Percy

– Então, namorados é? – Annabeth perguntou, brincando com meus dedos.

Estávamos no Central Park, dentro do Prius e cobertos pelo cobertor xadrez vermelho, preto e verde, como em nosso “primeiro encontro”. Porém, diferente daquela noite, agora estávamos no banco de traz, eu encostado na porta fechada e Annabeth deitada em meu peito, entre minhas pernas. Ela alternava entrelaçar seus dedos nos meus e passa-los levemente pelos meus braços, os quais a abraçavam apertados. Eu me sentia feliz com ela tão perto de mim, permitindo que eu enterrasse meu rosto em seus fios loiros e me embriagasse com seu cheiro de limão.

– Desculpa te pegar de surpresa. – Ela soltou um risinho. – Mas eu ia fazer o pedido de qualquer forma...

Annabeth virou o rosto, permitindo que ela tocasse meus lábios com os seus em um beijo leve.

– Eu adorei.

Sorri e aprofundei o beijo. Annabeth se afastou e voltou a deitar em mim, ao mesmo tempo em que eu deitei minha cabeça no topo da sua.

– Sua família é... interessante. – Eu ri, fazendo nossos corpos tremerem.

– Desculpe por isso também.

Ela balançou a cabeça.

– Foi divertido. Mas eu admito que a melhor parte do jantar foi depois dele... mais precisamente agora.

Eu sorri e beijei o topo de sua cabeça, desci meus beijos para trás de sua orelha e em seguida beijei seu pescoço, parando no ombro exposto pelo vestido tomara que caia. Annabeth suspirou e deixou que eu continuasse com minhas caricias, passando minhas mãos pela sua cintura, acariciando-a por cima do vestido vermelho claro. Eu a puxei para mais perto de mim, fechando minhas pernas em baixo dela e fazendo-a sentar em meu colo.

Annabeth virou, ficando de lado em meu colo e colocou as mãos em meu rosto, encarando meus olhos. Mesmo estando escuro no carro, a luz das estrelas que entrava pelas janelas e pelo teto solar fechado era suficiente para iluminar seus olhos cinza tempestuosos, os quais tinham as pupilas dilatas e me encaravam cautelosos.

Ela me beijou calma, deixando que nossas bocas se explorassem e meus sentimentos ardessem por todo o meu corpo. Eu a desejava mais do que tudo e tê-la em minhas mãos era tentador de mais.

– Annabeth... – Eu falei em meio a um suspiro interrompendo o beijo. – Desculpe mas se você continuar a me beijar assim, eu não respondo pelos meus atos.

Annabeth riu e eu sorri, olhando-a.

– Eu quero você Percy... – Ela sussurrou, olhando em meus olhos. Ela passou uma das penas pelo tronco, sentando de pernas abertas sobre minha ereção. – Eu nunca fiz isso mas... – Ela corou e eu levantei uma sobrancelha. – Mas acho que você possa me ensinar...

Eu ri e acariciei suas bochechas ao vê-las coradas, tentando esquecer a queimação entre minhas pernas.

– E o que te faz pensar que eu já fiz isso Sabidinha?

Ela levantou uma sobrancelha e me olhou descrente.

– Sejamos sinceros Cabeça de Algas, eu sei como as meninas olham para você.

Dei de ombros.

– Eu não ligo Annabeth. Eu nem mesmo nunca namorei. – Ela arregalou os olhos e eu sorri. – Já fiquei com muitas garotas, eu admito, mas nunca me interessei com nenhuma para namorar e eu não faria algo que não fosse com uma namorada. – Dei de ombros novamente. – Sem falar que minha vida toda é dedicada a natação então... Foi mal, mas eu também nunca fiz... – Falei um pouco cauteloso, afinal garotas gostavam de caras com experiência, certo? Porém, Annabeth sorriu largamente e eu me senti confuso.

– Você me surpreende cada vez mais Cabeça de Algas... – Ela me deu um beijo estalado nos lábios. – Sabe, você ser desligado é até que uma vantagem... – Eu a olhei indignando e ela riu. – Mas me diga, o que eu tenho de especial para você me tornar sua namorada?

Passei meus dedos pelo seu cabelo loiro, prendendo-o atrás de sua orelha.

– São os cabelos... Os lábios... – Passei o dedão pelos seus lábios vermelhos, agora sem batom. – O nariz... – Toquei o mesmo, fazendo-a soltar um risinho e eu sorrir. – As bochechas... – Deixei o braço cair e alternei o olhar entre todas as suas feições, admirando-as. Parei em seus olhos cinzentos, os quais me encaravam curiosos. – Os olhos... – Suspirei. – Foi o seu jeito bobo e arrogante. O modo como me tratou de forma superior e totalmente adorável, mesmo você não sabendo disso. Foi o seu jeito sem limites e sonhador. – Ele sorriu e abaixou o olhar. Eu coloquei a mão em seu queixo e fiz com que ela me olhasse. Dei de ombros. – Foi só você Annabeth Chase... Totalmente você. – Eu me sentia extasiado. Sorri e ela abaixou o rosto, roçando seus lábios nos meus. Eu podia sentir seus sentimentos por mim entre o beijo. Eu passei minhas mãos pelas suas costas e ela arfou.

