Let's Love - Um conto de Percabeth escrita por NothingGood


Capítulo 18
Esclarecendo as coisas


Notas iniciais do capítulo

Oi genteeee!!! Andei tendo umas ideias legais e por isso eu acho que a fic vai demorar mais para acabar... uhuuuuu!!!
Eu acho que estou ficando um pouco dramatica nesses capitulos...
Espero que gostem...
Boa Leitura!!!!



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Thalia contou a Raquel sobre o lugar onde Luke poderia ter levado Annabeth, mas que apenas ele e a mãe dele sabiam onde ficava.

– Então como vamos encontrar esse lugar? – disse Raquel no telefone.

– Vamos perguntar a mãe dele. – Thalia disse pensando que aquilo era óbvio.

– Mas onde ela está?

– Da última vez que Luke falou sobre ela, ele disse que ela estava em Sant Land.

– Um hospital psiquiátrico? – Raquel parecia surpresa – E como ela vai nos ajudar se ela é louca?

– Talvez ela possa se lembrar, já que naquela época ela ainda era normal. – Thalia disse tentando convencer a si mesma – é nossa única chance.

– Bem, vamos tentar. – ela suspirou – Você vai até lá com o Jason?

– Na verdade o Jason vai falar com o Percy.

– E você está pensando em ir até lá sozinha? – ela perguntou incrédula.

– Sim, afinal eu conheci a mãe dele. – Thalia suspirou – Conheço Luke desde que éramos pequenos.

– Tudo bem. – Raquel disse – Boa sorte.

– Obrigada.

– Qualquer coisa você me liga.

Então ela desligou e Thalia se virou para Jason.

– Você pode ir falar com Percy? – ela pediu – Ele deve estar surtando.

– Claro, eu conto o que já descobrimos.

– E, por favor, não deixe ele fazer uma besteira. – ela disse.

– Pode deixar. – ele disse sorrindo e batendo continência, o que fez os dois rirem.

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Percy tinha acabado de saber que poderia ir embora e estava arrumando suas coisas como se sua vida dependesse disso. Ele pensou que poderia ter impedido Luke de leva-la, afinal se ele não tivesse beijado Raquel, Annabeth não teria saído correndo daquele jeito. Foi tirado de seus pensamento quando Jason veio falar com ele.

– E ai cara? – Jason disse e o cumprimentou, mas Percy se limitou a apenas um aceno com a cabeça – Como você está?

– Estou me sentindo da pior maneira possível. – suspirou e novamente foi invadido por um sentimento de culpa.

– Ela vai ficar bem. – ele disse – Thalia está quase conseguindo descobrir onde ele a levou.

– Como? – Percy perguntou surpreso.

– Não sei exatamente como ela soube, só sei que estávamos procurando alguma pista na casa do Luke e de repente ela veio correndo, dizendo que sabia onde eles estavam.

– E por que não vamos até lá agora? – Percy perguntou se levantando.

– Olha você tem que ficar calmo. – Jason disse – Thalia não sabe exatamente onde esse lugar fica, por isso ela foi procurar a mãe dele.

– A mãe dele?

– É por que de acordo com a Thalia apenas ele e a mãe dele sabiam onde esse lugar ficava. – ele disse – Se tudo der certo logo estaremos indo salvar a Annie.

Percy tentava se animar por isso, mas simplesmente não conseguia. Ele só conseguia pensar se Annabeth estava bem, pois se algo acontecesse a ela... Percy só sabia que não se perdoaria.

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Annabeth ainda não conseguia acreditar que Luke poderia ser assim. Ela o conhecia a tanto tempo quanto conhecia Thalia e nunca imaginaria que ele pudesse fazer isso com ela. Ainda estava no chão da cabana enquanto Luke bebia alguma coisa.

– Já que você pretende que eu vá com você a não sei onde, será que ao menos poderia me contar o porquê disso tudo? – perguntou tentando ao menos entender aquela história.

– Boa tentativa, mas não vou correr o risco de te contar aqui. – ele disse.

– Está com medo do que? De alguém me encontrar e te prender?

– Não, apenas eu conheço esse lugar então... Não tenho com o que me preocupar.

– Então já que não tem com que se preocupar porque não conta logo de uma vez?

Ele olhou para ela de cima a baixo e pareceu levar em consideração seu argumento. Ela pode perceber que provavelmente ele travava uma batalha em sua cabeça sobre se contava ou não a ela.

– Bem... – ele disse – Acho que não tenho nada a perder. – ele se sentou em uma cadeira próxima a ela – Você sabe que meu pai deixou a mim e a minha mãe quando eu nasci, não é? – ela assentiu – Por anos nós vivemos bem do jeito que estávamos, mas então a mais ou menos dois anos meu pai apareceu. – ele suspirou e ela não pode deixar de notar que ele parecia melancólico – Ele queria que eu fosse embora com ele, mas como eu não queria deixar a minha mãe, eu não aceitei. – ele abaixou a cabeça e Annabeth quase sentiu pena dele, quase - Desde então as coisas foram piorando e minha mãe acabou entrando em um estado de depressão que acabou levando-a a loucura.

