Mirai no Kobato escrita por Amy Kaori


Capítulo 1
One-Shot - Capítulo Único - Mirai no Kobato


Notas iniciais do capítulo

Finalmente terminei essa one-shot! o/
Espero que gostem! (se alguém ler isso...)



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- Você ainda tem a mesma idade, como? – Kiyokazu Fujimoto perguntou.
- Seu confeito... Ele não era só por causa de um coração curado, estava transbordando de desejo, esse desejo junto com o meu, fizeram os seres do paraíso pensarem mais um pouco e concederam meu desejo de ficar ao seu lado. Então, eu só criei uma nova vida. – Kobato sorri.

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Depois que aquela idiota da Kobato recuperou as memórias, ela começou a viver com o Fujimoto e não demorou muito para casarem, ela voltou a trabalhar na confeitaria e os amigos que tinha recuperaram as memória que tinham dela. Dois anos se passaram depois disso e estamos prester a ver o final de uma conversa no paraíso.

- Ir para o mundo humano como um humano!? – um bichinho de pelúcia azul perguntou indignado.
- É uma proposta, não há a necessidade de você aceitar. – a anja disse.
- Mas por que eu?! Não, não é essa a pergunta! A questão é que espíritos não podem virar humanos! – Ioryogi gritou.
- Eu ainda não terminei. – a anja deu uma pausa – O humano que você poderá ser, é o filho de Kiyokazu e Kobato. – um silêncio se instalou no local.
- Do Fujimoto e da... Kobato...? – ele perguntou mais calmo.
- Exato, você tem dois dias para se decidir, quando o coelho aparecer, terá que ter sua resposta em mente. – e o ser celestial se foi.
- Kobato... – Ioryogi disse pensativo.

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- Kobato, estou saindo! – uma voz masculina gritou da porta da casa.
- Tenha um bom dia! – Kobato disse indo até o marido e lhe dando um beijo.
- Tenha um bom dia também. – o marido sorriu um pouco corado e foi para o trabalho.
- Tenho que me arrumar também para o trabalho da confeitaria, o dia branco está chegando, o movimento é maior nessa época, já que garotos não costumam saber fazer chocolate. – Kobato sorri com seu próprio comentário.
Kobato pega suas coisas e saí de casa indo em direção a confeitaria, ao entrar notou que a amiga e atendente, Yumi, estava com problemas no atendimento e foi correndo se trocar, o que resultou em um tombo.
- K-Kobato, você está bem? – Yumi perguntou.
- Estou sim... – a morena respondeu se levantando e começando a ajudar na loja.
O grande movimento cessou após uns quinze minutos.
- Você chegou na hora exata, Kobato. – a assistente comentou aliviada.
- Ainda bem, né? E o bebê como está? – Kobato perguntou mudando de assunto.
- Está bem saudável, daqui dois meses é a previsão para ela nascer. – Yumi falou acariciando a própria barriga – Tem certeza que não quer algum ajudante enquanto eu estiver fora?
- Não se preocupe, Kobato vai se esforçar! – e Yumi sorriu
- Se mudar de ideia, me avise, tá? – a gestante perguntou se sentando em uma cadeira que havia próximo dela.
- Certo... – Kobato responde sorrindo.
- E o seu casamento? – pergunta Yumi mais relaxada na cadeira.
- Vai muito bem. – ela abre um enorme sorriso – Aquelas receitas que você me ensinou, estou conseguindo fazer elas, finalmente!
- Isso quer dizer que devo te ensinar mais?
- Ainda não, preciso melhorar aquilo que acabei de conseguir fazer.
- Quando quiser aprender mais, me avise para eu lhe ensinar.
- Sim! – ambas sorriem.

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- Kobato... Aquela idiota.... Ela mudou muito depois que recuperou as memórias. Está mais madura, mas ainda tem seu jeito infantil, mas saber que ela está grávida, é algo inacreditável... – o azulado reclama sentado olhando para o amigo urso.
- Mas você vai aceitar a proposta, Iorogi? – Ginko, o urso, pergunta
- Estou pensando, afinal, irei perder todas as minhas memórias com ela...
- Mas você irá ter um amor incondicional dela, além de que poderá ficar mais próximo sem ter que se esconder. – Zuishou, o pássaro, comenta.
- A escolha é sua, não podemos interferir, mas se decidir ir, ao menos se despeça. – Ginsei, o gato, diz saindo da cozinha.
- Pode deixar. – Ioryogi responde.

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- Kobato, estou de volta! – Kiyokazu gritou da porta, enquanto tirava os sapatos.
- Seja bem-vindo. – Kobato gritou da cozinha.
- Você está cozinhando algo? O cheiro é bom... – o marido comentou.
- Estou me esforçando para melhorar os sushis e udon. – Kobato comentou colocando os sushis que fizerá em um prato.
- Posso provar? – ele perguntou.
- Sim. – ela estava mexendo no udon quando o Kiyokazu fez um elogio.
- Está gostoso, dessa vez o sushi está bem mais firme, parabéns.
- Obrigada... – ela sorriu satisfeita.

