The legend of guardians escrita por Jessica Tatiane Souza Leme


Capítulo 2
A ponte dimensional.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/442072/chapter/2

Basilissa ficava impressionada ao ver que a junção de ambos os poderes havia criado um vortex, pensando que Amunet tinha feito aquilo propositalmente, bradava a fitando:

– O que? Eu não acredito! Você uniu nossas energias propositalmente para criar esse vortex!

– Eu não fazia ideia de que a união de nossos poderes pudesse criar algo desse tipo... – Defendia-se Amunet fitando o vortex, ainda intrigada.

– Hipócrita! Você sabia muito bem que a união de nossos poderes causaria algo! – Protestava o arcanjo. – Hu! Mas, não pense que esse vortex irá me impedir de puni-la!

Após tais palavras, Basilissa invocava suas oito asas: as quatros da direita sendo branca representando a luz e as quatros que ficavam a esquerda eram negras representando as trevas. O arcanjo partia em alta velocidade em direção a maga pronta para lhe desferir um poderoso soco. No entanto neste momento ela se teletransportava fazendo com que Basilissa acertasse o chão abrindo uma grande cratera. Amunet usava sua técnica de multiplicação, fazendo com que quatro imagens de si mesma surgiam ao redor do arcanjo. Aquilo enfurecia Basilissa fazendo com que a energia em torno da mesma aumentasse ainda mais, a maga aproveitava que havia ganhado tempo para ficar se teletransportando junto a suas copias em torno do arcanjo a fim de confundi-la. Amunet não tinha a intenção de mata-la apenas de nocauteá-la na esperança que assim aquela energia saísse de dentro do corpo da mesma. Basilissa ria de forma sádica, notando o real objetivo daquele jogo da maga e dizendo:

– Você pode estar acostumada a pregar pesas nestes seres imperfeitos, mas eu que sou perfeita, você não engana! O que quer é tomar as esfatais de meu poder para me enfraquecer e assim se tornar a nova fonte de equilíbrio. Tola! Saiba que mesmo tendo as esfatais você nunca as controlará! Apenas eu posso fazer isso com perfeição. Agora irei acabar com esse seu joguinho!

A aura roxa em torno de seu corpo ficava ainda maior, as esfatais brilhavam ao mesmo tempo, ela estava usando novamente os poderes das pedras para atacar Amunet. Ao ver aquilo a maga se assustava, enquanto cada clone se posicionava em volta do arcanjo.

– Não faça isso! – Dizia um dos clones.

– Se lançar toda essa massa de energia... – Completava o segundo clone.

– As energias das esfatais junto com a da senhora... – Completava um terceiro clone.

– Serão sugadas pelo vortex. – Finalizava a ultima.

– Eu não sou tola como você. – Respondia Basilissa fitando cada clone. – Sei que essa é a sua intensão: confundir-me com os seus truques para que eu use todo o meu poder e o mande para o vortex. Mas, como eu sou um ser perfeito, sei muito bem identificar qual de vocês é a verdadeira Amunet!

Antes que a maga pudesse respondê-la, Basilissa impulsionava sua mão direita em direção a Amunet, lançando uma poderosa rajada em tom roxo tendo anéis em sua volta em tom verde. Os clones junto a maga usavam do poder psíquico para assim impedir do golpe acertar a verdadeira, Basilissa já previa isto assim impulsionava a mão esquerda para frente lançando mais uma rajada de energia fundindo as duas forças para se fortalecerem. As quatro mantinha-se se defendendo do golpe utilizando o poder psíquico impedindo as rajadas de prosseguirem com o seu objetivo, com isso ambas as forças começavam a se transformar em uma imensa esfera negra. Amunet se assustava com aquilo temendo que aquilo se transformasse em outro vortex. A maga anulava todas as suas técnicas, sua verdadeira imagem surgia logo a frente de Basilissa, como o arcanjo previa. Aproveitando-se que sua oponente estava sem reação, lançava aquela esfera negra em alta velocidade atingindo-a em cheio causando uma grande explosão, acabando lançando a maga para vários metros. Ela rolava no chão tendo ainda mais ferimentos pelo seu corpo e uma parte de sua veste rasgadas, parava a alguns metros de distancia da porta do salão. Basilissa caminhava calmamente em direção a maga tendo um largo sorriso maléfico e otimista. O salão estava quase que completamente destruído.

