Cristais escarletes escrita por Juri chan


Capítulo 1
A fuga


Notas iniciais do capítulo

People minha primeira fanfic *.*, por favor comentem, se quiserem deem ideias!! Tive de escrever essa historia pq ela n saia da minha cabeça, fãs de pernico (lol) infelizmente n haverá esse casal...



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Cap. I

Quando percebi já estava correndo, todos os meus pensamentos passavam igual uma bala em minha cabeça, torturando-me a cada segundo, a lembrança da surpresa no rosto de Percy, quando revelei:

Eu te amo Percy, você que nunca percebeu, eu sempre te admirei, sempre te amei...”.

Essas poucas palavras, as mais difíceis da minha vida, foram o suficiente para botar-me de cabeça pra baixo, não conseguia encara-lo, me virei e sai correndo para a floresta que rodeava o acampamento Meio-Sangue. Ao longe dava pra ouvir a voz de Percy, me chamando, eu queria abafar aquela maldita voz, me embrenhei no meio daquela mata espessa e corri, corri o mais rápido que pude, não me importava o destino, somente o objetivo, ficar o mais longe possível de Percy Jackson.

Estava perdido, rodeado daquela floresta que guardava os mais sombrios segredos, mas que já não importava muito, minha cabeça parecia que ia explodir. Em minha mente eu ficava remoendo pensamentos do tipo:

“O quê? Você pensou que ele podia nutrir algo por você? Tolo... Quem é você? Filho de Hades e mais o quê? Você não tem nada de especial, somente deu a sorte de ser filho de um dos grandes! Ninguém te respeita Nico, só temem seu pai, e os poderes que dele, correm em você, por um grande golpe de sorte! Percy é um habilidoso esgrimista, confiável, leal, um guerreiro nato, Annabeth é inteligente, perspicaz, até o Leo é sociável e animador e você é o quê? Um garoto fraco, antipático e mal humorado. Você não merece os poderes que tem!”

Corri novamente, ao máximo que meu franzino corpo era capaz, estava tentando me afastar de meus problemas, queria fugir deles, queria fugir de mim mesmo, queria abandonar aquela vida, queria a antiga de volta, um garoto normal, com sua irmã, e sua mãe (mesmo que eu não me lembra-se dela).

Corri até minhas pernas fatigarem, até meus pulmões doerem tanto que parecessem estar em brasas, até minha cabeça se inebriar com o escuro da noite. Viajei nas sombras, novamente sem destino, me odiando por estar usando um poder que não merecia, mas não queria mais estar ali, que mesmo tão distante podia sentir a presença do moreno dono daqueles calorosos olhos verdes, a me seguir.

Aquela viagem foi a mais cansativa e desesperadora da minha vida, olhei em volta e estava em uma rua deserta, do que parecia ser de uma pequena cidade, eu estava esgotado, parecia preste a desmaiar quando avistei três monstros disformes e escuros, que se camuflavam na noite, eles me perseguiram até um beco sem saída, eu não queria usar aqueles poderes que eram a prova da minha impotência, mas não tinha escolha, tinha? Morrer não seria algo ruim, acabaria finalmente com esse sofrimento que me corroía, poderia ser finalmente a minha carta de liberdade... Não, eu não lutei tanto pra morrer aqui sozinho, sem o conhecimento de alguém, mesmo achando que eu não importasse pra eles, eu não nadei tanto pra morrer na praia, se for pra morrer, que pelo menos eu lute ou que meus poderes me consumam...

Abri duas crateras retas no chão pareciam ter sido feitas pelas garras de um titã raivoso, essas crateras engoliram os monstros do extremo, infelizmente não foi o suficiente, pois após elas se fecharem percebi que o monstro do meio, maior e mais forte, continuava em pé, eu não podia fazer nada, aquele truque me esgotou, mais que qualquer outro.

Caí de joelhos, tudo estava ficando nublado, mas antes de adormecer vi que o monstro se dissolvera em pó dourado, algo o havia matado, uma figura branca um pouco menor que eu, estava no local onde o monstro deveria estar, ela tinha dois vultos negros balançando nas costas, um cheiro doce inundou minhas narinas, seriam asas de um anjo? Não um anjo não, Macária, a deusa da boa morte, a minha meio-irmã, será que ela viera me buscar? Com suas feições delicadas a sorrir, para me levar confortavelmente em direção à morte? Não..., não haveria nada de confortável na morte de um filho de Hades, provavelmente meu querido papai me colocaria de estagiário ou algo do tipo, mas, mas... Macária levava somente os privilegiados, levava a morte para pessoas que dormiam ou que estavam num estado de paz e calmaria, isso não era um privilégio meu...

Tarde demais, adormeci olhando para aquele convidativo sorriso cor de pêssego, e não pensei em mais nada.


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Notas finais do capítulo

POR FAVOR COMENTEM!!! Me disseram que a historia é confusa, e tem palavras mt "difíceis", se alguém encontrou algum problema, por favor comente... Please pessoas lindas que leram isso, meu face é Júlia Fér

:3 Obg pela leitura, vc me faz mt feliz !!!!



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