Let Me Live That Fantasy escrita por Paula Greene


Capítulo 15
Familia.


Notas iniciais do capítulo

- Emma, Ruby e Charming lutam contra os homens alegres.
— Regina enfrenta Tinker.
— A magia esta de volta.



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O sangue subiu a cabeça de Emma e ela perdeu o controle na hora em que Robin Hood se aproximou de Regina. Ela, Charming e Ruby estavam escondidos observando enquanto Robin e seus ‘homens alegres’ se amontoavam em volta da grande arvore. Emma contou sete deles apesar de um ser grande o suficiente pra valer por dois. Tinker estava nervosa, andava de um lado para outro girando a faca nos dedos, Emma desejou poder fazer aquela faca se mover usando magia, mas sabia que não conseguiria se concentrar em magia naquele momento.

Regina parecia frágil, seus olhos estavam inchados e Henry a olhava com tristeza amarrado ao pé da árvore. Ela tinha as mãos amarradas atrás do corpo, mas se mantinha de pé. Robin se aproximou impaciente e discutiu alguma coisa com a fada, Emma não conseguia ouvi-los, mas sabia que não era nada bom pela expressão do homem. Tudo o que ela queria era matá-lo, nunca na sua vida havia sentido tanto ódio de alguém, nunca havia desejado tanto matar alguém, sentia sua mão doer pela força que fazia segurando a espada.

Tinker fez um sinal pra Regina e Robin foi na direção dela, Henry tentou se levantar se debatendo e Regina o olhou assustada. Foi quando ele apertou o braço dela a puxando para perto de si que Emma saiu de trás dos arbustos com fúria nos olhos e atacando violentamente o homem. Ele empurrou Regina ao chão, mas não teve tempo de puxar a espada ou o arco, Emma lhe deu um soco no rosto e ele cambaleou confuso. Os outros homens logo reagiram e fora pra cima dela, mas Charming e o lobo gigante que costumava ser Ruby Lucas já estavam ali para lutar.

Ruby rasgou a garganta de um homem tão facilmente como se fosse papel e Charming era um dos mais habilidosos espadachins que Emma já conhecera. Robin retomou a consciência no momento em que Emma foi ajudar Regina a se levantar, ele a atacou com a espada e era muito forte, mas ela se defendeu e contra-atracou. No outro lado Tinker agarrava Henry pelos braços o fazendo se levantar, Emma estava ocupada de mais com Robin e os outros não prestavam atenção ao que acontecia, mas Regina não deixaria que ela levasse seu filho. Pegou a espada do homem que estava quase decapitado ao chão e correu na direção daquela que um dia já fora sua amiga. Quando apontou a espada na direção da garota soube que não poderia fazer aquilo, não poderia matar novamente, e afinal, ela era só uma criança que nem ao menos tinha magia.

– Deixe-o ir. Henry amarre-a. – Ela disse e a garota obedeceu, Henry se soltou e passou a corda pelas mãos dela. Logo todos os homens estavam mortos ou inconscientes ou feridos de mais para serem de alguma ameaça e Ruby voltou a ser uma mulher e se juntou a ela e a Charming.

Emma e Robin ainda travavam uma batalha, em um descuido dele ela o acertou em cheio na cabeça com o punho da espada e ele caiu aparentemente inconsciente. Ela ergueu a espada sobre ele e tudo o que desejou no momento foi matá-lo, mas Henry estava ali e Regina... Ela o deixou ali caído e correu até sua mulher a abraçando, Henry se juntou a elas no abraço e todos pensavam que tudo tinha acabado quando Robin se levantou e mirou uma flecha contra elas.

– Esse não é o seu final feliz, meu bem.

Emma pensou que tudo tinha acabado, viu o momento exato em que a flecha saiu do arco diretamente na direção do coração de Regina e ela se pôs na frente. Sabia que morreria ali, mas não se importava, não se pudesse salvar a mulher que amava, não se pudesse devolver a mão ao seu filho e se eles pudessem ser felizes. Emma não se importaria em morrer por ela e aquela era a segunda vez que faria aquilo. A flecha parou a centímetros de seu peito, uma barreira branca de magia a contornava e Emma sentiu o poder percorrer seu corpo. Regina estava segurando a sua mão. O campo de magia fez a flecha virar e sem pensar duas vezes Emma a lançou fazendo com que atravessasse a garganta do homem. Dessa vez ela sabia que ele não se levantaria. Sentiu os braços de Regina a envolverem por trás e lágrimas começaram a percorrer seu rosto, não sabia porque estava chorando, mas talvez fosse alivio por saber que sua família estava a salvo ou talvez fosse medo de nunca conseguirem viver em paz, Emma não sabia, mas sabia que por enquanto estavam a salvo e que por enquanto isso era o suficiente.


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