Let's Love - Um conto de Percabeth escrita por NothingGood
Notas iniciais do capítulo
Queria agradecer a Meiga e a Brenda Di Angelo pelas lindas recomendações!!!!
Sério, adorei demais obrigada!!!! Chorei de emoção aqui!!! *-*
Também queria agradecer a todos que acompanham, aos que comentam e também aos que favoritaram, afinal sem vocês, o que seria dessa história???
Amo todos vocês!!!!
Obrigada e Boa Leitura!!!!
Percy estava se preparando para ir ao primeiro ensaio da banda, que seria na garagem da casa da Thalia e do Jason. Ele estava animado para saber se a banda daria certo. Vestiu uma camiseta preta, um jeans surrados, um all- star preto e por fim pegou sua guitarra.
Avisou sua mãe de que iria ao ensaio e saiu. Foi caminhando calmamente já que estava bem adiantado do horário combinado e resolveu se sentar em um banco que tinha ali na praça. Pegou seu fone e ficou ouvindo música no celular. Então ele viu Annabeth caminhando do outro lado da rua, provavelmente ela também deveria estar indo para a casa da Thalia e foi até ela.
– Oi. – ele disse.
– Oi Percy. – ela sorriu.
– Como vai?
– Na mesma. – ela disse com o olhar fixo em um ponto e depois voltou a olhar para ele – E você?
– Bem. Então... – ele hesitou tocar no assunto – sua madrasta continua brigando com você.
– É.
– Olha, que tal se eu for a sua casa com você hoje depois do ensaio? Acha que eu ajudaria em alguma coisa? – perguntou com medo do que ela iria dizer.
– Talvez, mas eu não tenho certeza. – ela disse.
– Poderíamos tentar.
– Claro tudo bem. – ela sorriu – Obrigada.
– Por...?
– Por, você sabe, tentar me ajudar.
– Não é nada.
Eles continuaram caminhando em silencio até chegar à casa da Thalia. Annabeth tocou a campainha e Jason abriu a porta.
– Oi Percy. Oi Annabeth.
– Oi Jason. – disse Annabeth.
– Entrem. – ele fez um movimento indicando para eles entrarem – Annabeth você já sabe como chegar a garagem.
Então ela passou pela sala, cozinha e por fim chegou a uma porta que dava até a garagem. Lá já estavam Hazel e a Thalia arrumando os instrumentos.
– Como você sabia onde era a garagem? – Percy perguntou – Você vinha sempre aqui?
– É. Eu e a Thalia somos melhores amigas desde sempre. – ela explicou.
– Oi Annie. – disse Thalia que veio abraçar a amiga – Oi Percy.
– Oi Thalia. – falou Percy.
– Então gente, - disse Jason entrando na garagem- que tal se tentarmos o improviso de uma música?
– Tudo bem. – disse Hazel.
Cada um se posicionou com o instrumento que iria tocar e pegou uma cópia da música com as devidas cifras.
Quando a música começou houve uma pequena confusão, mas logo tudo ficou sincronizado e Annabeth começou a cantar. Percy tinha que admitir que ela cantava maravilhosamente bem, parecia que ela dava tudo de si na canção pondo seus próprios sentimentos nela. Vendo a daquele jeito ela nem parecia a garota frágil que tinha problemas com a família e Percy passou a admira-la por isso.
Em um momento agitado na melodia, Percy e Thalia fizeram um solo com as guitarras que era digna de um show de rock. Depois que a música acabou todos ficaram satisfeitos com o resultado.
– Nós somos demais! – disse Thalia.
– Com certeza. – Percy disse.
– Ei gente! – interrompeu Jason – Agente pode falar com o dono da lanchonete perto da praça para ver se poderíamos tocar lá.
– Seria uma ótima maneira para começar. - disse Annabeth – Só temos que ensaiar melhor o inicio.
Então eles resolveram repassar a música mais umas duas vezes e conseguiram realizar o começo com perfeição. Escolheram mais duas músicas e ensaiaram da mesma maneira.
– Acho que agora sim estamos prontos para uma primeira apresentação. – disse Hazel.
– Vamos falar com o dono da lanchonete. – disse Jason.
