Classe dos Guerreiros - A Sexta Geração escrita por Milady Sara


Capítulo 5
Fantasmas do Passado




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Li, que segundo Marin era uma estrela caída embora nenhum dos pequenos soubessem exatamente o que isso significava, enviou algumas cartas douradas voadoras para o céu. No dia seguinte e no outro, os responsáveis pelas crianças chegariam e estas estavam apavoradas com isso.

Nenhum dos cinco sabia como reagiriam, mas tinham a companhia uns dos outros. Passaram o resto da tarde no jardim, conversando, brincando e sendo crianças como há algum tempo não podiam ser. Consequentemente, acabaram se conhecendo e já eram amigos.

Tentaram explorar a mansão, mas Marin os proibiu dizendo que somente quando se livrassem da vida antiga, poderiam realmente começar a nova. Então, o único caminho que fizeram no resto do dia foi do jardim para a sala de jantar novamente, e de lá para seu quarto.

O que mais os impressionou foi onde estavam. Pensavam que a mansão estava em um lugar deserto, ou pouco habitado, mas a colina ficava a alguns minutos da capital central, Andrômeda. Eram até mesmo capazes de ver o lugar de um ponto do jardim. Nenhum deles jamais chegara perto de uma cidade tão desenvolvida quanto aquela, mas nem esta Marin os deixou explorar.

Todos demoraram a dormir naquela noite. Mas pelo menos sabiam que não estavam sozinhos.

Mas talvez, a pessoa mais nervosa naquela noite fosse Marin. Seus cabelos brancos estavam espalhados pelos travesseiros da grande cama, e ela não parava de olhar para a lua minguante através de sua janela. Teria que bancar a mestra durona e intimidadora... E tinha medo do que aconteceria.

~*~

As crianças acabavam de sair das salas de banho quando Li entrou no quarto com uma grande bandeja de café da manhã.

– A senhora disse que vocês devem ficar aqui. – disse colocando a bandeja na cama de Hunter. – Vão poder ver quem chega pela janela, ela tem vista para a entrada. Desçam quando virem... – a mulher pálida se calou ao ver as caras assustadas dos pequenos. – Vão saber o que fazer. – e saiu envergonhada.

Nenhum deles disse nada, somente passaram a bandeja para a cama de Mia, e comeram fitando a entrada da mansão.

Lá embaixo, no hall de entrada, Li havia colocado duas cadeiras estofadas de frente uma para a outra e Marin estava sentada em uma delas, respirando rapidamente e aguardando.

Mia ofegou quando viu dois cavalos robustos chegaram com uma mulher e duas crianças. A mulher e a garota que estava com esta se vestiam exatamente como Mia, quando estava em Urano, e o menino como seus perseguidores da floresta. A pequena respirou fundo, foi abraçada por seus novos amigos, e foi lentamente para o andar de baixo.

Marin sentiu o coração pular quando ouviu as batidas na porta, e agora com aquela mulher e aquelas crianças ali, estava em pânico. Todos tinham bandanas como a de Mia, porém, no lugar de uma mancha negra no meio, tinham o desenho do que seriam chamas completamente vermelhas. A mulher e a garota as usavam na cabeça, prendendo o cabelo, e o garoto a usava amarrado no braço.

– Olá. – disse Marin e a mulher fez uma careta. Seus longos cabelos castanhos caíam por suas costas.

– Olá, eu sou Daiane, líder do clã Alighieri. E estes são meus filhos, Diana e Dante. - as crianças se curvaram em respeito, um de cada lado da mãe, e Marin viu que as pontas dos cabelos destes eram mais claros, provavelmente puxados do pai.

– Eu sou Marin, mestra da classe Hélio.

– Sua carta dizia que eu deveria vir o quanto antes... Espero que não tenha sido inútil, cavalgamos a noite inteira.

– Garanto que valerá a pena. – em seguida se virou para a escada e viu Mia descer devagar.

– Mia! – gritaram as duas crianças indo em direção à morena, mas a mãe os segurou.

