Une seule rose escrita por Mione St


Capítulo 14
Capítulo14


Notas iniciais do capítulo

3 favoritaram
Apenas um comenta, mas tudo bem, eu vou postar mais um pouco.

Continuando a história



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Hospital
Para Tenten a escuridão apenas começara. Quando chegara no quarto, vira que Neji havia entrado em coma. Tenten sempre fora uma médica fria, mas ao saber que a única boa lembrança do seu passado estava morrendo, se desesperou completamente. Mal havia se lembrado da onde conhecia Neji e agora sua única chance escapava das mãos. Mas que chance? O que ela estava pensando?
A médica mandou Tenten cuidar dos soros e avaliar o coma. Tenten o fez rapidamente. Quando finalmente se dera conta de que Neji estava na tênue linha entre a vida e a morte, deixou o cansaço abatê-la. Ele ia morrer. E ela ia ficar com aquela eterna dúvida, a dúvida que ela esquecera e agora a atormentava mais do que nunca. A dúvida do que aquele beijo significara... do que aquele homem significava.
Pela primeira vez, se deixou envolver pela emoção. Quando a médica saíra, Tenten se pegou fitando o corpo adormecido. Não chorou, mas não conseguiu se manter fria. Sabia que o que fazia era uma tolice... mas ia tentar mesmo assim.
Tenten: Neji, você não teve um sonho. Você também se lembrou, como eu me lembrei de você. Talvez... talvez aquele beijo tenha significado alguma coisa. Mas se você morrer agora... nunca saberemos. Então pense nisso antes de escolher o fácil caminho da morte.
Saiu do quarto e escondeu as mãos no rosto. Tola, foi o que pensou. Agira como uma sentimental. Mas ao menos tentara. E de acordo com os cientistas, certas coisas estavam além da medicina... alguns diriam que estava na mão de Deus... Tenten diria que estava nas mãos da sorte.

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"Eu ainda não era apaixonado pela Ino naquele momento. Ainda não a amava quando a beijei naquela noite e quando amanhecemos deitados juntos no jardim.
Me lembro que ela acordou e tentou me afastar. Eu senti que a mente dela voltava a raciocinar e seus medos voltavam a afetá-la. A apertei com força contra mim, tentando apagar aqueles pensamentos que apenas a afastavam.
Entretanto, ainda não a amava.
Só descobri que a amava um mês depois daquele dia. E sem dúvida não foi a suave descoberta dos apaixonados, que todos gostariam de dizer o 'eu te amo' espontâneo e doce. Eu disse que a amava de repente, tremendo, afim de não deixá-la fugir.
Nunca me esquecerei daquele dia, o dia em que quase a perdi novamente... e de vez. E tudo por culpa de uma mulher ruiva, com os cabelos lisos, olhar de pura inocência, mas a mente mais perversa pela qual eu podia imaginar.
O nome da mulher era Matsuri Deino."

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Universidade

Ino caminhava com os livros empilhados nos braços. Gaara carregava outra leva de livros. Ela se sentou em um banco e começou a organizar os livros.
Gaara: Você definitivamente assaltou a biblioteca hoje.
Ino: Estou atrasada na matéria. Tenho que estudar.
Gaara: Ino... você tem certeza de que está bem? Que as aulas não vão te esgotar? Você viu que a médica disse...
Ino: Gaara, você está na minha vida há um mês e parece meus pais falando. Eu vou ficar bem. A médica me disse para fazer o que gosto, e ter aulas de Literatura na quinta de manhã é o meu conceito de diversão.
Gaara: Você é doida. (deu um beijo no rosto dela) Mas acho que sabe o que faz. Vamos almoçar juntos?
Ino: Se você puder se livrar do trabalho...
Gaara: Acredito que posso. Te pego aqui ao meio dia. (deu um beijo na testa dela)
Ino: Odeio atrasos, então... (com voz fingindo brabeza)
Gaara: Serei pontual. Bastante pontual.

Os dois sorriram. Ino ergueu a pilha de livros.
Ino: Nos vemos no almoço então.
Ela já ia sair, sob o olhar atento de Gaara quando viu um vulto indo na sua direção. Abaixou a pilha de livros para olhar quem se aproximava e seu sorriso se desfez.
Matsuri Deino. Nunca havia gostado dela. Matsuri e ela viviam disputando o brilhantismo na universidade. Matsuri a detestava e tentava a todo custo tornar a sua vida miserável. Ela sabia da doença de Ino e até aquilo usava para intimidá-la.
Matsuri: Ora, ora o que temos aqui? Ino querida, como está? Sumiu da sala de aula... pensei que tinha morrido.
Ino fechou a cara.
Ino: Ainda tenho seis meses querida.
Matsuri lançou um olhar irônico para Ino e seus olhos se desviaram para Gaara.
Matsuri: Não apresenta mais os amigos querida?