Annabeth passou as mãos pelos meus ombros sobre a camisa, abrindo-a rapidamente e arrancando os botões de forma selvagem, o que não combinava nada com seu beijo delicado. Logo, minha camisa fora jogada no chão e Annabeth passava as mãos por todo meu corpo, desenhando meus músculos, ao mesmo tempo em que minhas mãos apertavam suas coxas e cintura.

– Percy... – Ela interrompeu o beijo e olhou no fundo de meus olhos. Sentia-me viajando e totalmente imerso em seus olhos cinzentos. – Você faz eu me sentir viva... – Essas palavras foram o que bastaram para eu perder o controle e me entregar totalmente a ela.

Abaixei rapidamente o zíper de seu vestido e o arranquei, passando-o por cima de sua cabeça e descabelando seus fios loiros. Passei os olhos por todo o seu corpo, decorando todas suas curvas. Abri a boca e não contive um suspiro, enquanto subia minhas mãos desde seu quadril até suas costas, parando no fecho do soutien azul marinho, abrindo-o e revelando seus seios, os quais já estavam enrijecidos.

Mordi meu lábio inferior e preenchi minhas mãos com seus seios, fazendo Annabeth gemer baixinho. Beijei o vale entre eles e coloquei um na boca, deixando minha língua circular o bico enquanto Annabeth jogava a cabeça para traz e começa a respirar com dificuldade. Assim que afastei a boca, pude ver seu mamilo vermelho em contraste com a pela branca. Dei mais alguns apertões e voltei a atacar seus lábios, fervorosamente.

Ela gemeu durante o beijo e eu a apertei contra mim, sentindo seus seios conta meu peito e suas unhas me arranharem nas costas. Apertei sua bunda em rosnei contra seus lábios, arrancando sua calcinha. Annabeth parou de me beijar e começou a tentar tirar com as mãos tremulas o meu cinto. Eu segurei suas mãos entre as minhas e ela se acalmou com o meu sorriso. Tirei a calça junto com minha cueca e chutei-as para o chão do carro.

Nossas respirações ofegantes eram audíveis. Eu me sentia nervoso, mas de alguma forma, sabia que tudo estava certo.

Annabeth levantou uma das mãos e passou calmamente por todas as minhas feições. Eu fechei os olhos quando ela circulou a linha abaixo dos mesmos. Relaxei, mesmo que meu coração batesse rápido em meu peito. Então, quando eu menos esperei, senti Annabeth descer com o corpo devagar, fazendo com que eu a preenche-se. Gemi rouco e abri os olhos, vendo Annabeth me encarar com os lábios entreabertos. Ela começou a rebolar de vagar e eu senti o prazer me invadir. Puxei-a para mim, olhando fundo em seus olhos. Ela assentiu e eu estoquei, o que fez ela soltar um gemido agudo e colar nossos lábios em seguida.

Eu a abracei forte e ela agarrou meus ombros, aumentando nosso ritmo. Eu estocava enquanto ela rebolava em mim, nossos corpos completamente colados um no outro.

Senti os tremores em seu corpo quando ela gemeu meu nome. Com uma ultima estocada, meus músculos enrijeceram-se e meu corpo se desfez no de Annabeth. Nossas respirações estavam descompassadas e podia ouvir nossos ritmos cardíacos enquanto relaxávamos.

Eu saí de dentro dela e ela se aconchegou em meu peito, sorrindo. Eu puxei o cobertor sobre nós e depositei um beijo em sua testa.

– Percy... – Ela sussurrou, de olhos fechados e sorrindo. Eu a admirava. – Acho que eu te amo...

Eu ri e revirei os olhos.

– Pois eu já tenho certeza. – Ela abriu os olhos e me olhou curiosa. – Você me ama como eu te amo.

– Convencido.

Eu ri e dei um beijinho na ponta de seu nariz, acariciando seus braços.

– Eu amo você Sabidinha... – Sussurrei.

– Eu também te amo Cabeça de Algas. – Ela ponderou. – Mesmo você sendo um idiota.

Ela riu e eu mordi fraco seu nariz, fazendo-a gargalhar. Apertei-a mais forte em mim e rolei sobre ela, prendendo-a abaixo de mim com meu corpo.

– Você ainda vai me pagar por todos esses insultos sua chatona.

– Ah é? – Ela falou sedutora, mordendo meu lábio inferior e me fazendo rosnar em aprovação, apertando sua bunda.

– Hoje você é só minha Annabeth. Minha Sabidinha. – Falei autoritário, apertando-a mais contra mim.

– Não só hoje Cabeça de Algas. – Então ela atacou meus lábios, fazendo eu ofegar e atacar seu corpo, nos enchendo de prazer.