MINDS: A Mente Humana escrita por Mr Gabs


Capítulo 1
Diagnóstico


Notas iniciais do capítulo

----Capítulo Revisado e Atualizado 12/2014-----

Bem... o primeiro capítulo, no qual estreia toda sexta-feira. :D Espero que gostem!



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09:00am

– Bem... está hora de acordar - Pensei comigo mesma, a fim de retornar a minha vida pacata novamente.
Nunca gostei do meu trabalho, aliás, meu emprego até que é legal, mas o instituto, onde sou psicóloga, nem pensar. Dave é o meu único amigo lá, aquelas pessoas são muito mesquinhas, ele é o único que concorda comigo...
...E eu sei, eu sou um fracasso, cada dia é a mesma coisa "normal" de sempre. Acordo, vou trabalhar, chego em casa, arrumo minhas coisas... blah! Blah! Blah! e durmo novamente. E assim o ciclo se repete todos os dias, nada de interessante. Fico pensando no que poderia acontecer, enquanto estou trabalhando, algo inovador. Pois bem, gosto de adrenalina. Minha vida não é agitada quanto os outros que pensam, ODEIO A MINHA VIDA.

[...]

09:57am

Após pegar um ônibus e caminhar alguns metros, Anne chega ao instituto, exausta.

– JoJo! - Gritou Dave, me deixando mais zangada do que estava antes.
– Eu já lhe disse para não me chamar assim, é Anne Jones, diga o meu nome como uma pessoa normal... - Olhei ironicamente para ele, a fim de receber desculpas. Respirei fundo, para aliviar a minha raiva.
– Epa, calma estressada... aah, Então, Senhorita 'ANNE JONES', qual é o seu próximo paciente?
[Primeiramente, o nosso instituto, é diferente das demais e é um pouco rigoroso, possui diversas regras, O que torna a minha vida mais desinteressante.]

– Aaah, claro, nem sei... não consegui lidar com os meus últimos... Bem, preciso entrar, O misterioso paciente está chegando. De acordo com essa ficha de consulta que recebi.

[..]

10:10am

Anne entrou na sala, sem ânimo algum para atender o próximo. Ela apenas sentou em sua cadeira, acendeu o seu cigarro, algo que é proibido, mas ela nem se importava. Enquanto esperava a sua paciente, também leu algumas revistas que estavam sob a sua mesa.

[...]

Alguém batia em sua porta... Anne apenas soltou um desanimado: Entre!

– Olá! - uma garotinha entrou, e sentou na cadeira em frente a de Anne...

– Oi, Bom Dia! Mas... quantos anos você tem?

– Nove, mas sou um pouco grande para a minha idade.

– E um pouco mais esperta também! - Anne se animou, a garotinha era tão doce , sua voz era suave e angelical.

– Obrigada! - A garotinha sorriu timidamente.

– Então, vamos começar... huumm. Me diga o seu nome, esqueci os meus óculos em casa, não consigo ler na ficha.

– O meu nome é Angela, igual o nome da minha falecida avó.

– Ah, sinto muito. E... é um nome muito bonito - Ela sorriu, animada.

– Não se preocupe, eu nem conheci ela, apenas sei que ela morreu no dia do meu nascimento.

Anne ficou chocada, notava tristeza nos olhos da garota, mas ela falou isso tão normalmente.

– Que triste! Enfim, o que a trouxe até aqui?

A doce Angela não tinha entendido a pergunta direito, mas mesmo assim, respondeu:

– A minha mãe, não gosto muito dela, quer que eu seja muito "perfeitinha", me impõe regras demais... E ela é a razão de meus pais brigarem, eles são separados sabe?

–Hum, entendi... você ama mais seu pai?

– Sim, o meu pai é muito legal, adoraria morar com ele, mas... senão fosse pela a OUTRA.

– Quem? - Angela ficou assutada, a garotinha doce, já não era mais, algo mudou após isso...

– Nada não...

Um silêncio paralisante ficou no ar, por mais ou menos dois minutos, Enquanto a garotinha suspirava e cantarolava, Anne estava pensando no que fazer para romper isso...

– Então... O que... você gosta de fazer em seu tempo livre?

– Ah, eu... eu gosto de desenhar, quer ver? - Angela sorriu gentilmente, dando impressão que o que passou foi apenas uma raiva momentânea.

– Ótimo! Sim... Eu vou pegar umas folhas de papel e um lápis para você. - Anne suspirou, aliviada...

[...]

– Acabei o meu desenho, olha só!

Anne ficou impressionada, porém queria descobrir o que realmente era aquilo, sem perguntar e ferir os sentimentos da garotinha.

– Bem... er... - Um borrão de cores espalhadas, mas tinha algo no fundo que impressionava, parecia um cérebro talvez, Anne estava demorando a responder...

– Se você não diz, eu digo: Eu penso que sou um desastre. Isso é a minha mente agora... Ela realmente É UMA BAGUNÇA! Tenho muitos problemas, e a minha mãe é culpada por isso!

Essas palavras ecoaram na cabeça de Anne, ela tinha ficado perplexa com o que ocorrera.

– O seu desenho... estou sem palavras.

– Sim... Eu não consigo lidar isso tudo, eu preciso de alguém para me ajudar!

[...]

11:10am

– Desculpa Angela, o seu tempo acabou. Te vejo amanhã na póxima consulta...

– Obrigada Senhorita Jones! Foi muito bom conhece-la

[..]

03:10am

Ela não conseguia dormir. Aquelas palavras da garotinha ecoavam em sua mente, ela não podia esquecer e fingir que nada aconteceu. Até tentou. Colocou o seu fone de ouvido e ligou o seu iPod com o volume no máximo. Ela queria ficar surda e não conseguir mais trabalhar? Talvez...

A mente de Anne também é uma bagunça e aquela garotinha parecia realmente entendê-la. De algum modo ela precisava resolver tudo isso, e tentar mudar completamente de vida. Isso é o que ela pensava...

Ao dormir... sonhou com um diagnóstico completo de si mesma.


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso :D CAPÍTULOS NOVOS, TODA AS SEXTAS-FEIRAS (ps: podem ocorrer imprevistos)Irei criar um blog em breve sobre a fic :D

PS: opinem sobre a fic, pleaaase... comentários me ajudam a terminar a história :D