– Você nunca disse nada a ninguém sobre isso? – perguntou.

– Isso não vem ao caso. – respondeu seco – Você quer saber o resto da história ou não? – ela assentiu e ele continuou – Sempre culpei meu pai por isso, afinal se ele não tivesse nos deixado, isso nunca teria acontecido. Então descobri que meu pai trabalhava em uma empresa famosa e acabei conhecendo um homem que me ofereceu um pequeno trabalho. – ele deu ênfase quando disse pequeno trabalho – Ele me pediu para que, através do meu pai, eu roubasse o símbolo da empresa.

Ele se levantou e foi até um armário onde pegou uma caixa de um tamanha médio e retirou um objeto dourado.

– Esse – ele apontou para o objeto – é o objeto mais valioso para a empresa mais famosa do país. Tanto que ele foi apelidado de raio mestre.

O objeto tinha o formato de um raio de mais ou menos 30 cm que provavelmente era de ouro puro. “Deve ser muito valioso mesmo” pensou Annabeth.

– Então é por isso que você precisa tanto fugir. – ele assentiu como se pensasse “agora que você entendeu?“ – Mas por que você precisa de mim?

– É sério que você não sabe? – ele a olhou incrédulo.

– Você me quer como refém. – ela suspirou – E depois? Você vai me matar quando estiver livre?

– Eu não te quero só como refém. – ele lhe lançou um olhar malicioso e ela estremeceu com o pensamento

– Você está louco Luke.

– Pelo contrário. – ele disse e se aproximou da garota – Eu teria te trazido de um jeito mais apropriado, mas sei que você dificultaria as coisas. Felizmente logo você vai perceber que não sou eu o errado nessa história. – ele se virou em direção à porta, mas antes de fecha-la ele disse- Volto daqui alguns minutos e não espero ter problemas.

Assim que ele saiu Annabeth só teve um pensamento: escapar. Primeiro precisava dar um jeito nas amarras e então viu o que precisava em cima de uma bancada próxima: uma pequena faca de cozinha.

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Thalia estava em frente à porta de entrada do Saint Land onde havia uma enorme placa escrita bem vindo. Era um casarão com cores claras por fora e um portão azul escuro. Ela tocou o interfone e uma mulher atendeu.

– Pois não? – a mulher perguntou.

– Eu gostaria de ver uma pessoa que está se tratando aqui.

– Ah claro. – houve um barulho e o portão se abriu – Pode entrar.

– Obrigada.

Thalia andou até a porta da frente onde viu uma mulher alta e loira á sua espera. Provavelmente a mulher tinha uns trinta e poucos anos e sorriu para ao vê-la.

– Olá querida. – ela disse.

– Oi.

– Veio visitar um parente?

– Na verdade eu vim visitar a mãe de um amigo meu, já que ele não pode vir. – ela suspirou tentando parecer convincente.

– Entendo. – a mulher disse – Meu nome é Lucy e eu cuido da parte da visita para as pessoas aqui.

– Ah claro. Eu sou a Thalia.

– Muito prazer. – ela disse – Quem você veio visitar?

– O nome dela é May Castellan. – a mulher pareceu surpresa – Algum problema?

– Na verdade não, é que o filho dela não vem até aqui há um bom tempo. Como era o nome dele mesmo...? – perguntou tentando se lembrar.

– É Luke. Ele andou tento alguns probleminhas... – disse Thalia.

– Tudo bem. Venha comigo.

Lucy entrou por uma porta que dava para um enorme corredor. Thalia a seguia, mas o lugar parecia feito apenas por corredores e ela teve certeza de que se tentasse andar ali sozinha já estaria perdida. Ela a seguiu até parar em uma porta com um número 34. Ao entrar ali, Thalia notou uma mulher sentada em uma poltrona marrom de frente a uma janela onde passava luz do sol. O quarto era na cor pêssego e possuía pequenos detalhes em marrom, uma enorme cama de casal, um banheiro e uma estante com livros.

– Olá May. – Lucy disse.

A mulher se virou e ela pode ver o quanto Luke se parecia com a mãe. Era uma mulher bonita, tinha cabelos cor de areia que caiam em ondas nos ombros e olhos azuis. Parecia bem ao ver de Thalia a não ser pelo olhar cansado e triste. Lucy se virou para Thalia.

– Espero que você consiga faze-la falar.

– Como assim? – perguntou Thalia erguendo uma sobrancelha – Ela me parece bem.

– Ela passa parte do tempo chorando e desde que a trouxemos ela não fala absolutamente nada. – Lucy disse tristemente.

– Nem quando Luke vinha?

– Quando ele vinha era como se ela piorasse.

Thalia quase sentiu pena de Luke, afinal saber que não fazia bem a sua própria mãe não deveria ser fácil ainda mais para ele que cresceu sem seu pai.