– O que significa isso? – perguntou Daiane entredentes enquanto Mia ficava ao lado de Marin.

– Significa, senhora Daiane, que eu quero sua autorização para poder tornar Mia, uma Guerreira da classe Hélio. Ela tem muito talento, e pode ser brilhante!

– Essa garota? – a mulher de cabelos brancos assentiu. – Não sei para quê você a quer... Ela é uma assassina, matou a própria tia! A única família que lhe restava!

– Foi você quem colocou fogo no nosso vagão e pôs a culpa em mim! – gritou Mia. – Eu vi você lá!

– Sua pirralha imunda! – gritou Daiane de volta e Marin colocou a pequena atrás de si. – Faça o que quiser com ela, não é mais minha responsabilidade! Foi expulsa do clã e nunca mais retornará! – e virou-se indo para a porta. – Vamos meninos! – gritou quando viu que nenhum de seus filhos se movera, estes correram para fora com a mãe e Mia os seguiu, vendo-os ir até os cavalos, os pequenos sendo arrastados pela mais velha.

Diana e Dante olhavam para a amiga com olhares saudosos enquanto iam embora, então a menina se esquivou da mão forte que segurava seu pulso e abraçou Mia fortemente enquanto Daiane voltava para levá-la de volta. Dante olhou triste para Mia e estendeu a mão para esta, mas logo foi arrastado pela mãe.

Subiram no mesmo cavalo mãe e filha e Dante foi no outro. Uma lágrima escorreu do olho de Mia “Nunca mais retornará...”. Tirou sua bandana do pulso e a colocou no cabelo, mostrando a mancha negra para quem quisesse ver.

~*~

Algumas horas mais tarde, quem ficou sem ar fora Caleb, ao ver uma carruagem puxada por cavalos negros e um homem robusto e bem vestido com os cabelos presos em um rabo de cavalo. Era seu pai. Recebeu apoio dos quatro amigos e desceu, seu pai, como ele já esperava, tentava flertar com Marin.

– Olha quem apareceu! – disse seu pai animadamente. – Como vai meu pequeno?

– Oi pai. – respondeu encarando o homem.

– Bem, senhor... – disse Marin dando continuidade.

– Me chame de Corin, por favor. – falou beijando a mão da mulher, que se controlou para não dar um tapa na cara daquele homem.

– Claro, Corin, eu gostaria de ter sua permissão para treinar Caleb. Para torná-lo um Guerreiro.

– É mesmo? – ele não parecia atento. – Podemos negociar isso então?

– Desculpe... Acho que não entendi. – Caleb cerrou os punhos. Já vira essa cena muitas vezes.

– Sabe... Tenho algumas boas terras... Poderia passar alguns dias lá comigo...

– O senhor pediu o que eu acho que pediu?

– Depende... Você vai aceitar? – perguntou apertando forte a mão da mulher.

– Nem que o próprio Solaris me ordenasse. – disse e a mão de Corin assumiu um brilho pálido e um pouco azul, este se afastou de Marin levantando - se.

– Como você ousa! Sua... – o homem se conteve ao examinar sua mão congelada. – Quer o garoto? Fique com ele! Nunca me serviu de nada mesmo... Garanto que não servirá a você também! – disse saindo pela porta.

– Ei pai! – gritou Caleb antes que Corin fechasse a porta. – Adeus.

– Até nunca... – respondeu com uma careta.

– Que homem nojento. – comentou Marin quando estavam somente ela e Caleb ali.

– Você nem faz ideia. – falou coçando as costas, lembrando-se das surras que levara.

~*~

Já era quase noite, Li havia mandado as crianças se banharem, pois ela traria o jantar, e assim eles fizeram. E no momento em que a mulher pálida entrou no quarto com a refeição, Drica ouviu o ranger familiar da carroça de seu pai, e viu que este havia chegado. Sem dizer nada, a ruiva saiu do cômodo, ao som de um coro de boa sorte.

A pequena desceu a escada ofegante, seu coração batia muito rápido, e ela temia desmaiar. Chegando ao hall, viu seu pai e Marin sentados um de frente para o outro.

