Comecei contando sobre minha cidade, lá eu conheci a Cake, somos amigas desde pequenas, ela sabe como eu sou. Eu tenho um coração mole, muitos me chamam de rainha do primeiro amor, eu me apaixono facilmente, e isso que dificulta minha procura por trabalho. Não vou mentir, eu tinham uma quedinha pelo Fernando, e acho que por isso aturei o trabalho, para ficar mais próxima dele, mas eu tentava não me apaixonar por ele, pelo Gumball. Também contei como conheci Gustavo, ou Gumball como é mais chamado.

Ele sempre quis ser um cientista, ele sabia lidar muito bem com isso. Certo dia por algum motivo, provavelmente garotos, eu implorei para a Cake fazer um curso para se tornar cientista, ela aceitou como sempre, provavelmente por que ela me trata como sua irmã, e tenta me proteger dos males que eu causo no meu coração, mas de certo modo não adianta, continuo me apaixonando.

No meu primeiro dia de aula, vejo pela primeira vez o Gumball, aqueles cabelos ruivos, lisos e curtos, formando uma especie de topete, e ele estava fardado, a blusa ficava justa em seu corpo e sua calça quase colada me chamou atenção. Depois de um tempo admirando ele deixei escapar:

–Cake ele é muito GATO...

Então ele e o amigo dele, se levantaram e foram em nossa direção, então senti meu coração bater forte, a cada passo que ele se aproximava meu coração acelerava, então Gumball desviou um pouco e foi em direção a Cake:

– Cake a quanto tempo, não te vejo desde o colegial!- diz ele praticamente sacudindo ela.

– Gumball?! É você mesmo?! nossa você mudou muito, cortou o cabelo, ficou parecendo quando estávamos no ensino médio. - diz ela bagunçando seus cabelos.

– Tenho que te apresentar uma pessoa, esse é Leandro, mas chame ele de Lord ele não gosta que chamem ele pelo seu nome. - diz ele, Cake o cumprimenta e se apresenta, então eu olho pro amigo de Gumball, ele é moreno tem cabelos grisalhos, e tem um sotaque estrangeiro, depois de um tempo descobri que ele tem descendência Coreana.

– E ai não vai me apresentar? - diz ele em um tom provocador, apontando para mim, corei instantaneamente.

– Er... prazer Fionna! - estendo a mão.

– Prazer Gustavo, mas pode me chamar de Gumball! - diz ele agora balançando minha mão, sua mão era quente, e consideravelmente maior que a minha, e o vento que passava entre seus dedos refrescavam o calor eminente de sua mão, então a soltei.

Passei a aula calada, então quando enfim toca a Cake tem a brilhante ideia de fazer uma festa do pijama, para nos conhecermos melhor, ficou marcado para o mesmo dia, na casa da Cake, as seis horas, combinamos também de jogar poker, com as cartas de Gumball. Nos despedimos, então eu decidi ir para a casa de Cake, no caminho eu pensei, eu nunca tive um amigo homem, pois agora terei, serei melhor amiga de Gumball. Cake como sempre, duvidou, até a festa quando ele deu todos os sinais visíveis de que gostava de mim, e eu não percebi.

Já bem tarde, fomos dormir, havia apenas um problema, eram apenas dois quartos, então Gumball me escolheu como sua parceira de quarto, eu apenas o via como um amigo mesmo, não me importei a principio, quando chegamos no quarto percebemos que só tinha uma cama, logo comecei a falar:

– Olha, isso vai ser um problema, nos podíamos... - ele me interrompe.

– Pode ficar com a cama, eu não me importo de ficar no chão. - falou ele se aproximando, então ele se declarou.

– Fionna eu não aguento mais, você pode não perceber, mas eu gosto muito de você, eu queria saber você quer namorar comigo?

– Eu namoro com você, com uma condição...você tem que dizer que me ama.

– E o meu orgulho como fica?

– ah, vamos Gumball, estamos sozinhos aqui, o que custa?!

– Pois vou fingir que sou um Americano, vou me chamar Gubalesco e assim não acabarei com minha reputação... - diz ele fazendo um bigode com seu dedo.

– Eu não quero namorar com um americano, quero namorar com você...- digo isso me virando para pegar um copo de água. Quando sinto seus braços me laçando, então ele sussurra:

– eu te amo...

Deixo meu copo cair, fomos nos aproximando, ate nossos lábios se encontrarem. Nosso primeiro beijo, então a partir daquele momento eu seria namorada do Gumball e vice-verça, ficamos grudados um no outro até ele passar em um concurso e ir para a capital, Cake e Lord passaram em musica, e me deixaram aqui nessa cidadezinha pacata sozinha, mas antes de nos despedirmos prometi a Gumball, juntaria meu dinheiro compraria meu próprio apartamento e enfim não precisaria viver nas costas dele.

– E é o que eu estou fazendo, juntei o dinheiro que eu acho que precisarei, e cumprirei minha promessa... - conclui minha história esperando alguma reação de marcy. Ela apenas se virou e soltou um ronco, dei uma risada e dei umas chacoalhadas nela, ela se virou rindo de mim. Percebi que falei muito, a viagem já estava perto do fim, eu não deixei uma brecha para a marcy contar sua historia, mas acho que foi melhor assim, por que ela não aparentou ter interesse em expor sua história assim como eu, contando toda a minha história para uma estranha que eu acabei de conhecer, o que eu estou fazendo?! Por algum motivo senti como se nos fossemos amigas por um longo tempo, perguntei:

– você tem uma banda famosa, que esta voltando de uma Turner?

– anh? Porque você acha isso? - diz ela querendo rir.

– não sei, algo na sua aparência, sua guitarra...

– não, eu não sou de nenhuma banda, eu tinha uma banda na minha antiga cidade, mas nos separamos agora cada integrante seguiu sua própria carreira.

Ela voltou a olhar pela janela, muito pensativa. O que será que ela está pensando?

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPITULO...