Decadência escrita por Passos
Notas iniciais do capítulo
Queridos, peço-lhes que me perdoem pelo modo como acabamos.
Vidas reais.
Sinônimo: Histórico de tristeza.
Coração: Órgão vital para a sua existência. Quanto a minha, esqueça-a.
Já sentiu como se todas as suas certezas fossem abaladas por apenas uma pequena dúvida? aquela única e especial de alguma forma, que mudou sua vida completamente. Virou do avesso. Fez nascerem várias outras dúvidas a respeito de tudo ao seu redor e principalmente, sobre a sua própria existência?
Eis o que é eterno: O passado.
Faz de mim o desconforto da vida de muitos.
Eis a lanterna dos afogados: Lâminas.
Fazem de mim um ser humano de algodão.
Desculpem a incompetência da autora, que não consegue escrever sobre vida, enquanto morre. Não pára de pensar nas dúvidas, mesmo enquanto dorme.
Você já sonhou e sentiu como é cair de um precipício?
Chega de declínios. Tão sem brilho...
Vida miserável essa, que só me faz pensar sobriamente enquanto estou bêbada. Ironia.
É sarcasmo dos deuses.
Sua existência é importante para que outras pessoas miseráveis vejam que por pior que elas estejam, tem sempre você. No chão. Na lama. Mais miserável que a própria miséria.
É como a pura blasfêmia de meros mortais.
Não, não que eu esteja insultando a sua "preciosa" concepção de si mesmo, estou insultando a minha concepção.
MINHA CONCEPÇÃO.
ESTÚPIDA.
Eis o que os deuses criaram: Tipos de pessoas sombrias, as quais se limitam dentro de seu próprio corpo.
Uma só coisa os revelam, sombrios.
Os olhos.
São os olhos que os traem. Quando os fitamos, a fachada desmorona, deixando transparecer a escuridão e enfim, prova-se um pouco da loucura que se esconde ali atrás.
Os olhos são a janela de sua alma podre. Mesmo com o a casca intacta.
Eu sou uma com você, meu caro sombrio.
Decadência.
Eis a próxima verdade: O mundo sempre sai ganhando.
Conforme-se em ter apenas uma versão barata da vida que você realmente queria viver. Desejos rasos equivalem a uma vida rasa.
Ser medíocre faz parte da sua característica de ser. Meros humanos medíocres.
Hipócritas.
Eis uma última verdade: No fim, todos morremos.
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Bom, eu atualizei o texto de um jeito que me satisfizesse. Pois bem, quero agradecer desde já, ao meu amigo Remo Lourenço, que me ajudou a formular algumas ideias no contexto e contribuiu com algumas frases dele. Decidi também que o texto terá uma "continuação", textos distintos, porém, utilizando a mesma linha de pensamento. Obrigada a todos os que leram. Espero ansiosamente por suas críticas.