador que já estava quase fechando.

Dean e Nari saíram correndo do elevador, faltavam 10 minutos para o caça partir.

O lugar tinha uma arquitetura impressionante. Era sustentado por varias pilastras de ferro que formavam um caminho sinuoso até o Hangar 15-B. A cor cinza de tudo dava um aspecto apático, Nari até imaginou o quão bonito ficaria aquele lugar se recebesse cores mais vívidas.

Depois de uma correr por aproximadamente cinco minutos, Eles se depararam com um grande portão. Nele só havia um leitor de retina. Nari e Dean tiveram suas retinas scaneadas e o grande portão se abriu. Os dois ficaram maravilhados com o tamanho do local, era imenso.

Lá, haviam várias pessoas trabalhando freneticamente, computadores de última geração e os caças. Era realmente um lugar incrível, Dean e Nari somente ouviram falar daquele lugar mais nunca estiveram lá de fato.

Tiveram pouco tempo para se maravilhar, pois logo que entraram escutaram uma voz os chamando:

–Agentes Nari e Dean! Aqui! – Gritou o homem.

Era um homem de altura média, tinha uma barba rala como de quem a havia feito há alguns dias. Ele vestia uma roupa de piloto. Dean e Nari aproximaram-se do homem que estava ao lado de um caça supersônico específico para transporte, um dos mais modernos da atualidade.

–Prazer! Sou o agente Smith e vou leva-los até o seu destino. Sou muito fã de seu pai! – Disse o homem entusiasmado a Dean.

–Muito prazer agente Smith –Dean retribuiu a gentileza. – E então, vamos?

Smith olhou para os dois com um olhar sério, estavam de mãos vazias:

–Vocês pretendem realizar uma missão GS sem levar nem um tipo de equipamento?

GS era a sigla de Global Security.

As missões classificadas como GS só podem ser realizadas pelos chamados Agentes Globais. Esses agentes não servem a somente um governo especifico, mas sim a maioria dos países capitalistas do mundo. Missões estas que requerem um grau de cautela enorme pois põe em risco a segurança do mundo inteiro.

Dean e Nari são Agentes Globais.

–Putz me esqueci! –Disse Dean coçando a cabeça. Ele havia acabado de pedir autorização para levar suas espadas.

Smith os encarou seriamente e depois de um leve sorriso e disse:

–Não se preocupem. O Sr.Donovan já sabia que iriam se atrasar, portanto ele mandou o equipamento de vocês – E mostrou as maletas dentro do caça.

–Para onde nós vamos? –Perguntou Nari

–Brasil.

Dean coçou a cabeça novamente e disse:

–Meu português tá meio enferrujado...

–Vamos logo! – interrompeu Smith – Só temos mais dois minutos para partir.

Os três entraram no caça que seguiu numa pista reta por alguns quilômetros e saiu do meio de um lago em uma velocidade incrível. As tecnologias atuais permitiram que o avião saísse sem ser notado por nenhum civil.


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Notas finais do capítulo

Começa hoje o projeto Nova Royalty! não deixem de acompanhar os capítulos reformulados!