– Eu disse que uma tola como você nunca poderia derrotar um ser perfeito como eu! – Dizia Basilissa de forma maléfica.

Amunet estava com os olhos fechados, mas sentia que a gravidade no exato ponto em que Basilissa estava se alterava, mas não era apenas pelo grande poder que a rodeava como o próprio arcanjo pensava ao também sentir aquilo, a maga sentia que aquilo era influencia do vortex. Assim, abria os olhos rapidamente, ao mesmo tempo em que se levantava, enquanto dirigia seu olhar para a esfera negra, observando que ela estava se movendo de forma ainda mais veloz e que quatro runas em tom branco surgiam ao redor possuindo formas distorcidas como se fossem imagens nas nuvens. A gravidade começava a se alterar ainda mais levitando tudo ao seu redor, incluindo a própria Basilissa.

– O que esta acontecendo? Que truque é esse?

– Cuidado! – Alertava Amunet saltando rapidamente para cima de Basilissa.

A maga as rolava para uma certa distancia do campo gravitacional para que assim as pudesse teletransportar para fora do salão. O campo tomava todo o salão sugando tudo ao seu redor para dentro do vortex, as esfatais acabavam sendo incluídas. Com o uso de tanto poder e agora tendo-os reduzido pela metade, Basilissa acabava desmaiando nos braços de Amunet, a maga a segurava em seu colo mesmo estando um tanto fraca. Neste momento Safiya surgia a alguns metros, montada em seu grande felino.

Ao seu lado direito havia uma elfa de longos cabelos loiros e olhos azuis segurando seu grande arco junto a uma flecha energética em tom branco, seu nome era Mizaki. Um pouco mais à frente estava um rapaz de cabelos alaranjados ( Katsuo) que corria junto a uma jovem de longos cabelos roxos ( Louise), estando montada em um dragão necromântico. Ao lado esquerdo de Safiya estava um grande leão, chegando no mesmo tamanho da montaria da neka, de pelagem negra e olhos azuis-anis, seu nome era Leonel. Logo atrás dele havia um rapaz de cabelos médios em tom azulado, seus olhos eram em tom azul escuro e carregava um gládio duplo nas duas mãos que eram equipadas com soqueiras de espinhos, este se chamava Gladius. Ao seu lado estava uma bela jovem de longos cabelos vermelhos, seus olhos verdes se destacavam em meio a sua pele pálida, seu nome era Musset. A garota de cabelos roxos acabava chegando primeiro, saltando de seu dragão-zumbi parando logo à frente de Amunet. Ao ver Basilissa desmaiada se assustava e depois dirigia seus olhos roseados em direção a face da maga, bradando:

– Eu sabia que não podíamos confiar em você! Onde estão as esfatais?

– Louise só se preocupa em fazer barraco, como de costume. – Dizia o rapaz de cabelos alaranjados caminhando até as duas.

Amunet suspirava fundo sentando-se no chão, pondo o arcanjo no próprio colo, apoiando a cabeça desta em seu ombro a fitando e dizendo:

– Agora não é hora de mais uma de suas intrigas inúteis. Não é como você pensa, Louise, ou como a maioria. Safiya lhes informou sobre o que aconteceu, não é?!

Enquanto a maga falava, os demais iam chegando se posicionando em círculos em volta desta.

– Sim, ela nos contou. Mas, quem garante que não foi você mesma que planejou tudo isso? – Questionava Louise.

– Louise! – Bronqueava Safiya, pulando de sua montaria e pousando lentamente à frente de Amunet, a fitando. - Sei que deu o seu melhor para salvar a todos nós e que esse vortex foi criado por acidente.

