Caminhamos boa parte da manhã, entrei em algumas casas no caminho e consegui algumas coisas desde comida até alguns gibis de super heróis que achei que as crianças gostariam, não os mostrei a eles esperaria até achar um lugar seguro de preferência com os outros se estiverem vivos.

Aquele pensamento me deu um aperto no peito só de pensar neles mortos ou transformados me doía, até os irmãos que eu mal conhecia e por minha culpa estavam separados.

– Você me lembra o meu pai. Diz o garoto.

A garota lhe da uma cotovelada, eu estás prestando atenção ao redor então não respondi de imediato.

– Porque você diz isso? Pergunto.

– Você e forte sério e preocupado. Diz ele.

– foi dessa cidade que saímos. Diz a garota para uma placa, passamos uns meses em um acampamento e depois seguimos rumo a casa que nos encontrou.

A cidade deveria estar a uma 400 km não chegaríamos nunca.
andando mais no caminho deve ter algum carro que possamos usar.

Continuamos a caminhar, os dois não reclamam só me seguem, as pistas da esquerda estavam entulhadas de carros mas a da direita parecia ter sido esvaziada e é por lá que vamos, alguns carros com os pneus furados no caminho até que uns 10 km mais ou menos depois encontro uma viatura ela parecia estar inteira mais estava sem chave.

As crianças olham no banco de traz e não tinha nada o que e bom e ruim, afasto o banco do motorista e enfio a cabeça em baixo do volante.

– fiquem de olho vou ver se consigo fazer esse carro pegar. Digo e eles assentem.

Arranco o painel de baixo do volante e alguns fios aparecem, vermelho, verde, preto e azul e agora qual eu junto ?

"Provavelmente será ou o vermelho com o azul que seria o da bateria ou o preto com o azul mais pode ser o da sirene e se for vou atrair todos os monstros do condado para cá"

Saio do carro e abro o capo, e olho os fios, estava claro que o azul era realmente o da bateria agora era só descobrir o outro, no final eu me irritei e arranquei a sirene fora juntando depois o preto e o azul que deu a partida.

Seguimos o resto do caminho de carro as crianças dormiram no banco de traz do carro e quando chegamos já estava escuro e ironicamente a gasolina acabou próximo a entrada da cidade acabamos ficando no carro até amanhecer, comemos o que sobrou da casa.

Amanhecendo entramos na cidade andando mesmo e ela estava vazia ou quase, entramos em uma rua aonde estavam várias armadilhas e vários monstros empalados, o cheiro era horrível mais uma coisa me deixou muito alegre o Impala estava estacionado a alguns metros a frente.

Me aproximo dele e assim que chego perto vejo que tem gente dentro.

–maldito Winshester, me largou aqui sozinha para verificar ao redor que ódio.

Eu estava abaixado do lado do carro e escuto tudo. Me levanto de vagar para não assusta-la e bato no vidro.
Ela se assusta e aponta a arma para mim. As crianças que estavam atrás de mim se assustaram.

– Calma Katie sou eu.

Ela perde a expressão de medo e abre um sorriso. Sai do carro e me abraça.