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Dois dias depois – noite – parque
- Você está aqui finalmente! – Ioryogi disse e Usagi concordou – Eu fiz minhas escolha, irei ser uma alma humana como filho do Fujimoto e da Kobato! – o coelho pegou o azulado pela mão e subiu com ele em direção aos céus.
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Dois meses depois – manhã – confeitaria
- Tem certeza de que não que ir para casa, Kobato? – Yumi perguntou demonstrado preocupação.
- Não se preocupe com isso, tenho que me enforçar!
- Se quiser ir para casa, me avise, certo?
- Certo! – Kobato concorda.
- Mas o que você acha que é para estar assim? – Yumi pergunta
- Alguma virose, talvez... – Kobato responde pensativa
- Já pensou na possibilidade de estar grávida? – Yumi perunta atraindo a atenção de Kobato que estava colocando um bolo dentro do hsauhsudhasu.
- Grávida...? Acho que não... – a garota resolve mudar de assunto – Mas e a Ayumi? Como está sua filha?
- Ela está muito bem, está com a avó neste momento, já que preciso ajudar Hiroyasu aqui na confeitaria.
Após o serviço, Kobato foi até uma farmácia e comprou um daqueles testes de gravidez, foi para casa com pressa e leu e tentou entender o que devia fazer, após alguns minutos foi para o banheiro fazer o teste, após algum tempo o resultado surgiu, era positivo.
- C-C-Calma, s-s-se acalme! K-Kiyokazu não vai ficar b-bravo. – ela disse a si mesma tentando se acalmar.
Na tentativa de se acalmar foi fazer o jantar o que terminou em cortes pela mão, então Kobato desistiu de fazer o jantar e resolveu esperar para que o marido fizesse a comida e tentar dar a notícia ao mesmo.
- Estou de volta! – o marido rita da porta, tira os sapatos e entra logo estranhando a esposa deitada no sofá – Kobato, você está bem? É raro te encontrar deitada no sofá quando chego.
- S-S-Se eu estou bem? E-Estou muito bem! – Kobato se levantou fazendo uma encenação, mas acabou mostrando as mão cheias de band-aids.
- Ei, ei! Por que está guaguejando e como conseguiu tantos machucados nas mãos? – ele perguntou estranhando mais ainda o que arrancou um suspiro da esposa.
- Eu não consegui me concentrar para fazer o jantar e me cortei. – ela admitiu entregando o teste de gravidez com certo receio.
- Esse resultado é... é positivo! – Kiyokazu disse espantado, mas feliz.
- V-Você não está bravo? – ela estranhou.
- Por que eu estaria? Você está grávida! – ela a abraçou e a beijou com grande felicidade, ainda abraçados ele continuou – Essa é a melhor notícia do mundo! Precisamos começar a nos preparar.
- Certo... – ela falou com a voz embargada.
- V-Você está chorando? – o marido perguntou assustado desfazendo o abraço.
- Eu estava com medo da sua reação, imaginei que ficaria bravo, mas te ver tão feliz, é tão bom. – ela disse limpando as lágrimas que saiam de seus olhos.
- Jamais ficaria bravo por algo assim, idiota. – ele disse a abraçando de forma gentil.
- Sim... – ela concordou com o marido.

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- Aqui está, mamãe. – uma enfermeira falou entregando o bebê a Kobato e nisso Kiyokazu entrou no local
- Io...ryogi...? – Kobato de repente disse.
- Por que está pensando naquele bichinho de pelúcia.
- Não sei, de repente ele me veio em mente... Seria bom se ele estivesse aqui... – ela comentou entregando o filho para o marido –Akihito, esse é o nome dele.
- Akihito? – ele olhou para o filho – É um bom nome... – ele sorriu satisfeito.

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Seis anos depois...
- Akihito, já terminou seus deveres de casa? – Kobato perguntou enquanto olhava o forno.
- Sim, já tomei banho e poderia colocar a mesa se os pratos não ficassem lá em cima. – uma criança de seis anos disse e no final apontando para um armário muito alto para ele.
- Obrigada, filho. – ela pegou os pratos e entregou para o filho que levou o pratos, depois levou os talheres e em seguida os copos que sua mãe pegou para ele.
- Estou de volta! – ouviu se o anúncio vindo da porta.
- Seja bem-vindo, pai! – o garoto abraçou o pai que o ergueu e foi até a esposa dando um beijo nela.
- Seja bem-vindo. O jantar já está quase pronto, teremos lasanha desta vez. – o filho comemorou e o marido só fez um sim com a cabeça.
O jantar logo ficou pronto e foram comer.