Todos concordaram e começaram a caminhar até a lanchonete. Chegando lá Jason e Thalia foram falar com o dono, enquanto Percy, Annabeth e Hazel se sentaram em uma mesa para esperar. Depois de uns dez minutos eles voltaram.
– Ele disse que poderíamos tocar. – disse Thalia feliz.
– E que se fossemos bons ele nos indicaria para tocar em uma casa de shows. – completou Jason.
– O que estamos esperando para começar a tocar? – Percy perguntou.
Então todos foram em direção a um mini palco que havia na lanchonete e se posicionaram nos instrumentos. Havia poucas pessoas lá, mas já era o suficiente. Quando eles começaram a tocar, varias pessoas se levantaram e começaram a dançar no ritmo da música. Conforme a melodia fluía mais gente ia chegando para ouvi-los tocar, até que quando viram, a lanchonete estava lotada.
Tocaram as músicas ensaiadas e improvisaram mais umas três. Quando terminaram, houve muitos aplausos e gritos de aprovação.
– Obrigada gente! – disse Annabeth no microfone.
Então os cinco se juntaram a frente e fizeram uma reverencia em agradecimento e desceram do palco. Foram até onde o dono da lanchonete estava.
– Olá eu sou Vitor, dono da lanchonete. – ele se apresentou.
– Prazer. – disseram.
– Adorei realmente a banda de vocês. Você são incríveis. – ele elogiou.
– Agradecemos. – disse Thalia.
– Então, como eu disse para os dois ali, - falou apontando para Thalia e Jason – eu tenho um amigo que é dono de uma boate famosa do centro da cidade e como ele está precisando de uma banda jovem, eu vou indicar vocês para fazerem um show lá.
– Sério? – Annabeth perguntou e ele assentiu.
– Isso é demais! – comentou Percy.
– É obrigada Vitor. – disse Hazel.
– Não há de que, desde que vocês toquem aqui de vez em quando. – Vitor disse – Eu não vejo esse lugar aqui lotado há um bom tempo.
– Vai ser um prazer tocar aqui. – disse Thalia.
Eles se despediram e cada um foi para sua casa. Percy foi até Annabeth.
– Annabeth, eu vou com você lembra?
– Ah, claro. – ela disse.
Eles foram caminhando em silencio até a casa dela e quando chegaram ela disse:
– Só minha madrasta deve estar ai agora.
– Tudo bem. – Percy disse.
Eles entraram e alguém perguntou:
– Annabeth quem está ai?
– Um amigo da escola. – ela respondeu.
– Era só o que me faltava. – uma mulher veio da cozinha e parecia zangada – Agora você traz seus namorados para casa?
– Ele não é meu namorado. – disse Annabeth que parecia estar ficando zangada.
– Eu sou só um amigo. – Percy disse tentando ajudar.
– Sei. – ela não parecia convencida disso – Se eu souber de alguma coisa será mais um motivo para convencer o seu pai a te colocar em um colégio interno mocinha.
– E o que você vai fazer? Mentir como sempre faz? – Annabeth estava quase a ponto de chorar- Vamos Percy.
Então ela o puxou para subir as escadas e o levou até seu quarto. Parecia um quarto organizado e simples demais para uma adolescente de 16 anos. Tinha as paredes pintadas de bege clarinho, os móveis eram de madeira clara, possuía uma mesa de computador e uma estante de livros. Eles se sentaram na beirada da cama.
– Então aquela era sua madrasta?
– Sim. – Percy pode perceber que ela estava tentando segurar o choro.
– O que ela quis dizer com colégio interno? – ele estava realmente preocupado.
– O que você ouviu. Ela acha qualquer desculpa para reclamar de mim para meu pai e dizer que seria melhor se eu fosse para um colégio interno. – agora ela já estava chorando.
Percy sem pensar a abraçou e ficou afagando seu cabelo, enquanto ela molhava sua camisa com lágrimas e soluçava.
– O problema é que meu pai uma hora ou outra vai escuta-la e vai me mandar para longe. – ela disse.
– Ela não pode fazer isso com você.
– Esse é o ponto, porque ela pode. Meu pai acredita nela.
– Eu vou te ajudar. Eu prometo. – ele sussurrou.
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Espero que tenham gostado!!!
Comentem o que acharam!!!
Logo eu posto o próximo...
Obrigada!!!!