Ino suspirou. Havia se esquecido de mencionar seus problemas com Matsuri para Gaara. Ele olhava para as duas intrigados e tudo o que Ino menos queria era armar um barraco. Resolveu ser simpática com ela e depois contaria a Gaara a relação tumultuada das duas... e o que ela lhe fizera.
Ino: Matsuri Deino, Gaara. Gaara, Matsuri. (fria)
Matsuri: Prazer. (dando três beijinhos no rosto de Gaara) É o novo namorado da Ino?
Novo? Ino apenas suspirou. Nunca havia tido um namorado e ela e Gaara podiam se classificar no quesito de amigos coloridos. Gaara sorriu.
Gaara: Não somos namorados. Somos amigos. Bons amigos.
"Apenas amigos" foi o pensamento que ecoou na mente de Ino.
Matsuri: Bom, muito bom. Também somos boas amigas, não Ino? Sou uma das poucas amigas que ela tem. Ino não é muito sociável... devido ao... problema.
Gaara acenou em sinal de compreensão. Em sua opinião, Matsuri era uma moça encantadora, simpática e cordial. Estranhava o fato de Ino nunca tê-la mencionado.
Gaara: Que bom que ela tem você como amiga. Me parece uma garota adorável. Tenho que ir. (beijou Ino no rosto novamente) Foi um prazer Matsuri.
Matsuri: Até logo Sr. Gaara.
Gaara: Me chame apenas de Gaara... e até logo Matsuri.
AS duas observaram ele sumir no campus. Ino recolheu os livros novamente e fitou Matsuri, que sorria.
Ino: O que ganhou com esse teatro Matsuri?
Matsuri: Ainda nada. Mas provavelmente ganharei algo. Bonito o seu "amigo". Ele tem namorada?
Ino nada respondeu.
Matsuri: Foi o que eu pensei. Acha que ele gosta das acastanhadas saudáveis?

Ino: Acredito que ele não curta seu tipo. Gaara não é do tipo que gosta de mulheres falsas, hipócritas, mentirosas e atiradas.
Matsuri: Você esqueceu de mencionar saudável querida. Acha que ele prefere você? Uma loira sem sal, doente, perfeita, santa? Não querida, os homens procuram diversão, não romantismo.
Ino: Por que tanto interesse no meu amigo? Sai não é o suficiente para você? Achei que você o amasse. Foi o que você me disse quando o fez desistir de mim para ficar com você.
Matsuri: Sai foi e é apenas um passatempo. Assim como seu amigo Gaara. Sabe Ino, essa história me é tão familiar... Sai era seu amiguinho, você gostava dele... um dia se beijaram e depois ele veio correndo para mim. Prosaico não?
Ino: Ele me deixou porque era um idiota que não sabia lidar com o meu câncer. E você o acolheu em seus braços porque sabia que isso me magoaria.
Matsuri: Não apenas por isso. Sai é um homem e tanto se você quer saber... não, você não sabe. Não sabe nada a respeito disso não é querida? Como poderia saber se nunca nenhum homem a quis por mais de cinco minutos?
Ino: Você está enganada. alguém me quer. Alguém que sabe da minha doença me quer mesmo assim e fará tudo por mim.
Matsuri: Se refere ao seu novo amigo? Vai sonhando Ino. Por acaso não viu como ele a tratou? Ele lhe deu beijos meigo na testa e na bochecha. Viu desejo e paixão nisso?`Pois eu vi apenas pena e compaixão.
Ino: Não é verdade.
Ela se assustou quando notou que havia gritado. Matsuri abriu um sorriso.
Matsuri: Se não é verdade por que está com medo? Ah sim, você acha que ele tem vergonha de beijar você em público não? Que ele tem vergonha de ser visto com uma doente... sabe Ino, é possível. Está claro para mim que esse homem sente que tem algum compromisso com você. Se sente preso por você de alguma maneira. Mas não gosta de você nem ama você. Apenas sente gratidão.
Ino tremia. De raiva e de medo. E se Matsuri estivesse certa?
Matsuri: Quando você acordar, verá que você nada significa para ele. E quando esse dia chegar, me dê o telefone dele Ino...

Ino: Pode apostar querida que se ele ficar completamente doido por você e me pedir o telefone, não o negarei. Mais alguma coisa?
Matsuri: Acho que nada não? Já lhe dei as boas vindas o suficiente.

Matsuri saiu se pavoneando e Ino ficou parada no mesmo lugar. Odiava admitir, mas o que Matsuri dizia tinha sentido. Gaara a havia tratado como um irmão, não como uma pessoa repleta de desejo e paixão por ela.
Ela suspirou e pensou naquele mês. Eles haviam ficado juntos, se beijado... mas ela ainda não conhecera aquela paixão e desejo de que tanto ouvira falar. Conhecera a amizade, a ternura, mas nada além daquilo.
Ino: (pensando) Talvez... talvez eu tenha confundido as coisas. Talvez os beijos sejam apenas de carinho... ele me ofereceu amizade e eu vi paixão e desejo...
Se amaldiçoou por isso. Se amaldiçoou por estar começando a se apegar a Gaara. Ela o afastara porque temia que ele se machucasse quando o pior viesse e agora teria que afastá-lo porque ela queria mais do que ele podia lhe dar.
Tentou a todo custo sentir a sensação de desejo e desespero, aquilo que apenas o amor proporciona, mas não conseguiu.
Gaara se mantinha um nível afastado dela... como se refreasse para não se entregar completamente, como ela estava fazendo.
Mas claro, por que ele entregaria seu coração e seu futuro para uma condenada? Que tola era ela. Gaara queria sua companhia, lhe dar apoio... ela era grata a ele por isso mas...
Não era o suficiente. Não mais. Se é que algum dia fora.


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