Verde eterno e Azul infinito escrita por Anna Nyan


Capítulo 1
Mosquetes...


Notas iniciais do capítulo

Yo Minna-san!!
Eu finalmente postei isso, depois de dois meses dormindo no meu Pen drive kkkk
Mas enfim, o natal ta chegando, final de ano e eu estava pensando em escrever alguma coisa, mas não tenho ideia do que, então meus caros se alguém tiver alguma coisa que quera ler mas não tem aqui no Nyah, um fetiche estranho de natal e ano novo é só falar que a onee-san aqui vai atender o seu pedido, se eu conhecer o anime/manga/jogo e etc. e o ship irei atender o seu pedido o mais rápido possível!
Então, chega de enrolação e Boa Leitura!



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As duas nações se encaravam com um ódio inexistente no olhar, ambos se encaravam com ternura, com medo e com mágoa.

Uma mágoa que não poderia ser medida nem evitada. America sabia disso, sabia da dor que causaria ao amado, sabia do sofrimento proveniente da sua decisão, sabia de sua própria agonia. Mas, ele tinha que fazer, ele não agüentava mais ser só o garotinho do Arthur, ele queria ser livre, queria mostrar que podia ser independente, que poderia crescer sozinho, que no final poderia proteger a pessoa que ama. Poderia proteger a Inglaterra como uma nação forte.

Não existe aquele ditado, toda boa ação vem com uma superação. Era o risco que correria, um risco único e doloroso.

Alfred encarou o dono das orbes verdes, olhos sempre tão belos que poderia se perder ali pela eternidade, mas que agora somente transpareciam angustia e rancor. E ver isso apertou o coração do loiro mais novo.

Arthur não suportava aquilo, ver alguém que amava saindo, o abandonando doía muito, seu coração não era forte o suficiente para isso. Ele não entendia, Por que Alfred fazia aquilo? Por que o abandonava? Ele não queria aquilo, ficar sozinho novamente, não queria ser abandonado.

Não podia dizer que não entendia os sentimentos do mais novo, era lógico que isso fosse acontecer certo dia, a independência do outro fora marcada no momento que o seu crescimento se desenvolveu, América crescera muito rápido, se desenvolvera demais, e a dor de ser deixado, era sufocante.

Apertou seu mosquete com mais força e com as lagrimas ardendo os olhos e um grito de angustia se formando na garganta, partiu para cima da outra nação, sem em nenhum momento desviar os olho das orbes azuis, tão azuis quanto o céu infinito.

Em um movimento rápido a arma de Alfred caiu em algum lugar daquele campo de batalha, enquanto sua própria arma estava apontada para a garganta do maior. Ambos se encaravam mutuamente, ambos se expressavam pelo olhar. Nenhuma palavra era dita no silêncio da batalha.

Todos os soldados os observavam, mas para os dois amantes presentes era como se estivessem sozinhos novamente. Uma pesada chuva caiu sobre o campo de batalha, encharcando a todos.

Como um uivo dilacerante as palavras do Inglês cortaram o terrível silêncio do local. Palavras ditas não mais que um baixo sussurro que fez o coração de Alfred se apertar dolorosamente no peito.

“Por que, America?” Disse e enfim caiu de joelhos na terra molhada, já não mais contendo as lagrimas de dor que escorriam pelo rosto.

Lagrimas que não passaram despercebidas pela menor nação ali presente.

“Inglaterra...” Sussurrou como num consolo.

Queria abrasá-lo, beijá-lo, e apertar seu pequeno corpo contra o seu e lhe prometer que tudo passaria que logo melhoraria que a dor não prevaleceria. Mas sabia que suas palavras seriam mentiras, que ate mesmo para ele elas lhe pareceram vazia e sem sentido. A dor nunca iria embora, a dor que ambos compartilhavam era grande demais para passar de um jeito leve, sem nenhum sofrimento.

Como com pesar as seguintes palavras de Arthur Kirkland mancharam a mente do Americano, apertando seu peito e lhe dilacerando o coração como uma faca que arrebatava suas entranhas.

“Não.... me abandone...”

E tudo que pode fazer era ficar ali parado a observar as pesadas lagrimas mancharem o belo rosto de Arthur, sem nem mesmo perceber o seu próprio rosto era marcado por lagrimas que nasceram sem seu consentimento.

“Arthur...” Repetiu como que se para si mesmo “Eu sinto muito...”

Naquele 4 de Julho de 1776, a independência da America era declarada e um amor era dolorosamente rompido, a chuva manchava o terreno como as lagrimas que não podiam ser demonstradas.


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Notas finais do capítulo

Então é isso, é sobre a independência dos Estados Unidos, eu escrevi isso quando estava vendo Hetalia e isso faz mais ou menos um bom tempo kkkkkkk
Espero que tenham gostados, e espero seus pedidos, pode ser por comentário nesta fic ou po MP :3
Kissus!



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