Afterlife - Now Your Nightmare Comes to Life escrita por Sissa Melo


Capítulo 1
Californication


Notas iniciais do capítulo

oi gente hueEntão, o primeiro capítulo é sempre um saco de chatice, mas nos outros vai começar de fato o mistério da parada. O barato é loco. Como o esperado, Californication é de Red Hot Chili Peppers huvjacsk Comentem m amem me odiem me xinguem me deem dinheiro mas nunca, NUNCA plagiem boa leitura, espero que gostem PS.: Nao gente, eu nao bebo nem fumo nem sou vd4l0k4 que nem a personagem principal. Ela é ela, eu sou eu jndsklkvn



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Californication no volume máximo saindo do rádio do Maserati branco.

Alta velocidade e chuva.

Garrafas de Bacardi vazias preenchem os bancos de couro, rasgados em diversos pontos.

Dirigir sozinha ouvindo Red Hot Chili Peppers é sempre a melhor saída de fugir do mundo, ao menos por algum tempo.

Dream Of Californication.

Não tenho mais sonhos.

Apenas problemas. Problemas estes que param de doer na pele com algumas garrafas de bebida.

Não me importo se está de noite, ou se ultrapassei a velocidade permitida. Na verdade, não me importo mais com nada, e é assim que quero viver a partir de agora.

Viver já não me parece tão concreto.

Desde que a minha vida saiu completamente dos eixos, nem sei se vale a pena tentar recolocá-la.

A fumaça do cigarro aceso em minha mão empata a minha visão.

Dream Of Californication.

Estou tremendo e não sei mais pelo que vale a pena lutar, quando não se vale a pena morrer.

A verdade é que eu nunca traguei um cigarro sequer.

Vivi os 19 anos da minha vida trancafiada numa redoma de vidro, pela qual vi o tempo passar diante dos meus olhos, enquanto continuava inerte á tudo ao meu redor.

Passo por um, dois buracos na estrada úmida e perco o controle do carro por alguns segundos.

Mal enxergo o caminho pelo qual estou seguindo.

Não tenho destino nem ponto de partida.

Não tenho mais nada.

Jogo o cigarro no banco traseiro.

A adrenalina corre pelas minhas veias.

Lágrimas escorrem pelas minhas bochechas enquanto solto gargalhadas abafadas.

Pela primeira vez na minha vida me sinto livre.

Vejo um vulto repentino na estrada mal iluminada e viro o volante bruscamente para a direita.

Um erro. Talvez fatal.

Dessa vez não recobro o controle de volante.

Eu atropelei alguém.

Eu pude sentir. Vi seu corpo contra o vidro, agora rachado.

Sangue escorre por cada rachadura e não consigo alcançar o volante.

Como em slow motion, vejo a imagem trêmula dos meus braços apalpando o ar, tentando recobrar a sanidade e o controle do carro.

Sinto-me tonta e a minha visão embaça.

Tento não olhar direto nos olhos da morte.

Sinto o Maserati girar e o teto do carro está no chão.

Minha respiração é ofegante.

Minhas pernas estão presas e começa a machucar.

Meu cabelo empata a minha visão, mas estou tremendo tanto que não consigo afastá-lo do rosto.

Olho para o lado esquerdo. A visão tão trêmula quanto as minhas mãos.

Uma luz forte cega-me.

Não são apenas luzes.

São faróis.

Aperto os olhos. Sei o que vai acontecer logo em seguida.

O motorista percebe tarde demais e faz uma tentativa frustrada de frear bruscamente.

Não vejo nada, apenas escuto um barulho avassalador e sinto cacos de vidro rasgando o meu braço e rosto.

O carro gira mais algumas vezes e bato a cabeça contra o painel. A dor percorre cada centímetro do meu corpo.

Minha visão se esvai e aos poucos vou perdendo os sentidos.

Segundos depois não sinto mais nada.

Absolutamente nada.


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Notas finais do capítulo

FUCK THE POLICE



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