– Ah! Aí esta ela. – disse seu pai. – De novo, agradeço sua oferta senhorita Marin, mas a resposta é não. Vamos para casa Drica. – a menina ficou imóvel quando seu pai ficou de pé.

– O-o que? – olhou desesperada para Marin.

– Senhor Mike... – disse Marin. – Procure reconsiderar... Drica tem poderes especiais, ela aprenderia como usá-los aqui!

– Ela já sabe o suficiente. Suficiente para nos sustentar! E isso basta. Vamos filha.

– Não. – Drica murmurou e se agarrou em Marin, que fez carinho nos ombros da menina.

– Como disse? – o homem quase gritava. – Está renegando sua família? Acha que sua mãe gostaria disso?

– Ela não gostaria... – a pequena fechou os olhos e gritou de volta: - Ela não gostaria é que você me usasse para ganhar dinheiro de modo tão horrível!

– Está falando daquela mulher não é? – continuou Mike depois de uma pausa. – Tem ideia de quanto ganhamos?

– Quanto você ganhou...

– Muito! E ela disse que você poderia ser útil mais vezes, poderia usar seus poderes para ela novamente...

– Não! – gritou Drica apertando Marin.

– Você não tem escolha. – disse o pai da menina friamente e avançou para as duas, mas Marin se manteve firme e Mike parou ao ver os olhos desta brilharem violetas.

– Não ouse encostar nela.

– Ela é minha filha!

– A partir do momento em que ela veio até mim, se tornou minha aprendiza! Minha responsabilidade! E odeio não ter sua permissão, mas vejo que Drica estará muito melhor aqui do que se for com o senhor. Então por favor, saia daqui, ou serei obrigada a colocá-lo para fora a força. – sem dizer nada, o barbado saiu, batendo forte a porta, e Drica começou a chorar. – Tudo bem, minha querida. – disse Marin se abaixando e olhando para a ruiva. – Está tudo bem. Nada mais irá machucar você aqui, nem mesmo ele. Agora vá para o quarto, avise a Lena e Hunter que seus responsáveis só virão amanhã e todos podem dormir.

Sem dizer nada, Drica obedeceu e foi dormir, pensando que teria uma noite de sono tranquila, mas se enganou.

Caleb, Hunter, Lena e Mia acordaram no meio da noite ao ouvir Drica gemendo e chorando enquanto dormia.

– Drica... Acorda. – disse Hunter, mas a menina somente pareceu ficar pior. Quase deu um tapa no garoto e praticamente gritava.

– Ei! – disse Caleb segurando o braço da ruiva para essa não se machucar, mas isso a acabou assustando e ela acordou exaltada e suando. – O que... – sussurrou o garoto caindo no chão.

– Essa não... – disse Drica olhando para o chão ao lado de sua cama. Os outros ofegaram. Caleb estava pálido e magro, sua respiração era só um arquejo. – Me desculpa... – a ruiva estendeu a mão para o amigo fazendo este voltar ao normal.

– O que foi isso? – perguntou Caleb se arrastando pelo chão para longe de Drica. – O que você fez?

– Eu... Eu sinto muito. Eu não queria...

– Você... Fique longe de mim! – falou pulando para sua cama. – Sua... – ele não conseguiu completar a frase, mas somente o tom em que falara fez Drica sentir-se um monstro. A menina correu para fora do quarto.

– O que deu em você? – perguntou Lena com Mia ao seu lado.

– Eu? Ela que...

– Ela não controla bem os poderes! – disse Mia. – Por que disse aquilo?

– Eu...

– Não devia ter feito aquilo, cara. – disse Hunter.

– Nós vamos atrás dela. – disse Lena puxando Mia para fora do quarto enquanto Hunter olhava feio para Caleb e este se encolhia.

– Mandou bem... – disse o moreno cruzando os braços e indo até a janela, bem a tempo de ver as três meninas sentadas no jardim, Drica provavelmente chorando. – É melhor se desculpar quando ela voltar. – Caleb somente assentiu.