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Dia seguinte...
- Mamãe, quem é esse bichinho de pelúcia azul que você está segurando na foto? – o filho perguntou mostrando uma foto a Kobato que estava rodeada por fotos.
- Esse? É o Ioryogi, um amigo, faz tempo que não vejo ele... Ele tem a mesma personalidade que seu pai, consegue ficar bravo, mas ama muito nós dois.
- Io...ryogi...? Parece que já ouvi esse nome... – Akihito disse pensativo.
- Acho que não, onde você poderia ter ouvido? – ela perguntou.
- Não sei, mas mamãe, por que está olhando fotos antigas? – o pequeno perguntou.
- Porque é legal lembrar de coisas boas que já aconteceram, como quando você nasceu. – ela respondeu e olhou o horário – Já está tarde, me ajuda a juntar todas as fotos?
- Sim! – ele se animou e pegou todas as fotos em pouco tempo, afinal, não eram muitas fotos espalhadas.

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De noite...
- Mamãe!! – o filho entrou no quarto correndo e se enfiou no meio dos pais.
- Qual o problema, Akihito? – o pai perguntou acendendo o abajur.
- Eu tive um sonho muito estranho! Deu medo! – ele disse abraçando o braço dos pais.
- Não se preocupe, conte como era. – a mãe falou calma arrumando ele no meio da cama.
- Eu estava em um parque, correndo de algo, era um coelho quando ele me alcançou gritou um monte de coisa ruim pra mim e eu comecei a implorar para ele devolver algo importante para você. – ele olhou para KobatoE o coelho começou a falar que eu não era de implorar por alguma coisa e depois me entregou o que era importante e foi embora. – Kobato começou a chorar e o marido e o filho ficaram sem reação.
- K-Kobato, qual o problema? – Kiyokazu perguntou preocupado.
- Eu não entendo... Como Ioryogi conseguiu virar humano? Afinal, ele era um espírito... – ela tentava controlar o choro, mas parecia ser difícil.
- Do que está falando, mamãe? – o filho perguntou.
- Desculpe, filhinho. Durma... – ela fez cafuné na criança e ele logo dormiu.
- Do que estava falando? Vocês dois. – o marido se manifestou quando notou que o filho dormiu.
- O sonho de Akihito, é de algo que aconteceu quando ele era o Ioryogi. Um coelho apareceu e roubou o vidro com o confetes, Ioryogi foi atrás e depois voltou, mas nunca descobri o que tinha acontecido. Saber disso é confortante e saber que ele virou humano e é meu filho... É uma grande felicidade. – ela disse limpando as lágrimas e abrindo um sorriso.
- Eu só o vi uma vez, mas ele parecia gostar muito de você, faz sentindo ele querer ser seu filho. – o marido olhou para o filho e sorriu – Mesmo que ele nunca saiba o quão importante você foi para ele antes... – Kobato completou
- Eu sei que ele foi importante para mim e agora ele é mais importante ainda.
- Exato. – ambos sorriram e se aproximando selando os lábios e logo o despertador toca e se separam.
- Mamãe? Papai? Vocês estão estranhos, o que aconteceu? – o pequeno pergunta coçando os olhos.
O pai desliga o despertador e se levanta.
- Nada, só estavamos conversando, levante, você tem que ir para a escola.
- Sim! – ele levantou animado e foi para o quarto se trocar.
- Fico pensando, o que será que aquele azulado achava de mim. – o marido comentou.
- Devia te achar um estúpido, mas por me fazer feliz, te aceitava. – a mulher respondeu procurando uma roupa.
- É uma boa opção. – ele termina de se trocar – Vou preparar umas panquecas, se troque logo.
- Sim. – ela sorri e logo se troca e vai para a cozinha.
- Papai, está delicioso. – o filho disse comendo mais rápido.
- Não coma tão rápido, vai se... – tarde demais, o coitado já estava tossindo e a mãe foi ajudá-lo
- Akihito, tenha modos. – o pai repreendeu – Sempre a mesma coisa!
- Desculpa... – ele disse depois de beber o suco.
- Coma mais devagar, a comida não irá embora. – a mãe disse e comeu também.
Quando terminaram de comer se despediram.
- Até mais tarde. – o marido beijou a esposa.
- Que nojo! – o filho disse virando para trás tirando risos dos pais.
- Até mais tarde, Kiyokazu, Akihito. – ela deu enfâse ao chamar filho.
- Até mais tarde, mãe. – Kobato sorriu satisfeita e pegou a bolsa para sair também.
Sim, Kobato estava satisfeita. Ao lado da pessoa que ama, ao lado daquele bichinho de pelúcia azul que virou um humano, seu filho. Ela tinha feito uma ótima família e tinha ótimos amigos.


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