Penny & Amy escrita por Chococo, Paçoquita


Capítulo 5
I belive I can Fly


Notas iniciais do capítulo

okok, ai está , tantam. Espero que gostem :*



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Merda de cabeça, eu conhecia aquele cachorro de algum lugar, mas não sabia de onde, e ainda por cima eu não conseguia pensar no que fazer, eu só olhava estática para aquele cão, que me olhava com raiva.

Os tênis! (EURECA! Sabia que você não era tão lerda), tiro os tênis da mochila e os calço na maior velocidade que se consegue calcar tênis ganhos de um desconhecido enquanto um cachorro gigante e furioso te olha. Não fazia ideia do que eles faziam, então fechei os olhos e falei no tom mais alto possível sem parecer uma louca:

_MAIA!

Eu realmente esperava, sei lá, que eles saíssem atirando pros lados, que soltassem uma fumacinha e eu saísse correndo, que eu ficasse invisível, mas não aconteceu nada! Claro, eu estava ficando doida de acreditar naquele cara, tipo o que podia rolar?! Nada!!

Não pera, por que ta tudo ficando mais baixo?! Olhos pra baixo e quase tenho um infarto, eu to voando mesmo?! Sim, eu posso voar, e de novo o meu celular me trolla, eu nem saiba que eu tinha essa musica, começa a tocar “I Belive I Can Fly, I Belive I Can Touch The Sky”, começo a rir da situação e por fração de segundos eu quase esqueço a criatura que me olha confusa enquanto baba escorre da sua boca, se não fosse o dobro do meu tamanho eu poderia até rir.

Ta ok, mas isso não tem um manual de instruções não, to indo cada vez mais alto e na mesma direção, MARTHA! (FIRME SEU PÉS COMO SE QUISESSE SE EQUILIBRAR) o fiz, parei de subir, okok beleza, mas e agora Martha (Se incline um pouco para o lado que você quer ir), me inclinei para a direita, mas parece que foi muito, perdi o controle de longe devo ter parecido um meteoro caindo na Terra.

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_Amor entenda, eu queria muito ficar com você, mas é perigoso para nós três – Dizia o mesmo homem vestido de carteiro para uma mulher jovem e bonita que se parecia bastante comigo.

_Hermes, por favor... – Chorava ela

_Entenda querida, e quando nossa filha fizer 12 anos deve leva-la ao Acampamento Meio-Sangue, lá ela estará protegida dos monstros e me conhecerá. – Ele disse com pesar nos olhos, mas em uma voz firme.

A cena de dissolve e imagens da forma de flashes começam a passar:

Uma vez , quando eu era bebê, que eu derramei a comida e falei pra minha mãe que tinha sido a Petúnia, mas dessa vez a sena era mais ampla, podia ver o mesmo homem do lado de fora, nos observando pela janela, com os olhos brilhando e uma cara fechada e repreensiva encobrindo um sorriso;

Outra vez, que eu fui no mercado com minha mãe e ela não queria me comprar um brinquedo, eu o escondi embaixo das outra compras e quando ela passou pelo caixa eu o guardei na sacola antes que ela pegasse pra pagar e visse. De novo o homem olhava pra mim, se sorria, formando em seus lábios silenciosamente um “Foi ótimo”;

Eu também me recordava da cena, não muito antiga, devia ser do ano passado, que eu e meus amigos riamos do cabelo da menina da sala, quando eu fiz piada ELE gargalhou de colocar a mão na barriga, junto com meus amigos.

Depois foram cenas que eu não reconhecia.

Uma guerra, pessoas mortas espalhadas em frente ao Empire State Building, mesmo assim algumas pessoas vestidas com camisetas laranja se abraçavam e comemoravam, o céu acima do prédio estava azul.

Outra guerra, agora com pessoas vestidas de roxo, uma menina de toga romana montava um cavalo alado, um menino de cabelos pretos e olhos verdes feito o mar corria na frente de um gigante gritando e apontando a espada para cima, outro menino se transformava em um elefante...

Por ultimo um barco que voava, sete adolescentes vestidos, alguns com camisetas laranjas outros com roxas, se abraçavam, o mesmo menino de olhos verdes que apareceu nas outras cenas levantava enquanto beijava uma garota loira, todos pareciam muito felizes.

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Abro os olhos e me sento num salto, minha cabeça latejava, olhei para os lados e vi minhas duas malas no chão ao meu lado, ao redor só grama. Ainda calçava os tênis, mas meu pé direito estava virado de uma maneira que eu acho que não deveria estar virado. De repente ele começa a doer também, ÓTIMO!

Levantei da melhor forma possível, procurei por algo que pudesse me apoiar, e encontrei um pedaço de pau que dava pra usar como cajado, procurei por meu celular que estava no meu bolso, encontrei à alguns metros, ainda estava funcionado, entrei no GPS para saber onde estava e se não fosse meu pé teria dado um pulo de susto, estava à alguns quilômetros de Atlanta.

Mesmo com o pé torcido eu não vou ficar de jeito nenhum no meio do nada. Apoiei-me no cajado, guardei meu celular no bolso, coloquei a mochila nos ombros e puxei a mala, estava horrível pra andar, mas fazer o que, só espero não demorar a chegar em Atlanta, preciso dormir.

Na caminhada lenta os flashes me voltavam à cabeça, aquela mulher da primeira imagem era minha mãe, e o bebê que chorava ao fundo devia ser eu. Pensei em procurar pelo tal acampamento, como era mesmo o nome?... Acampamento Meio-Sangue, é era isso, mas devia poupar a bateria até chegar em Atlanta.

Oh como eu preciso de respostas, e rápido. Cão infernal, era esse o nome do cachorro, eram cachorros de Hades, apesar de gostarem mais de Perséfone. E aquele cara que apareceu na estrada era Hermes?! Minha mãe o chamou assim, alem das outra características, como o caduceu, e ele ser o deus de tudo que passa pelas estradas, até carteiro. Claro que sim tudo quase fazia sentido, só por um pequeno detalhe, MITOLOGIA GREGA NÃO EXISTIA. Eu realmente precisava de remédios


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Notas finais do capítulo

Qualquer erro, foi mal, não deu tempo de revisar, comentem e me amem, m bejo e um chero



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