– Não me ordens, sua pulguenta! – Bradava Louise. – Aquilo não é um simples vortex, é uma fenda dimensional!

– A união dos poderes da mestra Basilissa e de Amunet criaram essa fenda, impressionante! – Comentava Mizaki.

– Será que a “heroína” já não sabia que poderia causar isso, já que foi criada por nossa mestra? – Ironizava Gladius.

– O que importa no momento não é encontrar culpados e sim encontramos as esfatais! – Bronqueava o Leão em tom autoritário. – Logo uma distorção ainda maior ocorrerá com as esfatais desaparecidas e nossa mestra ferida.

– Leonel tem razão! – Concordava a elfa.

– As esfatais acabaram sendo sugadas pela fenda dimensional. – Explicava Amunet fitando o vortex. – Eu procurei ao menos salvar a nossa mestra...

– O que?! Quer quiser que as esfatais estam em algum lugar que nem ao menos sabemos?- Bradava Katsuo.

– Que irônico, o seu poder só prestar para causar o caos, Amunet! – Ironizava Louise aproximando-se um pouco mais da maga. – Você poderia ter usado seus poderes para salvar as esfatais também!

– Se eu usasse qualquer magia dentro do campo gravitacional do vortex, ela seria sugada e poderia fortifica-la! – Respondia Amunet.

– Parem de perder tempo procurando o culpando, como Leonel já disse. – Bronqueava Safiya em um tom calmo, apesar da preocupação. – O importante é que nossa mestra ainda esta aqui!

– É verdade. – Concordava Musset, estando encostada e um muro. – Além do mais, vocês estão fazendo tempestade em um copo de água! A mestra Basilissa apenas esta desacordada por conta do esforço. Ela é um poderoso arcanjo e logo se recuperará.

– Tempestade em um copo de água?! Será que não percebe a gravidade desse problema? – Bronqueava Louise cruzando os braços.

– E o que ganhamos ficando desesperados e não fazendo nada além de discutir? – Retrucava Musset indiferente as provocações de Louise.

– Musset tem razão. – Concordava Leonel tomando sua forma humanoide. – Por enquanto devemos deixar a nossa mestra em um lugar seguro.

– Devemos deixa-la em um quarto aqui no castelo que fique longe dessa fenda. – Sugeria Amunet se levantando com Basilissa nos braços tendo a ajuda de Safiya.

– Eu estou de acordo, afinal este é o lar da mestra Basilissa. – Concordava a neka.

Os demais acabam concordando. Amunet saia andando na frente tendo Safiya ao seu lado ajudando-a a carregar o arcanjo até um dos quartos, sendo seguida pelos outros. Para se chegar até ele era necessário subir varias escadas, quase se alcançando o topo deste, o caminho era iluminado por velas sendo seguradas por castiçais dourados embutidos nas paredes.

– Urf... Estou cansada de tanto andar... – Resmungava Louise começando a flutuar, neste momento o dragão-zumbi que ainda a acompanhava movia a cabeça para frente para que a jovem ficasse sobre suas costas.

– Só sabe reclamar! – resmungava Gladius, colocando as mãos atrás da nuca, tendo o gladio guardado em sua bainha, carregada na cintura.

– Não enche! – Bradava Louise cruzando os braços.

– Parem de brigar! – Bradava Leonel já um tanto impaciente.

– Se acalmem, não vamos nos alterar. Isso não vai resolver nada. – Dizia Mizaki.

Após um tempo andando, o grupo passava por um corredor um tanto estreito ao final deste havia uma porta, na qual Safiya a abrindo puxando a maçaneta revelando um grande quarto em tom dourado com moveis em tom marrom, ao centro havia uma grande cama, embaixo desta um tapete vermelho em formato circular. Amunet adentrava no quarto, colocando o arcanjo delicadamente sobre a cama, após isto se afastava um pouco e a ficava fitando com um olhar de preocupação assim como os demais, logo se retiravam do local.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The legend of guardians" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.