~*~

O clima no quarto no dia seguinte era um pouco tenso, mesmo Caleb tendo se desculpado com Drica, ele fazia um mínimo esforço para evitar encostar nesta.

Lena desceu assim que saiu da sala de banho, ao ver pela janela, seu irmão em um cavalo malhado na frente da mansão. Devido a isso, foi até o hall ainda com os cabelos molhados e de barriga fazia.

Seu irmão estava de pé com os braços cruzados de frente para Marin.

– Sou a única família que ela tem, não pode afastá-la de mim. – o rapaz dizia.

– Em momento algum disse que queria afastá-la de você. – disse a mulher de cabelos brancos enquanto Lena se aproximava.

– Então?

– O treinamento vai ser feito aqui, isso não posso mudar. Pode vir visitá-la se quiser.

– É isso que você quer, Lena? – disse o maior para a irmã, com a cara fechada.

– Sim. – ela balbuciou.

– Tudo bem então. Jogue fora sua família, como se ela não valesse nada! – a naturalidade com que o maior dizia aquilo chegava a ser cruel.

– Luca...

– Não precisa explicar sua egoistazinha. Achou algo melhor e logo pulou fora do barco? Não culpo você. Se fosse eu, teria feito à mesma coisa... Mas esperava mais de você. – Lena ficou calada enquanto o irmão se virava para ir embora. – Ah! – ele disse voltando-se para a menor. – Isso é seu. – e jogou uma adaga dourada na direção das duas, que deslizou pelo chão. Em seguida, Luca se foi.

Lena foi até a adaga e a segurou em suas pequenas mãos, e esta se tornou um grampo de ouro.

– Essa é a única coisa que eu tenho da minha mãe... – disse para Marin.

– É muito bonito. – disse a mulher. – Devia usar. – ao ouvir isso a garota prendeu o acessório em seus cabelos, tirando um pouco deste da frente de seu olho esquerdo. – Ficou ótimo! Agora vá tomar seu café, sei que está com fome. – enquanto Lena subia as escadas, Marin foi até a parte de fora da mansão.

Ouviu um leve trote de cavalos. Suas últimas visitas estavam chegando. Viu uma carroça puxada por um velho cavalo, com duas pessoas dentro. Um homem e uma mulher. Olhou para cima e viu Hunter sair da janela. A essa altura o homem e a mulher desceram da carroça e estavam de frente para Marin. Se não fosse quem era, provavelmente teria medo do homem carrancudo que parecia matá-la com os olhos, e desconforto perto da mulher. Ela andava um pouco encurvada, olhando para baixo e parecia procurar por coisas que não estavam ali, seus cabelos bagunçados faziam parecer que ela estivera se debatendo.

– Entrem. – disse Marin. Hunter já estava no hall, e ajudou sua mãe a sentar-se em uma das cadeiras que estavam ali. – Bem... Acho que sabem por que os chamei, certo? Eu gostaria de ter Hunter como meu aprendiz.

– Ele não pode. – disse o homem. – Tem que cuidar da mãe enquanto eu trabalho.

– Não acho que isso seja um bom motivo, senhor...

– Roger. E é sim um ótimo motivo! – o careca praticamente gritava. – Você não tem ideia do trabalho que tenho! Minha mulher é louca, sustento mais pessoas do que meu dinheiro pode pagar, fora defender minha casa!

– Defendê-la... Contra quê? – perguntou Marin semicerrando os olhos.

– Dos demônios. Desde que me casei com Britt eles não nos deixaram em paz. Por que acha que ela enlouqueceu? Por isso chamei meu irmão para morar conosco.

– Eu não... Sabia disso... – murmurou Hunter.

– Claro que não sabia. O que um garoto poderia fazer? – disse seu pai rispidamente. – Tenho os mantido longe de sua vista e da dela há muito tempo. Por isso ele tem que voltar para casa! – disse a última parte para a mulher de cabelos brancos. – Preciso que...

– Não... – todos se viraram para a mãe de Hunter, que sussurrara essa palavra. – Não...