– Boa sorte. – ela disse – Vou sair agora e daqui a pouco eu volto.

Thalia assentiu e ela saiu. Foi se sentar em uma cadeira ao lado de May que continuava fitando o nada.

– Oi May. – Thalia disse – Não sei se lembra de mim então eu sou a Thalia. – ela continuava sem reação – Eu sei que nunca vim te visitar mesmo sendo próxima ao seu filho, mas preciso de sua ajuda. – Thalia pensou em desistir, mas resolveu continuar tentando – Lembra-se da Annabeth? Ela era a pessoa que sempre ia visitar você e o Luke. Depois que você ficou assim ela o ajudou, mas mesmo assim ele se envolveu em problemas e... – Thalia suspirou – Ele levou a Annabeth. Ela pode estar em perigo e precisa da sua ajuda. Ele a levou até aquela cabana onde você ia com o Luke quando ele era pequeno, mas só você sabe onde fica. – Thalia ficou de frente para ela – Por favor eu preciso que diga onde essa cabana fica.

May continuava do mesmo jeito e Thalia deixou escorrer uma lagrima por sua bochecha. Não estava triste por May, estava triste por não poder ajudar Annabeth. Ela se levantou e foi em direção a porta, mas antes de sair disparou:

– Então é assim? Você vai continuar chorando pelo passado quando você tem um filho que sempre preciso de você? – Thalia desabafou – Acha que você sofreu mais do que ele? Ele foi mais forte que você! Se tivesse ficado ao lado dele nada disso estaria acontecendo! E ainda por cima quando você tem a oportunidade de ajudar, você fica ai parada com se nada estivesse acontecendo!!

Então ela saiu correndo em direção à entrada.

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Percy havia ido até a casa de Annabeth onde todos estavam reunidos. Hazel, Jason, Raquel e Frederick aparentavam estar sofrendo muito. Frederick era quem estava pior, ele estava com a cabeça enterrada nas mãos. Percy não havia visto a madrasta de Annabeth desde que chegara. A única coisa em que conseguia pensar era que deveria sair por aquela porta e começar a procurar por cada canto do mundo até achar Annabeth. Ele não queria ficar parado enquanto ela poderia estar correndo perigo nas mãos de Luke, e saber o que ele poderia fazer com ela só piorava a dor que estava sentindo.

Todos ali pareciam incrivelmente tensos e preocupados esperando uma simples pista que indicasse o local onde ela estava. Quando Thalia chegou de cabeça baixa todos já sabiam que ela não havia conseguido nenhum progresso e quando ela disse o que havia acontecido, todos quase haviam perdido toda a esperança que tinham. Foi tirado de seus pensamentos quando seu celular tocou. Atendeu sem nem ver o número.

– Alô? – falou.

– Percy, graça a deus. – disse a voz que ele mais queria escutar.

– Annabeth? – ele perguntou e assim que falou no nome dela todos vieram se sentar para perto dele.

– Sou eu. Coloque o telefone no viva- voz se tiver mais alguém ai. – ele fez oque ela pediu e um policial que os estava acompanhando estava tentando rastrear a ligação através da central.

– Annabeth você está bem? – perguntou com a voz tremula.

– Eu não tenho muito tempo, logo Luke vai voltar então eu quero que escute bem e com muita atenção. – ela disse e todos ficaram em silencio – Luke me sequestrou não só porque me quer e sim porque quer uma refém.

– Por quê? – perguntou Thalia.

– Porque ele roubou o raio mestre da empresa do pai dele e quer ter uma maneira de fugir ileso.

– Onde você está? – Percy perguntou.

– Eu não sei ao certo, só sei que é uma cabana antiga no meio do nada.

– Como ele pretende fugir? – perguntou Jason.

– Ele falou que um avião particular vai pousar aqui perto daqui algumas horas. – Percy percebeu que ela estava nervosa – Por favor Percy me ajude.

Nesse momento ela desligou e Percy sentiu como se fosse desmoronar. Sentou – se no sofá com a cabeça enterrada nas mãos e perguntou:

– Conseguiram rastrear a ligação?

– Sim. – houveram vários suspiros de alivio pela sala quando o policia disse isso, mas Percy não ficaria aliviado enquanto Annabeth não estivesse em segurança – Vamos para lá agora.

– Nós também vamos. – Thalia disse.

– Não posso levar todos vocês. – o policial disse.

– Vou eu e a Thalia. – Percy disse – Thalia conhece Luke desde pequena.

– Tudo bem. Agora vamos, depressa.

Eles entraram as pressas no carro da policia e sairam em disparada pela rua atrás do lugar onde Annabeth estava. Percy finalmente estava se sentindo útil, mas estava com medo de ser tarde de mais. A única coisa que sabia era que amava Annabeth e não mediria esforços para salva-la.


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam!!!
Mereço recomendações??
Estou muito feliz com vocês leitores lindos incluindo os fantasminhas!!!
Amo vocês!!!
Logo eu posto o próximo...
Beijinhos...