Love escrita por Abby Reed
Notas iniciais do capítulo
Oi! Desculpe a demora, poucos comentários… Enjoy!
As coisas voltaram ao normal entre mim e o Dylan. O único problema é que agora ele estava diferente, se preocupava comigo cada dia mais… Eu estava preocupada comigo, Dylan achava que eu estava entrando em depressão. Não saia de casa a quase 3 dias, não parava de chorar, nada parava no meu estômago e eu estava com febre, nariz entupido e espirrando. Chorava com quase tudo, principalmente quando o Patrick era mencionado. Que droga!!! Eu estava em casa, Dylan também. Ele ficara comigo desde que eu fiquei doente e eu estava gostando bastante de te-lo comigo mas não quero dar falsas esperanças. Eu chorava por qualquer coisa, do nada.
– O que foi?- Dylan foi buscar um copo de água e quando voltou eu estava chorando.
– Eu não sei!- Disse soluçando.
– Calma, calma. Vai ficar tudo bem…- Ele me abraçou.
– Não, não vai! A verdade é que não quero que ele case, tenha filhos e more com outra.
– Shhh… Calma.
– Eu…- Nessa hora eu me senti tonta e apaguei.
Acordei num hospital, diferente das outras vezes que eu desmaiei. Geralmente eu só tomo um remédio.
– O que aconteceu?- Perguntei pra sei lá quem que estava examinando uma radiografia da minha cabeça.
– Você desmaiou pela quinta vez essa semana. O doutor aqui estava vendo se você não ia entrar em coma ma pelo jeito não vai- O Dylan disse sentado numa cadeira do lado da minha cama. O médico saiu e me disse pra descansar. Abracei o Dylan.
Depois de uns 10 minutos abraçada com o Dylan finalmente nos soltamos. Então eu vi alguém que não queria ver. Patrick de mãos dadas com o Projeto de Bezerra entrando no meu quarto.
– O que você ta fazendo aqui?- Perguntei me controlando pra não chorar.
– Eu chamei ele.- O Dylan respondeu.
– Estou aqui pra ajudar Vick.- O Patrick disse.
– Não to falando de você, to falando dela!- Disse apontando para o Projeto de Bezerra e já com lágrimas nos olhos.
– Jenny, por que eu e você não vamos até a lanchonete?- O Dylan disse.
– Eu não vou deixar meu noivo com uma mulher que ainda ama ele!- Quando ela disse aquilo eu não aguentei e comecei a chorar.
– Jenny vai logo!- O Patrick disse sem paciência e ela finalmente cedeu.
Eu estava chorando muito aquele ponto. Ver o Patrick surtia esse efeito em mim.
– Calma… O que foi?- O Patrick perguntou calmo.
– Eu não sei.- Respondi.
– Pode me dizer.
– Não, não posso. Não posso admitir isso pra você. Não posso admitir que não quero que você case, tenha filhos e vá morar com outra! Não posso admitir que queria que fosse comigo, que queria que você me amasse. Que eu te amo…
– Ah… Eu… Desculpa Vick. Mesmo. Não fica assim por favor…
– Como eu não vou ficar assim, Patrick? Você foi o primeiro homem por quem eu me apaixonei. A primeira pessoa que eu realmente amei.
– Você também foi a primeira pessoa que eu amei. A primeira garota que beijei.
– Eu fui a primeira garota que você beijou?- Ele assentiu.- Bom, você também foi o primeiro garoto que eu beijei. Ele me abraçou, o que me fez chorar mais e mais. Ele tentava me acalmar mas não dava. Simplesmente não dava…
– Fica calma Vick… Um dia você vai me esquecer. Vai se casar e ter filhos com alguém.
– Eu nunca vou ter filhos com ninguém.
– Não fala assim. Claro que vai.
– Não, não vou. Eu não posso.
– Por que?
– Porque eu não posso mais ter filhos, Patrick! Não dá. Nem que eu quisesse.
– Vick eu… Eu não sabia.
– Sabe qual é a coisa que eu mais queria nesse mundo?- Disse ainda chorando muito.
– O que?- Ele perguntou acariciando meus cabelos.
– Queria nunca ter perdido aquele filho…
– Eu também, Vick. Eu também.
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