– Como é Britt? – perguntou Roger incrédulo. A mulher levantou a cabeça e estendeu os braços para o filho, que a abraçou.

– Fique... – ela voltou a falar. – Treine meu menino... Por favor... – disse para Marin.

– Farei isso. – disse a mulher com um sorriso.

– Não dê ouvidos a ela. É louca! – disse o homem careca.

– Ela parece bem lúcida para mim. – retorquiu Marin ajudando Britt a se levantar depois de dar um beijo na testa de Hunter. – Obrigada por terem vindo. – o casal foi embora e Hunter continuava confuso com tudo aquilo. – Você não entende não é? Isso de os demônios atacarem sua família.

– Não... Vo-você sabe por quê? – Marin suspirou.

– Você e sua mãe tem sangue élfico. Por isso as orelhas meio pontudas nos dois.

– Co-como é?

– Sei que parece estranho, mas um dos tataravós de sua mãe com certeza era um elfo. E quando sua família veio para cá... Devem ter sofrido com isso.

– Por quê?

– Não existem elfos em Astra, nem em regiões próximas. Eles vivem muito a oeste, numa ilha, depois das ilhas Vênus. O sangue deles é diferente, portanto, raro para os demônios. Como um sabor diferente... Seu pai com certeza nem desconfia.

– Então... Eu atraio demônios?

– Não, um demônio só perceberia que existe sangue de elfo em você depois de te estraçalhar completamente. Já não é presente em você, provavelmente por causa da genética de seu pai. Mas sua mãe sim os atrai, talvez tenha atraído por toda a vida.

– Nossa... – disse o menino impressionado. – Me sinto uma aberração... – Marin riu.

– Como acha que me sinto? Não acha estranho meus olhos e meu cabelo? Meio raros para este lugar não?

– Bem...

– Exatamente. Já ouviu falar dos nascidos da Lua?

– Minha mãe me contou história sobre eles! Crianças que nascem de tempos em tempos, quando a Lua transmite energia para a Terra nascem diferentes e com o poder da própria Lua. Mas é só uma lenda...

– Eu pareço uma lenda? – Hunter arregalou os olhos. – Isso mesmo. Sou de um clã das fronteiras do norte que ainda cultuam os deuses da Lua, mas... A má popularidade da magia também chegou até nós... Nascidos da Lua não são muito aceitos. Eu e meu irmão gêmeo, Charles, fomos quase que jogados fora quando tínhamos sua idade. Acredite, você nem faz ideia do que é ser uma aberração. Agora suba, todos vocês precisam de um tempo, e eu preciso fazer uma ligação.

– Certo. – disse o menino correndo escada acima.

Quando Hunter sumiu de vista, Marin tirou o pequenino espelho quadrado do bolso de sua calça. Era hora de contatar os outros mestres.

– Seth? Cassandra? – disse para o espelho e logo, os dois rostos apareceram, ambos com aspecto cansado. – E então?

Sabe o melhor de ser órfão? – perguntou Seth. – Não se precisa de autorização. Mas, para compensar, recebi chantagem emocional de umas quinze crianças para não tirar a amiga deles do orfanato.

Experimenta cinco tios. – disse Cassandra.

– Calados, vocês não sabem o que passei nesses dois dias! – rebateu Marin e os três riram juntos. – Enfim... Vocês já podem vir. Acho que estamos prontos.

Nós ou eles? – perguntou Cassandra.

Nós com certeza não, eles talvez. – disse Seth. – Amanhã?

– Podem chegar a tempo? – preocupou-se Marin.

Fique tranquila. – disseram os dois rostos saídos do espelho.

Amanhã estaremos aí. – finalizou Cassandra com um sorriso.

– Até amanhã então. – disse a mulher de cabelos brancos se jogando na cadeira ao seu lado. – Agora, começou para valer.


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Notas finais do capítulo

Lembrei que antes os comentários se chamavam reviews, e eu chamava assim, agora to em dúvida de como peço a opinião de vocês ._.



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